Outra vez. escrita por Luka Hatsune


Capítulo 1
Como tudo começou.


Notas iniciais do capítulo

Oi!E aqui eu trago para vocês uma fic de Cavaleiros do Zodíaco.Uma história que uma amiga minha deu a ideia e eu tive que fazer.É a minha primeira fic aqui no Nyah!Então sejam bonzinhos.



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~Albafica~

Eu estava no meio de meu jardim de rosas, olhando o céu nublado que continuou após a chuva, mergulhado em meus pensamentos eu se lembrava do dia em que havia perdido uma coisa muito importante: A única pessoa que me amou, a única pessoa que eu amei:

Agatha.

Era um dia triste particularmente triste, e eu preferia ficar esse dia sozinho. Só que eu com certeza não ficaria, porque eu tinha certeza absoluta que mais cedo ou mais tarde certo cavaleiro de Câncer iria aparecer por aqui.

Manigold se daria ao trabalho de subir varias casas zodiacais somente para me aborrecer, ele sempre fazia isso para tentar melhorar o meu humor. Coisa que nunca dava certo, ele sempre me deixava mais irritado.

E como eu previ, ele apareceu, com aquele animo que me irritava ver em qualquer hora do dia, mas especialmente naquele dia eu queria manter distancia.

−E ai peixinho!−Ele gritou em alto e bom som.

Eu me virei para ele com uma cara que com certeza não estava nada boa, eu odiava quando ele me chamava assim. Mas Manigold do jeito que é não se deu conta disso.

−O que você quer?−Eu perguntei com todo o meu “animo”.

−É assim que você me trata?Depois de subir até aqui para te fazer uma visitinha?−Ele fez um tom de quem acabara de ser profundamente ofendido.

−Você veio porque quis. Não tenho culpa se você veio até aqui.

−Hoje pelo visto você acordou com a nadadeira esquerda.

−O que você quer aqui afinal?−Eu já estava irritado, ele tinha a incrível capacidade de me irritar facilmente.

−Eu vim te chamar para conhecer a nova discípula de Dégel.

−Não muito obrigado.

−Poxa Albafica!A garota acabou de chegar ao santuário, o mínimo que devemos fazer é dar as boas vindas.

−E quando você se tornou tão gentil e hospitaleiro?−Meu tom de deboche naquela frase não podia ficar mais claro.

−Eu não sou, mas fiquei curioso em conhecer essa garota.

−Então por que não vai sozinho?

−Porque hoje eu vou te tirar dessa casa. E você vai comigo.

−Me dê um bom motivo.

−Se você ir comigo eu juro nunca mais te perturbar.

−Jura?

−Juro. −Manigold respondeu, só que aposto que ele estava com os dedos cruzados atrás das costas.

Eu suspirei profundamente e decidi ir com ele, pelo menos assim ele me deixaria em paz. Fomos descendo a escadaria até Aquário em total silêncio, e para isso acontecer ele provavelmente estava imaginando como seria essa garota. Chegando a Aquário, a casa estava em total silencio, parecia que não havia ninguém.

−Ótimo, não tem ninguém, vou voltar. –Eu disse.

Eu já ia dando meia volta, mas Manigold fez menção de tentar me segurar só que eu me afastei. Será que ele nunca vai aprender o risco que ele corre quando está perto de mim?E eu já ia dizer isso a ele, mas ele me interrompeu.

−Espera, vamos chamar. Talvez esteja no quarto.

−Tudo bem, mas vá rápido.

Ele respirou fundo, e gritou alto o suficiente para todo o santuário ouvir:

−DÉGEL!

Eu quase dei um soco nele para ver se ele aprendia a ser menos escandaloso, só que fui interrompido, de novo, só que dessa vez por uma voz feminina suave. E quando me virei para ver de onde vinha eu vi alguém que provavelmente seria uma menina, mas ela estava encapuzada e não consegui ver seu rosto.

–O mestre Dégel não está.

–Mestre?Então você é a nova discípula de Dégel não é?-O Manigold disse como quem não sabia de nada e acabara de descobrir.

−Sim. –Ela falou claramente tímida. –E quem são vocês?

−Não se preocupe, eles são amigos.

Virei-me e vi Dégel, com um livro e sorrindo.

−Olá Albafica. Olá Manigold.

−Olá Dégel. –Nós respondemos.

−Onde o senhor estava mestre?−Ela disse enquanto ficava do lado dele.

−Eu estava conversando com Asmita, mas eu vim antes de terminar a minha agradável conversa porque eu ouvi meu nome ecoar por todo o Santuário. −Ele olhou para Manigold.

−Desculpe. −Ele respondeu com cara de criança levada.

−Pelo visto já conheceram a Hanako.

−Então ela se chama Hanako. –Manigold disse se aproximando. –Essa sua discípula é bem misteriosa hein Dégel. Ela não quer mostrar o rosto.

−Ela só é um pouco tímida. −Ele disse ainda com um sorriso. −Pode tirar a capa se quiser Hanako.

–Sim.

–Ela decidiu que não vai usar mascara então não precisam tapar os olhos.

Ela tirou o capuz, e eu senti meu coração pular. Era ela. Eu a reconheci imediatamente: Aquela mesma pele clara, aquele mesmo cabelo castanho (porém agora mais curto), e aqueles mesmos olhos verdes e brilhantes. Sem dúvida alguma: Era Agatha.

E parecia que Manigold também percebeu porque ele disse:

−Por Atena...

−O que foi?−Ela perguntou.

−Com licença.

Eu disse isso e sai correndo, descendo as escadarias o mais rápido possível e logo percebi que Manigold estava atrás de mim. Nós corremos até o cemitério de Rodorio, E fomos até um tumulo em especial. E ele estava intacto

Agatha

Faleceu no ano de: 1760

−Não pode ter sido ela é... Impossível!−Manigold disse.

−Você acha que eu não sei?-Eu respondi quase rude. –Mas se não era ela... Quem poderia ser?

Isso realmente me fez pensar, quem seria aquela garota?

Continua...


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem.Beijos.



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