Minhas palavras sabem suas ações no escuro. escrita por AmazonaNegra


Capítulo 6
Interrogatório


Notas iniciais do capítulo

Olááá, sim demorei pra postar u-u estava sem ideias Ç.Ç e... Estava fazendo o Trailer também ¬3¬

Algumas coisas:
"S" antes da frase significa que Miranda está usando o idioma das cobras

Boa Leitura



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O elfo subiu com elegância e rapidez em seu cavalo, podia ir mais rápido já que havia deixado o anão na entrada da floresta, foi lá que encontrou Kelsey. Aragorn colocava Miranda em cima do cavalo e subia também. Segurava-a com muito cuidado para que não caísse e balançou as correias de seu cavalo que num segundo começou a correr com velocidade, cada minuto era precioso, não sabia o que havia acontecido com a ruiva para que sangrasse tanto assim.

Legolas chegou à cidade, desceu rapidamente e correu para a entrada do palácio de Rohan, ele abriu as portas, quem estava lá dentro podia sentir a brisa gelada da noite adentrar o salão.

–Onde está Aragorn? – Perguntou um homem com cabelos e barba longos, vestes brancas e com um cajado, este era Gandalf não mais o cinzento, agora o branco.

–Está vindo, trazendo a garota que vi mais cedo, ela está ferida, Gandalf precisamos de um medico.

–O QUE? – A voz de Kelsey foi ouvida do corredor de onde estava à espera de sua amiga, a morena saiu correndo, se estava preocupada agora é que ficaria ainda mais. – Você a machucou? Se você ou seu amigo fez alguma coisa eu juro que...

–Já a encontramos assim, parecia estar fugindo... Ou perseguindo algo.

Aragorn finalmente chegou a Rohan, carregava a pequena ruiva em seus braços, subiu as escadarias com muita pressa, Kelsey viu o braço de Miranda e começou a ter falta de ar, além de sangue havia marcas, cicatrizes e... Certa escrita que faria o estomago de qualquer um revirar.

–Coloquem-na em uma cama! –Gritou o rei de Rohan levantando-se de seu trono, Aragorn desviava da morena que nada dizia. O homem correu alguns corredores até que lhe fosse mostrado o quarto onde deveria deixar à ruiva, ele logo a colocou na cama com cuidado.

–Saia da frente- Disse o mago o empurrando e colocando a mão na testa de Miranda. Chegou à conclusão de que a ruiva não estava com febre, suava pela dor que ainda estava sentindo e pela correria. Ele então fechou seus olhos, passou as mãos sobre o ferimento do braço dela que logo se fechou.

–O que quer que tenha acontecido... Ela teve sorte, ela deve descansar um pouco. – O mago retira as mãos do ferimento, olha brevemente para o braço da garota, mas não comenta sobre o que viu. – O que me incomoda... É saber por que duas garotas estavam sozinhas na floresta, e por que fugiram.

–Antes de irem para a floresta estavam na cidade, quando eu chamei a atenção, a ruiva montou no cavalo e em seguida apanhou a amiga. – Comentou Legolas entrando no quarto ficando a certa distancia da cama.

–O que estariam fazendo na cidade? - Aragorn andava de um lado para o outro, pensativo e preocupado, olhava o ferimento da jovem na cama se perguntando o que acontecerá?

–Nós... – Uma voz fraca foi ouvida, Legolas Aragorn e Gimli olham para a porta enquanto Gandalf continuou a olhar a pequena garota- Bem... Eu vou contar o básico... Minha amiga devera contar o resto quando recobrar a razão.

–Pois então diga – O mago comenta finalmente desviando seus olhos para a morena que parecia um pouco mais calma.

–Estamos atrás de uma coisa... E acabou que a Miranda endoidou e me mandou para a cidade.

–Para que?

–Buscar ajuda e... Proteger.

–Proteger do que? – Aragorn encosta-se na parede, com a mão esquerda coçava o queixo e cruzava os braços.

–Eu não sei, ela não me explicou ou me deu tempo para perguntar.

–Hum... E vocês são o que? – O mago se levanta da cama já sabendo que a ruiva estava melhor que apenas precisaria descansar um pouco.

–Somos bruxas... É uma longa historia como é o nome dela... Ah, Galadriel ela nos disse que te conhecia.

Gandalf fica em silencio por alguns minutos, a idéia das garotas serem bruxas era suspeita, mas se eram enviadas de Galadriel então eram aliadas.

–Devemos deixar a garota descansar, então perguntaremos a ela mais coisas e enquanto você ficará em um quarto e ficará lá até segundas ordens.

Kelsey nada disse, apenas concordou um dos guardas a levou até um quarto e trancou a porta. Gandalf com os outros se dirigiram para a sala do trono onde o rei os aguardava.

–E então?

–A garota teve sorte, teremos mais detalhes quando ela despertar.

–O que em sã consciência essa menina estava pensando? – O anão se se senta à mesa e logo bate uma das mãos fazendo um grande barulho.

