A chuva caía fina em New York durante a última noite do ano, não era incomoda e nem mesmo bem-vinda. Mas os nova iorquinos já eram acostumados a sua presença ilustre em seus dias.

Mas o sedan mercedes preto desbravava elegantemente as gotas de chuva, os pará-brisas trabalhando em um ritmo lento e eficaz.

"De Rachel:

Onde você está??"

A mulher limpou a garganta dando uma breve olhada para o teclado do celular e discou o segundo número de emergência. Mordeu o lábio vermelho inferior quando a ligação caiu na caixa de mensagens, ela havia acabado de lhe enviar uma mensagem perguntando do seu paradeiro. Estava furiosa para não atender.

Me perdoe, Rach. - suspirou a mulher segurando o celular ao lado do rosto enquanto a outra mão guiava o volante, seus olhos atentos a estrada. Ela continuou - Mas eu não posso sair na chuva sem um motorista, prometo que estaremos bebendo nossa taça de champanhe antes da meia-noite. Mantenha tudo em ordem, confio em você. - ela fez um som de beijo e desligou o celular jogando-o de qualquer modo no banco do carona.

Vários minutos se passaram enquanto dirigia e finalmente encontrou a entrada de um prédio em que o portão preto se abriu lhe concedendo passagem.

Um sorriso soberbo se apossou dos lábios cheios e vermelhos com a gravura em peças de concreto na entrada do local: FABRAY RECORDS.

Em um lugar afastado do prédio daquela gravadora, mas ainda em um bairro bem localizado, uma festa acontecia em um luxuoso apartamento.

A morena rolou os olhos castanhos incrédula ao terminar de ouvir a mensagem, imediatamente seus olhos brilharam com lágrimas.

Essa foi a sua melhor desculpa? - falou consigo mesma.

No quarto, a mulher tinha o som abafado da música que vinha da sala de estar. Encarou a bela visão dos arranha-céus de New York através da estrutura de vidro a sua frente que ia do chão ao teto e não refletia a imagem de dentro do apartamento para fora

Descendo do carro enquanto entregava a chave para o manobrista, na entrada do prédio, a loira ergueu o celular quando ele sinalizou uma mensagem. Com um aceno de mão e seu sorriso ainda mais presunçoso no rosto, se afastou indo em direção ao interior do prédio.

"De Rachel:

Quinn Fabray, você deve me achar muito idiota"

Quinn já foi recebida na entrada do seu prédio com vários fotógrafos, ela sorriu mais decentemente colocando a mão com o celular para trás das costas.

O vestido cor champanhe de tecido liso caindo justo em seu corpo até o meio das coxas, um decote apertado na altura do busto e uma abertura circular sobre os seios, ele ainda subia até o pescoço com uma gola. Sobre os ombros o casaco de pele preto.

A mão esquerda da empresária caía em frente ao corpo, a aliança dourada em seu dedo anelar da mesma mão brilhava mais a cada flash.

Rachel jogou-se de costas sobre a grande cama de casal, os cabelos longos e escuros se espalhando para todos os lados, o vestido branco liso justo na parte de cima e solto da cintura para baixo. Queria chorar, borrar a maquiagem, gritar e soluçar em sua própria desgraça. Gostaria que isso fosse capaz de tirá-la de todo o horror que vivia, mas no final, ela sabia como acabaria.

Com raiva de si própria, a morena sentou-se rapidamente e atirou o celular e tudo o que havia em sua mão contra a parede do quarto.

Uma lágrima corajosa e ao mesmo tempo solitária despencou do olho direito, seus olhos se fecharam.

E o que teremos para o próximo ano, Quinn? - perguntou um moreno alto de meia idade, ele segurava uma taça.

A loira virou com sua própria taça para o homem, estava em meio a uma roda de conhecidos e colegas de trabalho.

Espero eu que muito mais sucesso e dinheiro. É o que todos estamos querendo aqui, certo? - de forma humorada Quinn brincou arrancando as risadas e a concordância de todos.

Colocando os lábios em torno da taça, a empresária sentiu o toque no ombro nu e virou um pouco o rosto para quem se aproximava de seu ouvido.

