Os yordles também amam escrita por LothbrokTPW


Capítulo 1
Capítulo 1 - Humanos ... Quem precisa deles ?


Notas iniciais do capítulo

Diferentemente da minha primeira fic. Essa é mais voltada para o Romance e para alguns personagens em específico.Espero que gostem. Comentem e me digam o que acharam desse primeiro capítulo. Isso me motiva a escrever cada vez mais e mais.



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Amanhece na cidade-estado de Bandópolis. Até então, uma manhã comum como todas as outras, uma manhã normal e calma na cidade pacífica e utópica. Rapidamente, todos os yordles saiam de suas casas e iam aos seus afazeres do dia-a-dia. Se cumprimentavam e conversavam uns com os outros, como era bastante comum entra essa raça amistosa.

Rumble acordou um pouco atrasado como de costume, morava só em uma pequena casa que não ficava distante do lixão da cidade. Levantou-se e rapidamente vestiu seu velho macacão de mecânico. Apesar de estar todo sujo e com alguns furos, era seu macacão preferido, foi até a cozinha e arrumou um café da manhã as pressas, para ir fazer o que mais gosta, mexer com suas máquinas e velharias. Como era muito solitário costumava conversar consigo mesmo, para que não se sentisse tão só. Mal terminou seu café da manhã e já saiu de casa em direção a sua oficina no lixão da cidade, ali era sua segunda casa e onde passava a maior parte do seu tempo livre.

Sua oficina era um reflexo de sua casa, bagunça pra todo lado. Chaves de fenda, óleo, fios, parafusos e alguns protótipos de robôs que não deram certo e estavam espalhados pelo chão.

– Em que vamos trabalhar hoje ? Hum ... Eu acho que poderia fazer ... Não não ... Mas e seu eu fizesse ... Também não - Dizia Rumble para si mesmo em sua mania de falar sozinho

– Droga, não tenho mais ideias. Já faz bastante tempo desde que minha criatividade foi embora, será que eu estou ficando burro ? - Disse o jovem yordle

– Já sei ! Foi no dia que esbarrei com o Teemo na cidade. Tenho certeza, ele me transmitiu a burrice dele. Droga, e agora, o que eu farei sem minha genialidade ? - Disse Rumble preocupado

– Se ao menos eu tivesse alguma fonte de inspiração. - Disse o yordle debruçado sobre sua mesa de trabalho

Durante longos e longos pensamentos, o pequeno Yordle acabava de se lembrar de um fato importante.

– É hoje ! Como pude me esquecer, é hoje que aqueles humanos da Academia de Ciências vem fazer uma visita a nossa cidade. - Disse Rumble se levantando as pressas

– Que horas era mesmo ? Droga, preciso me apressar eu não posso perder isso por nada. - Disse o Yordle enquanto saia da Oficina as pressas

O yordle correu para sua casa, trocou de roupa e saiu correndo para o centro da cidade. Pela hora, os humanos já estariam lá. O centro da cidade de Bandópolis era imenso, e havia um grande foguete inacabado que era chamado de "Nave mãe", acredita-se que os primeiros yordles teriam vindo nessa nave para povoar a região sudeste de Valoran.

Quando Rumble chegou ao local, os humanos já estavam lá. Eram os estudantes da Academia Yordle de Ciência que tem sede em Piltover. Todos aqueles humanos eram aprendizes do grande gênio, o mais famoso e maior ícone entre os yordles, o professor Cecil B. Heimerdinger. Dessa vez o professor não estava entre eles, apenas seus alunos que queriam conhecer o local onde seu mestre foi criado. Todos os humanos eram aplaudidos de pé pelo grande contingente de yordles que estavam ali para ver uma raça um tanto quanto desconhecida para eles.

Inicialmente, Rumble tinha a intenção de apenas ver os humanos cara a cara, mas o pequeno Yordle ficou irritado com a situação de vários yordles estarem aplaudindo um "bando de idiota" segundo ele próprio. Com seu temperamento quente o pequeno yordle prontamente se pôs a causar mais problemas e arrumar briga com os humanos. Após horas de brigas e pancadaria Rumble saiu do centro da cidade sendo vaiado pelos yordles que ali estavam e ouvindo dos humanos que yordles igual a ele era uma vergonha para "sábios" como Heimerdinger.

