Por acaso escrita por Viccks
Notas iniciais do capítulo
Mais um capitulo e antes que pensem que eu roubei a historia por estar postando rapido demais os cap, eu vou explicar, eu tinha outra e perdi ela.. ai eu fiz outra pra continuar postando! :*
Depois do meu “encontro” com a Clara, guardei o meu carro e subi para o meu quarto para relaxar na banheira. Fiquei pensando no que a Clara disse, sobre ter um marido... Será que era verdade? Ou ela falou só para me provocar?, pensei. Bandida, sussurrei para o vento enquanto saia da banheira. Sai do quarto de roupão, decidindo já ficar desse jeito pelo resto do dia.
Peguei meu celular e vi que eram 21h30 e as meninas ainda não tinham chegado. Fiquei no estúdio selecionando algumas fotos durante uns 30 minutos e esperei as meninas por um tempo, mais... Nem um sinal de vida, nem da perturbada (Vanessa) e nem da Flávia.
Decidi então ligar para Van, que já me atendeu no segundo toque.
– Marina, aconteceu alguma coisa?
– Não amor, só quero saber onde vocês estão, já são 22hrs e nada de vocês. Tão aonde, hein?
– Amor, você me chamou de amor, foi isso? Nossa, tá com febre? Bom, estamos em um restaurante. Eu, a Gi e a Flávia.
Dei uma risada sem graça.
– Palhaça, só estou tentando ser carinhosa contigo. Que bandida vocês, hein, foram jantar e me deixaram aqui.
– Você carinhosa? Pensei que fosse febre, mas é muuuito pior. Ah, vem pra cá? Eu te passo o endereço por mensagem e você cola pra cá!
– Vanessa, vai se foder, tá? Agora me passa esse endereço logo, fia.
– Fia é tuas negas! Ok, passar bem!
Desliguei e logo recebi uma mensagem da minha namorada. Segui o GPS desgraçado pela avenida e quase pensei que ele estava me levando para Nárnia! Puta lugarzinho longe. Cheguei e vi que o restaurante era na frente do hospital onde a Clara trabalhava.
Entrei e logo que vi as meninas, me juntei a elas.
Ficamos lá por um bom tempo, falando sobre a minha ultima viagem com a Van até que ouvi alguém dizer: “Cadu, vem cá, vamos conversar” “Não deixa o nosso relacionamento acabar”.
Gelei na hora e por um instante pensei em Clara, mas quando me virei para ver, era uma mulher loira um pouco alta demais com olhos claros – bem bonita.
“Silvia, chega, não quero mais conversar sobre isso, amanhã a gente se resolve, me deixa trabalhar!
Peraaa aeeee, CADU? AQUELE CADU? CADU MESMO? Vou falar com ele é agora, pensei.
– Gente – falei com as meninas. – Vou ir ali no balcão, pegar um sorvete e já volto – disse já me levantando.
Quando cheguei perto da conversa, fui simplesmente direta. Logo iniciei uma conversa:
– Então, você é o Cadu?
– Sim – ele se virou para mim confuso. - E você é...
– Marina. Marina Meirelles.
Os olhos dele mudaram de confusos para surpresos.
– CARACA! Já ouvi falar muito de você! Suas fotos são incríveis.
– Obrigado, mas eu vim falar de outra coisa.
– Outra coisa? – perguntou confuso de novo. – Tudo bem, vamos sentar ali e conversar? – ele apontou para um banco vazio.
– Tudo bem – disse e então segui o rapaz até o banco.
– Cadu – comecei. – Por acaso você conhece alguma Clara? Que trabalha aqui na frente do hospital?
– Conheço sim. Por quê?
– Ahn... O que ela é tua?
Ele desviou os olhos.
– Prima.
O que? Prima? Não. Tô. Acreditando.
– Prima? Sério?
– Sim, ela morava em São Paulo e agora veio pro rio porque precisava relaxar e tá morando no meu apartamento. Mais por que a surpresa?
– Nada – me esquivei. – Deixa pra lá.
– Você conhece ela?
– Na verdade não – não era exatamente mentira.
– Entendi.
– Bom, vou voltar pra minha mesa, minha namorada deve tá pirando... E parabéns, esse restaurante é ótimo!
– Obrigado, Marina – ele sorriu.
– Antes – me virei. – Er... você poderia me passar o número dela?
– Da Clara? – ele foi um pouco para trás. – Ué, mas pensei que você namorasse.
– E namoro. Vai passar?
– Vou anotar em um papel – ele respondeu meio hesitante. – Só um segundo.
– Ok.
Ele me deu o papel e eu retornei a mesa, chamei as meninas para irmos embora. Já eram 23h45 e o restaurante já ia fechar. Segui o longo caminho até Santa Teresa e levamos 20min pra chegar em casa. Subi para o meu quarto, coloquei uma camisola e decidi mandar uma mensagem para ela (Clara).
Boa Noite, sabe... Hoje encontrei seu marido e saiba que se eu não tivesse interessada em outra pessoa, toparia numa boa ser amante dele. HAHA, beijos. – Marina.
Logo depois que enviei, em menos de 3 minutos ela respondeu.
Eu nem vou te perguntar onde consegui meu número, porque já faço uma noção de onde pegou... E que história é essa de você ter visto meu marido?
Ela tava afim de conversar a noite toda – percebi isso.
Sabe é? Aonde? Encontrei ele em um restaurante em frente o hospital onde você trabalha.
Ué, no cartão que eu te dei no hospital. Lá tem o número, Marinan. Que bom que encontrou ele.
Porra, tinha esquecido do cartão. Nossa. Sim ela me chamou de “Marinan”, eu hein.
Verdade, mais eu peguei teu número com o teu futuro-ex-marido. Marinan? Que diabo de apelido é esse?
E então Vanessa chegou no quarto e foi tomar banho. Pronto. Acabou a minha conversa com a Clarinha.
Kkkkk, futuro-ex-marido? Só se for nos teus sonhos, te chamo como eu quiser. Bom, eu vou ir dormir, porque meu lindo marido chegou e vamos dormir juntinhos/conchinha. Beijos, vadia, e boa noite :*
Vadia? Me chama do que quiser? Dormi juntinha com o primo-marido? Então tá. Vou responder antes que a doida volte.
Eu realmente não sei de onde você tirou esse negócio de me chamar do que quiser, viu? Bom também, porque a minha namorada ciumenta chegou. E boa noite, Clarinha. :*
Ps: Me chame de vadia que eu gosto, hahaha.
Vanessa saiu do banheiro e eu desliguei o celular antes mesmo de ver a resposta de Clara.
– Vamos dormi? Tô morta – disse deitando do meu lado. “GRAÇAS A DEUS”, pensei.
– Vamos sim, meu amor – disse abraçando ela por trás.
– Sai! – ela guinchou. – Ainda tô puta contigo – disse tirando os meus braços da cintura dela.
– Gata, puta você já é. Você só tá bravinha atoa. Como sempre – disse me virando de costas para ela.
– Marina, sabe o cu? Vai tomar lá, vai!
– Nem se você viesse junto, vadia!
– Tá, boa noite.
Nem respondi e acabei adormecendo rápido.
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E ai oque acharam? Essa Clarinha... haha , beijos e até a proxima gatalhada!