Red lips escrita por Bi Mills


Capítulo 2
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, td bem com vocês? Muitoo obrigada pelos dois comentários maravilhosos que recebi no capítulo anterior, se não fosse por eles eu nem ao menos continuaria com a fic! Fiquei muito feliz ao saber que tenham gostado, afinal é para isso que eu escrevo *...* Esse capítulo eu dedico a Is Bela Sayuri e Meg, sou muito grata a vocês amores. Espero comentários com opiniões e ideias inusitadas.
Obs: talvez eu demore um pouquinho para postar por causa do colégio, mas não desanimem, eu sempre volto!
Beijos, Bi Mills.



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O silêncio não pode ser definido como sentimento, nem como uma sensação. Ele é somente um vácuo, um vazio que raramente é percebido pelas pessoas estão mergulhadas nele sem saber. E o que mais predominava naquela loja de Portland nesse exato momento, era o silêncio.

Alguns dos presentes congelaram, como se tivessem escutado a voz de alguém morto em seus ouvidos. Outros, colocaram as mãos sobre a boca, tentando esconder a surpresa instantânea. Todos os pares de olhos estavam focados na garota recém encontrada, que se sentia desconfortável diante de tantos olhares pesando sobre si. Ela se afastou de Sean, tomando uma distância segura. Ser cautelosa perto de um filho de Hexenbiest nunca foi demais.

–Mas...eu sempre achei que vampiros fossem uma lenda.- Rosalee disse, se aproximando a passos curtos e calculados da garota, como que para observá-la melhor.

–Disse a Fuchsbau.- Liah rebateu, sarcástica.- Que eu saiba, wesen também não são nada reais para os humanos. Então, vocês deveriam começar a pensar em como as outras espécies pensam em vocês. Como uma lenda.- deixou uma pitada de seu veneno no ar, deixando claro que não havia gostado nada de ter recebido o título de algo que possa não ter existido exatamente.

–Você está sozinha? Ou havia mais no galpão como você?- foi a pergunta de Juliette, que tinha uma expressão conturbada. As coisas haviam mudado para ela em um piscar de olhos.

Liah fechou a cara, encarando o chão. Ela não estava nem um pouco disposta a responder.

Aquilo foi o bastante para Sean. Ele caminhou a passos firmes até Liah, que se manteve firme em sua posição, não recuando um centímetro sequer. Ela o encarava séria, esperando para o ataque que sabia que mais cedo ou mais tarde viria. Ela era teimosa e durona, isso estava evidente.

–Responda a pergunta.- ameaçou o Capitão.Se aquela garota achava que poderia chegar ali na cidade e fazer o que bem entendesse incluindo matar pessoas, estava enganada. Liah continuou quieta.- Eu não vou repetir!- aumentou o tom de voz.

Aquilo fez a garota sobressaltar-se, fazendo com que as presas descessem. Então ela não tinha caninos só para se alimentar. Que conveniente. Sean woge, revelando sua verdadeira face, aquela que muitos conhecidos jamais veriam. Os dois se encaravam com raiva no ar, e seus olhos estavam fixos um no outro.

–Ei! Calma, vamos levar isso na base da conversa, tudo bem?- Monroe dizia parado entre os dois, impedindo que se atracassem enquanto ele estivesse ali. Ele se voltou para Renard, pedindo ajuda silenciosamente.

Sean voltou ao normal, afastando-se da vampira e voltando ao local onde prevalecia antes. Assim que percebeu que a ameaça havia acabado, Liah recolheu as presas e suspirou. Monroe percebeu que haviam se acalmado, e logo se sentiu um pouco orgulhoso de si mesmo.

– Liah?- chamou Nick, fazendo com que a garota levanta-se o olhar e o encarasse.- Pode responder a pergunta?- a face dela se contraiu em dúvida.- Por favor?- o detetive pediu, do modo mais gentil que podia. Ao contrário de seu Capitão, ele sabia que muitas vezes, tudo o que alguém sozinho quer, são algumas palavras de carinho e um pouco de respeito.

