Pokémon - Two Steel Friends escrita por Ivsu


Capítulo 24
A chegada em Olivine City! O que houve com Amphy?


Notas iniciais do capítulo

Feliz ano novo pessoal! Felicidades, saúde, tudo de bom para vocês!
Tá, tá, eu sei que eu prometi a revisão do capítulo 4, mas eu não pude fazer. E na verdade eu acho que vocês gostariam mais de um capítulo novinho em folha que de uma simples revisão, né?
Bem, espero que vocês aproveitem o capítulo de hoje, que é o nosso primeiro do ano, o primeiro de muitos mais, seja de grande agrado para vocês.
Obrigado pra todos que me acompanham desde o ano passado!
Agora, sem mais delongas... Vamos ao capítulo!



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Ofegante. Era como eu estava naquele momento. Eu tinha corrido por toda a Rota 39, mas valeu a pena. Eu finalmente tinha chegado em Olivine City: O grande porto de Johto.

Eu já havia passado por aqui antes. A brisa que vinha do mar era ótima. Eu amava sentir essa brisa bater no meu cabelo quando eu era criança. Parecia que isso não mudou muito.

Em quase todas as ruas haviam lojas de importados, lojas com arquivos de pescas entre outras. A economia da cidade era basicamente essa: Importação, Exportação e Pesca.

Em pouco tempo já havia chegado na rua onde se encontrava o Gym. Eu estava tão emocionado que eu poderia explodir naquele momento.

– Olha só, Steven! O Gym de Olivine!

– Lai! Ron!

– Cara, eu mal posso esperar pra batalhar aí! Você sabia que a líder do Gym é minha tia?

– Lai?

– Hm-Hum! Jasmine é minha tia por parte de pai. Ela levou tão a sério a tradição da família com os tipos metálicos que se tornou uma Líder de Gym de tipos metálicos! Não é o máximo?

– Mas nem adianta se animar. Ela não está aqui. – Dizia uma voz um tanto conhecida. Olho em direção do Gym e percebo que Silver estava por lá, encostado na parede com os braços cruzados – É mesmo uma surpresa você ser sobrinho da Jasmine. Eu esperava alguém mais forte que isso. – Falou, tirando sarro.

– Hmpf. Sei. Se quiser eu batalho com você agora e aí tiramos quem é fraco ou não.

– Não, obrigado.

– Haha! Medinho?

– Não. Só tenho mais coisas a fazer. – Disse, tirando seus cabelos da testa com uma lenta passada com a mão – Se quiser ir atrás da sua titia, eu ouvi dizer que ela tava no farol cuidando de um Pokémon doente lá.

– O Amphy? O Ampharos que ilumina o farol?

– É. Deve ser isso aí. – Falou, dando de ombros. Logo após, uma criaturinha amarela se revela, saindo detrás de Silver.

– O que é isso aí?

– Ah. É a minha mais nova aquisição ao meu time: Elekid. Ele pode parecer fraquinho, mas eu vi essa coisinha aqui acabar com uma manada inteira de Tauros com apenas um Shock Wave.

– Caraca... – Falei surpreso. Steven levantou sua pata em sinal de comprimento, mas o pequeno Pokémon Elétrico logo se esconde atrás de Silver mais uma vez – Ele é bem tímido...

– É. É algo que eu tenho que me focar pra resolver. – Fala Silver, suspirando.

– Posso analisar ele? ... – Disse, puxando a Pokédex e apontando para o Pokémon, que continuava a tentar se esconder.

– Bip! Elekid, o Pokémon Elétrico. Ele roda para poder gerar energia. Porém, ele se cansa rápido, portanto apenas se carrega um pouco.

– Que trocinho aí é esse? É aquela tal Pokédex? – Indaga Silver.

– Ah, é. Sim, é uma Pokédex. O Professor Carvalho me deu p--

– Porque você é um bom menino, blá, blá, blá, sou certinho e tals... Já sei dessa história. Isso também pouco me importa. – Interrompe, andando em minha direção e me dando uma “ombrada” como sempre. Dessa vez, porém, não foi para machucar – Te vejo outra hora! – Diz, indo embora. Elekid, que estava com os olhos cobertos, percebe que seu treinador já havia ido embora e sai correndo ao encontro do mesmo.