Posso ter um minuto do seu tempo? - pediu a voz feminina.

Quinn apenas acenou com a cabeça afastando sua taça, ela mordeu o canto do lábio segurando as costas do homem mais robusto e calvo ao seu lado.

Amigos e senhoritas, me perdoem... - começou ela já arrancando uivos de lamento com sua muito provável partida, ela riu - Mas eu preciso dar um minuto a alguém. Divirtam-se e um feliz ano novo, que estejamos próximos ano que vem novamente.

Todos saudaram de volta e bateram palmas antes que a loira virasse, afastando-se em direção a mulher que lhe chamou e já estava afastada do grupo.

Seu sorriso ficou mais íntimo ao encontrar os olhos escuros brilhantes.

Você enlouqueceu? O que faz aqui? - repreendeu a mulher aproximando-se autoritária sobre ela.

Mas Quinn riu.

Ei, Santana. Calma! - a Fabray ergueu as mãos e riu levemente - Eu também sou a dona dessa festa, caso não se lembre. - brincou.

Eu me lembro disso, Q. - Santana riu e logo fechou o sorriso - Mas também lembro que você deveria estar em outro lugar, não aqui.

Sant, chega... - cortou a outra após dar um gole em sua bebida - Posso estar onde eu quiser.

A latina bufou irritada com a atitude de sua melhor amiga e sócia. A amava, mas Quinn havia se tornado uma pessoa difícil de lidar.

Uma mulher em um curto e ousado vestido preto ergueu sua taça ao longe para a presidente-executiva da Fabray Records, essa não perdeu o detalhe e ergueu sua taça de volta para a estranha. Santana virou para trás observando a bela mulher do outro lado do salão, tinha seios fartos e olhos escuros, a tal mulher não se mostrou intimidada em ser pega no meio do seu flerte.

Quinn... - repreendeu em voz baixa a latina virando-se para a amiga.

Repito, chega! - disse Quinn com a voz mais carregada de autoridade e seriedade, seus olhos cor de avelã repentinamente frios e indiferentes - Santana, se divirta e pare de policiar minha vida. Você não iria aguentar esse trabalho. - avisou e passou pela melhor amiga sem intenção de ser impedida.

Santana soltou a respiração e quase bufou em frustração, mas logo ajeitou os ombros e se afastou para recepcionar a festa da gravadora em que também era dona.

Olhos castanhos claros encontraram uma morena surgindo em meio as pessoas, o olhar distante, porém, o sorriso bem petrificado em seu rosto.

Querida, por que não conta a eles de nossa última viagem ao Oriente Médio? Uh? - sugeriu o rapaz de cabelos castanhos escuros e dono de um sorriso charmoso, uma de suas mãos segurava as costas da esposa e a outra tocava a pequena, mas também visível, ondulação na barriga da mulher de cabelos ruivos escuro e olhos azuis claros. Ela o encarou com um doce sorriso, os olhos iluminados com a menção a última viagem do casal, foi uma grande experiência. Ele sorriu completamente apaixonado por sua esposa e aproveitou da atenção que recebia para beijá-la rapidamente nos lábios - Eu já volto... - sussurrou para ela sob o coro de alegria e falsa inveja do momento, ele olhou para os amigos em volta - Me deem um minuto, pessoal. - e se afastou.

Ele andava até a morena retribuindo sorrisos no caminho, sempre elegante, charmoso e educado.

É um imprevisto por conta da chuva. - dizia Rachel com o seu sorriso bem ensaiado, mas surpreendeu-se ao ser agarrada pela cintura por braços fortes. Com um beijo em sua bochecha ela reconheceu de quem se tratava e sorriu relaxando entre os braços de Ryder.

Do que falavam? - perguntou o futuro papai na roda de casais, onde somente Rachel surgiu sozinha.

Da ausência da Quinn! - se antecipou com entusiasmo uma jovem loira, o cheiro de bebida e o brilho maldoso no olhar fizeram os demais rirem para quebrar a tensão. Ryder apertou a amiga entre os braços, por garantia.

Eu posso roubar a anfitriã da festa por um momento? - ele perguntou inocentemente, alguns brincaram e outros permitiram gentis, inclusive a bêbada da roda.

