Meu Namorado Não Existe escrita por byankalima


Capítulo 2
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Olha eu de novo! Enfim, vi que teve visualizações e nada de comentários, o que me deixou muito triste, pois não sei se gostaram ou não. ENTÃO POR FAVOR, COMENTEM!!!!!!
Se ouver algum errinho me perdoem, pois deixo escapar alguns rsrs'.
É isso... Boa leitura



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Dizem que todo doido tem sua mania. Tirando o fato de que não sou doida, tenho uma mania. Na verdade está mais pra uma loucura, mas não é porque não sou louca. Fred diz que é crime, mas tenho uma teoria de que se ninguém sabe não é crime.

Quando tinha uns doze anos papai instalou um sistema interno e externo de câmeras na casa, que é monitorado por uma empresa de segurança domiciliar. Mas ao fazer quinze anos decidi invadir o sistema dessa empresa, que alias não foi difícil, e manter sob minha posse as imagens das câmeras. Ou seja, quando meu pai viajou de negócios, eu mandei instalar microfones e micro câmeras em todos os cômodos da casa, menos no banheiro porque seria nojento demais. Resumindo, tenho um sistema de vigia que fica em um atalho secreto em minha estante, que é ativado por uma senha somente com a minha voz e em um passe de tecnologia ela se abre relevando várias telas com imagens ao vivo. Eu controlaria a vida das pessoas com esse dispositivo, se porventura os únicos moradores dessa casa não fosse eu os empregados (que se resume em: Emily a "babá", Juliet a cozinheira e Marcus o motorista) que são minha versão mais próxima de família. Mas para minha alegria, Joseph meu irmão vem passar as ferias da faculdade aqui em casa, porque eu moro em frente à praia e ele mora em Londres, bem longe de mim para não pegar minha doença. "Mas Diana, claro que você não vai vigiar seu irmão". Claro que vou, porque esse ano ele vai trazer um amigo, que eu não conheço e pode ser um total maníaco. Então para segurança de todos (e minha diversão) vou ter que fazer isso.

E também vai que ele decide conhecer uma garota, como vou saber que ela não é uma vigarista querendo seu corpo e dinheiro? Pois é, está decidido, farei isto.

– Não fará! - ouço uma voz atrás de mim muito reconhecida.

– Sério mesmo Fred que você vai ficar lendo meus pensamentos? - digo a figura ruiva e sardenta que apareceu na minha frente

– Se você vai ficar cuidando da vida do seu irmão por um sistema que câmeras que é ilegal, eu vou sim. – respondeu ele

– Contando que você é um fantasma que não é bem um fantasma e sim uma criação da minha mente, estou certa que você não vai e não pode fazer nada.

Fred fingiu estar ofendido e desapareceu sem me dar resposta.

– Me ignorar não vai fazer você sumir! – digo em alto e bom som para o vazio do meu quarto.

Fred e eu temos um relacionamento complicado. Não andamos de mãos em público ou conversamos, porque senão me internariam. E nos conhecemos melhor do que ninguém, claro que ele morreu aos cinco anos e sua fisionomia é fruto da minha imaginação, e também ele sabe tudo sobre mim, porque na verdade ele é eu. Tirando esses pequenos detalhes, somos um casal normal, que se beija e afins. Não vou entrar em detalhes sobre isso, obrigada.

– Jabuticaba com goiaba. – falo com a estante e ela se abre revelando telas que reproduzem imagem da casa. Sento na minha poltrona com estofado da NASA (aquele que afunda) e observo o ‘’movimento’’ da casa. Provavelmente fico olhando imagens habituais durante uns trinta minutos, até que vejo um carro se aproximando da entrada e estacionando na garagem. Antes mesmo de Joseph entrar em casa saio correndo e assim que ele abre a porta pulo em colo fazendo com que ele largue as malas no chão e me agarre.

– QUE SAUDADE EU TAVA DE VOCÊ SEU BOBALHÃO! – grito beijando todo o seu rosto.

– Faz um mês que a gente se viu Di. – ele diz me colocando no chão e limpando o rosto.

– Acho que a Inglaterra não está te fazendo bem, você está muito esnobe e sem contar que está muito branquinho. – falo rindo

Ele olha com uma cara de deboche que só ele sabe fazer.

– É bom estar com você de novo – diz ele soltando um suspiro e olhando a casa. – Cadê o papai?

– Está no Japão essa semana e depois vai para Dubai. – respondo sem interesse

– Vocês brigaram de novo? – ele pergunta indo em direção à sala e sentando no sofá

– Não foi exatamente uma briga, porque para isso a pessoa precisa te responder e querer discutir, ele apenas saiu andando e me deixou gritando sozinha. – tento transparecer indiferença, mas que claro que Joseph me conhece melhor do eu mesma. – Mudando de assunto... – digo de supetão - Cadê o teu ‘’amigo lindo que vai fazer minhas pernas tremerem’’? – questiono rindo.

Josp (apelido que eu dei para ele quando pequena enquanto tentava chamar seu nome espirrando) estava rindo e olhando para trás de mim.

OH MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA!

Olho para trás e vejo que meu palpite de o garoto estar atrás de mim ouvindo o que falei estava correto. Mas então ignoro e foco no que estou vendo nesse real instante. Que se resume basicamente em um garoto com seus vinte anos, ar britânico, alto, pele branca, cabelo castanho curto e totalmente sedoso (posso sentir a maciez desses fios bem tratados de longe), olhos castanho escuro e duas tatuagens, uma cada braço. Um deus grego.

Então para melhorar esse garoto sorri e quase me mata do coração.

– Nossa Joseph, não sabia que você fazia comentários tão gays sobre mim. – uma voz suave e carregada de sotaque londrino sai da sua boca perfeitamente perfeita. E aí ele olha para, arruma seu cabelo e estende a mão. – Você deve ser Diana, a ‘’irmãzinha gata que tem os olhos mais lindos desse universo’’. Bom eu sou Malec e vou passar essas férias junto de vocês.

Demoro um pouco pra assimilar que tenho que pegar na mão dele e o cumprimentar como uma boa anfitriã.

– Prazer, nossa casa não é grande coisa, mas espero que se sinta a vontade. – sorrio tentando desfaçar o nervosismo e reparo que ainda não larguei sua mão, com relutância faço isso.

– Só o fato de você morar na praia já faz da sua casa muito maneira.

Eu rio e Malec me olha com cara de interrogação.

– Qual é, um britânico falando gírias?

Ouço uma risadinha de fundo e me lembro que meu irmão está na sala, fico vermelha na mesma hora.

– Vocês formam um lindo casal. – diz ele

Casal. Essa palavra me lembra algo que... FRED! AI MEU DEUS! Esqueci de meu ‘’namorado’’ totalmente e me sinto envergonhada.

– Desculpa Fred. – digo mentalmente.

– Eu tenho namorado. – essa frase sai da minha boca e vou correndo pro meu quarto.

Ao entrar vejo Fred sentado na minha cama com os braços cruzados e cara de bravo.

– Esse verão vai ser bem longo! – digo mais pra mim do que pra ele.


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Notas finais do capítulo

COMENTÁRIOS PLEASEEEEE! Beijinhoooooos :333



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