Atlanta escrita por Luna Collins


Capítulo 20
Capítulo Dezenove


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem! Boa leitura.



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Após tudo ser devidamente esterelizado, e o local preparado de acordo com as condições que tinham, Carla se preparou e começou a pequena operação em Alicia. Suas mãos e seus pés haviam sido amarrados na maca para ela não se debater, porque com absoluta certeza ela acordaria aos gritos de dor.

―Gavin, Owen, caso ela tente se debater, mesmo que esteja amarrada, segurem-na. ―ela pediu.

―Tudo bem. ―respondeu Gavin que estava preocupado.

―Ok, vamos lá. ―Carla respirou fundo e aproximou-se da ferida com a pinça cirúrgica. Viu que haviam três cacos de vidro na ferida: o maior media dez centímetros, os outros eram quase fragmentos do vidro, seis e quatro centímetros que possuíam. Carla iria retirar os menores primeiro, para preparar a garota.

Carla pegou um deles e firmou a pinça, puxando devagar. Como não havia anestesia, Alicia começou a acordar, parecia inquieta. A garota loira conseguiu retirar o primeiro e menor caco de vidro. Alicia abriu os olhos e analisava o local com medo, estava suando frio, sentia-se perdida e sentia um pouco de dor.

―Shh... ―Gavin sussurrou para ela, acariciando-lhe os cabelos e observando a loira retirar os fragmentos.

A assistente de fotografia firmou a pinça no segundo caco de vidro que era o médio, e lentamente começou a puxá-lo, e reparou que o corte do caco maior estava mais profundo, seria um pouco mais difícil. Alicia estava suando frio e quando Carla puxou o segundo ela gemeu segurando-se na maca. Ela conseguiu e colocou-o junto com o primeiro fragmento que estava em cima de umas folhas de papel contact, estavam ensopados de sangue. Carla firmou e começou a tirar o terceiro que era um pouco maior, Alicia gritava e chorava de dor tentando se debater na maca. Owen a segurava firme. Gavin não conseguia ver a garota sofrendo daquele jeito.

―Pare! Vai matá-la! ―ele gritou para Carla.

―Será pior se não tirar! ―respondeu gritando também. ―Por favor, segure-a!

Gavin via a expressão de dor no rosto de Alicia e ignorou, segurando a garota para Carla conseguir tirar o vidro. Antes do caco de vidro sair todo a garota parou de gritar, adormecendo de repente.

―Espera, o que houve? ―perguntou Gavin preocupado.

―Ela apenas desmaiou. ―disse Carla com naturalidade. ―Será mais fácil assim para terminar o procedimento. Owen vá checar os arredores. Gavin fique comigo. ―ela dizia sem olhar para eles, olhava fixamente para o machucado que estava cuidando.

―Estou com você... ―ele sussurrou. ―Ela vai ficar bem?

―Vai sim, não se preocupe. ―ela parou e olhou para Gavin dando um sorriso de canto breve.

O fotógrafo observava e Carla agora estava limpando o local, já havia estancado o sangramento. Após isso, começou a dar os pontos na coxa dela e quando terminou, deu a ela um comprimido de Ibuprofeno. Owen voltou.

―Há zumbis, mas não tão perto. ―ele disse tranquilo.

―Tem certeza que os gritos não os atraíram? ―indagou ela tirando as luvas e lavando as mãos com sabonete.

―Claro que não. Eles estão longe. Dá para passarmos um bom tempo aqui neste museu. ―Ele sorriu de canto.

Perto da enfermaria, haviam uns quartos com algumas camas, mas pareciam estar quebradas. Os donos do museu viviam lá, por isso o estabelecimento possuía estes quartos. Os três amigos decidiram ficar na enfermaria. Arrastaram uma cama até lá, colocando Alicia confortavelmente para dormir nela, a única que estava boa, para eles, pegaram colchões e colocaram no chão para dormir, seria bom pois eram macios. Quando a comida que eles levaram, estivesse para acabar, os homens sairiam para buscar mais em algum lugar ali perto.


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Notas finais do capítulo

No capítulo vinte, novos personagens.



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