–Ok, deite-se – ele disse e me empurrou delicadamente até a cama, me sentei na mesma e ele empurrou meu peito para baixo, indicando-me que deveria deitar- vou voltar para minha caixa-ele disse por fim e voltou para casa dentro do guarda-roupa. Vi Hiro se aproximando com uma garota atrás dele.

–Tadashi essa é Vanellope não sei se lembra dela... -ele ia continuar, mas eu o interrompi.

–Sua namorada?-perguntei e vi-o corar assim como ela, ele balançou a cabeça negativamente-Ah.

–TADASHI TEM VISITA PARA VOCÊ-ouço minha Tia Cass gritar lá de baixo.

–Eu vou mandar subi tah?-Hiro perguntou e eu assenti levemente. Ele desceu e a Vanellope o seguiu, logo depois aquela garota subiu fiquei encarando-a, até que ela veio até mim.

–Oi-ela disse.

–Oi, quer se sentar?-apontei para minha cama e ela assentiu-Oque faz aqui?

–Eu não sei, eu apenas quis vim aqui. Está melhor?-ela perguntou.

–Estou, ainda não me lembro muito quem sou, mas ao poucos vou me lembrando

–Eu posso tentar te ajudar se quiser-ela disse agora me encarando.

–Como?-perguntei arqueando uma sobrancelha.

–Assim-em uma fração de segundos ela estava com os lábios colados no meu e estava estático de olhos abertos, até que retribui e quando eu fiz isso me veio um monte de Flashbacks do tempo em que e ela passamos juntos até o dia do acidente. Envolvi-a com meus braços trazendo ela para mais perto de mim, enquanto ela segurava meu cabelo acariciando-os. Depois de um tempo separamos por falta de ar.

–Eu me lembro de você-disse com um sorriso, vi algumas lagrimas em seus olhos e ela apenas me abraçou fortemente e eu retribui.

–Também me lembro de você e sabe porque?-ela perguntou e eu neguei-Por que eu te amo Tadashi-ela disse nesse momento eu fiquei estático, sem reação ou emoção. Comecei a passar minha mão delicadamente em seu cabelo.

–Eu também te amo-disse afastando ela para mais um beijo longo e demorado.

(POV Flynn)

Estava no meu quarto sem anda de bom para fazer, fui à cozinha caçar oque comer e decide fazer um ovo mexido mesmo, liguei o fogo e fui pegar o ovo. Estava lá mexendo quando, desviei meu olho para janela e vi uma loira correndo, mas não qualquer loira essa tinha um cabelão era... Rapunzel.

Sem pensar muito joguei o ovo fora e desci correndo as escadas com a frigideira em mãos tava na rua, quando a vi correr para um beco que parecia ser sem saída e dois caras altos se aproximando dela, fui sorrateiramente atrás deles e vi eles na entrada do beco, eles dizeram algo para ela, mas eu não consegui ouvir fui andando quando estava perto de ambos atingi os dois com a frigideira e neh que isso deu certo, os dois caíram no chão desmaiados, mas tinha uma parte do cabo da frigideira que estava quebrada e acabou fazendo um corte em minha mão. Olhei para Rapunzel que estava com ambas as mãos tampando os olhos.

–Lutar, lutar é inútil-ela disse ainda tampando os olhos e bem encostada na parede fui até ela e segurei seus ombros vi ela se encolher.

–Calma, sou só eu-eu disse e ela tirou a mão dos olhos e me abraçando, quando ela reparou nisso me soltou corada.

–Desculpe, só estou nervosa-ela disse pondo uma mecha de cabelo para trás.

–Tudo bem, vamos eu te levo para casa-disse, ela assentiu e saímos do beco começando a andar até a casa dela, minha mão escorria um pouco de sangue. Quando estávamos em sua rua passei um dos braços ao redor de seu ombro, olhei pelo canto do olho e ela tinha um sorriso em seus lábios, sorri também até que chegamos em sua casa.

–Obrigada por m...-ela parou e olhou para minha mão-OH MEU DEUS FLYNN SUA MÃ...-tapei sua boca com minha outra mão já que ela estava falando em um nível alto.

–Shiii-tirei a mão de sua boca e a porta da casa dela abriu e uma mulher olhou para mim e depois para Rapunzel e ela olhou pra minha mão, quando reparei escondi ela colocando a atrás das costas.

Ela pareceu pensar até que se virou para Rapunzel e disse:

–Você confia nele?-ela perguntou apontando para mim e Rapunzel assentiu, a mulher sorrio- Então sabe oque fazer- e com essas palavras ela voltou para dentro de casa, olhei para Rapunzel que segurou minha mão e me puxou para dentro daquela casa, subimos uma escada e então paramos em uma porta que ela abriu e depois que passamos ela fechou. Ela se sentou em sua cama e logo fez sinal para mim fazer o mesmo, sentei ao seu lado e ela pegou o cabelo enrolando-o na minha mão apenas olhei confuso para ela, quando eu ia dizer algo ela começou a cantar:

–Brilha linda flor

Teu poder venceu-o cabelo começara a brilhar, começando pela raiz.

Trás de volta já oque uma vez foi meu

Que uma vez foi meu-ela parou e ainda confuso tirei o cabelo da minha mão e quando vi ela estava sem nenhuma marca da frigideira. Comecei a respirar acelerado tava prestes a gritar, quando ela disse:

–Não se apavore-fiquei com um grito travado na garganta e depois voltei a respirar.

–Apavorado eu não estou apavorado, eu só interessado nas propriedades magicas do cabelo, desde quando você faz essa parada?-disse rapidamente.

–Desde sempre, quando era mais nova tentearam corta-lo, mas quando corta-ela mostrou uma mecha castanha-ele fica castanho e perde o poder.