Assim que acordo, me deparo com a grande mancha verde acima de mim, cortada por alguns tons de marrom e alguns “buracos” azulados, por onde escapava a luz matinal. Eu movo meu braço direito até perto de minha mochila, procurando por meus óculos. Assim que os ponho, me levanto de meu saco de dormir e me despreguiço, ainda bocejando. Eu recolho meu Pokégear e vejo as horas. 8:27 da manhã de Domingo. Mais uma vez eu bocejo e caminho até o lugar onde Liz dormia. Eu chamo ela algumas vezes, falando baixo, mas levantando o tom a cada vez que não era respondido. Eu resolvo, então, cutucar seu ouvido com um pequeno galho. Logo após da primeira cutucava, ela já pula da cama aos berros, se escondendo atrás de uma árvore. Eu não pude me conter e cai na risada, de tal forma que acabei tropeçando e caindo sentado no chão, onde continuei rindo.

— SONY! VOCÊ ME ASSUSTOU SEU... SEU TRASTE!!

— Oh, desculpe, Medusa! – respondi, caçoando da forma de como seu cabelo parecia bagunçado e “armado”.

— O que?... Ora seu... OLHA PRA VOCÊ! COM ESSE SEU CABELO GRANDE E TODO DESLEIXADO! PARECE QUE NÃO CORTA FAZ 1 ANO!

— Primeiro, só faz dois meses. – Respondi, enquanto me levantava e tirava a poeira de minhas costas – E segundo, não é desleixado. É desarrumado. Este é meu estilo.

— Tá, sei. Parece um Pyroar.

— Belo elogio! Sou leonino! – Respondi, dando um sorriso sarcástico.

— Afe, para! – disse, vindo até mim e me dando tapinhas leves, enquanto ríamos. Após nos cansarmos, ela começa a passar suas mãos sobre seu cabelo, enquanto ia em direção à estrada – Que horas são?

— Oito e Meia.

— Vixi. Hora do Café.

— Eba! Vai ter o quê?

— Ah mas me poupe, né Sony! Acha que eu tô aqui pra te alimentar? Vai trabalhar homem. Deve ter um monte de Berries, frutas, sei lá, comida natural por aqui. Vai lá e cata uma pra você.

— Nossa! Tá né. Maldade a sua. – Reclamei, enquanto andava um pouco pelas árvores, procurando para ver se encontro uma com frutos frescos. Enquanto andava, encontrei uma árvore de Sitrus Berry, uma das frutas que mais gostava, pois apesar de ser um pouquinho seca e às vezes meio amarga se ainda estiver verde, era bem doce e ao mesmo tempo azeda, que às vezes me entrouxar o rosto, mesmo assim, era ótimo. Voltei para onde minha mochila estava e peguei a Pokéball de Steven. Assim que saiu da Pokéball, o Pokémon acordou com um grande bocejo – Bom dia, amigão! Tudo bem? – Perguntei carinhosamente, acariciando o Pokémon Metálico.

— Laii! – Respondeu, sorrindo.

— Olha, nosso café da manhã vai ser aquelas Sitrus Berry. Consegue pegá-las?

— Lai, ron! – Respondeu, acenando com a cabeça. Ele então correu e cabeceou a árvore, causando a queda de várias frutas.

Eu caminho até as frutas no chão. Elas pareciam deliciosas. Eu procuro as melhores e logo as recolho, oferecendo uma delas a Steven, que logo abocanha a fruta e a mastiga, demonstrando satisfação em comê-la, agradecendo logo após com um sorriso. Eu vou caminhando de volta, enquanto mordo a meu delicioso café da manhã. Claro, aquela fruta por si só não era muita coisa, mas eu podia aguentar até chegar à Safari Zone depois de tê-la comido. Assim que chego, libero meus Pokémon e alimento-os. Perto de onde estava, Liz dividia um sanduíche com sua Nidorina. Depois deste café da manhã improvisado, eu começo a trocar minhas roupas, escondido de Liz, claro, que não parava de se pentear e enfeitar sua Nidorina com lacinhos. Depois de ter trocado de roupa, guardado tudo e retornado meus Pokémon, exceto por Steven, decido chamar Liz para prosseguirmos.

