Diário de um Khajiit escrita por Lorde Rick Lefeaten


Capítulo 28
Bem vindo, Dragonborn!


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem, seres humanos!



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De repente Bonery apareceu correndo.

– Katrin! Eu nunca quis que isso acontecesse com você! Deixem ela ir por favor! – exclamou Bonery tentando puxar o braço dos guardas

– Não podemos, ela vai matar todos! – disse o guarda

– Não vai não! – gritou Bonery com raiva

– Tirem ela daqui! – disse o guarda

Vieram mais dois guardas e afastaram Bonery, Katrin levantou a cabeça levemente e olhou para nós.

– Desculpe... – sussurrou ela

De repente ela soltou uma magia no chão que fez o guardas ficarem paralisados, ela levantou e saiu correndo e chorando para fora de Winterhold.

– Katrin! – gritou Bonery chorando

Ela sumiu para trás da montanha. Os guardas voltaram ao normal e se levantaram.

– Problema resolvido! – disse ele batendo as mãos como se as limpasse

– Resolvido? Aquele monstro sugador de sangue ainda está nos arredores de nossa cidade! Tem que manter alguém mata-la! – exclamou uma velha elfa suprema saindo na multidão

– Cale a boca bruxa velha! – gritou Bawh

Ela olhou para nós com raiva e voltou a se juntar ao multidão.

– Precisamos ir atrás dela! – gritou Bonery

– Se trazerem mais monstros ou ela de volta nossa cidade juro que ponho todos vocês atrás da grades! – disse o guarda com raiva

Bazzir arregalou os olhos e entrou atrás de Bonery. Eles nos levaram de volta ao colégio a força, e avisaram Azyra do que havia acontecido, terminado a conversa Azyra agradeceu e o guarda saiu, ela veio até nós.

– Vocês estão trazendo má fama para meu colégio! Quem vai querer vir para um lugar com vampiros? – perguntou ela com um tom de superioridade

– Ela não ia fazer mal a ninguém! – disse Âlara

– Como sabe?! – perguntou Azyra com raiva

Âlara voltou a trás.

– Oque vai fazer agora?! Simplesmente rasgar todos os registros de Katrin e fingir que nada disso aconteceu?! – perguntei

Ela concordou com a cabeça.

– E espero que vocês concordem... não quero mais ouvir falar de dragões, e nem... dela! – exclamou Azyra

Ela se virou e saiu andando.

– Eles vão mandar pessoas para mata-la! Não podemos ficar aqui de braços cruzados enquanto isso acontece... – disse Bonery limpando o choro

– Não podemos procura-la agora, não sabemos para onde ela foi... – disse Bazzir

Eu pensei um pouco, esses dragões até agora só tinham me trazido problemas, só problemas! Eu precisava dar um jeito nisso, e a única pessoa até agora que já tinha falado comigo sobre solucionar esse problema foi Laasalun, ele disse para eu encontra-lo nos pântanos Solitude.

– Preciso ir a Solitude! – exclamei

Me levantei e sai do colégio atravessei a ponte e cheguei a Winterhold onde todos me olhavam de uma forma estranha, passei andando pela cidade como se nada tivesse acontecido, subi na carroça de um Redguard e coloquei o saco de moedas nas mãos dele.

– Solitude, o mais rápido que conseguir! – falei

O cavalo saiu em disparada puxando a carroça, segui a viagem todo em silencio, ele tentava puxar assunto, mas eu não dava continuidade, quando estávamos passando pelos pântanos, avistei uma cabana toda destruída, era o único lugar onde ele poderia estar, desci da carroça e fui até cabana, o Redguard foi embora com sua carroça, chegando perto, bati na porta, e Laasalun abriu.

– Ah! Você voltou! Eu sabia que ia cair na real que é o Dragonborn! – disse ele animado

– Não, ainda não! Eu só quero que você de um jeito! Os dragões estão acabando com a minha vida! – exclamei

Ele assentiu com a cabeça.

– Que pena que ainda não admitiu quem realmente é, oque houve? – perguntou ele me convidando a entrar

Entrei na casa e me sentei numa cadeira perto a lareira.

– Um dragão quase matou uma amiga minha, depois atacou a cidade de Winterhold, e aconteceram certas coisas que também desfavoreceram uma outra amiga minha! – falei com raiva

– Hum... entendo... – disse ele

– Você tem que fazer algo! Agora! – excalmei

– Eu não posso, não sou o Dragonborn, eu posso treinar o Dragonborn, pena que ele ainda não existe... – disse ele juntando as mãos dentro da manga de sua roupa

Respirei fundo.

– Quero que você de um jeito, usa magia! Não vou ficar esperando até minha família começar a ser afetada pelos dragões e todos meus amigos estarem mortos! – exclamei

– Você realmente crê que não é o Dragonborn certo? – perguntou ele

Concordei com a cabeça.

– Venha comigo. – disse ele saindo da cabana

Eu o segui, do lado de fora, paramos.

– Você sabe oque significa “Fus ro dah”? – perguntou ele

– Não... – respondi

Esse é um grito de dragão, Fus significa força, Ro significa equilíbrio e Dah quer dizer empurrar, cada grito necessita de uma alma de dragão para ser aprendido, e só pelo Dragonborn, grite isso a aquela árvore. – disse ele apontando para uma árvore

– Fus ro dah. – gritei, o som ecoou pelo pântano, mas nada aconteceu

Revirei os olhos.

– Bem, como eu te disse... – falei

– Tem que ser mais alto, o máximo que você puder! – disse ele

Voltei a olhar a árvore.

– Fus ro dah! – gritei

Dessa vez senti uma força tremenda saindo das minhas palavras, e depois fraqueza, quando o grito “atingiu” a árvore, ela se desprendeu do chão e foi atirada para trás com força, eu cai no chão com a fraqueza, mas olhei para a cena surpreso, Laasalun pareceu satisfeito e deu um sorriso, ele estendeu a mão me ajudando a levantar.

– Seja bem-vindo Dragonborn. – disse ele

Eu não sabia oque dizer... era eu? Não podia ser verdade, tenho só 14 anos e já estou destinado a matar um dragão que quer destruir um continente inteiro?! Laasalun me olhou e acho que percebeu minhas duvidas.

– Não se preocupe, tudo ainda é novidade para você, logo irá se acostumar. – disse ele voltando para a cabana

Eu o segui.


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Notas finais do capítulo

Fus ro dah!



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