Imagine Rivetra. escrita por ackermanqueen


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

É só um Imagine, então apenas um capítulo. Não é a minha primeira fic, mas é a primeira que posto. Espero que gostem



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Velas estavam espalhadas sobre quase todas as partes do quartel da tropa de exploração. Várias pessoas rodeavam o local, fazendo inúmeras coisas e atividades, algumas estavam se alimentando, outras apenas conversando ou até mesmo rindo.
Risadas. Algo que há muito tempo Petra Ral não escutava, até tinha começado a se esquecer como era a sensação de ter momentos felizes e agradáveis ao lado de pessoas próximas.
Ficou feliz por saber o quão divertido era uma festa. Sim, uma festa. A tropa de exploração havia retornado com resultados que ultrapassava as expectativas de todos os soldados e pessoas de dentro das muralhas. Todos eles haviam eliminado grande parte de titãs, e perdido poucas pessoas quando deixaram a segurança dos muros para trás, então era motivo para se ter um tempo de comemoração, sem preocupações, frustações, choros e sofrimentos. Todos eles mereciam isso, e afinal até mesmo o cabo Levi Ackerman concordou com a ideia.
– Posso ver que está um pouco perdida. – Cabelos escuros e olhos brilhantes. Uma voz masculina seriamente sedutora e a altura quase igualando-se a de sua subordinada, que encontrava-se bem a sua frente, mas para a sua sorte, a garota era um pouco mais baixa do que ele. Ufa, finalmente alguém.
– Cabo Levi! – Petra foi pega de surpresa, voltando-se imediatamente para ele e fazendo a saudação rotineira dos soldados: corpo ereto e mão esquerda sobre o peito, basicamente no lugar onde encontrava-se o coração.
– Tch. – Levi levantou sua mão direita, ignorando o gesto da menina e em seguida revirando os olhos. – Você não tem de fazer isso, não hoje. Afinal, não estamos usando nossos uniformes, certo? Nem cumprindo trabalhos.
E ele estava certo. Petra, quando levou roupas casuais para lá, nunca pensou que iria mesmo usá-las, mas estava enganada. Era a primeira vez que usava o vestido de seda branco, do qual terminava perto de seus joelhos, este que sua mãe havia lhe costurado há exatamente dois anos atrás, com as medidas perfeitas de seu corpo. Depois de tanto treinamento junto do esquadrão, principalmente por fazer parte do esquadrão especial das tropas de exploração, nunca imaginou que o vestido ainda poderia lhe servir, afinal todo aquele tempo treinando havia modificado um pouco se deu corpo.
– C-certo. – Petra não sabia por que, mas toda vez que tinha de se dirigir a seu superior sempre sentia-se nervosa. Não pelo fato de que sempre tinha achado Levi atraente, mas sim porque Ral sempre teve muito medo da desaprovação, e o Cabo Levi era o homem mais exigente que ela já havia conhecido.
Petra pode estar enganada, mas tinha certeza de que havia visto um segundo de sorriso nos lábios de Levi. Ela quase se permitiu sorrir de volta, mas achou melhor apenas manter-se quieta.
– Não precisa fazer xixi nas calças só porque seu superior está conversando com você.
Petra sentiu toda a sua pele esquentar, e um rubor subir de forma doentia por todo o seu rosto.
– Bem, vou deixar você aproveitar a festa. – Ele disse, quando percebeu que Petra estava envergonhada diante a sua presença. Levi queria chama-la para dançar, mas isso era um desejo que ele negava a si mesmo ter. Desde o primeiro dia em que colocou os seus olhos sobre ela soube que ela seria uma mulher interessante, além de ser muito bonita, e como sempre, ele estava certo. Mas ele era o Cabo Levi, seria difícil uma simples mulher conseguir derrubar todos os muros que ele construiu em volta de seu coração. Ele sabia que não poderia deixar que nada além de um relacionamento saudável e de confiança entre um superior e uma subordinada ultrapasse os seus limites. Afinal algo poderia acontecer a Petra, e Levi tinha certeza de que iria, afinal eles estavam no meio de uma guerra contra humanoides gigantes, e mesmo que Ral fosse um de seus melhores soldados, um ocorrido idêntico ao que houve nesta última expedição poderia voltar a se repetir, mas dessa vez com resultados catastróficos.

