O futuro de um sorriso. escrita por Lena Prince


Capítulo 4
04 – Voltando a rotina.


Notas iniciais do capítulo

Olá!!!

Desculpem a demora :P

Boa leitura ^^



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Na manhã seguinte Rangiku vai para a mansão Himegami a procura da sua mãe, ela anda pela mansão e não vê nenhum sinal da Chihaya. Quando ela percebe que não conseguiria uma reunião com a líder do clã Himegami ela se vira para ir embora e encontra Seira sentada em baixo de uma árvore comendo alguns pêssegos.

_ Seira-dono – Rangiku diz ao se aproximar da jovem que tinha salvo a vida dela na noite anterior.

_ Rangiku-sama – Seira cumprimenta com um sorriso – você gostaria de algum pêssego?

_ Não, muito obrigada. Na verdade eu estava procurando minha mãe.

_ Ela não está na mansão.

_ Aconteceu algo com a Haruka?

_ Creio eu que não, a Chihaya-sama foi para o Runkongai, ela diz que as melhores folhas de chá são encontradas numa montanha no Runkongai, e ela gosta de ter seu tempo sozinha.

_ Ah!.........obrigada por me salvar ontem, mas realmente não era necessário.

_ Belo jeito de agradecer....... eu sei que não era necessário minha interferência, mas preferi por poupar você de uma luta desnecessária. – Seira sorri –Essa presilha que você está usando, é um símbolo da família Himegami, creio que foi a Haruka que te deu.

_ Sim, ela me disse para usar ontem, e essa presilha me faz sentir como se a Onee-sama estivesse aqui comigo.

_ Creio que é porque a Haruka colocou um kidou de proteção na presilha, nada vai te ferir enquanto você a usar.

_ Era por isso que ela queria que eu a usasse ontem?

_ Rangiku-sama, eu vou te contar algo que eu provavelmente não deveria, a Haruka mandou eu investigar os anciões da família Kuchiki, apenas os que ainda são contra sua posição de Senhora Kuchiki, e com isso eu consegui chegar até a família Natsuhime, o resto você provavelmente já sabe. – Seira sorri, Rangiku arregala os olhos – Quando eu entreguei as minhas descobertas a Chihaya-sama, ela mandou eu não tirar os olhos de você, e a Haruka-sama lhe deu essa presilha.

_ A quanto tempo você vem fazendo essa pesquisa?

_ Desde o dia que a Hana-sama foi para o passado, a Haruka-sama diz que sem a presença da Hana-sama aqui os anciões do clã do seu marido poderiam fazer algo para te ferir, por sorte você se estabeleceu na mansão Matsumoto no período.

_ Obrigada pela informação. – Rangiku começa a se virar para ir embora.

_ Rangiku-sama, eu não estou mais como sua guarda-costas isso significa que você não corre mais perigo, os anciões do clã Kuchiki não são idiotas a ponto de tramar algo assim novamente.

_ Obrigada Seira-dono.

Rangiku vai até seu esquadrão, e depois tem um dia tranquilo, no final da tarde ela se dirige ao quarto esquadrão para uma consulta do pré-natal. Isane diz que tudo está correndo bem, e que os gêmeos estão ótimos e crescendo perfeitamente. Quando ela está saindo do esquadrão ela encontra Hisagi parecendo nervoso do lado de fora.

_ Boa noite. – Rangiku diz com seu adorável sorriso.

_ Boa noite Rangiku, não sabia que você estava aqui.

_ É seu primeiro encontro com a Mio-chan?

_ Como você sabe?

_ Isso não importa, boa sorte. – Ela sorri – Shunhei.

_ O que foi Rangiku?

_ Se você ferir o coração da Mio-chan...........

_ Eu nunca vou ferir a Mio, eu prometo. Por favor guarde sua ameaça, já basta a Nari, a Eru e a Nira, elas chegam ser assustadoras quando querem.

_ Ok, tenha um bom encontro. – Ela sorri – Só não esqueça da Onee-sama, ela pode estar afastada mas se tivesse aqui........

_ Eu sei.......eu já estou nevoso, mas acho que estaria dez vezes mais se a Haruka estivesse na seireitei.

_ Bom é só não machucar a Mio. Tenha uma boa noite Hisagi. – Com isso Rangiku sai em direção ao décimo esquadrão.