— Anda, Liz. Temos que ir!

— Calma! Calma! – Disse ela – Tô vendo qual lacinho fica melhor na Nidoree! Qual combina melhor? Rosinha ou Azul Celeste?

— Tanto faz!

— É, melhor o rosinha.

— Liz, precisamos chegar logo na Safari Zone!

— Tá bom! – Responde, terminando de amarrar o lacinho na sua querida Pokémon. Ela então levanta-se e guarda seu outro lacinho em seu bolso. Ela põe sua bolsa em suas costas e começa a me empurrar – Vamos, vamos, vamos. Chega de moleza.

— E-ei?! O que cê tá fazendo?

— Apressando você. Como você quer chegar estando parado aí?

— Mas...

— Sem “mas”. Aprenda uma coisa, garoto: Mulheres tem sempre a razão. – falou, empinando seu nariz. Eu adoraria discordar dela, mas isso geraria mais discussões e isto nos atrasaria ainda mais, ou seja, ela tinha razão.

Conforme andávamos, o a luz do Sol se tornava mais forte e começava a se mover do leste para o centro do céu, o que dificultava a visão e também nos fazia sentir calor. Para evitar isso, íamos debaixo da copa das árvores, onde podíamos ir pela sombra. À medida que andávamos, a rota se tornava movimentada, com pessoas indo e vindo. A caminhada estava tranquila até que eu notei, debaixo de uma das árvores à esquerda da rota, um garoto, usando um boné azul, camisa branca e um short azul. Ele estava abraçando seus joelhos e escondendo sua face com suas pernas, enquanto soluçava baixinho.

— Ei, garoto! – Chamei sua atenção, me aproximando do Youngster – O que foi? Por que essas lágrimas?

— NÃO INTERESSA! Sniff! – Respondeu, choramingando – VÁ EMBORA!

— Nossa, que deselegante! Não precisava falar assim--

— Tá bom. – Interrompeu Liz – Não quer contar, não conta. Ninguém quer saber mesmo. – Liz então dá de costas, deixando eu e o menino para trás.

— Não! Sniff... Não. Espera... – Pedia o menino, se levantando e secando suas lágrimas – Eu conto.

Eu fiquei boquiaberto com a reação quase que imediata do garoto e olhei para Liz, com meus olhos arregalados, querendo uma resposta.

— Psicologia Inversa! – Respondeu cochichando – Ok, pode contar o que aconteceu.

— É que... Sniff... Um cara com cabelo lavanda e umas roupas brancas roubou o meu Magnemite! EU QUERO MEU MAGNEMITE!! WAAAAAAH! – Chorou o menino.

— Ei! Ei! Calma, não precisa chorar! Vamos trazê-lo de volta, eu acho... – Falei, na tentativa de consolar o menino.

— Sé-sério? Sniff. Obrigado!

— Bem, agora você vai nos contar aonde o cara roubou seu Pokémon, tá?

— Sim. Sniff. – respondeu, limpando as lágrimas do seu rosto e caminhando na frente, para nos mostrar onde tudo ocorreu.

Continuamos seguindo até passarmos por perto de uma ponte, cujo uma placa que se encontrava ali perto afirmava que levava à Safari Zone. Seguimos para o lado contrário da ponte, onde já podemos escutar um sutil ruído de estática e alguns bips de máquinas. Conforme íamos andando, o ruído ficava mais alto, até que achamos uma área mais aberta, onde podemos ver uma cena horrível: Havia uma jaula enorme onde estavam aprisionados vários Magnemites, que zumbiam com demonstrando todo seu desconforto. Enquanto isso, aquela jaula parecia estar sugando sua eletricidade, despejada intencionalmente ou não, não dava pra saber ao certo apenas olhando, e levando para várias outras máquinas, que pareciam estar armazenando a eletricidade dos Pokémon.

