Mosli a História escrita por Maria Lucia


Capítulo 23
Capítulo 23 - O Pedido


Notas iniciais do capítulo

Bitiz Moslinatica muito obrigada por favoritar, comentar, acompanhar e recomendar a minha historia. É uma pena que as suas fics ainda não dão para recomendar (por causa da regra do site tem que haver pelo menos 3000 palavras para poder recomendar uma fic), mas eu posso recomendar citando elas “Mosli amar não é pecado” e “Um certo casal chamado Mosli” e é uma casal que amamos de paixão rsrsrsrs . Bjs e boa leitura a todos.



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Mosca, Tati, Mili e Binho caminhavam pela trilha até que chegaram a um lugar onde havia vários animais presos em jaulas.


Tati (espantada): nossa! Que será que está fazendo isso?


Binho (indignado): alguém muito cruel e sem coração.


Mili: coitados desses animais eles devem estar muito confusos agora. Estou com pena deles.


Mosca: com pena deles eu também estou, mas sentir pena não é o suficiente. Temos que soltar todos eles antes que chega alguém.


Tati: é isso mesmo.


Binho: esperem! São muitas jaulas se nos soltarmos todos vamos perder alguns minutos e perderemos tempo na competição.


Mosca: vão ser só alguns minutos.


Tati: para mim esses pobres animaizinhos são mais importantes do que ganhar.


Mili: quer saber? Para mim também.


Mili e Tati andam alguns passos à frente e começa a soltar os pássaros.


Mosca (olha para Binho): já que não tem jeito.


Mosca também vai ajudar a soltar os animais e Binho também e 5 minutos depois eles acabaram de soltar todos eles.


Binho (com um ar de satisfação): em fim acabamos! Isso foi um grande mérito.


Mosca: eu não iria sair daqui com a consciência tranqüila se nós não tivéssemos libertado aqueles animais.


Mili: e nem eu.


Tati: gente olhe aqueles homens vindo ali. (aponta Tati para a esquerda)


Binho: ops. Agora sujou.


Estevam (grita irritado de longe): aí o que fizeram?


Mosca (fala se levantando): vamos dar o fora daqui!


Mosca, Binho, Mili e Tati saem correndo e conseguem despistar os homens de vista. E quando caminham mais um pouco encontraram um lugar adequando para montar a barraca (eles tinham ganhado o quite barraca) e por ali mesmo montaram a única coisa que faltava era comida.


Binho: nossa que fome.


Tati: e nem fala.


Mosca: poxa a comida do Chico agora cairia bem.


Mili: é mais acontece que aqui temos que nós mesmos pegar a nossa própria comida. Então é melhor irmos agora antes que escureça.


Tati: é a Mili tem razão. Que tal assim eu e o Binho irmos para um lado e a Mili e Mosca para o outro.


Mosca: é uma boa idéia.


Mili: para mim também.


Todos concordaram e Binho e Tati foram para um lado e Mili e Mosca para o outro.


(Cena 02)


Pata, Cris, Vivi, Marian e Duda já tinham montado o acampamento deles e agora estavam preparando a refeição que para isso não tiveram trabalho pois eles tinham ganhado o quite comida. Pata e Cris estavam um pouco afastadas de Vivi, Duda e Marian. Oferece um sanduíche para Marian, pois estava desconfiado que Pata tivesse aprontado alguma com ele, já que ela estava sorrindo para ele.


Duda: Marian experimenta o meu sanduíche.


Marian: não obrigada eu tenho o meu.


Duda: então morde você Vivi.


Vivi: sabe o que é Duda. É que eu acabei de comer um e já estou satisfeita. Alem do mais eu não posso engordar nem um grama.


Duda (diz baixinho): e agora o que eu faço?


Duda abre o sanduíche espia, cheira olha para Pata e arrisca da à primeira mordida no sanduíche e sentiu um alivio ao notar que Pata não tinha feito nada.


Pata e Cris que estavam um pouquinho afastadas deles conversavam.


Pata (sorrir): olha lá com o Duda está cheio de paranoias com medo de eu ter sabotado o lanche dele.


Cris: e você ainda vai aprontar com ele?


Pata: eu pensei melhor e decidi não fazer nada, pois assim ele fica paranóico e eu nem preciso me vingar.


Cris: viu como não foi preciso fazer nada.


Pata: pois é. Mas agora me fala você tem andado triste durante toda a viajem. O que foi?


Cris: é que eu estou com saudade do André. É uma pena ele não ter vindo com a gente.


Pata: é uma pena sim, mas você vai ver rapidinho vamos voltar das férias e você vai velo de novo. Passa rápido e a gente nem vê.


Cris: é.


(Cena 03)


Horas depois Mili e Mosca caminhavam por uma trilha em busca de algo para comer e levar para os menores até que Mili da uma parada passa as duas mãos no rosto e respira fundo. Mosca percebendo isso para também e chega perto dela.


