Mosli a História escrita por Maria Lucia
Na hora do recreio Duda tinha marcado de se encontrar com Mayara no pátio. Eles ficavam de vez em quando, mas nunca tiveram nada serio e também não se amavam já que Mayara ficava com quase todos os rapazes.
Mayara: Oi meu gostoso.
Duda: achei que hoje você me daria um bolo.
Duda pega Mayara e a põe contra a parede do muro do colégio e a beija na boca.
Mayara: bem que você poderia ir lá a minha casa hoje.
Duda: já é, pode deixar que mais tarde eu apareço lá.
Os dois voltam a se beijar no colégio. Enquanto do outro lado do colégio vinha Pata contando todo o seu lance com o Duda e ambas se sentam para lanchar e Pata vê de meio de longe Duda e Mayara se beijando e fica incomodada.
Pata (com ciúmes): veja só que dois descarados. Mas também eles se merecem são da mesma laia.
Mili: eles só estão se beijando. O que tem de mais nisso?
Pata: em 1° isso aqui é um colégio não é lugar para ficar namorando e em 2° o Duda é um safado que fica com qualquer uma.
Pata vê de longe a diretora se aproximando de Duda de Mayara e pelo jeito ela deu uma bronca nos dois que ficam com cara de tachos e Pata de longe rir da situação.
Pata (rindo): bem feito os dois levaram sermão. (rir de novo)
Mili: Pata por a acaso você está com ciúmes do Duda.
Pata (para de rir e fica sem graça): claro que não da onde você tirou essa idéia absurda?
Mili: não sei você ficou tão incomodada por hoje ele te pedir desculpas por te beijado e disse que isso nunca mais iria se repetir. E agora se incomodou por ele esta beijando a Mayara. Não sei não em eu acho que você está gostando dele e só você não percebeu isso ainda.
Pata: nossa só isso?
Mili: e você acha pouco?
Pata: novidade tudo o que o Duda faz me incomoda!
Mili (brincando): que coincidência. Lembra quando o Mosca entrou no orfanato tudo que ele fazia me incomodava.
Pata (começa a entregar os pontos) talvez você esteja certa?
Mili: eu acho que sim.
Pata: é, mas o que eu faço para ter certeza que realmente estou gostando dele?
Mili: de um tempo talvez vocês só precisem se afastar um pouco para saber se gosta ou não um do outro. E não se preocupe com a Mayara já ficou com quase o colégio todo ela não vai continuar com o Duda por muito tempo.
Pata: é você está certa.
Mosca chega e da um selinho em Mili.
Pata: é melhor eu sair para não segurar vela.
Pata sai.
Mosca (desentendido): o que deu nela hoje?
Mili: não sei deve está naqueles dias.
Mosca (mais desentendido ainda): como assim?
Mili: deixa pra lá. Isso é coisa de meninas.
Da outro beijo nela.
(Cena 02)
Mais tarde Duda vai ao orfanato para falar com os meninos sobre o time de futebol que eles estavam montando no colégio e Rafa o recebeu.
Rafa: Duda você quer esperar aqui na sala ou prefere subir comigo para chamar os outros?
Duda: eu espero aqui na sala.
Rafa: beleza então eu vou chamar eles.
Rafa sobe as escadas do orfanato e Duda senta no sofá. Pata e Samuca chegam à sala. Samuca carregava um livro e Pata um caderno e um estojo.
Pata: Oi Duda.
Duda: oi.
Samuca: Oi Duda beleza?
Duda: beleza.
Pata quando vai sentar sem querer deixa o estojo cair e quando ela ameaça a levantar para pegar seu estojo Samuca pega para ela e entrega nas mãos da mesma.
Pata: obrigada Samuca.
Samuca: de nada.
Samuca senta ao lado da Pata e os dois estudam juntos e estavam bem próximos pareciam que estavam se dando muito bem. E Duda olha com uma cara de nojo para eles, ele não estava gostando estava confuso parecia está com ciúmes de Pata.
Pata: Samuca qual foi o resultado da sua conta da letra “A’’?
(pensamento do Duda): credo o moleque mal entrou no orfanato e já estão cheio de intimidades.
Samuca: deu 10. E a sua?
Pata: 10 também.
(pensamento de Duda): nossa só a Pata mesmo para ficar de papo com esse nerdizinho sem graça.
Rafa desce as escadas com os outros meninos.
Binho: e aí Duda beleza?
