De repente.... 2 escrita por MrsNayyar
Coloquei uma roupa qualquer e fui para a cafeteria. Lá esperei uns minutos e logo vi o Sam. Eu pedi um café expresso e ele pediu uma água. Escolhemos uma mesa e fomos para lá. Sam perguntou:
– Então, sobre o que você quer conversar?
– Noah. Eu sei que desde que o Finn começou a ter problemas com ele, você virou praticamente o melhor amigo dele.
– É verdade.
– É que... não sei como falar isso. – comecei a ficar nervosa.
– Rach, você é minha amiga também, pode confiar em mim.
– Ok. O Noah comentou com você alguma coisa sobre ele está sentindo falta de sexo?
– Por quê? Você ainda não transou com ele?
– Não. Eu ainda não me sinto pronta para isso.
– Você é igual à Mercedes. – ele comentou – Quando a gente estava namorando, ela comentou que queria casar virgem.
– Isso não te assustou?
– Quando ela falou sim, mas depois de pensar, eu achei melhor ficar sem sexo do que perdê-la. Mas você também quer se casar virgem?
– Não. Eu só não me sento pronta ainda.
– O Puck chegou a comentar comigo que, de acordo com ele, “esqueceu de como é transar”, mas quando perguntei a ele se iria terminar com você caso não acontecesse, ele disse que não pois ele ama você mais do que sexo.
Naquele momento eu tinha ficado sem palavras. E então ele continuou:
– Não se preocupa com isso não. O Puck de antigamente não namoraria alguém que não transasse com ele no primeiro encontro. Na verdade o Puck de antigamente nem namoraria sério ninguém. – eu ri. – Mas ele está totalmente diferente agora. Está todo preocupado com o futuro e tal. E tudo isso por sua causa.
Eu levantei da minha cadeira e o abracei. E então sussurrei no seu ouvido:
– Obrigada!
Depois, quando voltei para minha cadeira, o perguntei:
– E você e a Mercedes? Não tem chance de voltar?
– Não sei. Por mim, voltávamos agora. Mas agora tem o Shane...
– Como você soube disso?
– Santana disse.
– Mas que filha da mãe! – Sam riu da minha reação – Seus pais sabiam sobre a Mercedes?
– Sabiam. Ela até foi jantar uma vez na minha casa. Meus irmãos a adoraram.
– Pede aos seus pais para conversarem com os pais dela.
– Posso tentar.
E então uma criatura brotou na nossa mesa: era o Finn.
– Você está me perseguindo? – perguntei.
– Não. Vim comprar um café e encontrei vocês aqui.
– Oi, Finn. – Sam disse.
– Vou indo. Tchau, Rachel.
Assim que ele foi, Sam falou:
– O Finn está muito estranho. Ele nem fala comigo desde quando eu virei o quarterback.
– Eu acho que ele não está bem mentalmente.
– Rach, já está tarde e eu preciso ir.
– Tudo bem. Nem tinha percebido que escureceu.
– Quer que eu te leve em casa?
– Melhor não. Eu não falei para o Noah que te encontraria aqui.
– Então quer que eu te deixe na sua rua?
– Tudo bem.
E fomos. No caminho, Sam disse que era melhor eu falar para o Noah que tinha encontrado ele, mas falei que ele acharia estranho, então ele disse para eu fazer o que eu quisesse. Quando chegamos na minha rua, eu me despedi dele e fui andando até a minha casa. Lá encontrei meus pais assistindo um filme na sala e Leroy perguntou:
– Onde estava?
– No Lima Bean.
– Fala para o Puckerman que você não pode chegar tão tarde assim durante semana.
– Eu não estava com o Noah.
– Estava com quem? Kurt? – Hiram perguntou.
– É.
E fui para o quarto e tomei um banho. Quando saí, Noah pediu para pular para o meu quarto e permiti. Assim que ele entrou, lembrei das palavras do Sam sobre ele e dei um beijo longo e apaixonante nele. Quando nos separamos, ele disse:
– Estava com tanta saudade de mim assim?
– Sim.
– Ninguém mandou sair com o Kurt, quando podia estar beijando essa boca aqui. – ele disse apontando para os próprios lábios.
Ele sentou na cama e disse:
– Tenho novidades. Estava conversando com a minha mãe sobre o que vou fazer depois da escola e ela me lembrou de uma coisa que eu gosto de fazer.
– O quê?
– Ver filmes.
– Mas o que você vai fazer com isso? Vai virar crítico?
– Não! Minha mãe disse que, quando eu tinha uns 10 anos, eu vivia fazendo roteiro de filmes sem noção. Na verdade, eu ainda faço de vez em quando.
– E aí?
– Eu vou tentar ir para a escola de cinema de Nova Iorque.
Assim que ele falou Nova Iorque, eu dei um grito e o abracei. Depois escutei um dos meus pais perguntando se eu estava bem e respondi que sim. Falei para Noah:
– Não acredito! Eu, meu namorado e meu melhor amigo indo para Nova Iorque? É o meu maior sonho, depois de entrar para NYADA.
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