Uma garota diferente. escrita por Garota invisível


Capítulo 4
Capítulo 4- Vingança/Detenção




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(despertador)

– Ah, mais um dia de tortura!

Samantha levantou apressada. Mesmo não gostando da ideia de ir para escola, ela tinha que contar algumas coisas para Mycca. Então em pouco menos de 1 hora ela já tinha se arrumado, tomado café, e estava dentro do carro.

– Preparada para mais um dia de aula? – sua mãe a perguntou

– Nem um pouco, mas vamos nós.

– Samantha, Samantha...

– Ora, apenas respondi.

Elas seguiram em direção à escola. Por causa do transito, Samantha estava já 10 minutos atrasada, e provavelmente as aulas já deviam ter começado. Finalmente. Samantha desceu do carro.

– Tchau! Até mais tarde. – disse

– Até mais querida.

Samantha corria em direção a sua sala.

– Até que enfim senhorita Fitz! Pensei que não viria. – disse o professor

– Como poderia deixar de vir? – Samantha respondeu ironicamente.

– Bom, vamos prosseguir...

Samantha se sentou atrás de Mycca, e começou a fazer um bilhete de papel.

Nele dizia:

Oi, me desculpe não dá sinal. Estou sem celular, e mesmo assim não tenho o seu número. Enfim, precisamos conversar! Aconteceu uma coisa ontem, e estou com um grande ódio da querida Kath. Mas, tenho coisas em mente! Vem comigo? Haha

Ela jogou o papel pelo ombro de Mycca, que respondeu:

Oh, eu estou sabendo do acontecido. Claro! Estamos juntas nessa!

Samantha deu um sorriso, e voltou o foco para a aula. A hora se passou, e era o esperado intervalo para todo mundo.

– Então, o que vamos fazer? – perguntou Mycca curiosa

– Eu trouxe um pouco de tinta preta, e estou muito a fim de pintar algo rosa (risos)

– Genial! E quando faremos isso?

– Que tal, agora?

– Estou livre (gargalhadas)

Elas caminharam pelos corredores com a mochila de Sam, que carregava toda a tinta. Elas avistaram Kath se aproximando, e então com um ato disfarçado, tiraram a tinta de dentro da mochila. Kath e sua amiga passaram por elas, e assim que estavam de costas, foram atingidas por toda a tinta preta. Sam e Mycca não disseram nada, apenas as olharam e continuaram andando. Como Sam já esperava, um alto som, que deveria vim da sala do diretor, disse:

‘’Samantha Fitz, e Mycca Hathway, as duas compareçam na minha sala agora, por favor’’

Elas não conseguiam parar de rir, até que Mycca percebeu o que tinha acabado de fazer.

– E-eu não posso. Meus pais não podem saber disso Sam. E agora? ,

– Eu cuido disso. Fique aqui!

– O-ok.

Samantha se afastou e foi até a sala do diretor. ‘’toc toc’’

– Entre!

– Me chamou?

– A senhorita já sabe. O que houve no corredor? Pra que servia a lata de tinta?

– Ora, uma lata de tinta serve para muitas coisas, senhor.

– Sem tempo para brincadeiras. Por que fez isso? E cadê Mycca Hathaway? – o diretor fechou a cara.

– Mycca não tem nada a ver com isso, eu fiz tudo sozinha. Eu apenas dei o troco. Ela me jogou um balde d’agua na manhã passada...

– Isso não é uma boa desculpa, senhorita.

– Mas-

– Mas nada, você está na detenção. Siga-me

Samantha não podia fazer nada, bem como disseram, ‘’a neta do fundador’’ era privilegiada. Ela entrou numa sala, tinha mais ou menos uns 7 alunos, de meninas, só ela e mais uma garota que ali já estava.

– Ora ora. Mais uma! Sente-se. – disse o supervisor

– Hey gatinha.

Um dos garotos mexeu com ela, e ela apenas o encarou.

– Qual o motivo de está aqui, guria? – disse a garota ao lado.

– Não gostam que taquem tinta na neta do fundador. (risos) E você?

– Não gostem que taquem tinta no fundador. (risos). Brincadeira. Mas também não gostam que use o extintor de incêndio sem necessidade.

– Oh sim (risos). Prazer, Samantha!

– Prazer. Meu nome Hemily!

– Quanto tempo isso dura? – Samantha perguntou sobre a detenção.

– Tempo suficiente para as criancinhas pensarem sobre seus atos (risos). Uns 15 minutos somente. Daqui vazamos para casa.

– (risos) tudo bem.

Ela ficou ali por uns 5 minutos desenhando, quando sentiu alguém a tocar.

– Olá? – disse um garoto de olhos azuis, cabelos longos, loiro, estilo surfista.

– O-oi.

– Desculpe chegar assim, mas gostei muito do seu desenho. Posso ver?

– Claro.

– O que isso significa?

– Que às vezes as pessoas acham que a escuridão, assim como a noite, contém os piores monstros do mundo, mas na verdade, na noite, vemos umas das cenas mais belas que existem...

– Oh lindo.

– Obrigada! Mas, não ficou tão bom.

– Claro que ficou. Deveria mostrar ao professor de artes, ele iria adorar.

– Oh, quem sabe.

– Enfim, qual seu nome linda moça?

– Samantha, e o seu rapaz?

– Brad. E esse, é o meu número. – ele a entregou um papel.

– Oh, eu estou sem celular, Brad. Talvez outra hora!,

– Tudo bem. Mas guarde, se quiser.

– Pode deixar.

O sinal tocou, a hora da detenção havia acabado. Sam não via a hora de chegar em casa. Quando saiu da sala, se deparou com Mycca.

– O que aconteceu, Sam?

– Nada. Eu apenas fui para a detenção.

– Puxa, não é justo. Desculpe-me, eu vou conversar com o diretor, e ele irá me punir também

– Para Mycca! O pior já passou. Vamos embora!

– Só você está liberada Sam. Eu ainda tenho duas aulas. Amanha nos vemos!

– Ah sim, tudo bem. Amanha nos vemos.

Samantha foi a caminho de casa. Não tinha como ligar para sua mãe, e nem pegar carona com Mycca. Já estava cansada de andar.

– Hey, por onde vai?

– Oh, Taylor! Estou indo para minha casa, para onde mais eu iria?

– A pé? Você está louca? Sua casa é a varias quadras daqui.

– Está tudo bem.

– Quer uma companhia? Talvez passe mais rápido.

– Como quiser.

Eles andaram por bastante tempo, conversaram muito, nesses minutos Samantha se sentia mais viva! Eles agora estavam em frente a casa de Samantha.

– É aqui. Obrigada pela companhia.

– Disponha.

Um silêncio estava ali entre os dois, somente seus olhares se comunicavam. Nada saía de suas bocas. E quando estavam chegando mais perto um do outro, quando seus lábios chamavam um pelo o outro, e um ar quente começou a subir por seus corpos, Taylor esquivou-se.

– Eu tenho que ir. Até amanhã senhorita!

– A-até.

Samantha não entendia. Mais uma vez Taylor havia a deixado. Por um lado ela se sentiu aliviada, não queria nada apressado. Mas por outro lado, ela queria mais, mais daquele momento. Mais daqueles olhares. Mais de Taylor.


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