Tentei viver sem ti [HIATUS] escrita por ImDisappointed


Capítulo 8
Oitavo capitulo


Notas iniciais do capítulo

Cá estou eu (atrasada, mas estou. Certo?) para postar a resposta da Meri (aplausos)...
e bem eu votei claro, mas ficou 3 a 4... com a opinião da minha amiga diva que me deu a ideia dessa fic...
BJS e comentem!!!



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P.O.V. América:

Olhei nos olhos de Charlie procurando a graça e esperando o momento em que ele gritaria "TE PEGUEI!", mas ele só se assustou com a minha cara de 'pare de me zoar' e com isso se entristeceu. Ele estava falando sério, e eu sorri, ele se preocupava comigo... e com o destino desse serzinho aqui dentro de mim, mas...

—Eu não posso aceitar Charlie- soltei e toquei em seu ombro, ele me olhou e começou a endurecer a mandíbula.

—Você ainda...- ele ia perguntar outra coisa, mas se arrependeu - você ainda podia aceitar ser minha sócia... e não diga que não, por que você sabe que isso te ajudaria a criar seu filho...- ele disse suplicante e eu comecei a fazer os prós e contras dessa proposta, eu não queria ganhar aquilo de mão beijada.- Aceite... aceite isso ao menos- ele suplicou e eu cedi, por mais que eu não quisesse admitir isso seria de grande ajuda.

—Tudo bem- disse por fim, e vi seu sorriso crescer- mas eu já me contento com 10% da escola- disse apontando para ele, ele sempre foi um cara generoso, ele fez uma careta e sussurrou:

—Eu estava pensando em 50%- ele encolheu os ombros virando o rosto para não ver minha cara de incrédula, e comigo pensei como ele ainda era solteiro, 'e graças a você, ele vai ficar por mais um tempinho' e torci o nariz de desgosto- Mas você pode ficar com 30%...

—Não tente aumentar os números Charlie...- disse sorrindo e dei um soco em seu ombro- Vamos assistir um pouco de Tv?- perguntei levantando da cama

—Tenho que ir... o toque e recolher...- ele disse de pé, agora com o fim das castas estava mais perigoso andar nas ruas por causa dos sulistas que se locomoviam para Angeles, mas mesmo com o apoio dos nortistas, ainda era perigoso. Me preocupei:

—Para, você sabe que pode dormir aqui, e amanhã eu vou precisar de ajuda para contar para minha família- o puxei para baixo e vi que não tinha ninguém na sala- Alguém nessa sala é contra a estadia de Charlie essa noite?- perguntei para o nada, e ouvi a risada controlada de Charlie- Não? Ninguém?- disse e me virei para ele- viu? você pode ficar- sorri quando ele soltou a gargalhada

—Você é tão louca Ames...- ele se aproximou e sorriu- Imagina se você tivesse aceitado se casar comigo... eu ia viver num hospício...- eu sorri pronta para retrucar quando senti o calor de seu corpo, e com isso olhei para ele, que tocava o meu rosto- mas eu ia gostar tanto...- ele disse e me beijou, um beijo calmo e controlado, e seu gosto e cheiro eram de abacaxi e hortelã... esse foi o meu primeiro beijo depois de Maxon, e... com ele, por um momento eu realmente achei que poderia esquecer Maxon. Quando o beijo terminou, eu foquei-me nessa ideia de que eu poderia esquecer Maxon, e com isso, antes que eu perdesse a coragem disse:

—Eu aceito, eu caso... Só- sorri de olho fechado, me agarrando a essa ideia de seguir em frente- podemos contar outro dia, amanhã não... Porque se você aparecer sem uma aliança minha mãe te mata- ele sorriu e eu o abracei, eu preciso dele, eu tenho fé de que um dia eu irei me apaixonar por Charlie, ele é tão fácil de amar.- Vamos- disse e liguei a TV, nos sentando no sofá, passou algo desinteressante no televisor enquanto Charlie acariciava meu cabelo. E foi assim que eu dormi, dentro do abraço de Charlie, minha ultima esperança.

DOIS MESES DEPOIS

Celeste e eu estávamos nos aprontando para o casamento de Celeste, na qual Charlie e eu somos padrinhos, eu arrumava o véu de Celeste que verificava cada detalhe de seu vestido de noiva feito sob medida, eu via o quanto ela estava preocupada, eu não posso culpa-la. Charlie e eu decidimos por algo simples, na capela onde meu pai costumava ir, eu usei um vestido simples, baseado no que minha mãe usou no dia do casamento dela. Foi tudo numa simplicidade, que apenas pessoas da família foram, tudo escondido pois ainda tinha toda aquela afobação para saber como ia a vida de cada ex-selecionada.

