I Just Wanna Be Your Hero escrita por Mavelle


Capítulo 14
I hate knifes


Notas iniciais do capítulo

OI MEU POVO LINDJOO!!!!!
Eu demorei pra caramba, desculpa. De verdade. Eu queria ter terminado muito tempo atrás, mas eu não conseguia nem começar até hoje cedo e certas coisas me atrapalharam (tipo o final destruidor da 6sexta temporada - PUTA QUE PARIU, O QUE FOI AQUILO? Tinha uma poça de lágrimas ao meu redor. Nunca pensei que ia chorar mais do que no fim da quinta, mas eu consegui) e é isso.
Eu sou preguiçosa mesmo, tava sem criatividade e pronto. Eu vou tentar passar menos tempo pra postar a partir de agora.
Desculpa de novo!
Absolem ☆
(POV Elena)



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Eu acordei numa cama de hospital, o soro no meu pulso deixando minha mão levemente inchada. Tentei me mover um pouco para o lado, mas senti um incômodo. Quando olhei por baixo da roupa do hospital, vi, pelo menos, quatro cicatrizes ainda cicatrizando. Três eram das facadas, mas não sabia de onde vinha a quarta. Damon estava do meu lado, cochilando na poltrona para os acompanhantes. Quanto tempo tinha se passado? Olhei para o relógio na parede. Eram três da manhã. Tinha que lembrar o que estava fazendo aqui. Então tudo voltou, como num flash. Precisava contar o que tinha acontecido para ele.

FLASHBACK ON

Eu estava doente e Damon estava tomando conta de mim. Ele só tinha descido até o andar de baixo. Nada de mal aconteceria. Mas aconteceu.

Cerca de dez segundos depois que ele saiu do quarto, Kai brotou no meio do quarto, saindo quase que do chão. E ele estava com uma faca. FUDEU. VOLTA, DAMON.

– Kai? - perguntei, minha voz tremendo. Eu já sabia o que ele era capaz de fazer e vê-lo com uma faca na mão não era exatamente a visão mais tranquilizadora da vida.

– Olá, querida. - ele falou, um sorriso cínico estampado em seu rosto. - Acho que eu esqueci de falar uma coisinha na nossa última conversa.

– Ah, o que foi? - perguntei, sarcástica. - Esqueceu de literalmente arrancar meu coração e sambar em cima? Ah, não, pera. Você já praticamente fez isso da última vez em que nos encontramos.

– Ai. - ele levantou as mãos, a faca ainda em suas mãos. O sorriso cínico continuava estampado em sua face. - Mas não é isso. Eu esqueci que, quando esse tipo de coisa acontece (um término desastroso), eu geralmente mato minha ex-namorada. - engoli em seco, mas o sorriso cínico ainda estava lá. Então, talvez, ele não fosse me matar. - Relaxe, Elena. Eu não vou te matar. Percebi que a morte seria um presente para você. Caralho, sua vida é uma merda. Eu vou te fazer uma promessa.

– E no que consiste essa promessa? - cruzei os braços.

– É a promessa de te levar ao céu e depois ao inferno repetidas vezes. - ele fez uma pausa e eu perguntei:

– E o que isso quer dizer?

– Isso, minha querida Elena, quer dizer que, todas as vezes em que sua vida estiver indo muito bem, eu vou aparecer e tirar um pedaço dessa felicidade, não importa como seja.

Puta que pariu. Ele vai matar o Damon. Tentei manter a calma.

– Como você pretende fazer isso hoje? - perguntei, tentando ser cínica como ele fora, mas sem sucesso. Eu sou uma bosta nisso de esconder sentimentos.

– Relaxe. Eu não vou matar seu namoradinho. Não agora. Hoje eu vou matar o sujeito que começou toda essa confusão.

Deus. O bebê. Ele ia matá-lo só porque queria que eu me fudesse lindamente. Lindo.

– Você vai mesmo matar um inocente (que é seu filho, inclusive) só porque quer que a mãe dele sofra?

– Ah, claro, Elena. Por que você duvida? Eu achei que no ponto da relação em que você e Damon estão ele já teria contado as histórias que sabe sobre mim e você já saberia quem eu realmente sou.

– Ah. E eu sei. Só não achei que você se rebaixaria a um nível tão baixo.

– Baixo? Hércules matou os próprios filhos e é o maior herói da mitologia grega. Não acho que seja um nível tão baixo assim como você pensa.