– PETRAA! – Cabo Levi ouviu que Auruo berrava o nome de sua companheira, e não perdeu tempo em verificar se estava tudo bem com seu esquadrão.
Um titã havia agarrado Petra com suas mãos gigantes. Não havia nada que ela pudesse fazer, pois o caminho da mão do gigante até sua boca estava muito perto, e suas espadas estavam sobre o chão.
Levi correu com toda a velocidade, quase voando sobre as árvores até se aproximar de Petra, e cortou os dedos do titã, segurando sua subordinada no colo, antes mesmo que Gunter ou Auruo tivessem a chance de interferir.
– Matem-no. – Levi quase rosnou, enquanto escutava o gigante urrar de dor.
Em seguida, o comandante deu as costas aos seus dois soldados, atravessando a floresta com Petra em seus braços.

– Capitão! – Petra chamou, antes mesmo que Levi tivesse a chance de se afastar.
– Eu já disse a você que pode me chamar apenas de Levi. – Ele voltou-se para ela novamente, com a expressão monótona e desinteressada de sempre. Cabo sempre escondia qualquer resquício de emoção, e Petra sempre se perguntava se ele era capaz de sentir algo, ou se alguma coisa no passado o havia feito tão mal a ponto de torna-lo assim tão frio. – Mas diga.
– E-eu queria agradecer. – Ela disse, segurando sua mão direita contra a esquerda de forma nervosa. Petra reuniu toda a coragem que havia dentro de si mesma para que pudesse encara-lo. Ela sempre foi extremamente tímida, e nunca teve a chance de sentir-se tão desconcertada na frente de um homem. E bem, ela não queria se sentir assim com Levi, mas ela achava que não ficar dessa maneira na frente do Cabo era algo particularmente difícil para qualquer pessoa.
– Agradecer pelo o que? – Levi ergueu uma de suas sobrancelhas.
– Por ter me salvado.
Levi ficou surpreso. Claro que, não demonstrou nada disso nas feições de seu rosto, mas jamais imaginaria que Petra iria se lembrar do que houve, afinal quando ele cortou a mão do titã para salva-la, ela estava desmaiada. Provavelmente um de seus companheiros a havia deixado informada de tal fato.
– Você não só me salvou simplesmente, como salvou minha vida. – Dessa vez Petra estava começando a corar, mas tentou ignorar tal fato. Não queria agradece-lo encarando o chão, afinal foi ele quem a salvou e não o piso. – E eu queria agradecer, realmente.
– Não foi nada, Ral. – Levi respondeu formal e de um jeito entediado. – Não fiz mais do que o meu trabalho, afinal não queria perder um dos meus companheiros.
Petra balançou a cabeça apenas uma vez, para cima e para baixo, apenas em um gesto de concordância. O rubor de seu rosto já havia partido.
No mesmo instante, a banda que estava acompanhada de violões, alguns violinos, talvez flautas, e apenas um homem cantando, começou a entoar uma canção mais lenta, quase como se estivessem dando início a parte da festa em que os casais começam a fazer companhia um ao outro para dançar, e aquilo estava mesmo acontecendo. Com o canto do olho, Petra viu Sasha e Connie começarem a seguir o ritmo da música, apoiados um ao outro, os corpos bem próximos e os passos lentos e sincronizados. Em seguida, outros pares começaram a imita-los, dançando no mesmo ritmo. Petra viu Eren e Mikasa bem próximos de onde ela estava, também adentrado o grupo de casais que espalhados estavam dançando. Eren era atrapalhado, mas Mikasa conseguia conduzir perfeitamente a dança.
Por um momento, Petra lembrou-se de que já havia dançado dessa mesma maneira, com seu pai, há a alguns anos atrás, meses antes de que ele morresse por conta de uma doença. Petra afastou qualquer que fosse a tristeza e a passagem para lágrimas, e lembrou-se que aquela dança chamava-se valsa. (n/a: GENTE, eu não sei se existiam instrumentos musicais naquela época, afinal era uma época medieval, mas é uma fic né? Vamos imaginar euhaueha).
