Opossite escrita por CEREAL


Capítulo 4
Capítulo 4- A visita


Notas iniciais do capítulo

Heyy! Não temos personagens novos dessa vez! Pra não ficar muito grande e cansativo, eu resolvi botar a metade, e a outra no próxima capítulo, que não vai demorar....



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Acaba a aula e eu vou em direção ao estacionamento procurando Rebecca e Melissa. Não as encontro em lugar algum. AI meu deus! E se elas foram sequestradas por alienígenas?!

Balanço a cabeça tentando afastar esse pensamento sem lógica.

Everything is awesome
Everything is cool when your part of a team
Everything is awesome
When you're living out a dream

Everything is better when we stick together
Side by side, you and I
Are gonna win forever
Let's party forever
We're the same, I'm like you
You're like me, we're a working harmony

Everything is awesome
Everything is cool when you're part of a team
Everything is awesome
When you're living out a dream

Tomo um susto quando meu celular toca. Pego ele e atendo.

— Alô?

—Lene!! Desculpa, mas eu e Melissa saímos cedo, aí resolvemos vir logo pra casa.

—Ah, que legal! —digo irônica. Que tipo de pessoa abandona a outra? O tipo Rebecca, só pode!— Ta bom, loirinha, mas me diz aqui. Como eu volto pra casa?

—Pega um táxi.

—Tô sem dinheiro.

—Ah, minha filha, você vai dar o seu jeito, porque eu é que não vou aí te buscar.— diz ela e desliga o telefone. EXATAMENTE. A desgraçada desligou na minha cara!! Eu não podia querer amiga mais gentil do que essa.

Bom, e agora? Como eu vou voltar? Eu não quero ficar aqui o dia todo.

—E aí, morena?— uma voz sussurra em meu ouvido.

—Que foi, Clovis?

—Oi, pra você também.

—Fala logo o que você quer!

—Nossa! Que gentileza! Achei que você iria querer uma carona!

— Você acha que eu quero ir embora com você? —solto uma gargalhada.

—Bom...você tem um carro?

—Não.

—Dinheiro?

—Não.

—...mais alguém aqui está te oferecendo carona?

—Não.— digo triste.

—Se você não quiser passar o dia aqui, eu te levo!

—Ta bom! Mas nem pense em encostar em mim! —digo com cara de deboche.

—Tá bom, baixinha, eu já sei que você é tóxica.

Andamos até o carro. EU-NÃO-ACREDITO.

Wow! Você tem um Porsche?!?

—E não é que a baixinha sabe de carros.

—É, eu sei algumas coisinhas.— digo convencida— Como você tem um? Não é muito caro?

—Três palavras, florzinha: PAIS-MEGA-RICOS.

Okay! Eu vou raptar os pais deles!

Eu me sento no banco e coloco o cinto. Clovis faz o mesmo. Vejo que ele tira os óculos de grau e bota um escuro.

—Queridinho, bota os óculos vai. —digo com um pouco de medo. Se ele acha que vai dirigir sem óculos, ele tá muito enganado.

—Porque?

—Porque eu não quero morrer. As pessoas usam óculos por um motivo: Não enxergam bem. Eu sem óculos sou uma cega.

—Tudo bem...—diz ele pegando os óculos e os botando—...feliz agora?

—Muito.

Ele dá a partida e liga o rádio. Está tocando It’s Time- Imagine Dragon.

So this is what you meant. When you said that you were spent— cantarolo junto á música— ...And now it's time to build from the bottom of the pit, Right to the top. Don't hold back.

—…packing my bags and giving the Academy a rain check—completa Clovis, até que ele tem uma voz boa. —... I don't ever want to let you down. I don't ever want to leave this town. This city never sleeps at night….

It's time to begin, isn't it? I get a little bit bigger but then I'll admit— cantarolamos em unisonous — I'm just the same as I was. Now don't you understand. That I'm never changing who I am…

So this is where you fell. And I am left to sell. The path to heaven runs through miles of clouded hell.. —canto sozinha.

—Baixinha?

Right to the top. Don't look back. Turning to rags and giving the commodities a rain check.

—Marlene?

I don't ever want to let you down. I don't ever want to leave this town…— continuo cantando até que a música para. — Que foi, Evans?

—Chegamos!

Olho para o lado de fora e vejo que é verdade. Chegamos. Por mais que seja duro admitir, tava legal ficar ali cantando.

Saimos do carro, e entramos no prédio. Pegamos o elevador, Clovis aperta o número do nosso andar, e ficamos esperando.

—Até que você canta bem, pequenina! —diz Clovis quebrando o silêncio.

—Obrigada. —digo corando um pouquinho.

O elevador abre as porta e nós vamos saindo.

— Era pra você falar que eu também canto bem.— sugere ele.

Solto uma pequena gargalhada, como alguém podia ser tão idiota e engraçado ao mesmo tempo? E porque eu gostei? Nah, eu NÃO gostei. Só um pouquinho... Não eu definitivamente não gosto. Ou...Não. Nada de “ou”.

—Nah, não gosto de menti.— digo fechando a porta na cara dele.