Liah pensou um pouco, então cedeu e começou a falar.

–Eu sou a única, nunca fui muito fã de companhia. No galpão haviam mais dois caras que fugiram, não consegui pegá-los. Se tivesse conseguido eles estariam ao lado do outro quando o encontraram.- aquilo poderia ser um pouco maldoso, mas o jeito como as palavras saíram de sua boca demonstravam claramente que ela falava a verdade.

–Você disse que eles te sequestraram...qual o motivo?- questionou Hank, que parecia estar com uma dor de cabeça tremenda. Em um dia, BUM! wesens existem e no outro BUM! agora vampiros também são reais. Tudo o que ele queria naquele momento era sua cama e uma boa noite de sono, mas estava disposto a esperar mais e descobrir mais sobre aquela garota.

–Eu não sei! Como podemos afirmar que o buraco negro existe se ninguém nunca comprovou concretamente? São perguntas sem resposta, e com certeza não serei eu a respondê-las! Eu lembro de estar andando pelas ruas, havia acabado de chegar a cidade e estava procurando um hotel ou algo do gênero. Do nada, um carro parou ao meu lado e os passageiros que estavam dento dele me perguntaram se eu estava perdida, depois tudo passou como um borrão e quando eu acordei, estava naquele galpão. Então eu dei um jeito de me soltar e acabei com a raça de pelo menos um deles.- deu de ombros, como se a história fosse irrelevante.

–Tudo bem, não queremos te pressionar.- Nick afirmou, processando tudo em sua cabeça.- Olha, provavelmente as suas digitais vão estar na cena do crime, e vamos ter que te levar a delegacia, então...

–Isso não vai acontecer.- Liah disse.

–O quê?- Nick pareceu realmente confuso. Não havia dito nada de errado.

–Não vão encontrar minhas digitais no galpão, ou no corpo do homem. Quando eu estava lá, fiquei o tempo todo da forma em que eu realmente sou, eu fiquei transformada. Quando isso acontece, a sensibilidade dos meus dedos e da minha pele somem, fazendo com que eu não tenha digitais ou coisas semelhantes. Pode se dizer, que nessas ocasiões eu sou um fantasma sem identidade.- ela explicou. Como estava falando sobre si mesma, não parecia ser um fato interessante, apenas cotidiano. Mas para os outros, aquilo era totalmente novo.

–Incrível!- Rosalee parecia cada vez mais impressionada com Liah.- Será que..hum...eu poderia te perguntar uma coisa?

Liah não queria ser interrogada, mas abriu uma exceção. Aliás, ela havia gostado do jeito como a Fuchsbau se dirigia a ela, com respeito e admiração.

–Pode, tudo bem.

–A sua pele, ela não é da mesma coloração que a nossa, ela é mais clara e mais pálida que o normal. Porque?- Rosalee parecia tão interessada em saber, que Monroe nem se deu ao trabalho de repreender a esposa por fazer perguntas a mais para a jovem.

–Bom, é tudo por causa da pigmentação. É como os negros e os brancos. Os negros possuem um número mais elevado de pigmentação do que os brancos, o que faz com que a pele deles seja mais escura. Os vampiros possuem uma quantidade 15% a menos de pigmentação que os brancos, o que faz com que a nossa pele seja quase transparente de tão clara. E antes que pergunte, eu não vivo enfurnada em uma caverna, posso tomar sol, mas sou totalmente imune as queimaduras dele.

Rosalee sorriu, porque Liah havia lhe respondido sua próxima pergunta também.

–Quantos anos você tem, Liah?- Hank perguntou, curioso. Nas histórias e nos livros de criança, os vampiros sempre foram criaturas muito velhas, que poderiam ter centenas de anos de idade, sem aparentar.