Levi também estava observando enquanto o salão começa a rodeá-lo com vários daqueles casais que dançavam alegremente, apaixonadamente e até mesmo atrapalhadamente, o que ele concluiu enquanto observava o embaraço de Berthold dançando junto de Annie. Levi nunca imaginou que Annie soubesse dançar.
– Eu... Eu... – Petra hesitou, engolindo em seco. Ela precisava admitir pra si mesma que aquilo era muito constrangedor. Não tinha pior hora para escolher encontrar o Cabo? – Eu acho que eu vou procurar o...
– Dance comigo, Petra. – Para a surpresa da mulher, Levi estendeu sua mão direita para ela, com a intenção de que a mesma segurasse na dele. – Estamos só nós dois paralisados no meio de todo mundo, então acho que não haverá problema.
Levi nunca imaginou que algo fosse tão difícil assim. Será que a comandante Hanji Zoe tinha razão? Será que ele estava mesmo sentindo algo mais por Petra? Algo a mais do que deveria? Ele ficou aliviado por perceber que não havia pronunciado nenhuma palavra errada, e até pensou em voltar atrás quando começou a dizer, mas agora já era tarde demais e não queria magoa-la. Droga, desde quando eu me importo com isso? Pensou ele, com si mesmo.
– C-claro, Ca.. Levi. – Ela finalmente aceitou, depois de alguns segundos em silêncio, com o rosto petrificado e extremamente vermelho. Petra segurou em sua mão. Foi como se um choque houvesse percorrido todo o seu corpo, e labaredas de fogo tivessem passeado por cada pedaço dela, e corou mais uma vez, principalmente quando ele a puxou para mais perto, de forma que seu rosto ficasse a centímetros perto do dele. As mãos, macias e rígidas de Ackerman pousaram na cintura de sua subordinada, enquanto ela levava as suas a nuca dele. Levi sentiu um arrepio percorrer seu corpo quando as mãos macias de Petra tocaram a sua pele nua, e esperou que ela não tivesse percebido aquilo.
So maybe it’s true, that I can’t live without you... – Ela cantou baixinho. Conhecia essa música, e amava essa música. Era a canção de seus pais, e eles dançavam juntos quase todas as noites na cozinha. Petra os observava de longe, escondida pois aquela era uma hora em que já deveria estar na cama. Ela lembrou-se de quantas vezes desejava que pudesse ter um amor como o de seus pais.
Maybe two, is better than one. – Petra olhou surpresa diretamente para os olhos do Cabo. Ele havia mesmo entoado a próxima frase da música. E em seguida sorriu, o que deixou a mulher a sua frente ainda mais perplexa. Levi segurou a vontade de rir para ela. Parecia que não era mais ele, e não queria deixar que Petra derrubasse aquela enorme construção em volta de seu coração. Aquela música mexia com ele. Era antiga e antes de sua morte, Isabel, sua irmã, de adoção, mais nova, sempre a cantava. – Não conte a ninguém que você me viu sorrir. – Ele sussurrou em seu ouvido, voltando o rosto com a expressão seria para ela novamente, perguntando-se de onde ela poderia conhecer essa música. (n/a: Gente, vamos imaginar essa música sem os outros instrumentos mais modernos hahahaha)
A pele de Petra estava avermelhada, mas ela parecia fazer o máximo para ignorar aquilo.
– De onde conhece essa música? – Petra perguntou, enquanto eles rodeavam o salão com os passos lentos e repetitivos. Ela nunca iria se esquecer do sorriso de Cabo. Apesar de que ele procurava sempre esconder suas emoções, deveria deixar que elas transparecessem. Afinal alguém que tinha um sorriso tão bonito, era quase um crime não deixar que as outras pessoas o vissem.
– De onde você conhece essa música? – Levi retornou a mesma pergunta para ela, não querendo abordar o assunto de algo tão triste para ele. Sentia muito a falta de Isabel.