Já Celeste queria todo o glamour possível, e por mais que Kotta tivesse mudado, a necessidade de aparecer era a mesma. Esse casal iria dar o que falar, já podia se enxergar e longe os problemas que causaria a sede por flashs, mas eu sei que o amor deles supera. Nunca vi Kotta e Celeste tão apaixonados.

De frente a porta que dava para o seu noivo, Celeste me olhou temerosa

—E se ele não estiver lá?- ela disse e eu me surpreendi com a pergunta

—Eu mesmo caço e mato o Kotta- ela sorriu de leve, e eu completei- se você não deu motivos ele ainda estará lá- ela aquietou-se e entristeceu

—Ames, ontem nós brigamos...

—Porque?- perguntei

—Ele os chamaram, eu disse que não deveria...- eu sabia de quem ela falava, Maxon. Ele estaria no salão-eu já tinha falado com Maxon e que ele disse que não, mas ele procurou por Kriss, que confirmou presença...

—não se preocupe, ele vai estar lá- disse mais para mim do que para ela, Charlie vai estar lá, ele vai me apoiar. Ela sorriu e se arrumou, E eu por uma porta lateral corri para o altar e me posicionei ao lado de Charlie, que sorriu e apertou minha mão. Corri meus olhos pelos bancos e quando os vi, bem em minha frente senti meu estômago revirar e senti como se não coubesse mais em meu vestido azul. Senti o olhar de Maxon fulminar e encarar- me cético, como quem diz 'Serio? não foi você que disse que eu era o único?'. Minha barriga revoltou-se como se meu filho quisesse pular nos braços do pai, nos braços de Maxon... e eu confesso... eu também queria.

Foquei na expressão de Kotta, que soava frio, mas sorriu de canto quando as portas se abriram e de lá saiu Celeste acompanhada... "Acompanhada?! Por ele?". Celeste planejava entrar sozinha, mas lá estava ela de braços dados com o pai dela, sorri ao ver o brilho nos olhos dela.

A cerimônia ocorreu bem, e depois dos dois 'sim' todos saíram da igreja e seguiram para o salão de festa. Lá sentei com outras ex-selecionadas, dentre elas Elise, que se casou com um jovem da Asia e agora vivia lá.

Kriss se aproximou e sentou -se ao meu lado, seu vestido amarelo chamava atenção por todo o salão

— Como vão meninas? - ela disse e sorriu para todo e de certa forma não me incluiu nessa cortesia, cada menina disse sua história para Kriss de certa forma tentando se aproximar da rainha. E com isso Maxon se aproximou e sentou ao lada de Kriss enquanto observava Charlie tocar piano, uma musica muito antiga chamada Nocturne de Frédéric Chopin- Bela musíca, não?- perguntou Kriss me olhando observar Charlie, me virei e concordei com um sorriso.- Você o conhece Ames?- ela sorriu venenosamente para mim e eu concordei

— Conheço, nós somos sócios de uma escola de musica-disse tomando coragem para dizer essas quatro palavras- e também somos casados- sorri na direção de Kriss que satisfeita observou Maxon, que só murmurou algo e olhou para a parede carrancudo, como eu queria deixa-lo mais feliz dizendo que o amava, mas não fiz.

No final de tudo eles foram embora e eu sofri em silêncio enquanto via Maxon olhar para trás e ver Charlie me abrasando por trás, sorrindo e alisando minha barriga em sinal de que havia alguém ali.

E foi assim que percebi que nenhum raio de sol seria capaz de dissolver essa nuvem negra que era a distância de Maxon... E por isso só tentei viver sem ele e esquecer que tinha um coração.


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Notas finais do capítulo

E ai? Meus Deuses!!! Eu não falei muito sobre o casamento da Meri porque não tinha nada de demais para acontecer (além do noivo não ser o Maxon)... Que Deus e Atena me ajudem a achar uma forma de unir o Maxon e a Ames...
MAS comentem... please, se não meu coração se partirá!!!
E VAI SE PASSAR ALGUNS ANOS E TALS... E DIVINHEM?! VAI ROLAR MAIS UMA GRAVIDEZ... ME DIGAM QUEM VOCÊS ACHAM QUE VÃO FICAR GRÁVIDA!!!
bjs bjs bjs...
XOXO
PS: escutem a Muisca de Chopin (É clássica e tal, mas eu me apaixonei por ela, e espero que vocês gostem, e comentem é claro! )