– Hmf. Esse Silver... Bem... Acho que eu vou no farol. Talvez eu consiga ajudar em algo, né Steven?

– Ron! Lairon!

E então eu logo vou para o farol, me esforçando para que eu chegasse no farol antes que o sol se posse, já que eu queria ver aquela cena mais uma vez. Porém, eu havia chegado tarde demais, e não consegui ver o Sol se pôr, mas pude ver as estrelas aparecendo no céu enquanto ele ganhava tons de azul cada vez mais escuros, abandonando as cores alaranjadas. Eu então saio do andar de observação e volto a subir as escadas novamente. Algumas pessoas tentaram me parar de chegar no andar onde Amphy ficava, mas, por sorte, liberaram minha passagem por ser sobrinho de Jasmine. Assim que terminei de subir, me deparo com Jasmine, abaixada, passando a mão na cabeça de um Ampharos, o acariciando. Sua expressão era completamente triste.

– Tia?

– Huh?... Sony? – Dizia Jasmine, surpresa. Ela se levanta e me dá um abraço, com um sorriso no rosto – Sony! Olha só como você cresceu! Faz um tempinho que não te vejo! O que você faz aqui?

– Oi, tia! Eu soube que o Amphy tava doente aí vim ajudar...

– Oh! Obrigada, Sony. Mas acho que você não vai poder fazer muita coisa...

– O que ele tem? – Perguntei, fazendo carinho em Amphy.

– Disseram que era uma nova forma de gripe. Muitos Pokémon têm pegado... Eu já não sei mais o que fazer... Se o Amphy não se sentir mais disposto, quem vai substituir ele pra iluminar o farol? – Diz, com lágrimas caindo dos olhos.

Eu imediatamente lembro de MooMoo. O caso dela era muito parecido com a de Amphy. Eu então estalo os dedos e me viro de imediato para Jasmine.

– Já sei! Eu vi outro Pokémon com a mesma coisa! Mas aí deram o remédio pra ele feito na Farmácia de Cianwood e ele melhorou!

– A Farmácia de Cianwood... Boa ideia, mas eu não posso sair e deixar o Amphy sozinho...

– Deixa que eu mesmo vou buscar! – Falo, estufando o peito.

– Hm? Sério que você faria isso por mim?

– Sim! Claro que sim, tia!

– Obrigada. – Agradeceu, dando um abraço – Falando nisso... Um passarinho me contou que você virou um treinador!

– Hehe, sim. Eu comecei com o Steven. – Apontei para Steven, que estava meio que conversando com Amphy – Lembra do Elm? O vizinho que era um cientista? Ele me deu ele quando ele ainda era um Aron pra eu fazer uma pesquisa lá...

– Entendo.

– Bom, acho que vou indo. Vou dormir pra sair amanhã de manhã o mais cedo o possível pra pegar o remédio.

– Tudo bem. Obrigada por tudo, Sony.

– De nada! – Falei, descendo as escadas, acompanhado por Steven. Olivine já estava iluminada pelos postes de luz e as luzes saindo das casas, mas nada era a mesma coisa sem o Amphy estar iluminando o farol. O pior nem era isso. Se Amphy não voltasse pro farol, seria muito ruim para os barcos e navios que precisassem chegar na cidade. E a responsabilidade agora era minha, já que prometi que iria buscar o remédio que curaria Amphy. Já no Centro, após jantar, acabo assistindo a previsão do tempo. A região à nordeste de Johto seria atormentada com fortes chuvas. Isso não parecia algo bom.

● ● ●

Após uma boa noite de sono, acordo e, após tomar café, vou direto para a rota que era conhecida como “A Praia de Olivine”. Havia várias pessoas por lá, tomando banho de sol e se divertindo. Fui até a porção mais ao oeste da rota e tirei Dock de sua Pokéball.