– Tenha calma Gimli, talvez tenham vindo para ajudar.

–Ou procuram algo. – Gandalf sussurra sentando-se em uma cadeira, tira de seu bolso um longo cachimbo, logo o acende. Primeiro aspira com a boca a fumaça e depois calmamente solta à fumaça que tinha um aroma muito bom.

A noite passa, a calmaria do lugar era muito suspeita, pois estavam em tempos de guerra, o rei de Rohan teria que tomar uma decisão, se lutaria ou levaria o seu povo para o abismo de Helm. Kelsey dormiu pouco, estava preocupada com Miranda que dormia profundamente.

“A dor me envolvia, o sangue lavava o chão, eu gritava e chorava, isso divertia ainda mais aquele homem terrível. Com a varinha levantada a todo o momento eu podia o ouvir sussurrando aquela palavra maldita, uma maldição imperdoável.

–SE ENTREGUE!

Eu não o respondia, a dor era demais para pronunciar uma simples palavra, eu não tinha uma varinha não tinha nada, eu não poderia agüentar mais, era demais... Por que isso estava acontecendo? Por que eu tenho que sofrer? Por que tanta dor e tanto ódio?

–CRUCIO!”

A ruiva levanta o seu tronco rapidamente, os olhos arregalados e podia sentir o suor no rosto, aquilo era o fim de um pesadelo não... Uma lembrança ruim. Olhou em volta, respirou fundo estava mais calma, porém confusa, não sabia onde estava. Levantou-se da cama, procurou pela sala a sua varinha e sua espada não as achou. Havia uma janela aberta, aproximou-se mesmo que o sol quente da manhã não a agradasse, queria apenas arranjar um jeito de sair, mas... Era muito alto e sem uma vassoura era ainda pior.

–O que me resta e ir pela porta mesmo.

Miranda saiu da janela, andava até a porta como se estivesse evitando ser ouvida ou notada, porém ela já desconfiava de que haviam guardas do lado de fora então nada podia fazer a não ser obedecer ordens até achar seus pertences e sua amiga.

–O rei a aguarda menina.

Um dos quatro guardas disse olhando para a ruiva que se surpreendeu, alguns precisariam de um ou dois guardas, mas eu sua porta estavam quatro, realmente não havia deixado uma boa primeira impressão. O mesmo que havia falado com Miranda a levou para a sala do trono onde Legolas, Gimli, Gandalf e o rei aguardavam, porém ainda não via Kelsey. A garota apenas ficou no centro da sala, ainda escoltada pelo tal guarda.

–Como é seu nome? –Perguntou o rei iniciando o que seria um interrogatório, assim como acontecerá com Lutri quando chegou a essas terras.

–Miranda Snape.

–Posso saber o que você e sua amiga estavam fazendo?

–Nós... Estamos em uma busca.

–Que tipo de busca? – Desta vez fora o mago que perguntou Miranda então desviou o seu olhar para ele.

–Se eu contar não vai acreditar em mim, na verdade acho que nem acreditam que este seja mesmo o meu nome.

–Você fugiu quando a vimos, por que devíamos confiar em você? – Legolas parecia acreditar na jovem, porém queria ter a certeza disso.

–Bem, pela maneira que me encontrou devia saber, eu mandei minha amiga voltar para buscar ajuda ou defender a cidade contra... A pessoa que me feriu.

–O que acha Gandalf? – O rei sussurra para o mago que estava ao seu lado.

–Estou quase tentado a acreditar que isso seja verdade... – Logo ele se levantou, desceu algumas escadas até ficar frente a frente com a ruiva.

–Alguém mandou ou ajudou vocês?

–Galadriel... E o senhor Elrond, não sei como explicar, eu e Kelsey não somos deste mundo.

–Não são deste mundo? O que isso quer dizer? – Desta vez foi à vez de Aragorn perguntar.

–Nem eu entendo, mas aconteceu um acidente e... Caímos aqui no que chamam de terra media, a senhora Galadriel por outro lado parecia me conhecer bem... Até me disso fatos de minha historia que apenas uma pessoa sabe.

–Ela está dizendo a verdade. – O mago disse virando-se e olhando cada um demoradamente até que voltou seu olhar para a ruiva.

–E qual seria a sua busca?

–Um Bazilisco.

–Um o que? – O anão não havia entendido nada.

–Uma cobra com aproximadamente quinze metros de comprimento e cresce a cada vez que se alimenta, seu veneno é muito perigoso.

–E por que está cobra está aqui? – O rei se levanta parecendo assustado com a idéia da tal cobra.

–Ham... Aquela é a minha espada? – Miranda apontou o dedo indicador para uma mesa ao lado de Aragorn, ele olhou e com cuidado pegou a espada. – Tenha cuidado ela... - Não houve tempo para avisá-lo, quando ele retirou a bainha e relou minimamente na lamina, a mão foi levemente queimada, apenas um susto.