Mosca (preocupado): está tudo bem Mili?


Mili: está sim. Obrigada. Eu só estou um pouco cansada.


Mosca: poxa Mili me desculpa eu não sabia se você tivesse me avisado a gente teria voltado.


Mili: não se preocupe eu estou bem.


Mosca tira sua mochila da costa e a põe no chão abaixa e abre para pegar o mapa.


Mosca: o que conseguimos é o suficiente é melhor a gente voltar porque já está escurecendo. A essa não eu não trouxe o mapa.


Mili (se assusta): o que? E agora o que vamos fazer para achar o caminho de volta?


Mosca: calma. E o seu mapa está com você?


Mili tira a mochila da costa e a abre e também não encontra nenhum mapa.


Mili: eu também esqueci. E agora que já está escuro o que vamos fazer para chegar até o acampamento?


Mosca: não sabemos o caminho eu aço melhor a gente ficar por aqui mesmo e amanhã a gente volta.


Mili: e não é perigoso?


Mosca: eu acho que não.


Mili: então está bom já que não tem outro remédio.


Os dois começam a se acomodar por lá mesmo.


(Cena 04)


Matias estava no seu quarto na cama mexendo no celular.


Matias: que droga porque será que eu não consigo falar com a Vivi? Também né no lugar onde ela está nem deve ter sinal.


Jorge o pai de Matias entra no quarto com uma carta nas mãos e um enorme sorriso no rosto.


Jorge: filho meu parabéns! O correio acabou de chegar e deixou isso para você.
Deu o envelope para o filho que pegou e abriu.


Matias (surpreso e muito alegre): meu Deus isso é verdade?


Jorge: claro que sim. Você passou nas provas e ganhou bolsa para estudar nos Estados Unidos da America!


Matias (contente): eu consegui!


Pula da cama e abraça o pai e os dois comemoram juntos, mas de repente toda aquela alegria de Matias vai embora ao se lembrar de Vivi.


Matias: espera! Eu não posso viajar assim. Eu tenho uma família aqui, tenho amigos e a minha namorada. Eu não quero aceitar essa bolsa.


Nessa hora o pai de Matias se chateia.


Jorge: eu não acredito! Qualquer pessoa queria ganhar uma bolsa dessas para estudar fora. Mas então está legal você não quer ir eu não vou te obrigar, só não vem se arrepender depois que ai sim você vai me ouvir.


Matias: mas pai?


Jorge: Matias de qualquer jeito você ainda tem tempo para pensar eu quero que reflita bem sobre isso.


Jorge sai do quarto deixando Matias tenso.


(Cena 05)


Mili e Mosca já se acomodaram no acampamento improvisado que arrumaram. Mili forrou uma coxa que tinha dentro da sua mochila para eles descansar ela forrou no chão do lado de um tronco de arvora para servir de apoio para sua costa e sentou-se e Mosca fez uma fogueira, pois aquele lugar fazia muito frio durante a noite. Quando Mosca acaba de fazer a fogueira senta em um pedaço da coxa ao lado dela e não diz nada só percebe que esfriou e Mili sem querer demonstrar que ainda estava com um pouco de frio, Mosca percebeu.


Mosca: nossa que cabeça minha.


Mosca se levantou e abriu a sua mochila e pegou em cobertor e deu a Mili.


Mosca: toma.


Mili (pega o cobertor): obrigada.


Mosca volta para o mesmo local a onde estava e Mili se cobre com o cobertor. Mosca estava com frio e Mili percebeu porem ficou sem graça de dividir o cobertor com ele.


Pensamento de Mili: e agora? Eu vou oferecer, mas se ele vier de graça de novo ele vai ver só.


Mili: Mosca vem cá.


Mosca a obedeceu e se aproximou muito de Mili e ela compartilhou o cobertor com ele cobrindo os dois, porem ambos ficaram se graça de estarem tão próximos sentados em uma coxa de pano e compartilhando o mesmo cobertor. Mili disfarça olha para o lado.


Mosca: Mili. Obrigado.


Fly away from here – Aerosmith http://letras.mus.br/aerosmith/909/traducao.html


Mili (volta a olhar para ele): que isso Mosca. Eu também não poderia deixar você sentindo frio e eu aqui toda aconchegada aqui.


Mosca: você é incrível Mili. Foi isso que fez eu me apaixonar por você. Mesmo que eu tente de diversas formas eu não consigo deixar de pensar em você.


Os dois vão se aproximando cada vez mais e se olham.


Mili: eu também não consigo deixar de pensar em você.


Mosca: então Mili pare de me renegar.


Ambos se deixam levar e acabam se beijando e dessa vez se beijam com todo amor que um sente pelo outro foi um beijo de amor parecia um conto de fadas. E quando pararam de se beijar Mii olhou para o outro lado estava com a cabeça meio baixa e Mosca ficou sem graça ele queria a pedir em namoro, mas estava sem jeito para falar isso.