– Yawn...

– Bom dia, Dock! Pronto pra nadar um pouco?

– Slow... – Dock então se vira, olhando para o mar e então, volta a me encarar – Poke?...

– Sim! Você vai me carregar nas costas.

– POKE?

– Ah, por favor! Eu não sou tão pesado assim!

Dock então suspira e então concorda.

– Assim que eu gosto. Vamos lá! – Disse, sentando nas costas de Dock, que começou a andar em direção ao mar, porém, mais lentamente que o comum – Sem frescura, por favor?

– Poke... – Suspirou Dock.

Com a colaboração de Dock, tínhamos conseguido chegar em águas mais profundas. Dock parecia ser mais rápido nadando que andando. Como meus tênis já estavam um tanto “surrados” com toda a viagem que fiz desde New Bark, eu não me importei de deixá-los baterem na água. O céu estava quase sem nuvens e vez ou outra era possível ver Wingulls voando no céu. Olhando pra baixo, no mar, era possível ver alguns Tentacools nadando sem rumo definido. Checo o Pokégear. Estávamos chegando ao fim da rota 40, e chegando à rota 41. Isso me preocupava um tanto, visto que esta rota era famosa por seus redemoinhos. Mas era só prestar atenção por onde eu passava e eu não teria problemas. Chegamos, então, na rota 41. Nessa hora, um arrepio passou por toda a minha espinha só de ouvir o rugido dos redemoinhos. Eu remoía em ter que passar por lá, mas era meu único caminho até Cianwood e eu tinha que chegar lá de qualquer maneira, ou não poderia curar o Amphy. As águas eram turbulentas e Dock estava receoso em passar por lá, mas eu o reconfortava e mostra caminhos que pareciam ser seguros. Porém, a correnteza acaba nos arrastando até um dos redemoinhos. Desesperado, Dock tenta nadar contra a correnteza, mas foi um esforço em vão. A correnteza nos arrastava mais e mais, sem podermos fazer nada para impedir.

– Droga... DROGA! AGORA ESTAMOS FERRADOS!

– Poke... Slow poke!...

– Não, Dock, a culpa não foi sua! Eu que não prestei atenção pra onde íamos!

– SEGURA ISSO! – Gritava uma voz masculina. Eu olho para todos os lados, até encontrar uma boia com uma corda que levava a um barco à alguns metros dalí. Eu faço de tudo para tentar segurar a boia, até que consigo agarrá-la. Saio das costas de Dock e seguro com o outro braço. O barco então começa a puxar a corda, até que finalmente conseguimos subir ao barco – Você tá bem, cara?

– Tô... Tô sim... Valeu!

– Não agradeça à mim, e sim ao Gui. Ele quem te puxou. – Disse o rapaz, apontando para um Pokémon segurando uma viga de construção – Esse é o meu Gurdurr. Provavelmente você nunca viu um Gurdurr. Ele é um Pokémon proveniente de outra região: Unova.

– Ah, você é de Unova?

– Yup. Nascido e criado em Unova. Depois eu vim pra cá pra conhecer e acabei me apaixonando por essa região.

– Entendo. A região de Johto é mesmo muito bonita... – Eu então começo a parar um pouco para observar o rapaz que havia me salvado. Ele era um pouco alto, tinha cabelos despenteados castanho claro e olhos azul ciano. Ele vestia uma camisa amarela sem mangas com um óculos escuro pedurado e um short de mergulho branco – Hmm... E você é?...

– Marksuel. Mas me chame só de Mark.

– Bem, então, valeu, Mark!

– Não foi nada! Mas, o que você estaria fazendo por um lugar tão perigoso como esse? – Perguntou, abrindo os braços, mostrando o lugar repleto de redemoinhos e correntezas perigosas.

– Bem, é que eu tenho que ir à Cianwood. Tenho que comprar um negócio por lá.

– Tá bom! Quer carona? Vai ser bem melhor, acredite.

– Ah, sim, quero sim! Obrigado!