— MAGNUM! – Gritou o garoto, indo em direção à jaula, porém, eu fui mais rápido e consegui segurá-lo antes que ele encostasse na mesma.

— HEY! Não encoste aí! A jaula está eletrificada! Você poderia ter morrido! – Reclamei.

— Eu sei... Mas... O meu Pokémon... – Ele aponta para a jaula, onde um dos Magnemites batia repentinamente na sua prisão para que pudesse escapar e voltar para seu companheiro.

— Nós vamos resolver isso, ok? – Disse Liz, reconfortando o garoto – Mas... quem seria capaz de algo como... Isso?...

— Mujirou é o nome, e pense antes de qualquer decisão que tome.

Todos olhamos para trás, onde pudemos perceber um homem  de cabelos médios, cor de lavanda. Seus olhos eram puxados, e era um pouco difícil definir sua cor, mas paria ser algo entre azul e violeta. Sua estatura era mediana e ele vestia uma camiseta de mangas compridas branca, com um grande “R” vermelho estampado em seu peito. Suas calças também eram brancas. Ele usava também botas e luvas compridas cinza-escuros e um cinto preto, com algumas Pokéballs acopladas. O rapaz então ligou um rádio que estava perto das máquinas com um controle remoto e começou a posar dramaticamente e a recitar algo como um poema.

— Vós não sabeis com quem acabam de mexer. Um membro da Equipe Rocket acabaram de aborrecer!

— Toda Johto, minha missão é conquistar, para não se machucarem, melhor se afastar.

— Nosso reinado do terror iremos expalhar, até que todas as estrelas possamos alinhar.

— Eu sou... Mujirou! O 5° Executivo!

— Melhor saírem agora, ou então, enfrentem o perigo!

Após o rapaz ter recitado seu “poema” e terminar de posar dramaticamente, ficamos em silêncio por breves segundos, até que eu comecei a rir histericamente e cair no chão, junto com Steven. O Youngster começou a rir de cabeça baixa, com a mão na testa, enquanto Liz apenas tampava sua cara com as mãos para não sentir a vergonha alheia.

— O QUÊ? COMO SE ATREVEM A RIR DO MEU SUPERLEMA DE EXECUTIVO DA EQUIPE ROCKET?

— ISSO FOI PRA FAZER A GENTE RIR? HAHAHAHAHAHA! – perguntei, ainda recuperando o fôlego.

— Co-como assim? Esse lema é o lema que todos os Executivos recitam quando se apresentam!... Não é?...

— Olha, eu acho que não. Hihihi...

— ... – A expressão do rapaz começa a mudar e ele fica visivelmente irritado e começa a pisar no chão com toda sua força – MAS QUE DROGA! FUI ENGANADO DE NOVO! EU PEGO AQUELE BAIXINHO DE CABELOS BRANCOS!

— Tá. Caham. Chega disso. Libera os Magnemites aí que todos ficam felizes.

— O que? Olha. Eu não posso fazer isso. Esta é minha missão: Coletar a energia destes Magnemites e usá-lo para o nosso grande projeto.

— Mas... Isso é um absurdo! – protestou Liz – Roubar o Pokémon de outras pessoas e usá-los para produzir energia sem seu consentimento, para propósitos egoístas... Isso é desumano!

— Eu... EU QUERO MEU MAGNEMITE!

— Hehehe... Entenda meus queridos. Todo empreendimento exige uma dose de sacrifício. Acho que o que sacrificamos são os Magnemites, não?

— Já chega. Eu irei impedi-lo! – falei, afrontando o vilão.

— Tá serto. – Riu Mujirou, passando a mão nos cabelos – Tá bom que um moleque como você vai me impedir.

— E vou mesmo. Vamos batalhar. Se eu vencer, vaza.

— E se EU vencer? – Perguntou.

— Aí... Erm... Aí complica...

— Heh. Bem, se é assim que você quer... – Mujirou puxa duas Pokéballs de seu cinto, lançando-as sobre o “campo de batalha”, liberando um Arbok e um Weezing – ... Então assim será.