Ela caminha pelos corredores do décimo esquadrão e sente uma pequena nostalgia dos dias em que ela trabalhava lá. Ela chaga finalmente na porta do escritório principal e dá leves batidas na porta, e espera receber a permissão para entrar. Quando ela adentra o escritório dá de cara com o novo fukutaichou do Hitsugaya, Sanjou Ikki, ele tinha sido admitido três anos depois que a Rangiku saio do décimo esquadrão.

_ Kuchiki-taichou! – Ele diz com uma pequena reverencia.

_ Sanjou-fukutaichou. – Rangiku responde.

_ Rangiku, você veio mais cedo do que eu imaginei. – Hitsugaya diz – Hinamori estará aqui em alguns minutos, pode esperar no sofá. Sanjou você pode ir descansar.

_ Obrigada taichou, até mais Kuchiku-taichou. – ele sai da sala.

_ Você parece bem para alguém que foi atacada ontem a noite.

_ Hitsugaya eu preferia não entrar nesse assunto.

_ Tudo bem Rangiku, e obrigada por vir. Duas semanas para o casamento e sem sua ajuda estaríamos perdidos.

_ Vejo que meus anos folheando revistas do mundo humano não vão ser em vão. – Rangiku diz rindo.

_ Seria bom se não isso não tivesse sido no seu horário de trabalho quando você era uma fukutaichou.

_ Agora diz que eu era uma ótima fukutaichou. – Rangiku sorri.

_ E apesar de tudo você era uma ótima fukutaichou, não importa como você agia, você sempre era respeitada pelos subalternos, eu sempre achei isso impressionante. Mas tenho que dizer que o Kuchiki foi a melhor coisa que aconteceu na sua vida, você se tornou a pessoa que eu sempre soube que era.

_ Hitsugaya, os hormônios da gravidez estão me fazendo chorar, eu preferia quando você não me elogiava. – ela diz enxugando as lágrimas.

A porta do escritório é aberta e Hinamori entra como um furacão.

_ O terceiro oficial disse que a Rangiku já está aqui.........TOUSHIRO!!! – ela grita brava – você fez a Rangiku chorar? O que você fez?

Hitsugaya vendo sua futura esposa brava com ele o deixa sem palavras, ele arregala os olhos com medo da reação dela.

_ Momo, não foi nada, eu já estou melhor.

_ Não está nada bem Rangiku......

_ Momo, o Hitsugaya só elogiou meu trabalho na época que eu era fukutaichou em voz alta.

_ Ele o que? – Hinamori senta ao lado de Rangiku – Eu nunca pensei que um dia eu escutaria isso, Toushiro elogiando você em voz alta. – as duas riem.

_ E agora eu sou motivo de risada, vocês deviam ter marcado outro lugar para essa reunião, tipo o oitavo esquadrão.

_ Agora ignorando meu futuro marido, obrigada por me ajudar com os últimos detalhes do casamento Rangiku.

_ Não precisa agradecer Momo.

As duas discutem por umas duas horas sobre o casamento e recepção, até que momo está feliz com os últimos detalhes do casamento que ocorreria em duas semanas. Depois que tudo está pronto Rangiku se despede dos dois e vai para a mansão Kuchiki.

Ela chega na mansão e vai para seu quarto, ela toma banho e depois de colocar um kimono ela vai até a sala de estar onde encontra Hana sentada lendo um livro. Rangiku senta com a filha que começa a falar do seu dia, Rangiku sentia como se tudo estava voltando aos eixos. Hana deita no colo da Rangiku, que depois de contar cada detalhe do dia e das piadas e brincadeiras que ela e a Yachiru fizeram, começa a conversar com seus futuros irmãos, mostrando como uma excelente irmã mais velha ela será. Rukia entra na sala de estar e se junta as mulheres Kuchiki, ela observa Hana e Rangiku, ela acha linda a relação de mãe e filha que as duas tem. Por fim algum empregado avisa que o jantar está servido e elas se juntam ao Renji e Byakuya para jantarem. Depois do jantar Byakuya acompanha a esposa até os jardim e ficam olhando pra lua por alguns minutos antes de entrarem no quarto. Antes de dormirem ele conversa com os gêmeos e diz o quanto já ama os dois. E eles dormem tranquilamente.

Na semana seguinte Rangiku passa mal logo depois que acorda, Byakuya chama o quarto esquadrão que envia Eru.