– Dos meus pais. – Petra começou a dizer, engolindo em seco, segurando as lágrimas. Ela entendia que talvez Levi não quisesse compartilhar porque talvez o machucasse, mas machucava a ela também.
– Seus pais apresentaram essa música a você?
– Na verdade, não. – Ela respondeu sorrindo, recebendo o mesmo olhar entediado que Levi sempre tinha em seu rosto. – Eu é que sou curiosa e quando deveria estar na cama, quando tinha em torno de quinze ou quatorze anos, observava os meus pais dançando essa música na cozinha de nossa antiga casa. Era muito bonito. Eu...
Ela interrompeu-se, achando que já estava falando demais.
– Bem. – Ela voltou a falar, limpando rapidamente a lágrima que escorreu sorrateiramente de seus olhos e voltando a sua mão direita para a nuca do Cabo Levi. – Você ainda não respondeu minha pergunta. – E sorriu.
Enquanto pensava sobre o quanto o sorriso de sua subordinada era bonito, os dois começaram a receber olhares curiosos das pessoas a volta deles. Quem iria imaginar que um dia Cabo Levi dançaria com alguém?
– Isabel, minha irmã de adoção, sempre a cantava. – Essa foi a única coisa que ele disse, deixando no ar que não queria trazer o assunto à tona e nem queria conversar sobre ela. – E você não concluiu a sua fala.
– É que... Bem... – Ela suspirou, em seguida olhou diretamente nos olhos de Levi. – É que eu sempre quis ter um amor igual aos dos meus pais, eu achava muito bonito o que os dois tinham. – Ela concluiu apressadamente, seu rosto corando de maneira violenta.
– E você já teve essa chance? – Levi parecia até interessado demais, o que fez com que a mulher se sentisse ainda mais envergonhada.
– Nunca. – Admitiu. – Acho que nem vou ter, mas ao menos morrerei lutando pelo o que resta da nossa humanidade, e acho que vale a pena. – Em seguida, Petra sorriu mais uma vez, mas por pouco tempo, sem nem ao menos mostrar a fileira de dentes brancos que ela tinha.
– Hm. – Ele não sabia por que, mas naquele momento havia um misto de emoções e sentimentos tomando conta dele. Talvez ele a quisesse fazer feliz, o que para ele era um pensamento absurdo, talvez nem tão absurdo. Levi nunca havia se apaixonado, e nunca tinha se sentindo assim por nenhuma outra mulher. Petra mexia com ele, e ele precisava admitir isso. Ele também precisava admitir que a salvou porque iria doer perde-la, e há um mal-estar que se abate sobre ele quando escuta “mas ao menos morrerei lutando” sair da boca dela.
Logo depois, quando a música chegou ao final, os músicos começaram a entoar uma canção mais animada, ainda no ritmo de danças a pares, mas ainda assim bem mais dançante.
Petra viu, logo a sua direita, que Armin trombou sem querer com a Annie, e ela o convidou para dançar. Os casais começaram a trocar os seus pares. Mikasa não deixou que Eren procurasse outra pessoa para dançar, e os dois acabaram por começar a se divertir, com passos engraçados. Levi observou enquanto Hanji Zoe começava a puxar o capitão Erwin Smith para dançar junto dela, e revirou os olhos para a cena, contendo a vontade de rir.
Petra começou a rir, lembrando-se de que essa música ela dançava sozinha em seu próprio quarto quando ainda morava junto de seus pais. Ela nunca teve muitos amigos, então tudo o que teve em toda a sua vida foi ao lado dos pais, e jamais teve relações amorosas com outra pessoa. (N/A: gente, a música era Wouldn’t be nice do The Beach boys. É uma música bem antiga, então acho que combina)
Levi sorriu mais uma vez ao observar enquanto ela olhava para todos os cantos do salão, feliz com a movimentação a sua volta. Parecia até mesmo uma criança encantada com algo. No mesmo instante, sem poder resistir, ele puxou a mão dela, segurando-a de costas entre o seu peito e o seu braço direito. O coração de Petra acelerou, sentindo o corpo do Cabo em suas costas. Dessa vez, seu rosto com certeza assemelhava-se a um tomate, e mais uma vez, ela simplesmente deixou aquilo de lado.
