Um amor impossível?! escrita por Maia Castillo Vargas


Capítulo 23
"Lua de Mel mais que perfeita"


Notas iniciais do capítulo

Oioi amoreeeeeees, atrasei a fic em uma semana né? Estava ocupada tirando fotos com ninguém mais ninguém menos que MADDU MAGALHÃES, aquela divosa, incrível, maravilhosa, crazy... Tá bom, parei!
Me desculpem por demorar!
Olha, quero saber o que estão achando então comentem, favoritem e recomendeeeem!
Quero agradecer a todas que comentaram, vocês são incríveis! Quero agradecer pelas maravilhosas idéias que ando recebendo da Daniella, Sweet Kisses, Giovannabrigidofic (espero não ter errado o nome haha) e muitas outras divas que se eu não coloquei o nome, me desculpe, mas saibam que também são MUITO importantes para mim!
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GENTEEEEEE, ACHO QUE SEMANA QUE VEM NÃO POSTAREI! VOU VIAJAR E TALVEZ NÃO TENHA TEMPO PARA POSTAR, ESTOU AVISANDO LOGO!
AGORA, BORA LER?



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No capítulo anterior...

– Você quer tanto um filho mas o problema é que não é você que vai engordar quase dez quilos e ter que carregar esse peso por nove meses e sem contar que sou eu que vou parir essa criança, docinho. Quer aguentar a dor por mim? -- Ela falou rápido e depois riu ao ver a cara de espanto do marido.

– As vezes fico feliz por ser homem...

– Você tem sorte, amor! -- Vilu disse e o beijou. -- Mas eu prometo que no futuro eu arrumo um pirralhinho pra ficar te enchendo o saco, tá?

– E é por isso que eu te amo tanto! -- Ele a beijou e a abraçou de lado se aconchegado junto a ela nos assentos do avião.

...

Pov Violetta

A viagem continuou tranquila. Conversamos bastante até resolvermos que iriamos assistir a um filme. Eu escolhi uma comédia romântica e León, um filme de terror. Cada um podia assistir sem ter que esperar o filme do outro acabar mas eu, Violetta Castilho e agora Vargas também, obriguei meu León a assistir aquele filme meloso junto a mim.

Em poucos minutos já se ouviam os roncos dele. Resolvi dormir também, a viajem seria longa.

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– Amor, acorda! -- Chamei León, que ainda estava dormindo.

– Ah, Vilu... -- Ele reclamou e virou de lado na poltrona.

– Leonard Vargas, acorde! -- Chamei-o mais alto e cutuquei seu ombro.

– Amor, me deixe dormir! -- Ele resmungou mais uma vez. Aquele cara dava mais trabalho para acordar do que uma criança!

– Então fique no avião, estou indo embora. -- Falei com a voz firme, tentando convencê-lo de que estava sem paciência (mesmo não estando. Na verdade, era até engraçado vê-lo acordar resmungando).

– Ei, espera! -- Ele gritou se levantando e correndo atrás de mim.

– Ótima maneira de te acordar, viu?! -- Sorri quando ele me alcançou.

– Bobinha! -- Ele respondeu me roubando um beijo.

Andamos mais um pouco e pegamos nossas malas. Seguimos até o taxi que nos esperava fora do aeroporto e fomos em direção ao hotel que ficaríamos até o fim da viajem. O lugar era lindo, alegre e parecia ser todo esculpido à mão em ouro puro -- tinha que ser Paris!

Chegamos na porta da nossa suíte quando eu menos esperava, León me pegou no colo no estilo noiva e me levou para dentro aos beijos. Caminhou devagar pelo quarto e me colocou delicadamente em cima da cama e deitou ao meu lado. Por alguns minutos o silêncio reinou, apenas olhares e sorrisos em meio às carícias.

– Dá pra imaginar? Casados e passando a lua de mel em Paris? -- Perguntei quebrando o gelo e mexendo em seus cabelos macios.

– Claro que dá, olha nós aqui! -- Ele brincou e me puxou para mais perto passando as costas da mão em meu rosto e assim me beijou novamente. É tão bom poder amar alguém assim, se entregando de corpo e alma e tendo todo esse carinho correspondido...

– Amor, o que acha de irmos passear por aí para conhecer melhor a cidade? -- Falei enquanto me lembrava de um café que eu gostava muito de ir quando passava minhas férias em Paris.

– Acho uma merveilleuse idée, mon amour!–- Ele falou gesticulando com as mãos me fazendo rir da brincadeira.

Qui a appris le français?–- Perguntei a ele, que fez uma careta tentando traduzir a frase e sorrindo depois de entender.

– Aprendi com a melhor argentina francesa, a garota mais linda do universo e melhor, ela é minha mulher! -- Ele disse me pegando no colo e me girando no ar.

– Te amo, amo, amo!

(...)

– Olha ali, aqueles mímicos são tão estranhos! -- León falou apontando para um cara todo vestido de roupas preto e brancas.

– São sim. -- Respondi rindo da imitação que ele fazia do mímico -- O que acha de irmos naquele café lá? -- Apontei para um restaurante bem chamativo perto do parque.