Respirei fundo. Se ele ia me fazer mal, que fizesse de uma vez.

– Vá logo, Kai. Se for pra me atacar, me ataque logo de uma vez.

E ele não esperou dez segundos. Investiu a faca contra mim pelo menos três vezes em um intervalo de, mais ou menos, 20 segundos. Soltei um grito agudo, mesmo sabendo que estava perdendo sangue e que isso só gastaria minhas energias. Pelo menos, Damon escutaria e, se eu morresse, não morreria sozinha.

– Elena? - ele perguntou logo que chegou no quarto, já desesperado. Então me dei conta de que estava praticamente dentro de uma poça de sangue.

– Damon... - falei, minha voz falhando miseravelmente. - Kai... me matar... faca...

– Mas não vai conseguir.

Ele colocou um lençol enrolado nas facadas e pediu para eu fazer pressão. Então saiu correndo, provavelmente para pedir ajuda para o Stefan.

– Nos vemos daqui a pouco, Leninha. - Kai falou, vestido como médico e saindo do closet. Depois pulou pela janela acenando.

Eu estava fudida.

Damon entrou no quarto e me colocou no colo, tomando todo o cuidado comigo. Ele me levou para o carro e me deixou deitada em seu colo e ficou segurando minha mão. Eu estava mais assustada pelo que me esperava no hospital do que pela facada. Damon passou a mão no meu cabelo, não sei se tentando ME acalmar ou SE acalmar. Ele ligou para a emergência do hospital e, a partir daí, tudo se passou muito rápido. Tudo o que me lembro é de ver sangue, muito sangue.

FLASHBACK OFF

– Damon. - chamei-o, surpresa de ter encontrado minha própria voz.

Ele acordou, olhando para mim e dando um sorriso de lado, enquanto se espreguiçava.

– Bom dia, flor da... - ele checou o relógio e saiu da cadeira, vindo mais para perto. - madrugada. Você está bem? - ele perguntou, seus olhos com um brilho ansioso.

– Bem. Na medida do possível. Incomoda quando eu tento me mexer.

– Graças a Deus você está bem. - ele me deu um beijo na testa. - Eu não sei o que faria se alguma coisa tivesse acontecido.

– Mas não aconteceu. Eu estou bem. Eu só quero saber o que aconteceu, já que eu só sei o que aconteceu antes de chegar no hospital.

– Tudo bem. Eu te encontrei no meio de uma poça de sangue, fui pedir ajuda pro Stefan e pra Katherine, que estavam juntos, fomos para o carro, ligamos para o hospital, chegamos aqui e o doutor de plantão era o nosso querido Kai Parker. Cerca de cinco horas depois, um outro doutor falou que você estava bem e que os gêmeos também. Em resumo, estou há mais de 12 horas esperando você acordar.

– Pera, o Stefan e a Kath estavam juntos? - perguntei, ainda assimilando tudo.

– De tudo o que eu falo, o que você entende é que o Stefan e a Katherine estavam juntos?

– Pera, eu vou ter gêmeos? - perguntei.

– Sim. - ele sorriu, mas seu sorriso se desmanchou e formou uma expressão séria. - Infelizmente, você vai ter que passar um bom tempo em casa de repouso antes de poder fazer qualquer coisa como trabalhar.

– Ficar em casa é menos seguro do que ir trabalhar, pode ter certeza.

– Porque? - ele perguntou, com certeza sem saber porque eu diria qualquer coisa do tipo.

Na maior parte dos dias, eu preferia poder ficar em casa, mas agora não. Não me sentiria segura nem em uma bolha impenetrável. Respirei fundo.

– Isso é parte do que eu queria te contar sobre o que aconteceu antes de você chegar. Alguns segundos depois que você saiu do quarto, o Kai apareceu. E ele me prometeu que, toda vez que minha vida estiver indo muito bem, ele vai aparecer de novo e tirar uma parte dessa felicidade. No momento, ele tentou matar os bebês e, com sorte, me mandar pro hospital por um tempo. Em resumo, ele me esfaqueou e o resto você sabe melhor do que eu. E eu cheguei à conclusão de que odeio facas. - ele sorriu e meu coração começou a bater mais rápido, mas não pelo sorriso. Pelo que eu ia dizer. Eu não queria fazer isso, mas eu precisava. - Eu tenho algo para te pedir, Damon.

– Prossiga.

– Por favor, fique longe de mim.


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Notas finais do capítulo

TCHAUUUU



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