–118. A nossa idade passa bem mais rápido que a de vocês, e nossa contagem de números ao redor dos anos é diferente. Na idade de vampira, tenho 118 anos, mas na idade contada por vocês, tenho 24. Ao longo dos anos, são somados cinco vezes a mais da idade que você tiver, mais ou menos. 24x5= 120, tenho só um pouco a menos, o que significa que eu teria 23 e meio, praticamente.

Poderiam não ter gostado dela ou sentido receio ao ficar no mesmo ambiente junto, mas era inevitável não notar as qualidades que aquela garota tinha. No mesmo dia,( ou na mesma madrugada, seja como for) ela havia dado uma aula de Ciências e Matemática, que teria servido muito bem a um aluno da sétima série. Ela era bonita, isso era impossível não notar. Ela era teimosa, outra coisa que era impossível não notar. Agora, haviam descoberto mais duas qualidades. Ela era honesta, e inteligente. Seu raciocínio era avançado, bem mais avançado do que qualquer um ali, a não ser talvez por Nick, que por ser um Grimm suas emoções e pensamentos fluíam melhor. E a honestidade, o modo como ela disse que matou aquele homem e o que teria feito com os outros dois foragidos, os fizeram perceber que ela só falava a verdade. O que facilitava muito as coisas.

–Bom, prazer em te conhecer Liah. Amanhã eu sei que teremos que conversar mais e decidir algumas coisas, mas agora eu preciso de um banho e um colchão macio. Boa noite a todos.- Hank não esperou por resposta, só saiu dali com um aceno breve e desapareceu pela noite afora.

–Acho que deveríamos fazer o mesmo.- Monroe disse com a voz enrolada, claramente sonolento.- Acabamos de voltar da lua de mel e esses dias nós dormimos pouco, se é que me entendem. Vamos indo, tudo bem?- ele se voltou para Rosalee, que concordou com a cabeça.- Nick, você pode trancar a loja quando estiver de saída?- perguntou, entregando a chave ao amigo.

–Claro, boa noite.

Então foi a vez da Fuchsbau e do Blutbad de irem embora. Logo, só sobravam quatro pessoas na loja. Juliette, Nick, Liah e Sean.

–Bom, acho que essa é a minha deixa. Gostaria de dizer que foi melhor, mas bem, foi um prazer conhecer vocês. Boa noite e adeus.- Liah já ia saindo, quando sentiu seu braço ser capturado pelas mãos de alguém, segurando-a no lugar. Ela se virou e deu de cara com um belo par de olhos verdes claros.

–Para onde você vai?- Nick perguntou, afrouxando o aperto no braço da vampira, para ter certeza de que não a estava machucando.

–Não sei, vou arranjar algum lugar para dormir, eu me viro.- ela tentou se afastar, mas foi puxada de volta, o aperto aumentando que nem da outra vez. Ela imediatamente sentiu-se nervosa.Não doía, era mais uma sensação de insegurança por ter um Grimm tão perto de si.

–Não posso deixar você ir.- foi a breve e curta frase do moreno.

–O quê? Por que não?- Liah estava indignada.

–Na outra noite você foi sequestrada, e agora que matou o comparsa deles talvez os outros dois venham atrás de você. E além disso, pelo andar da carruagem, provavelmente vou ter que te levar a delegacia a um interrogatório, portanto não posso deixar que uma fonte de informação simplesmente "dê um jeito". Pode dormir na minha casa.- Nick disse.

–Eu posso?- Liah perguntou apontando com o dedo indicador para si mesma.

–Ela pode?- Juliette apontava para Liah.

Nick se voltou para Juliette com um olhar suplicador. Era só uma noite. Juliette respirou fundo, ter uma vampira em casa não seria nada reconfortante, mas o que ela não fazia por Nick...

–Sim, você pode passar a noite na nossa casa, Liah.- a ruiva disse, a contragosto.

–Obrigada. Não quero incomodar.- apesar de tudo, educação sempre foi o forte dos wesen e de outras criaturas. Quer dizer, dentre algumas exceções, como aquela mulher...bom, isso não vem ao caso.

