POV Emily Monroe

Estava no meu quarto arrumando a minha mala, separando as roupas e remédios para um fim de semana. Pois hoje é o dia do show do Nickelback e o local onde será realizado é no final da cidade, então decidimos fazer a reserva em um hotel para passarmos o fim de semana.

Quando estava prestes a fechar a mala, ouço batidas na porta e Susanne entra.

– Como está indo aí querida? - Pergunta ela sentando em minha cama, que eu diria estar um pouco bagunçada demais.

– Estou quase terminando. Acho que não me esqueci de nada - Respondo.

– A que horas Thomas vem buscar você?

– Em vinte minutos - Ao olhar com mais cautela para ela, percebo que suas mãos estão inquietas - Algum problema Susanne?

– Ah, não minha querida, não. Só quero que você se cuide e por favor me ligue se sentir alguma coisa.

Não posso me sentir ofendida com o comentário de Susanne, pois no fundo ela tem razão em se preocupar. Nunca fiquei tão longe dela e de meu pai.

– Mas mesmo assim, quero que aproveite e se divirta - Diz ela sorrindo pra mim.

– Pode deixar Susanne, vai dar tudo certo.

Ela concorda com a cabeça.

– Bom, vamos levar a sua mala lá pra sala e esperar.

Levamos a minha mala para a sala e esperamos os vinte minutos até Thomas chegar. Quando ele chega, colocamos tudo em seu quarto e nos despedimos de Susanne e de meu pai.

– Se cuidem os dois e aproveitem - Disse meu pai na porta de casa para mim e Thomas.

– Pode deixar senhor Paul, vou cuidar muito bem de Emily - Responde Thomas sorrindo.

E é com a aprovação de meu pai que deixamos a minha casa, entramos no carro e seguimos caminho até o hotel.

Passamos a viagem falando sobre tudo e ao mesmo tempo sobre nada. Uma conversa relaxada e tranquila e que sempre faz bem para as pessoas, pois te deixam mais leves.

Depois de aproximadamente uma hora chegamos no hotel. Um local muito aconchegante, feito de madeira e cortinas leves e brancas. Possuía dois andares e em cada quarto havia uma sacada. Nosso quarto era no segundo andar, o 212.

Quando entramos lá, vimos que era bem arejado com uma cama grande, armário, espelho e banheiro. Colocamos nossas coisas em um canto. Paro e começo a reparar nos detalhes do quarto, mas meus pensamentos são interrompidos quando sinto os lábios de Thomas em meu pescoço.

– O que está fazendo hein? - Pergunto rindo.

– Está aqui com você, sentir esse seu perfume, é quase incontrolável.

Me viro para ele, olho em seus olhos e levo minha mão até o zíper da minha blusa. Lentamente vou abrindo e quando me livro da peça, deito - me na cama.

Thomas se aproxima de mim e começa a distribuir beijos pelo meu corpo, tiro sua camisa e ele o restante de peças que há em mim e quando me dou conta, estamos nos amando.

Agora, seu corpo já me é um velho conhecido, seus músculos e boca já me são familiares. E agora a situação toda já me deixa muito confortável.

POV Thomas Markinstop

Sentir a Emily tão perto é incrível. Sentir o corpo dela e o perfume, não tem palavras para descrever.

Ela está deitada em meu peito, com a respiração calma e a minha mão em seus cabelos. O lençol cobrindo parte de seu corpo, mas por ser fino deixa as suas curvas a mostra.

Para mim esta viagem vai muito além de um show. Estou planejando algo há semanas e está tão perto de se realizar que uma ansiedade já se instala no fundo do meu coração.

Emily se levanta olha pra mim e dá um beijinho em meus lábios.

– Vou tomar banho e me arrumar - Diz ela se levantando.

– Quero você linda, mas não é preciso muito esforço - Digo e ela sorri.

Emily entra no banheiro e em meia hora ela sai. Com uma regata preta, calça jeans e botas. Além de uma maquiagem linda. Ela estava linda.

Vou até ela, mas quando vou beija-la, ela me impede rindo.

– Acho melhor não fazer isso, se não nunca sairemos daqui - Diz ela rindo.

– É, acho que tem razão. Vou me arrumar.

Em pouco tempo estou pronto, eu seguro a mão dela e saímos juntos em direção ao show.

Achamos melhor ir andando, pois seria difícil encontrar um local para estacionar. Vimos um movimento relativo de pessoas, todas indo na mesma direção e quando finalmente chegamos ao local estava cheio.

Apresentamos nossos ingressos e encontramos um local bom para ficarmos na pista. E depois de algumas horas o show começa.

As músicas para algumas pessoas presentes podem não ter tanto significado quanto tem para mim e Emily, muitos de nossos momentos passamos ao som dessas melodias.

Passo o show inteiro abraçado com ela. E quando toca a música Never Gonna be Alone, eu finalmente tomo coragem. Levo minha mão até o meu bolso de trás e puxo uma caixinha vermelha de veludo.

Me ajoelho e digo as palavras que há tanto templo planejava.

– Emily Monroe, você aceita se casar comigo?

As pessoas ao redor parecem muito surpresas, assim como Emily. Ela leva as mãos a boca e diz sorrindo, com lágrimas nos olhos.

– É claro que eu aceito.

Eu me levanto, coloco o anel em sua mão direita, a beijo com amor e escuto os sons dos aplausos tão alto quanto a música.

You never gonna be alone From this moment on

If you ever fell like letting

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