Mosca: não precisa ficar assim. Eu também me apaixonei por você e mesmo que não acredite é a mais pura verdade.


Mili (olha para ele): eu também aos poucos fui me apaixonando por você e só agora eu percebi isso.


Mosca: Mili você quer namorar comigo?


Nesse momento Mili sente uma alegria enorme, mas ao mesmo tempo um aperto no coração. Que fica calada e deixa escapar uma lágrima e Mosca ao perceber isso a abraça e limpa a lágrima dela.


Mosca (sendo doce e compreensivo): Mili porque está assim? Eu só te pedir em namoro, mas se você não me quiser eu entendo. Vamos continuar amigos.
Eles estavam muito próximos “agarrados no cobertor” e ambos com os lábios quase se encostando um no outro.


Mili: Mosca aceitar o seu pedido de namoro é o que eu mais quero.


Mosca: então Mili o porquê você continua me renegando? Eu não quero forçar a barra, mas me de só uma explicação.


Mili limpa as lagrimas respira fundo e mais calma começa a explicar.


Mili: tem um segredo meu que você precisa saber e é muito grave.


Mosca (fica assustado): segredo? E mais alguém sabe desse segredo sem ser você?


Mili: nesses últimos dias eu desabafei com a Carol e a Pata e o... (sem querer falar do Duda) Duda sabem.


Mosca (com ciúmes): como é que é? Até o Duda sabe?


Mili: olha Mosca não me leve a mal, mas desabafar com todos eles me fez bem, ambos e aconselharam e guardaram o eu segredo e eu não quero que mais ninguém saiba então pelo amor de Deus o que eu vou te contar aqui você não pode comentar com mais ninguém.


Mosca: claro que não Mili. Isso é um problema seu e eu tenho que te ajudar. Então pode prosseguir.


Mili: então vamos lá. Há uns cinco meses atrás a Cintia a antiga diretora quis me mandar para um orfanato que eu nem conheço longe daqui ela disse que eu precisava sair porque já tinha 15 anos isso era uma lei, mas era mentira ela queria era se livrar da gente um por um. Então eu decidir fugir. Embarquei em um ônibus e fui para um lugar um pouco longe deve ter dado umas duas horas de viajem e quando eu saltei do ônibus eu caminhei um pouco mais e a rua estava meio escura...


Ela para de narrar, pois não consegue falar chorando ao mesmo tempo. E Mosca a abraça e ela chora no ombro do menino.


Mosca: eu sinto muito Mili, mas se isso te machuca tanto não precisa ficar me contando e se lembrando disso.


Mili (da mesma posição que estava começa a narrar): era uma praça meio deserta e escura o nome da praça era Praça da Liberdade e um homem me puxou para um beco e me agarrou e começou a me beijar a força e quando ele estava começando a tirar a minha roupa eu achei uma pedra no chão e bati na cabeça dele e eu acho que desmaiou e eu peguei minha bolsa e voltei para o orfanato e acusei Cintia na frente de todos e ela foi demitida e Carol ficou sendo a diretora. E dês de então eu tomei trauma de homens por isso não quis me relacionar com mais ninguém e até você eu reneguei tantas vezes. E acho que nunca conseguiria perdoar esse homem que me fez tanto mal.


Quando Mili acaba de contar ela continua chorando na mesma posição e Mosca também estava chorando e ele estava chocado completamente sem chão.
Pensamento de Mosca: meu Deus isso não pode está acontecendo. Então a menina que eu quase violentei foi a Mili e agora ela é uma das pessoas que eu mais amo nesse mundo. Se isso uma chance se reparar o meu erro eu vou fazer de tudo para ajudar ela a superar esse trauma. Farei isso aos poucos porque se ela descobre isso agora nunca que iria me perdoar e nem se veria livre desses traumas e pesadelos. Eu juro.


Mili se levanta dos braços de Mosca e olha para ele e o vê chorando e com o semblante muito abalado.


Mili: me desculpe eu não sabia que is fiar tão chocado, mas se isso for pena de mim pode me esquecer.


Mosca: claro que não Mili como pode pensar assim.


Mili: e sabe o que é pior?


Mosca: o que?


Mili (abaixa a cabeça e diz chorando): ninguém nunca havia me beijado antes. O meu primeiro beijo que eu sempre quis que fosse um momento inesquecível foi forçado por um traste que eu nem sei quem é.


Ao ouvi isso Mosca chora mais ainda e fica pior, ele estava se sentindo um lixo.


Mili: mas eu confesso que quando estou com você eu me sinto protegida. De você eu tão sinto medo.


Mosca: Olha eu estou disposto e a ser seu namorado e fazer com que você esqueça tudo o que esse canalha te fez eu vou te ajudar a superar esse trauma com o meu amor e um dia esse crápula que te fez tanto mal vai pagar caro. Mas e ai você aceita a namorar comigo?


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