–Não vai incomodar.- Nick falou, sorrindo para a vampira, fazendo com que ela soltasse um sorriso involuntário também, o mais verdadeiro que havia dado em semanas.- Só acho que, meu carro não vai caber todos nós...

E estava certo. Nick havia trocado de carro no último mês, depois de uma briga que tivera com um Lausenschlange, o pobre automóvel sofreu perda total. Ele comprou um outro, que cabia dentro do seu bolso, mas era menor e menos veloz. Até aí tudo bem, sempre eram só Nick e Juliette, mas quando surgia mais alguém as coisas complicavam.

–Eu levo alguém.- Sean se pronunciou, pela primeira vez deste que tinha quase entrado em uma briga com a vampira.- Ele saiu do canto e foi de encontrou aos outros, que estavam aglomerados no centro da loja.- Dois no seu carro, dois no meu.- disse para Nick, que assentiu.

Agora, o Grimm se encontrava em uma situação difícil. Dois em um carro, dois no outro. Sean e Nick dirigiriam seus próprios veículos, o que significava que quem não tinha lugar definido eram as mulheres. Por um lado, Nick queria muito ficar a sós com Liah e conversar com ela. Mas por outro, se ele dissesse para que Juliette fosse com Sean, se sentiria desconfortável pelo caso que ambos já tiveram e se ele escolhesse a vampira, a ruiva certamente ficaria com ciúmes e irritada. Portanto, tomou uma decisão.

–Liah, você vai com o Sean, tudo bem?- perguntou a ela, que revirou os olhos.

–Contanto que ele não tente me matar, tudo bem.- ela disse, fazendo o Capitão suspirar irritado. Juliette e Nick tentaram esconder os risos inevitáveis.

–Nos vemos daqui a alguns minutos, então.- Nick disse.

Deixar Renard e Liah sozinhos em um carro, depois de terem quase se atracado, seria ruim, mas Nick confiava em Sean, e sabia que ele pouparia encrencas. Na medida do possível, pelo menos.

O detetive esperou todos saírem, depois fez o mesmo e trancou a porta da loja com a chave que Monroe lhe dera, guardando a mesma no bolso após a tarefa estar cumprida. Eles entraram em seus respectivos carros, e seguiram o caminho noite adentro.

No carro de Nick, ele e Juliette conversavam, falando em como aquela madrugada estava sendo estranha e um pouco doida, até para eles. As vezes a ruiva soltava um comentário ou outro sobre Liah ser perigosa, só para receber de Nick a resposta: "Acho que devemos confiar nela", ou "Não acho que ela seja uma ameaça".

No carro de Sean, o clima entre ele e Liah não poderia ser mais tenso. Nenhum dos dois dizia nada, ele prestava atenção nas ruas e faróis a frente e ela, parecia estar muito interessada na vista da cidade pela janela do carro. Uma vez ou outra quando paravam em um sinal vermelho, ela conseguia ver Renard a observando pelo reflexo no vidro. Quando ele estava distraído olhando para os lados e checando se nenhum carro vinha na contra mão, Liah dava pequenas espiadas pelo canto do olho para vê-lo melhor, em um momento sem raiva e sem que ele estivesse sério. Era engraçado olhá-lo assim, parecia que ele era mais jovem, menos preocupado.

–Você é sempre assim?- ela perguntou, não se contendo.

–Perdão?- ele não entendeu a pergunta. Virou numa curva a esquerda.

–Calado, sério, irritado. Você é sempre assim?

Aquilo o pegou de surpresa, mais do que se um agente do Verrat invadisse sua casa a noite e tentasse matá-lo cortando sua garganta (o que seria um ato de burrice). Ele não se achava calado, somente não gostava de falar com estranhos. Irritado, era desde que foi expulsou de Viena pelos seus parentes detestáveis. Sério, ele era porque seu serviço exigia, não podia fazer piadas como se trabalhasse em um circo e você também seria sério, se seu pai o tivesse mandado embora e achasse que você era um erro por causa de uma noite com uma Hexenbiest.

