Diário de um Khajiit escrita por Lorde Rick Lefeaten
Notas iniciais do capítulo
Espero que gostem, seres humanos!
De repente Bonery apareceu correndo.
– Katrin! Eu nunca quis que isso acontecesse com você! Deixem ela ir por favor! – exclamou Bonery tentando puxar o braço dos guardas
– Não podemos, ela vai matar todos! – disse o guarda
– Não vai não! – gritou Bonery com raiva
– Tirem ela daqui! – disse o guarda
Vieram mais dois guardas e afastaram Bonery, Katrin levantou a cabeça levemente e olhou para nós.
– Desculpe... – sussurrou ela
De repente ela soltou uma magia no chão que fez o guardas ficarem paralisados, ela levantou e saiu correndo e chorando para fora de Winterhold.
– Katrin! – gritou Bonery chorando
Ela sumiu para trás da montanha. Os guardas voltaram ao normal e se levantaram.
– Problema resolvido! – disse ele batendo as mãos como se as limpasse
– Resolvido? Aquele monstro sugador de sangue ainda está nos arredores de nossa cidade! Tem que manter alguém mata-la! – exclamou uma velha elfa suprema saindo na multidão
– Cale a boca bruxa velha! – gritou Bawh
Ela olhou para nós com raiva e voltou a se juntar ao multidão.
– Precisamos ir atrás dela! – gritou Bonery
– Se trazerem mais monstros ou ela de volta nossa cidade juro que ponho todos vocês atrás da grades! – disse o guarda com raiva
Bazzir arregalou os olhos e entrou atrás de Bonery. Eles nos levaram de volta ao colégio a força, e avisaram Azyra do que havia acontecido, terminado a conversa Azyra agradeceu e o guarda saiu, ela veio até nós.
– Vocês estão trazendo má fama para meu colégio! Quem vai querer vir para um lugar com vampiros? – perguntou ela com um tom de superioridade
– Ela não ia fazer mal a ninguém! – disse Âlara
– Como sabe?! – perguntou Azyra com raiva
Âlara voltou a trás.
– Oque vai fazer agora?! Simplesmente rasgar todos os registros de Katrin e fingir que nada disso aconteceu?! – perguntei
Ela concordou com a cabeça.
– E espero que vocês concordem... não quero mais ouvir falar de dragões, e nem... dela! – exclamou Azyra
Ela se virou e saiu andando.
– Eles vão mandar pessoas para mata-la! Não podemos ficar aqui de braços cruzados enquanto isso acontece... – disse Bonery limpando o choro
– Não podemos procura-la agora, não sabemos para onde ela foi... – disse Bazzir
Eu pensei um pouco, esses dragões até agora só tinham me trazido problemas, só problemas! Eu precisava dar um jeito nisso, e a única pessoa até agora que já tinha falado comigo sobre solucionar esse problema foi Laasalun, ele disse para eu encontra-lo nos pântanos Solitude.
– Preciso ir a Solitude! – exclamei
Me levantei e sai do colégio atravessei a ponte e cheguei a Winterhold onde todos me olhavam de uma forma estranha, passei andando pela cidade como se nada tivesse acontecido, subi na carroça de um Redguard e coloquei o saco de moedas nas mãos dele.
– Solitude, o mais rápido que conseguir! – falei
O cavalo saiu em disparada puxando a carroça, segui a viagem todo em silencio, ele tentava puxar assunto, mas eu não dava continuidade, quando estávamos passando pelos pântanos, avistei uma cabana toda destruída, era o único lugar onde ele poderia estar, desci da carroça e fui até cabana, o Redguard foi embora com sua carroça, chegando perto, bati na porta, e Laasalun abriu.
– Ah! Você voltou! Eu sabia que ia cair na real que é o Dragonborn! – disse ele animado
– Não, ainda não! Eu só quero que você de um jeito! Os dragões estão acabando com a minha vida! – exclamei
Ele assentiu com a cabeça.
– Que pena que ainda não admitiu quem realmente é, oque houve? – perguntou ele me convidando a entrar
Entrei na casa e me sentei numa cadeira perto a lareira.
– Um dragão quase matou uma amiga minha, depois atacou a cidade de Winterhold, e aconteceram certas coisas que também desfavoreceram uma outra amiga minha! – falei com raiva
– Hum... entendo... – disse ele
– Você tem que fazer algo! Agora! – excalmei
– Eu não posso, não sou o Dragonborn, eu posso treinar o Dragonborn, pena que ele ainda não existe... – disse ele juntando as mãos dentro da manga de sua roupa
Respirei fundo.
– Quero que você de um jeito, usa magia! Não vou ficar esperando até minha família começar a ser afetada pelos dragões e todos meus amigos estarem mortos! – exclamei
– Você realmente crê que não é o Dragonborn certo? – perguntou ele
Concordei com a cabeça.
– Venha comigo. – disse ele saindo da cabana
Eu o segui, do lado de fora, paramos.
– Você sabe oque significa “Fus ro dah”? – perguntou ele
– Não... – respondi
Esse é um grito de dragão, Fus significa força, Ro significa equilíbrio e Dah quer dizer empurrar, cada grito necessita de uma alma de dragão para ser aprendido, e só pelo Dragonborn, grite isso a aquela árvore. – disse ele apontando para uma árvore
– Fus ro dah. – gritei, o som ecoou pelo pântano, mas nada aconteceu
Revirei os olhos.
– Bem, como eu te disse... – falei
– Tem que ser mais alto, o máximo que você puder! – disse ele
Voltei a olhar a árvore.
– Fus ro dah! – gritei
Dessa vez senti uma força tremenda saindo das minhas palavras, e depois fraqueza, quando o grito “atingiu” a árvore, ela se desprendeu do chão e foi atirada para trás com força, eu cai no chão com a fraqueza, mas olhei para a cena surpreso, Laasalun pareceu satisfeito e deu um sorriso, ele estendeu a mão me ajudando a levantar.
– Seja bem-vindo Dragonborn. – disse ele
Eu não sabia oque dizer... era eu? Não podia ser verdade, tenho só 14 anos e já estou destinado a matar um dragão que quer destruir um continente inteiro?! Laasalun me olhou e acho que percebeu minhas duvidas.
– Não se preocupe, tudo ainda é novidade para você, logo irá se acostumar. – disse ele voltando para a cabana
Eu o segui.
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Fus ro dah!