— Ótimo. Steven! Preparar para a batalha! – Eu enfio a mão nos bolsos e pego uma Pokéball, lançando-a no campo de batalha – Owly! É com você!

— Bem... Permita-me começar... Arbok! Use Poison Sting! – Ordenou. O Pokémon rapidamente abriu sua boca e lançou de lá várias agulhas que brilhavam em tons púrpuros.

— Rápido, Owly! Reflect! – Disse. Owly então fez seus olhos brilharem branco e criou em sua frente uma barreira, que bloqueou as agulhas.

— Ora... Muito esperto. Flamethrower, Weezing!

O Weezing então abriu sua boca e soprou de lá uma grande quantidade de chamas, atingindo Steven em cheio.

— Steven!! Como ele aprendeu isso?...

— Ora bolas. Weezing é cheio de gases tóxicos e inflamáveis. Bobo.

— Gases, huh?... – Eu ajeito meus óculos e logo dou minhas ordens – Steven! Protect! Owly! Use Extrasensory no Weezing e depois esconda-se atrás de Steven!

Os Pokémon então obedeceram. Steven criou uma grande barreira luminosa em sua frente, enquanto Owly fez seus olhos brilharem em dourado e lança, então, uma grande onde psíquica em Weezing, jogando de um lado pro outro até que acaba acertando a boca do Arbok, perfurando a pele do Pokémon e fazendo com que alguns gases escapem. Logo após isso, Owly rapidamente se escondeu atrás de Steven, antes que Weezing explodisse violentamente, nocauteando a si próprio e a Arbok. O lugar ficou coberto de fumaça, impedindo vermos o que havia acontecido por alguns segundos.

— Cof! Cof! O que aconteceu?... O QUE? WEEZING! ARBOK! COMO É QUE...

— Foram os gases. – Respondi, com um sorriso sarcástico no rosto.

— Você... Me paga... Voltem seus pé no saco. Vai Victreebel! Vai Yanmega! – Os Pokémon saíram de suas Pokéball e puseram-se logo à sua frente de batalha. Porém, A Victreebel de Mujirou simplesmente voltou e mordeu a cabeça de seu treinador – AAAAAH!! VICTREEBEL! EU JÁ DISSE! NÃO ME MORDA! MORDA O OPONENTE!!

— Você só sabe passar vergonha?... – Perguntou Liz, impaciente.

— Eu vou mostrar para vocês! Victreebel! Leaf Blade!

A Victreebel parou de morder seu treinador e brilhou a ponta de sua vinha em verde, indo pra cima de Owly e golpeando-o com a ponta de sua vinha servindo-lhe como espada. Owly ficou seriamente machucado, mas ainda pôde continuar na batalha.

— Owly! Aguenta firme! Air Slash! – O Pokémon então bate suas asas em grande velocidade até criar lâminas de ar, lançando-as em Victreebel, que é lançada para trás.

— Vamos mostrar o que são asas! Steel Wing, Yanmega! – O Pokémon então faz suas asas brilharem em um tom branco-metálico e sai voando para acertar Owly.

— Steven! Bloqueie-o com um Iron Head! – Steven então concentra sua energia em sua cabeça e cabeceia seu oponente, que estava vindo a toda velocidade, o que o fez sofrer um choque tremendo devido a pancada. Como Steven era protegido por uma carapaça de metal, não sofreu danos severos – Agora lance-o com outro Iron Head! – Steven agora cabeceia o Pokémon, já no chão, lançando-o contra Victreebel, que também é lançada para traz devido o impacto, atingindo Mujirou, que fica preso debaixo dos seus Pokémon.

— Ai! Ai! Levantem! – Reclama, tentando empurrar seus Pokémon para se levantar. Ele então acaba olhando para mim. Percebendo meu sorriso sádico no rosto, ele começa a se desesperar e a todo custo sair debaixo de seus Pokémon. – ISSO NÃO É BOM!!