_ Está tudo bem com ela e com os bebê, mas acho melhor ela ficar de repouso por hoje. Isso quer dizer ficar descansando Rangiku.

_ Eru, eu não sou um bebê.

_ Você realmente não é um bebê, mas é teimosa feito uma mula, então vamos deixar claro que você não deve fazer esforços hoje. Não queremos que os bebês nasçam prematuro.

_ Rangiku, a Eru está certa, e eu já avisei a Nira que você não está em serviço hoje. – Byakuya diz – Você está de seis meses, você não quer que os gêmeos nasçam no seu escritório, como a Hana ou você quer?

_ Está bem.

_ Boa garota. – Byakuya diz beijando a testa da esposa.

_ Bom, se tudo está certo aqui vou voltar ao quarto esquadrão. E se qualquer coisa acontecer é só nos chamarem.

_ Obrigada Eru.

_ Até mais. – Eru se depede e deixa o casal sozinhos

Rangiku respira fundo sabendo que seu dia seria ficar deitada na cama o dia inteiro, até que ouvem uma batida na porta.

_ Byakuya-sama, Rangku-sama. – Kaori diz ao entrar.

_ Kaori-dono, eu estou bem. – Rangiku diz sorrindo

_ Isso é uma coisa maravilhosa em se ouvir, mas minha visita não é para saber da sua saúde Rangiku-sama, infelizmente.

_ O que aconteceu Kaori-dono? – Byakuya diz ao ver a expressão da anciã.

_ A nova líder da família Natsuhime quer falar com vocês dois.

_ Então eles desistiram de procurar o Ginobu?

_ Creio eu que sim, e anunciaram que a nova líder é a irmã mais nova dele, ela esteve aqui no jantar na semana passada.

_ Ah! Claro a mãe daquela garota. E o que ela quer?

_ Ela não me disse, ela só disse que quer falar com vocês dois, eu disse que a Rangiku-sama tinha passado mal essa manhã, mas ela insiste.

_ Tudo bem, eu acho que consigo enfrentar um líder de um clã. – Rangiku diz se levantando.

_ Não, você vai ficar aqui.

_ Byakuya! – Ela olha nos olhos dele, e seus olhos azuis parecem ser chamas.

_ Está bem, mas se você.......

_ Byakuya é só uma conversa, e ela sabe o que pensamos do clã Natsuhime desde a semana passada. Mas mesmo assim não quero ser descortês.

Byakuya acaba concordando com Rangiku, e como ele iria acompanha-la ele conseguiria a proteger se fosse necessário. Eles entram na sala em que a nova líder do clã Natsuhime está.

_ Byakuya-sama, Rangiku-sama, agradeço por terem vindo me receber. Meu nome é Yoko e eu sou a nova líder do clã Natsuhime.

_ Ah! Sim, já fomos informados pela Kaori-dono – Byakuya diz seco.

_ E qual é o motivo da sua visita? – Rangiku pergunta docemente.

_ Eu queria falar com a senhora Kuchiki pessoalmente para oferecer minhas sinceras desculpas. Aquilo que meu irmão tramou é de longe uma ofensa ao seu casamento e aos ambos os clã. Ele estava cego pela ganancia de uma pequena possibilidade de ter uma união com o clã Kuchiki, que nem pensou severamente no que estava fazendo. Quero dizer que eu fui contra qualquer coisa que ele estava tramando, mas eu não tinha voz para para-lo, afinal ele era o líder do clã Natsuhime.

_ Não se preocupe quanto a isso, eu pude ver seu olhar gentil no jantar. E garanto que não tenho nada contra seu clã, ou mesmo a você. E não é inteiramente culpa do seu irmão o ocorrido na semana passada. – Rangiku diz sorrindo para a outra mulher.

_ Obrigada Rangiku-sama, fico feliz que era verdade o que eu tinha ouvido falar da senhora.

_ E o que seria? – Byakuya pergunta ainda desconfiado.

_ Que ela é uma pessoa gentil e amável, e quem a conhece ficaria encantado com sua pessoa.

_ Nossa, eu agradeço quem tenha dito isso de mim. – Rangiku ri. – E agradeço sua visita também.

_ Bom agora eu tenho que ir. – Yoko diz – Espero que essas novas crianças apaziguam o animo de seus anciões.

_ Eu também – Rangiku sorri enquanto assiste a outra mulher deixar o quarto.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. ^^

até o próximo cap. .-.



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