Duda (fica de pé): beleza. (joga indireta para Pata) Eu só estou um pouco enjoado.
Tiago: lá na cozinha tem um remédio bom para enjôo.
Rafa: é agora vamos para o pátio.
Os meninos foram para o pátio e Pata e Samuca continuaram na sala estudando.
Samuca: Pata você me permiti te fazer uma pergunta?
Pata: sim. Pode perguntar.
Samuca: você e o Duda têm ou já teve alguma coisa?
Pata (meio surpreendida): não. Porque a pergunta?
Samuca: eu senti que o Duda ficou olhando atravessado para gente parecia está com ciúmes de você.
Pata (fica feliz e sorrir): você acha?
Samuca: talvez. Foi o que deu a entender. Mas porque você gosta dele.
Pata (sem graça): é... Digamos que sim.
Samuca (sorrir): já entendi tudo.
Os dois sorrir e voltam a estudar.
(Cena 03)
Marian estava sozinha no quarto das meninas sozinha entediada estava de pé andando lentamente e pensando no que aprontar dessa vez.
Marian: faz tempo que eu não apronto com esse bando de órfãos pobres e molambentos. (ela da uma risada) já sei o que vou fazer.
Marian vai até o seu armário e pega um pequeno baú e uma chave e vai até a cama de Vivi.
Marian: essa magrela metida vai ter o que merece.
Marian abre o baú e retira um produto químico que fazia mal a pele e passou um pouco na maquiagem nova havia comprado essa semana e ainda não tinha nem usado.
Marian (sorrir): agora quando essa idiota usar a maquiagem ela vai acordar com o rosto todo manchado e essas manchas vão demorar pelo menos uma semana para sair.
Marian rir e coloca a maquiagem da Vivi dentro da gaveta do mesmo jeito que estava para ela não desconfiar e depois guarda as suas coisas e também do mesmo jeito que estava para ninguém achar.
(Cena 04)
Carol estava em sua sala analisando alguns papeis quando batem na porta.
Carol: entre.
Mosca abre a porta.
Mosca: mandou me chamar Carol.
Carol: sim. Eu tenho um assunto para conversar com você pode de sentar.
Mosca fez o que Carol pediu e sentou na cadeira de frente para ela e Carol colocou os documentos na pasta e deu atenção a Mosca.
Carol: Mosca você sabe que eu amo muito todos vocês e tenho a obrigação de cuidar também e por isso eu me preocupo tanto.
Mosca: eu sei sim Carol, mas a onde você está querendo chegar com isso. Eu fiz alguma coisa errada?
Carol: não Mosca não foi por isso que eu te chamei aqui. Foi para falar do seu namoro com a Mili. Uma vez Mili me falou que quase foi violentada e dês de então ela sente medo dos homens. Eu já conversei com ela e a achei mais tranqüila.
Mosca: eu já sei de tudo ela me contou. Eu a amo e vou ter paciência com ela e vou ajudá-la a esquecer esse trauma.
Mosca demonstrava está bem decidido com suas palavras, mas Carol é psicóloga e conhece muito bem os moradores do raio de luz, ou seja, ela já é acostumada a lhe dar com esse tipo de caso então ela percebeu que Mosca parecia triste, inquieto ele queria falar alguma coisa, mas estava com medo e duvidas.
Carol: é muito bom que aja assim Mosca, pelo que eu conversei com a Mili parece que ela te ama muito e confia em você acho que uma decepção com você iria afetar ainda mais o problema dela.
Mosca abaixa a cabeça ele queria contar a verdade para Carol, mas não conseguia ele respira fundo ergue a cabeça e decide contar tudo e ela.
Mosca: Carol eu quero te contar um segredo, mas pelo amor de Deus você vai ter que me deixar explicar tudo, pois é uma longa história. E também vai me prometer segredo.
Carol: sim Mosca aqui todos vocês podem contar comigo sempre. Mas agora, por favor, conte de uma vez você já está me preocupando.
Mosca (serio): está bem vamos lá. Esse traste que fez tanto mal a Mili na noite que ela fugiu do orfanato fui eu.
Ao ouvi isso Carol fica perplexa ela fica sem reação isso era a ultima coisa que ela esperava.
Carol (assustada): Mosca o que foi que disse?
Mosca (serio): foi isso mesmo que você ouviu. Eu ia estuprar a Mili, mas por sorte não consegui.
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