Atlanta escrita por Luna Collins


Capítulo 10
Capítulo Nove




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Enquanto isso no Grady Memorial...

― Grace! Grace! ― chegou Levi muito preocupado com a situação.

―Oi, Levi! ―ela respondeu também preocupada.

―Já avisei a todos que precisamos começar a campanha de vacinação. ―ele falou soltando a respiração.

―Mas ainda estamos fazendo os testes!

―Aquela paciente morreu...

―O quê?!

―Sim, ela morreu assim como outros também estão morrendo rapidamente.

―Meu Deus, realmente... ―ela colocou a mão no queixo. ―Já estão providenciando o anúncio da campanha, não é?

―Sim. Eu precisava te colocar atualizada da situação porque afinal, você está trabalhando bastante para ajudar...

―Obrigada, Levi. ―ela foi até a porta e o segurou pela mão. ― Vem, precisamos acompanhar o noticiário também.

Ela o levou junto e os dois saíram, tomariam um café na lanchonete do hospital e assistiriam um pouco de TV para ver quando sairia o noticiário, o que não iria demorar.

Ao chegarem lá, pediram uma porçãozinha de torradas comum, Grace quis chocolate quente e Levi pediu um café longo. Ficaram atentos na televisão.

―Pode aumentar um pouco, por favor? ―pediu Grace á moça que trabalhava na lanchonete. A moça aumentou o volume e logo voltou para detrás do balcão. Não demorou para chegar ao ouvido do Governador todas as informações da epidemia e ser anunciado. Ouviu-se a musica do noticiário de emergência. Era o mais “tranqüilizante” possível para não assustar a população.

“Bom dia. Começa hoje a campanha de vacinação contra epidemia que tomou conta de Atlanta. Os pacientes já infectados estão sendo tratados, mas a vacina é a melhor prevenção para esta doença. Vocês podem estar recebendo a dose da vacina nos hospitais, postos de atendimento rápido e outros locais credenciados. O Governo quer que absolutamente todos os cidadãos sejam devidamente prevenidos,pois, os cientistas estão achando que a doença é irreversível. A vacina já está disponível esta tarde em todos os locais credenciados. Fiquem atentos a mais notícias em breve.”

Levi e Grace se entreolharam.

―Bom, sei que o Governo não quer alarmar mas, eu descobri uma coisa durante os estudos e testes...

―Fale Levi.

―Melhor deixar pra lá... ―ele falou olhando para o lado.

―Desembucha, Benton! ―Grace se estressou.

―Esquece, ta bom? ―ele deixou o finalzinho do café de lado. Assim como todos, estava preocupado e cansado. No momento surgiu um clima um pouco mais tenso entre os dois, mas este deu lugar a antiga preocupação da epidemia.

**

Na casa de Gavin Ross, ele e a jovem Carla estavam trabalhando na edição de umas fotos. Carla estava sentada em frente ao computador e editava as fotos, enquanto Gavin estava sentado ao lado dela, supervisionando o trabalho que ela executava. Ele se levantou e foi até a cozinha, abrindo a geladeira e pegando uma garrafa de água.

―Saca só, um ajustezinho aqui nessa foto e... prontinho! ― sorriu Carla ao terminar a ultima foto do álbum que estava trabalhando no momento.

―Suas edições são ótimas, Carla. ―sorriu Gavin dando um gole na água.

―Também quero. ―Carla apontou a garrafa e abriu a mão, o homem deu a garrafa a ela que deu um longo gole, estava com muita sede. Ela devolveu a garrafa e ele tomou mais um pouco. Pegou a chave do carro e ia em direção a porta.

―Ei, aonde vai?

―Estou indo tomar a vacina. Ouvi dizer que o quanto antes melhor.

―Tem razão...

―Você devia vir.

―É, vou logo. Assim fico mais tranqüila. ―ela sorriu de canto. Pegou sua bolsa com os documentos necessários e foi na direção de Gavin que abriu a porta para os dois saírem.

―Ah, esqueceu de desligar a tela... ―ele lembrou, fazendo a garota voltar e desligar a tela do computador, não gostavam de deixar a tela aberta, era apenas costume. Logo ela voltou a acompanhar ele que fechava a porta do apartamento e iam em direção ao elevador.

**

Alicia sempre estava com a televisão ligada na loja. Havia visto o comunicado do Governo e já havia ido se vacinar, agora esperava pelo irmão que já estava chegando. Havia um cliente pegando escolhendo alguns produtos. Enquanto isso, Alicia passava de canal em canal na TV que ficava lá no alto, escolhendo algum canal para assistir, com programação boa. O cliente pegou os produtos e passou no caixa.

―O total é U$ 23,40, senhor. ―ela embalava os produtos. ―Algo mais?

―Por acaso tem pilhas?

―Sim, qual tamanho senhor?

―Para lanternas.

―Ah, são estas aqui. ―ela sorriu registrando o produto e embalando.

―Agora são U$ 26,75. ―ela falou e o cliente tirou do bolso o dinheiro e pagou.

Assim que o cliente saiu, Julio chegou com uns lanches do Wendy’s para ele e a irmã.

―Bastardo! ―ela brincou.

―Nem falo nada viu, senhorita. ―ele foi irônico , logo dando um sorriso em seguida. ―Trouxe lanches pra gente. ―ele falou tirando do pacote.

―Ah que ótimo, eu já estava com fome. ―ela tirou o sanduíche do pacote que estava escrito Wendy’s, e deu logo uma mordida. ―Você já foi lá no posto de atendimento? Tomou a vacina direitinho? ―indagou ela.

―Sim, e espero que isso passe logo. Fiquei sabendo que algumas pessoas morreram da infecção.

―Nossa que horrível... ―ela parou um pouco. ―O Governo fez bem em lançar logo a vacina.

Julio assentiu, pegou dois refrigerantes na geladeira da loja de conveniência e deixou anotado para pagar Consuelo depois. Os irmãos lancharam e foram organizar seus trabalhos durante o restante da tarde.


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