Ryder puxou Rachel para perto do buffet, o mais longe o possível do som da música.

Onde ela está? - com um tom frio o rapaz foi direto, a morena soltou a respiração e seus ombros caíram. Deixava sua máscara cair em frente ao amigo.

O que importa, Ryder? - respondeu com uma pergunta a mulher, exausta.

O que importa que eu vou buscá-la! Seja onde estiver ou... - as palavras morreram quando o jovem atraiu o olhar brilhante da morena, a respiração fraca escapava por entre os lábios.

Com quem estiver. - completou Rachel enchendo o peito de ar, tocou a cintura com ambas as mãos. Encarava o amigo - Eu sabia que seria assim, Ryder. Mas eu não me importei, com dinheiro, com a infidelidade, com a falta de respeito, com o terror que seria estar com Quinn. - o sorriso entristecido surgiu nos lábios vermelhos grossos, o rapaz a ouvia atentamente, trocando o peso dos pés angustiado - Afinal, eu a amo, só é uma pena que ela nunca vá saber disso

Ela não sabe disso? - Ryder perguntou confuso.

Não, pois é assim que ela age para não sentir-se culpada sobre mim, ou qualquer outra. - Rachel piscou algumas vezes e um pequeno sorriso surgiu em seus lábios - Talvez, é por isso que ainda estou aqui, pois quem sabe um dia ela acorde e perceba que é de mim, e só de mim, que ela precisa. - completou.

Ela te envolveu tão bem. - lamentou o rapaz negando com a cabeça.

A morena segurou o rosto do amigo com ambas as mãos, quase irmão que adquiriu em todo seu relacionamento. E ele era um dos melhores amigos da loira.

Volte para a sua esposa, para as suas menininhas... - o sorriso dos dois foi inevitável naquele momento - E aproveite a noite, Ryder. Nós sabemos como o resto vai acabar.

Ele cobriu as mãos de Rachel com as suas, eles sorriram por mais alguns segundos um para o outro até o rapaz ser o primeiro a voltar ao seu lugar.

A anfitriã da festa observou como o seu amigo era recebido pela esposa com um caloroso sorriso e em seguida um apaixonado beijo, todos em volta aplaudiram e isso ia atraindo a atenção dos demais. Ela sorriu com os olhos marejados quando os aplausos eram muitos e de todas as partes do apartamento. Mas o seu coração se contraiu de inveja no peito e seu sorriso sumiu lentamente.

Rachel... - chamou uma voz masculina e a morena virou-se.

Ela sorriu para Jesse St. James que já sorria.

Quinn estava com a morena de quase uma hora atrás sobre sua mesa no escritório, o vestido preto havia subido até a cintura, uma calcinha vermelha presa em uma única perna grossa. Após terminar o seu pequeno "trabalho extra", a loira se levantou puxando a outra mulher pelos cabelos para lhe tomar os lábios novamente, os sugava com força.

O celular disparou em um canto da mesa.

Faltava uma hora para a meia-noite. Para a virada do ano.

Puta que pariu, amaldiçoou a empresária em sua mente enquanto se afastava.

Queridinha, sinto muito... - começou Quinn afastando-se da mulher que pareceu surpresa - Mas eu estou expulsando você daqui.

O quê? - indagou a mulher ainda confusa, mas sentou-se sobre a mesa.

A loira já estava bastante distante e de costas.

Você é surda? - com um tom grosseiro e ameaçador Quinn virou-se para a mulher que arregalou os olhos surpresa - Eu mandei você cair fora daqui.

Sem mais discutir ou tentar entender a situação, a mulher levantou-se, ajeitou a roupa íntima e abaixou o vestido. Ela se dirigiu para a porta que a dona do escritório já segurava.

Um banheiro? - perguntou ao lado de fora do escritório.

Andar debaixo, fim do corredor a direita do elevador. - explicou friamente a mulher entrando no elevador e levantou a mão para a outra mulher que a encarou mais confusa ainda aquela noite. Quinn estreitou os olhos para ela - Você espera o elevador voltar, nunca fez isso não? - perguntou sarcasticamente.

Sem esperar uma resposta, a loira apertou o botão do elevador para o primeiro andar e ignorou o olhar da ainda desconhecida a sua frente.