–Eu acho que sim. Não escolhemos o jeito que vamos ser, somente vivemos a vida do jeito que tem que ser.- ele não prolongou muito o assunto, isso lhe trouxera lembranças ruins que vinha tentando esquecer a muito tempo.

Liah se calou, desistindo de puxar conversa.

–E você? Sempre tem esse jeito teimoso e sarcástico?- ele perguntou, tentando descontrair o clima que havia se formado novamente pouco a pouco. Segundo após segundo.

–Sim, sempre tive. É como você disse, não escolhi ser assim, é mais como um instinto. Quando as pessoas dizem algo que eu não quero ouvir eu teimo com elas, e quando falam coisas bobas eu retruco com coisas bobas. E assim, vamos levando.- aí estava a resposta bem humorada de que ele precisava para rir baixo.

Liah sorriu, consigo mesma. Havia conseguido fazer Sean Renard rir, o que nem de longe, era um pequeno feito.

Liah soube que haviam chegado ao destino assim que o carro parou, Sean encostou rente a calçada e ambos saltaram para fora do automóvel. Nick e Juliette haviam feito o mesmo, porque os esperavam a alguns metros a frente.

–Nenhum arranhão?- Nick perguntou em tom brincalhão, a nenhum dos dois em particular.

–Nenhum. Parece que esse cara aqui consegue ser legal quando quer.- ela sinalizou Sean com a cabeça.

–Que bom. Vamos entrando, dormir um pouco.- Nick bocejou, andando até a varanda da casa. Os outros o seguiram. Ele destrancou a porta, e os quatro se puseram para dentro.

A casa do detetive e da veterinária era bonita por dentro, organizada e tinha uma aparência acolhedora e confortável. Era espaçosa, grande o bastante para uma família e alguns convidados. Eles pararam ao pé da escada, Liah observava tudo ao redor.

–Liah, eu vou preparar a cama do quarto de hóspedes para você.- Juliette disse, subindo as escadas.

–Ok.

–E eu vou indo.- Sean disse, se virando e indo até a porta.

–Capitão?- chamou Nick, alto o bastante para fazer o outro prestar atenção.

–Sim?

–Passe a noite aqui também, há mais um quarto vazio. Sua casa é longe daqui, e você deve estar caindo de sono.- Nick disse.- Fique, sem problema.

Sean não discordou, porque realmente já sentia suas pálpebras pesadas, quase forçando ele a fechar as mesmas.

–Olha eu...-começou, mas foi cortado pelo olhar de tédio de Nick.- tudo bem, eu fico.

–Ótimo, vamos subir, assim eu já mostro os quartos de vocês.

Os dois homens e a garota subiram os degraus, os sapatos dos três batendo contra a madeira e fazendo barulho. Havia um corredor no andar de cima, que dava em caminho para cinco portas distintas. Juliette estava na porta de um dos cômodos, dizendo que havia terminado a arrumação, se despediu e entrou na suíte do casal, fechando a porta pelas luzes acesas do lado de fora. O outro cômodo era um banheiro para os visitantes, e haviam mais três quartos vazios. Liah ficou com um indicado por Nick, e Sean com o outro, de modo que um dos cômodos continuou vazio.

–Bom, ache que é isso.- Liah disse, sua voz baixa pelo cansaço.- Obrigada, a vocês dois.- ela correu os olhos por ambos os policiais.- Boa noite.- depois ela entrou no quarto e fechou a porta.

Ela conseguiu ouvir Nick e Sean se despedindo no corredor, depois o barulho de portas sendo fechadas e as luzes do corredor foram apagadas.

Liah pensou estar ficando louca. Ela estava dormindo no mesmo lugar que um Grimm, um filho de Hexenbiest e uma humana, sem o menor receio. Se os outros soubessem...bem, mas eles não saberiam, não se dependesse dela. Nem mesmo desejava vê-los tão cedo. Ela resolveu que deixaria sua loucura para depois, fechando os olhos e deixando o sono lhe levar para bem longe.


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