– Acho uma ótima ideia mas quero ir na torre depois, tá? -- Ele disse como uma criancinha fazendo a cabeça de um adulto apenas com a fofura.

– De novo? Ah, tudo bem! -- Cedi aos encantos dele e o beijei.

Seguimos até o bistrô e procuramos uma mesa vazia, o que foi muito difícil já que o lugar estava transbordando de gente. Sentamos e esperamos o garçom. Ficamos conversando sobre tudo: amigos, lugares, comida... Até que ele tocou no pior dos assuntos.

– É tão estranho... -- Ele disse tomando um gole de suco.

– O quê? -- Perguntei.

– Por que ele quis te matar mesmo quando a Lara era contra a sua morte? -- Ele perguntou sem graça e essa pergunta ecoou em meu subconsciente mil vezes por segundo. Por mais triste que fosse pensar nisso, também queria saber as respostas desses porquês.

–Eu me pergunto isso toda hora. Acho que ele não gostava mesmo de mim e só queria se aproveitar daquela menininha ingênua que eu era. -- Respondi baixo, um pouco sentida.

– Mas e a Valentine? Ele nem quis saber dela? -- Ele perguntou com receio de qual seria minha reação ao ouvir as perguntas.

– Você sabe o que aconteceu. Não quero voltar a esse assunto novamente! -- Respondi chateada. Não gostava nem um pouco de falar sobre ele.

– Me desculpe, não queria fazer você se sentir mal, amor! -- Ele disse e repousou sua mão sobre a minha, aperntando-a de leve.

– Tudo bem. Vamos embora, ainda temos que passar na torre Eiffel, esqueceu? -- Disse ainda um pouco fechada mas deixei que um pequeno sorriso estampasse meu rosto por alguns segundos.

– Não esqueci, amor! -- Sorriu fraco e depositou um beijo em minha bochecha. Seu braço envolveu meus ombros, fazendo com que o frio que eu sentia naquela tarde gélida não fosse mais um incômodo.

(...)

Pov León

– Já está pronta, amor? -- Eu perguntava pela centésima vez, sem ouvir respostas. Violetta estava se arrumando há muito tempo e tínhamos uma reserva em um dos melhores restaurantes de Paris. Se ela demorasse mais, poderíamos perder nossa mesa.

– Já me arrumei! -- Ouvi-a dizer antes de abrir a porta. Estava em um vestido longo vermelho deslumbrante cheio de pedras exuberantes. Usava um salto alto branco perolado e as jóias que complementavam sua bela roupa eram extremamente brilhantes e chamativas, o que deixavam Violetta maravilhosamente irresistível.

– Nossa! -- Foi a única coisa que consegui falar ao vê-la andando em minha direção.

– Amor, boca aberta entra mosca! -- Ela disse estralando os dedos na frente do meu rosto e me acordando do "transe".

– Ahn? -- A olhei confuso e ouvi sua risada em seguida -- Você está muito linda!

– E você não fica atrás! -- Ela disse e se aproximou, segurando minha nuca com suas mãos e me beijando calmamente. - Vamos! -- Ela disse dando dois tapinhas em meu ombro e seguindo em direção a porta. Descemos e ao chegar na frente do hotel, encontramos uma limusine à nossa espera. Adentramos e seguimos até o Alain Ducasse Au Plaza Athénée, um restaurante magnífico, muito conhecido aqui em Paris.

...

– Garçon, s'il vous plaît! -- Chamei o garçom, que rapidamente apareceu à disposição.

– Bonne nuit monsieur et madame, ce qu'ils veulent? -- Ele perguntou enquanto ainda estávamos escolhendo o que iríamos pedir.

– Je veux Turbot avec Coquilages et Blettes. -- Pedi um dos pratos que mais me atraiu.

– Aimerais-je un Homard avec Pommes de Mer, s'il vous plaît! -- Violetta escolheu o que gostaria de comer e o garçom anotou o pedido.

– Oui messieurs, le dîner seront servis dès que possible. -- Ele terminou de escrever em um tipo de tablet enquanto confirmava os pedidos -- Accepter un vin avec ça? -- Ele perguntou se gostaríamos de beber algo e um vinho perfeito me veio em mente.

– Je voudrais deux verres de Château Lafleur, s'il vous plaît! -- Pedi duas taças de um vinho especial e o rapaz assentiu com a cabeça e se dirigiu à cozinha.

– É tudo tão bonito aqui... Até os talheres são dourados! -- Vilu observou a colher sorrindo abobada com tamanha delicadeza de um simples objeto.

– É tudo muito bonito mas não chegam nem aos pés de sua beleza, meu amor! -- Disse para ela e a vi abrir o maior sorriso que eu já a vi dar. Peguei em sua mão direita e acariciei seu rosto com a esquerda. Ela parecia emocionada e eu não estava diferente.

– Je t'aime! -- Ela disse se levantando um pouco para conseguir me beijar e eu fiz o mesmo.

– Também te amo muito! -- Respondi.

– Sabe, estou com saudades do pessoal... -- Vilu disse enquanto beliscava um pãozinho.