–Eu tentei avisar. – O homem aproximou-se segurando a espada com cuidado para que não surpreendido novamente, entregou a espada a menina.

–Está é a espada de Salazar Slytherin... Eu sou a herdeira, a cobra é como um teste... Eu devo impedir a cobra, só a minha magia não vai bastar, mas com a espada... Tenho uma chance.

–Magia? Comentou isso quando a achamos, disse que era uma bruxa e...

–MIRANDA! - A ruiva não pode nem sequer olhar para ver quem era a pessoa que havia gritado seu nome já corria e a abraçava com força, novamente para seu espanto era Kelsey.

–Ai... Você é que nem a Myle, preciso de ar, AR! – Kelsey soltou a menina.

–Você realmente está bem? Digo depois de ontem.

–CALMA! Estou bem, já que está aqui, poderia mostrar o seu Patronum?

–De novo? Por que você não...

–Mostre apenas Kelsey. - A morena suspirou, pegou a varinha e como fez em Valfenda disse as palavras “Expecto Patronum” À águia tomava forma, abria as asas e sobrevoava calmamente o salão.

–Isto é magia negra! – Gritou o anão, de repente Miranda o olhou como se estivesse prestes a matá-lo, andou até a mesa onde estava a sua espada, pois lá também estava a sua varinha, empunhou-a.

SERPENSORTIA! – Exclamou a ruiva lançando o feitiço na direção do anão. O que saiu de sua varinha era nada menos que uma serpente que ficou sobre os pés do anão.

–Gimli! – Gritou Aragorn, porém Kelsey ficou a sua frente.

–Só espere... Logo vai saber o porquê disso.

–Cobras, eu odeio cobras!

–Shhh... Fique calado e observem. - Miranda olhava para a cobra fixamente e por mais que isso pudesse ser loucura a serpente também a encarava.

”S” Não o ataque... Mesmo que mereça, apenas vamos mostrar do que você é capaz, suba um pouco o encare e depois de afaste” – Miranda conversava com a cobra, só que ninguém da sala entendia o que ela estava dizendo, afinal... Ela falava a língua das cobras. A serpente obedeceu a cada comando dado pela ruiva.

–Ela.. Fala com as cobras? Isso é comum em seu mundo? – Aragorn olhava espantado como todos naquela sala.

–Não é comum, apenas três pessoas conhecem esse idioma.

Quando a serpente se afastou, Miranda novamente ergueu a varinha.

–Vipera Evanesca – A serpente foi reduzida a cinzas, o anão parecia confuso e ainda assustado.

–Nunca diga que o Patronum é uma magia das trevas, você nada sabe sobre isso! – A ruiva virou-se voltando para o centro da sala.

–Gandalf... Deixo a decisão com você. – o rei comentou descendo as escadarias.

–Bem... Analisando a situação em que nos encontramos... Toda a ajuda seria bem vinda... Além do mais que duas bruxas seriam de grande ajuda para levar o seu povo para o abismo de Helm.

–Como é que é? – As duas garotas disseram no mesmo momento.

–Sim... Então está decidido, elas virão conosco e nos ajudarão na guerra.

–Miranda não estou gostando disso.

–Mas eu estou.

–No caminho Aragorn e Legolas explicarão a situação – O mago disse como se fosse um sussurro para as jovens.

–Estão em guerra?

–Não Rohan... Mas toda a terra media está.

–Em meu mundo a guerra está próxima também... Será um prazer lutar neste mundo.

–Você me parece muito com um...

–Elfo? Não sou isso, foi apenas um feitiço errado em minha infância.

–Entendo... Então se preparem se Galadriel as mandou não foi por acaso.

Kelsey nada dizia, estava confusa sobre o que estava acontecendo ali, estava assustada por saber que estavam em guerra e ainda mais surpresa por Miranda ter aceitado, pensava que como ela era uma Slytherin só se preocuparia consigo mesma, está foi uma grande prova de que a casa da Slytherin não existe apenas alunos metidos, existem aqueles que lutam e protegem a quem precisa assim como Miranda. Porém a Gryffindor não sabia se realmente queria participar daquilo, não sabia se queria realmente lutar em uma guerra. Era claro que futuramente perguntaria a Miranda sobre algumas marcas que existiam no braço dela que não foram causadas durante a noite, era cicatrizes de anos.


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Notas finais do capítulo

Será que Kelsey terá a coragem para lutar na guerra? Quais são os segredos escondidos pelas cicatrizes de Miranda? Aragorn, Legolas, Gimli e Gandalf confiam nas meninas? E por que o rei de Rohan levará seu povo para o abismo de Helm?

Serpensortia: Surge uma cobra da ponta da varinha de quem conjurou o feitiço.
Vipera Evanesca: Faz uma serpente criada por um feitiço desaparecer.

Cá está o trailer: https://www.youtube.com/watch?v=ba_rXJ_w8HY
Até o próximo capitulo o/



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