– Você não sabe, mas acho que sou um ótimo dançarino. – Ele sussurrou em seu ouvido (N/A: Agora estou pesquisando como Petra não desmaiou depois disso. Hahahaha), em seguida a rodopiou logo a sua frente e a puxou de volta para ele. No mesmo instante, ele a inclinou, em seus braços, de costas para o chão, voltando-a para cima em um segundo, fazendo com que Petra ficasse de frente para ele. Levi puxou-a para mais perto, de forma que ela pudesse abraça-lo, os dois retomando seus passos lentos. – Espero que tenha aproveitado. – Ele sussurrou, reprimindo um sorriso. – Porque não verá isso de novo.
Petra estava sem fôlego e não sabia o que dizer. Não tinha ideia de que seu superior, que era tão sério e desinteressado por tudo, soubesse passos de dança tão elegantes e divertidos.
Petra sorriu, entregando-se ao cheiro de sabonete fortíssimo que Levi tinha. Tudo nele parecia tão bom, muito melhor do que ela havia imaginado.
– Petra Ral, eu quero fazer você feliz. – Levi suspirou, não contendo mais aquela droga de frio no estômago, aquela droga de coração acelerado e aquela droga de sentimentos. – Eu quero ser aquele amor que você sempre quis ter enquanto observava seus pais dançarem na cozinha de sua casa, tarde da noite.
Petra arregalou os olhos, perplexa. Parecia que todo o ar havia sido roubado dela. Não podia acreditar no que estava ouvindo. As mãos de Levi, que ainda estavam sobre a sua cintura, apertaram a mesma, quase como se estivesse com receio da resposta dela.
Petra nunca esteve tão feliz. Nunca imaginou que seu capitão se interessaria por ela, da mesma maneira que ela estava interessada por ele. Nunca imaginou que todas aquelas noites assinando papéis ao lado dele, preparando chá para ele antes de dormir e treinando ao lado fariam com que sentimentos maiores do que uma simples e saudável amizade viessem à tona.
Levi sabia, já não existia mais nenhum muro sobre seu coração, não quando se tratava dela.
Petra era a única que conseguia fazer com que ele se sentisse da maneira.
Ele sabia que um amor não iria atrapalha-lo, porque ainda era o Cabo Levi, e mesmo que fosse o Cabo Levi apaixonado e comprometido, nada disso atrapalharia em seus serviços, ordens e responsabilidades. Afinal, amanhã já era mais outro dia comum, e as preocupações voltariam, mas os sentimentos por Petra continuariam permanecendo, e ele apenas queria aproveitar o tempo com ela, o resto de sua vida ao lado dela, mesmo que para isso tivesse que passar pouco tempo dando atenção a ela.
Petra saiu de seu abraço junto dele, apenas para observar o rosto do Cabo. Ela estava chorando, lágrimas de alegria passeavam por seu rosto. Levi as limpou, antes mesmo que Petra o fizesse, ignorando os olhares que começaram a recair sobre os dois.
– Eu aceito seu amor, Heichou Levi Ackerman. – Petra fez a mesma saudação dos soldados para ele, corpo ereto e mão esquerda sobre o coração, mas dessa vez ela segurou a mão de seu superior e colocou sobre o seu próprio coração. – Ele está batendo mais feliz hoje.
Levi não reprimiu o seu sorriso, e a puxou para mais perto, abraçando-a de forma que pudesse tirar os seus pés do chão. Tanto Levi quanto Petra sabiam perfeitamente que recebiam olhares de todos dentro do quartel, mas não se importaram. De certa forma, não havia nada mais importante no mundo agora.


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Notas finais do capítulo

Pensei em fazer fanfic, mas percebi que se começasse eu iria parar e não queria deixar outra estória parada. Se alguém quiser eu escrevo mais Imagines e posto aqui, mas apenas Imagines.



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