A empresária foi recebida por um par de olhos verdes claros, claramente incomodados que não lhe direcionavam olhares muito longos. Ele apenas estendeu seu casaco e as chaves do carro, ela os pegou saindo do elevador e indo rumo a saída do prédio.

Você tem quarenta minutos. - alertou o loiro.

Ok, obrigada por cronometrar isso. - zombou a loira ignorando os fotógrafos na saída, estava preocupada agora.

O que eu digo? - pediu o homem seguindo-a até o carro parado na entrada.

Que eu passei mal, algo assim, você sabe que não importam mais as desculpas, Sam. - disse ela alcançando o carro e dispensou o manobrista com um aceno indiferente, tocou a porta e parou virando para o rapaz atrás de si.

Usava um terno preto justo marcando cada contorno do seu corpo, camiseta social também preta fechada até o último botão, as mãos nos bolsos e os cabelos dourados em um bem penteado topete para o lado.

Algum problema? - perguntou ele sério.

Feliz ano novo, amigo. - desejou a loira e acenou antes de entrar no seu carro sem ouvir resposta.

Sam soltou a respiração e relaxou os ombros antes de voltar para dentro do local. Ele amava Quinn e Santana, as protegeria sempre, mas ele era humano em relação a loira, sua melhor amiga, não podia fingir sempre aprovar o que ela fazia.

Rachel tocava a nuca de olhos fechados, faltavam menos de vinte minutos para a meia-noite. Todos que podiam já riram da sua cara, pelas costas obviamente, alguns deviam estar sentindo pena e outros amaldiçoando, também achando pouco. Mas ela estava ali, próxima ao vidro da parede, todos os convidados enchiam a grande varanda, com vista para a famosa "bola da Times Square" ao longe, porém visível. Esperavam a meia-noite ansiosamente.

Ela ergueu a cabeça e viu Jesse na varanda, ele a encarava atentamente. Tão belo e ousado aquela noite, infelizmente, Rachel só tinha olhos para uma pessoa, e que não se encontrava naquele local.

Quinn puxou a chave do bolso e colocou na fechadura do apartamento, girou-a no local e antes de abrir a porta, pensou. Quase se amaldiçoou mentalmente, ela encarou a porta por um breve momento, seus ombros relaxaram e ergueu a mão, encarou a aliança dourada e vários pensamentos atravessavam sua cabeça.

Rachel retirou a mão esquerda do pescoço e tocou o vidro. Em seu dedo anelar não havia nada, nenhuma aliança.
A loira retirou a aliança do seu dedo anelar e o enfiou na bolsa, só então, abriu a porta devagar e observou que todos já deviam estar ocupando a varanda.

Porém, ela sorriu automaticamente ao observar a morena tocando a parede.

Quinn se livrou da bolsa, do casaco e das chaves, jogando tudo no sofá enquanto aproximava-se da mulher para a qual deu aquele apartamento, com a qual convivia todos os dias durante e após o trabalho, que conhecia há seis anos. Que deixou organizar toda aquela festa de fim de ano com todos os seus amigos mais próximos, outros nem tanto, mas familiarizados com sua situação.

O corpo da morena estremeu, uma reação comum quando o perfume e o corpo de sua amada estavam próximos, sentiu o peito da loira tocar suas costas, onde havia uma abertura em seu vestido. Seus olhos se fecharam.

Os dedos finos e pálidos tocaram a mão com dedos afastados tocando o vidro, a empresária entrelaçou seus dedos encostando os lábios no ouvido da outra.

Você esteve na festa da gravadora. - acusou Rachel com a voz baixa.

Estive. - assumiu Quinn sem vergonha alguma.

Você não deveria ter arriscado assim. Você me prometeu - repreendeu a morena.

E eu sinto muito, Rach. - sussurrou a loira contra a orelha da amada, fazendo-a se arrepiar, seus olhos verdes percorrendo cada traço perfeito e hipnotizante da mulher a sua frente. O perfil de seu rosto, ela achava perfeito - Mas eu compareci, sinto muito. O que importa é que estou aqui agora, que vou fazer o que você quiser... - prometeu seriamente, tentando a todo custo fazer os olhos castanhos escuros lhe encararem. Continuou ao não conseguir - Ficar com essas pessoas horríveis pelo resto da noite, ou ir para o nosso quarto agora, fazer você me desejar até a manhã chegar. - ela sorriu, sentiu a respiração da outra prender.