— Finalize-os com Air Slash! – Em um golpe de misericórdia, Owly lança mais lâminas de ar sobre os Pokémon e Mujirou. Quando atingido, todos eles são lançados floresta adentro. Provavelmente com o ataque Mujirou havia desmaiado. E esse era a minha chance – Steven, agora é sua vez. Rock Slide nas máquinas!

Steven então lançou várias pedras grandes e pontiagudas nas máquinas, o que as fez quebrarem e posteriormente explodirem. Com isso, a jaula foi aberta e os Magnemites finalmente foram libertos, fazendo com que todos voltassem pra seu próprio destino, seja ele seu treinador ou a vida selvagem.

— Magnum! – Comemorava o Youngster, abraçando seu Pokémon – Obrigado, moço!

— Ora, não me chame de moço! Me faz sentir velho!

— O... O que tá acontecendo? – Indagou Liz, percebendo que três Magnemites estavam presos uns aos outros e começaram a brilhar.

— Eles... Tão evoluindo... – Após todo aquele brilho, o Pokémon finalmente formou-se. Agora os três Magnemites formavam um único Magneton. Eu logo abro minha Pokédex, que funciona, embora com um pouco de chiado.

— Bip! Magneton, o Pokémon Ímã. Ele é formado por três Magnemites unidos por um forte Magnetismo. Devido a sua grande capacidade eletromagnética, ele pode causar danos sérios a aparelhos eletrônicos e instrumentos de precisão. Por causa disso, grandes cidades pedem para que deixem esses Pokémon dentro de suas Pokéballs. Dores de ouvido podem ocorrer se você chegar perto demais deste Pokémon.

— Nossa, ele realmente deve ser bem forte... Eu... Tenho que pegá-lo! – Ao ouvir isso, o Magneton lançou uma grande descarga elétrica sobre mim, me fazendo cair no chão logo em seguida – Se-se você-ê qui-iser, cla-aro...

— LAI?? Lai... – Steven, ao ver que sofri um ataque, enfureceu-se, e concentrou sua energia em todo seu corpo, até ser sublinhado por uma energia dourada e lança-se com tudo no Magneton, fazendo-o ser jogado para trás violentamente. Steven também pareceu sofrer danos, mas ele voltou logo para perto de mim para me proteger.

— O... Obrigado Steven... Mas... Que ataque foi aquele?

— Aquilo... Eu já vi antes! Foi um Double-Edge! É tipo um Tackle superpoderoso, mas que pode machucar o usuário.

— Nossa... Você se sacrificou por mim?... – Falei, acariciando Steven. Eu percebo então que o Magneton está se recuperando e logo levando, vasculhando minha mochila – Pois não será em vão! Essa Ultra Ball vai ter que servir pra alguma coisa, né? Então... Lá vai! – Eu então lanço a Ultra Ball com tudo no Magneton, que acaba sendo puxado pra dentro da mesma. Ela cai no chão e balança uma vez. Duas vezes. Três vezes. Então ela para, e não faz movimento algum. Eu podia escutar meu coração batendo naquele momento. Era apenas eu e aquela Pokéball. E então... Ela se abre, e o Magneton foge rapidamente para a floresta. Eu fiquei pasmo. Não conseguia dizer uma só palavra sequer. Eu apenas sentia aquele aperto no coração. Tive um Pokémon praticamente nas minhas mãos, e ele foi embora. Que decepção.

— Tudo bem, Sony. Isso acontece às vezes e... Garanto que há muitos como esse na Safari Zone! – reconfortava Liz.

— É... Talvez... Eu acho...

— Bem, vamos sair daqui logo e ir pra Safari Zone logo que eu tô morrendo de fome! – Dizia o Youngster.

Depois deste comentário, demos risada e começamos a nos mover para a rota que levava ao nosso destino. A Safari Zone. Eu veria aquele Magneton de novo? Conseguiria achar um tão bom quanto? Eu não sabia. Mas estar tão perto de um lugar em que eu poderia capturar vários Pokémon me animava muito. Sem sombra de dúvidas.