Rumble voltou para sua oficina machucado e ensanguentado. Ele estava destruído por dentro e por fora, sem saber o que fazer se prostrou no canto de sua oficina e se pois a chorar. Em meio ao pranto, não percebeu que ali na entrada uma jovem garota yordle assistia todo seu sofrimento, sem saber o que fazer. A menina foi adentrando a oficina, até sem querer tropeçar em uma das peças que ali estavam jogadas.

– Quem está ai ? - Perguntou Rumble assustado e chorando

– Ninguém ! - Disse a garota escondida atrás de uma das mesas da oficina

HAHA engraçadinho. Se for alguém querendo me zuar pelo que aconteceu a algumas horas pode ir embora. - Disse Rumble estressado

– Na verdade, eu queria saber como você está. Fiquei preocupada com você e achei horrível o que fizeram - Disse a garota Yordle saindo de trás da bancada

– Tristana ? É você mesmo ? Porque alguém como você se preocuparia comigo ? Isso é mais alguma brincadeira do Teemo ? - Disse Rumble

– Não, não é. Eu só fiquei preocupada, olha só. Eu trouxe um kit de socorros para cuidar dos seus ferimentos. - Disse Tristana corada com o kit de socorros em mãos

– Eu odeio os humanos. Quem é que precisa deles ? Eu os odeio - Disse Rumble chorando enquanto era cuidado por Tristana

– Não chore, odeio ver os outros chorarem. Isso não condiz com sua personalidade - Disse a garota

– Sabe eu nunca tive amigos ? Você nunca falou comigo, porque se preocupou tanto comigo hoje ? - Perguntou Rumble

– Bem... Eu sempre fui muito tímida. - Dizia Tristana corada. - Desculpa, mas eu tava reparando em sua oficina e o que é essa carta aqui em cima ? - Perguntou a garota mudando de assunto

– É a carta que recebi sendo convidado a participar da Academia Yordle de Ciência em Piltover - Respondeu Rumble

– E porque ela está aqui ? Você recusou ? - Disse Tristana

– Sim ! Não concordo com o propósito dessa academia. Pra mim Heimerdinger e todos seus alunos yordles são uns vendidos que trocam tecnologia superior yordle por pouco reconhecimento, por isso somos tão desvalorizados pelos humanos. - Respondeu Rumble

– Já ouvi falar muito bem dessa Academia, eles tem uma estrutura ótima. Acho que você se daria bem lá - Disse Tristana

De repente, durante a conversa dos dois. Ouviu-se gritos vindos de fora da oficina. Era uma voz que parecia com a de Teemo e gritava incessantemente "Tristanaaa" "Tristanaaaaaa".

– Oh não, é o Teemo. Tenho que ir Rumble, tchau - Disse Tristana saindo as pressas da oficina

– Não vá ! Espere, por favor ! - Gritou rumble porém sem sucesso já que a menina nem sequer olhou para trás.

A noite chegou e as estrelas iluminavam o céu de Bandópolis. Rumble ainda estava ali em sua oficina perdido em mil pensamentos sobre tudo o que havia acontecido no dia de hoje. A imagem da garota não saia de sua cabeça, jamais havia sentido por algo que não fosse seus robôs o que estava sentindo naquele momento, mas algo o incomodava. Todos os pensamentos sobre a garota tinham um final certo. Aquela maldita voz do Teemo chamando-a que ecoava em sua cabeça.

"Já sei o que fazer! Mal posso esperar por amanhã" pensou Rumble.

O pequeno garoto se levantou, arrumou tudo em sua oficina o que não era de costume, pegou a carta da academia e guardou consigo. Trancou sua oficina e foi correndo para casa.

– Amanhã de manhã minha vida irá começar a mudar - Disse ele em sua mania de falar sozinho.


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Notas finais do capítulo

Aguardo o retorno de vocês nos comentários para saber o que acharam.Gostaria também de mandar um beijo para Nekory e reafirmar o muito obrigado por me incentivar a escrever.