Irresistível. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 26
Minha secretária é uma vampira.




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P.O.V. Nicholas.

Ela era uma híbrida. Um ser sobrenatural, uma vampira.

–Não me diga! Jura? Você percebeu isso antes ou depois de eu contar?

–Você pode...

–É. Estou na sua cabeça.

Então um cãozinho entra correndo no escritório. Um filhotinho de Huski Siberiano.

–Lilly! Como foi que chegou aqui?

O cachorrinho começou a latir pra ela e a pular encima dela.

–Eu sei. Também senti saudades.

Renesmee pegou a cachorrinha no colo e ela se acalmou.

–Ai que dengo que eu sou mamãe.

–Lilly ein?

–Me desculpe senhor Parker, não sei como foi que ela veio parar aqui.

Na hora do almoço ela teve que ir pra casa pegar a coleira do cachorro que não importava quantas vezes ela levasse embora sempre voltava.

–Ah, Lilly! Que feio!

A cachorrinha tinha feito cocô no chão e a dona teve que limpar e esfregar.

–Porque você não fica em casa? Eu passei a tranca naquele portão três vezes e você ainda dá um jeito de sair e burlar a segurança do escritório.

O filhote latiu.

–É? Eu também fico com saudades, mas você tem que ficar em casa e me esperar chegar do trabalho.

Ela latiu outra vez.

–Sei que esperar é chato, mas regras são regras. Servem para serem seguidas.

Lilly late.

–Não me diga? Verdade?

mais um latido.

–E você achava que eu não sabia disso? Eu sabia disso antes de casar com ele Lilly.

Ela late outra vez.

–Porque eu o amo do jeito que ele é.

É como se elas se entendessem, como se estivessem conversando.

–É porque nos entendemos e estamos conversando.

–Como?

–Explico depois. Temos que colocar a papelada em dia.

–Pode me explicar enquanto fazemos isso.

–Melhor não. Não quero correr riscos. E lembre-se! Se contar pra alguém...

Ela passou o dedo sob o pescoço como se o estivesse decepando.

–Sei. Entendi.

Quando todos foram embora ela me explicou como funcionava.

–Como as bruxas são servas da natureza falamos todas as línguas. Por tanto sei falar todas as línguas conhecidas por todos os tipos de animais e vegetais do mundo. Além de poder literalmente sentir a vida que emana das coisas.

–Incrível. Eu conheço alguma bruxa?

–Eu.

–Além de você?

–Sei lá. Como eu vou saber?

–Você não consegue sentir outras bruxas?

–Sim, mas elas tem que estar perto se não não funciona. Existem regras que não podemos violar e limites que não podemos ultrapassar. Além do mais, somos bruxas, não somos deusas.

–Pra alguém como eu você com certeza é uma Deusa mulher.

Ela deu uma gargalhada.

A cachorrinha latiu.

–Também acho ele legal.

–Ela me acha legal?

–Acha.

Ela latiu outra vez.

–Lilly! Eu nunca faria isso, amo o meu marido.

–O que ela disse?

–Pra eu... acasalar com você.

Nós dois rimos.

–E você pequena Lilly, já acasalou com alguém?

A cadelinha latiu.

–O que ela disse?

–Não! Eu ainda sou bebê!

Ficamos assim, eu perguntava, o cachorro respondia e ela traduzia.


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