– Eu também. Saudades de ver os caras se virando nos trinta pra trocar a fralda dos filhos!

– E o senhor não pode falar nada deles, não acha? -- Ela perguntou com um sorriso engraçado nos lábios.

– Melhorei muito daquele tempo pra cá! -- Respondi orgulhoso.

– Meus parabéns, aprendeu a colocar a frauda do lado certo! -- Ela disse e gargalhamos juntos.

Continuamos a conversar sobre assuntos aleatórios e em pucos minutos a comida chegou e pudemos desfrutar daquela incrível iguaria francesa junto a um maravilhoso vinho da safra de 1950, um verdadeiro clássico. Tudo havia ficado perfeito. Estava tudo maravilhoso, inclusive Violetta, que estava mais bela que nunca!

...

– Nossa! -- Era a única coisa que Violetta conseguiu falar. Ela stava deitada na cama me fitando, ainda um pouco suada.

– Satisfeita? -- Perguntei ofegante e ela me olhou sorrindo e não disse nada. -- Olha que essa foi só a nossa primeira noite em Paris, amor! -- Falei brincando e ela gargalhou alto.

– Você nunca cansa? -- Ela perguntou e nem esperou respostas -- É pra isso que serve lua de mel? Só pra isso? -- Ela perguntou e sorriu maliciosa, se cobrindo com o lençol.

– Serve para curtimos começarmos a conviver juntos. -- Respondi e ela chegou mais perto. A puxei e colei seu corpo ao meu e a abracei, a beijando delicadamente em seguida. -- Boa noite, mon amour!

– Bonne nuit, meu amor!

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Dias depois...

Acordei cedo, Vilu ainda dormia serenamente. Depositei um beijo em sua testa e acariciei seus cabelos, observando seus traços tão perfeitos. Segui até o banheiro e tratei de tomar logo um banho. Me arrumei e quando voltei ao quarto, encontrei Violetta sentada na beirada da cama ainda sonolenta. Fui até ela e a abracei de lado.

– Bom dia, minha rainha!

– Bom dia, meu rei! Que horas são? -- Ela perguntou e bocejou em seguida.

– São 9:45h, não dormiu tanto... Pode se arrumar com calma, te espero para irmos tomar café da manhã. -- Falei sentando na poltrona da sala. Violetta assentiu e entrou no banheiro para fazer sua higiene matinal.

Violetta terminou de se arrumar e então fomos tomar café. Decidimos passear mais um pouco pelas ruas da cidade e curtir um pouco a manhã fria que fazia. Talvez fosse nosso último passeio da lua de mel já que nosso vôo sairia à noite. Entramos em lojas e mais lojas, alugamos bicicletas e andamos um pouco pelo parque.

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Já era de tarde e tínhamos acabado de almoçar em um restaurante simples e estávamos voltando ao hotel quando ouço alguém chamar Violetta ao longe.

– Violetta! -- Um moreno alto e de olhos claros a chamou e ela virou à procura de quem se tratava o homem que lhe chamava -- Violetta, é você?

Clement...–- Ouvi ela sussurrar e ficar pálida rapidamente -- León, é melhor irmos logo!

– Mas por qu...

– Vamos, León! -- Ela disse nervosa e apertou o passo até chegarmos ao hotel.

Subimos para o quarto em absoluto silêncio. Não entendia o porquê dela ter ficado tão nervosa ao ver aquele desconhecido. Mas será que era mesmo um desconhecido?

– Amor, quem é Clement? -- Falei fechando a porta. A olhei fixo e por um pequeno instante ela me olhou também, desviando logo em seguida.

– Clement?! Que Clement? -- Ela perguntou um pouco exaltada.

– Eu só quero saber, Vilu, não precisa se estressar!

– Não é ninguém que você precise se preocupar. Era um amigo da faculdade... -- Ela disse indo guardar algumas roupas na mala.

– Mas por que ficou tão nervosa e não quis falar com ele? -- Perguntei e a vi respirar fundo.

– Não fiquei nervosa, apenas surpresa por vê-lo novamente.

– Mas...

– Céus, León! Não cansa de me fazer tantas perguntas? -- Ela me cortou sem paciência mas sua feição mudou para preocupação -- Amor, me desculpe!

– Não tem problema, eu entendo. -- Falei um pouco chateado mas cheguei mais pra perto dela e depositei um beijo em sua nuca.

– Vai me ajudar a arrumar as coisas? -- Ela perguntou enquanto pegava mais uma pilha de roupas. -- O vôo é amanhã, não é?

– É sim... -- Respondi indo em direção ao banheiro. -- Aproveitando que está calor, o que acha de darmos uma passadinha na piscina do hotel?

– Acho uma ideia maravilhosa!

(...)


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Quem deve ser esse Clement? Ixiiiii, quase deu treta hein!
Comentem, favoritem, recomentem!
Até a próxima!
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E NÃO SE ESQUEÇAM: COMO EU DISSE NAS NOTAS INICIAIS, VOU VIAJAR E TALVEZ EU NÃO CONSIGA POSTAR OUTRO CAPÍTULO SEMANA QUE VEM!
UM BEIJOOO!



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