Caminho até o meu quarto, pego uma mochila e boto uma roupa de dormir e uma normal, para eu poder ir na casa de Jhona. Nem troco de roupa, vô daquele mesmo jeito que eu fui pra escola.

Atravesso a cozinha e encontro Rebecca comendo um prato de comida.

—Lene, me diga! Esse chapéu grudou na sua cabeça?— diz ela apontando para a minha cabeça. Ele é muito especial para mim, eu tenho uma certa afeição com alguns objetos.

—Huhum.— concordo— Becca eu tô indo pra casa do Jhonathan.

—Vai com deus!

+ + +

Chego na porta da casa de Jhona, e bato. Alguns segundos depois ela se abre, e aparece um garoto sem camisa, e com um par de óculos que combinam perfeitamente com aqueles olhos.

—Nanica, isso já tá virando perseguição.

—Me deixa entrar, Evans! —resmungo.

—Por que eu deveria te deixar entrar, Mason?

—Porque o dono da casa me convidou. —digo vitoriosa.

—Que seja.— resmungou ele, abrindo passagem pela porta.

Olho para o apartamento, ele é maior do que o meu, e mais bonito. Procuro Jhona mas não acho-o.

—Cadê o Jhona?

—Tá no quarto dele, avisa pra ele que eu tô saindo, e que vou voltar tarde.

—Tá.

Ele sai e eu procuro o quarto de Jhonathan. A grande questão era: Qual era o quarto dele?

Arrisco a sorte e vou para o quarto do meio. Péssima decisão! Quando entro no quarto me deparo com um garoto de toalha.

—Ai meu Deus!— digo cobrindo os olhos. —Matt, me desculpa, entrei no quarto errado.

—Tudo bem, Marlene — diz ele com uma voz suave. Ele, em vez do seu irmão, me chama pelo meu próprio nome, oque poucas pessoas fazem ultimamente.

—Uma perguntinha, antes que eu me depare com outro garoto seminu, onde é o quarto de Jhonathan?— digo brincalhona.

—O primeiro.

—Obri-ga-do— cantarolo enquanto saio do quarto.

(In)felizmente, não encontro outro garoto de toalha. Jhonathan está sentado jogando vídeo game. Sento-me ao seu lado.

— Heyy! Posso jogar?

— Pode, mais só quero que saiba que eu não vou facilitar pra você, Lene!— diz ele.

—Jhona, querido, eu ganhoo de você de olhos fechados!—digo convencida.

—É o que vamos ver!

Ficamos ali jogando até anoitecer. Como o previsto eu ganhei de Jhonathan de 9x4. Nunca se deixe enganar pela minha aparência frágil, bom...só ás vezes.

—Lene, eu vou sair pra comprar algo pra gente comer, você pode ficar aqui?

—Claro! Jhona, onde é o quarto em que eu vou ficar?

—Aqui, vem comigo!

Ele me leva até um quartinho minúsculo que cheirava á mofo. Não. Eu não vou dormir ali. Olho para o quarto ao lado, ele é bem melhor, maior, do que aquele. E olha! Não tem cheiro de mofo!

Esse?!? —digo com cara de desgosto. —... por que não aquele?— digo apontando para o outro quarto abrindo um enorme sorriso.

—Lene, aquele é o do Clovis.— e daí?

—Mas ele saiu e falou que ia voltar tarde, tenho certeza que ele não vai se importar de me emprestar o seu quarto por um dia.

—Tá bem.

Abro um enorme sorriso. EU NÃO VOU DORMIR NO MOFO! Corro até a cama e me jogo nela. Tem cheiro de canela. Por que tem cheiro de canela? Será que ele joga canela na cama?

Pego minha mochila e vou para o banheiro e tomo um, longo, e quentinho, banho. Pego meu pijama e o visto. Ele se consistia em uma simples blusa cinza 100 vezes maior do que deveria, um shortinho de bolinhas, que não aparece graças a blusa, um par de meias e meu gorro. Isso mesmo! Eu robei a roupa de um mendingo pra dormir.

Entro no quarto fecho aporta, pego um computador que achei, e o ligo. Fico mexendo nele durante um longo tempo.

Ahhhh— grito quando tudo escurece derrepente, vou até o interruptor e tento ligar a luz.

Ótimo! Era só o que faltava. Acabou a luz.

Pulo para a cama e agarro o primeiro objeto que está ao meu lado, que por acaso era um desdorante em spray.

Fico alguns minutos parada, sem fazer barulho, segurando firmemente o desodorante, como se isso fosse ajudar.

Ouço o rangido da porta se abrindo.

" Fudeu!" penso.

— Oi? —digo com medo — Jhona? Matt? Fantasma? Ladrão? E-eu tenho uma arma e não tenho medo de usa-la.

A porta do quarto se abre devagar. Minhas mão agem instantaneamente e aciono a minha super arma letal.

Puta que pariu!— diz uma pessoa. Provavelmente, ela teve a mesma reação que eu teria ao levar um jato de desodorante na cara.


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Notas finais do capítulo

Ai meu deus? Oq vai acontecer?!? Quem será???



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