– Por nada! Segure firme por que eu costumo ir rápido por essas bandas! – Mark então correu para os controles do barco e começou a dirigir em uma alta velocidade. Eu acabei tropeçando, mas consegui recuperar o equilíbrio e me segurar de volta. Em questão de minutos estávamos em Cianwood.

– Valeu, Marksuel!

– Argh! Não me chame de Marksuel! Eu acho feio! Me chame de Mark! – Reclamou, fazendo biquinho.

– Haha, Ok. Desculpa.

– Tudo bem, tudo bem. Você vai precisar passar por aquelas águas de novo?

– Na verdade, sim. Eu tenho que voltar pra Olivine.

– Ótimo. Eu também tô indo pra Olivine. Tô partindo às 18 horas. Tudo bem?

– Hmm, Ok!

– Ok! Tchau Sony! Vem, Gui!

– Durr!!

Mark e Gui então saem de minha vista. Eu então procuro a farmácia de Cianwood por toda a cidade até que acabo a encontrando. Entro desesperado e sou logo interrogado pelo vendedor.

– Ei! Garoto! Que tá havendo aí? Que correria é essa?

– Desculpa, moço! É que eu preciso de um remédio pra um Pokémon.

– Bem, se você veio a uma farmácia isso é meio óbvio. Bem, seu Slowpoke não parece estar mal. Que Pokémon precisa de remédios?

– Não! Não é nenhum meu! É o Ampharos de Olivine! Ele ficou doente e não tá mais iluminando o farol.

– Hmm... Entendo... O que ele tem?...

– Disseram que foi a nova gripe aí.

– Hm... Ok. Entendi. – O Senhor então se vira e pega um saquinho de pano, com algumas coisinhas dentro – Aqui. Pegue. Dê isso ao Ampharos uma vez por dia até ele se sentir totalmente curado. Acredito que o que tenha aí é suficiente.

– Valeu! Quanto eu te devo?

– Não, não precisa. Aceite como cortesia da casa.

– Oh... O... Obrigado!

– Não por isso! Se cuide!

Eu saio da loja, todo contente, guardando o remédio em minha mochila – Que sortudo somos, Dock! Conseguimos o Remédio sem pagar e ainda temos carona de volta pra Olivine!... Mas... O que vamos fazer até as 6 da tarde?

– Poke...

– Também tô sem saber. Vamos almoçar no Centro Pokémon e depois dar uma passeada na cidade.

– Poke!

Fomos direto para o Centro Pokémon e tivemos nossa refeição. Após descansarmos um pouco, decidimos ir passeando pelas ruas da cidade. A cidade era bem calma. Durante a minha andança, acabei notando uma placa que levava a uma caverna.

“A Zona do Safari será aberta em 02 dias!”

Era o que a placa dizia. Eu tinha ouvido falar que eles iriam abrir uma Zona do Safari aqui em Johto em breve, já que eles tinham fechado a Zona do Safari de Kanto. Isso me animou um pouco. Em poucos dias eu poderia finalmente experimentar a emoção de estar em um Safari. Voltei a caminhar pela cidade até chegar na zona ao extremo norte, onde não havia mais nenhuma casa, apenas praia pra um lado e rochas pro outro. Aquele silêncio todo é interrompido por um barulho. Eu começo a procurar por todos os lados pela fonte do barulho, e então, diante de mim, algo passa rapidamente. Tudo que pude ver, era que o que quer que tenha passado por mim era de cor azul.


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Notas finais do capítulo

E aí, pessoas! Gostaram do nosso primeiríssimo capitulo do ano?
Eu espero que sim!
Não sei bem quando eu vou lançar aquela nossa revisão do capítulo 4, mas bem em breve eu vou fazer o capítulo 25.
Não quero deixar vocês curiosos sobre o que passou por mim :3
Nem pra qual será meu próximo Gym, a minha primeira visita à Safari Zone...
Cara, assim que eu lembro de um fato que futuramente estará na fic, eu lembro de outros e isso me deixa muito excitado para escrever!
Pelo visto, esse 2016 vai ser mesmo um ótimo ano!



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