E o Noah? - pediu Rachel virando o rosto em direção a mulher em suas costas.

Elas se encararam por um momento.

O rapaz de olhos verdes, lábios definidos e cabelos escuros bem penteados entrou no prédio acenando para os fotógrafos, deu seu melhor sorriso e continuou a entrar no prédio. Sam veio ao seu encontro e ele não pode deixar de sorrir esperançoso.

Onde está a Quinn? - perguntou Puck e o loiro soltou a respiração.

Ela não está aqui. - disse Sam friamente, porém, penalizado também.

O recém-chegado a festa engoliu o já conhecido gosto amargo que subiu a boca, encarou os olhos verdes.

O que houve? - insistiu o moreno.

Mas Sam cansou, seus ombros cederam e colocou as mãos nos bolsos, exausto, pelo menos naquela noite.

Puck, você realmente ainda quer ouvir uma mentira? - não era uma pergunta da parte do loiro.

O outro apenas acenou a cabeça em entendimento.

Puck refez seu caminho, os flashes dispararam sobre ele. O homem saiu e parou em frente ao prédio, puxou a mão esquerda para cima e encarou a aliança no dedo anelar.

Algumas pessoas não sabem fazer suas escolhas para a vida, como Quinn. Outras aceitam o que lhe foi proposto para não perderem o que mais desejam, como Rachel e Puck. Uma parte deles não tem nada a fazer, apenas tentar salvar o que puderem ou se salvar, como Sam e Santana. E alguns poucos privilegiados, como Ryder e Marley, tiveram as melhores escolhas, os melhores momentos e os melhores resultados.

Mas todos, sem exceção, estão apenas buscando a sua felicidade, seja ela agradável aos outros ou não.

Os fogos explodiram no céu a meia noite.

Feliz ano novo! - gritou um homem na festa da gravadora erguendo sua taça.

Sam abraçou a morena que estava a sua frente, seus lábios se juntaram imediatamente e sem quebrar o beijo, o loiro observou a latina abraçada a sua noiva do outro lado do salão. Ele ergueu a sua taça para Santana, ela ria ouvindo as palavras da loira ao seu ouvido, mas percebeu o gesto do amigo e ergueu a taça para ele.

Puck dirigia de volta para casa e observou uma mulher morena com um vestido preto andando pela calçada, por algum motivo e mesmo tendo ultrapassado-a, ele parou o carro. A mulher ergueu a cabeça parando em seu lugar.

Feliz ano novo, minhas princesas. - sussurrou Ryder beijando a barriga da esposa e levantou-se com um enorme sorriso, suas mãos tocaram o rosto de Marley que sorria emocionada. Hormônios de grávida - Mais um ano juntos.

Mais um que contabilizarão muitos no futuro. - disse Marley.

Os dois sorriram e uniram seus lábios em um profundo e lento beijo.

Jesse, próximo ao casal, sorriu observando como todos ali davam seus primeiros beijos do ano. Mas havia próxima a ele, uma loira de olhos azuis, ela o encarou e eles riram da situação, logo balançaram suas taças um para o outro.

E próximas a parede de vidro, Quinn segurava o rosto de Rachel, beijando-a com toda a paixão que tinha em seu ser para aquela mulher. Seus lábios movimentando-se com excitação e euforia, tentando transmitir o que sentiam, renovando tal sentimento.

Feliz ano novo, Rach. - sussurrou a loira contra os lábios da outra, seus olhos avelãs se abriram para encarar os castanhos escuros.

A morena suspirou apaixonadamente descansando suas mãos sobre os ombros daquela mulher que lhe dominava facilmente. E encarou seus olhos.

Feliz ano novo, meu amor. - respondeu Rachel e sorriu.

Ela esperaria para sempre, mas nunca desistiria que sua amada deixasse qualquer pessoa por ela. Essa era a escolha de Rachel.