The royal conditions escrita por Asami Phantomhive


Capítulo 1
The royal conditions


Notas iniciais do capítulo

Olha quem voltou a ativa!!!! Eu estava para postar essa fic faz tempo, ela é minha primeira fic pura heuheueueu (sem lemon) e bem fofinha, espero que gostem.
Estava com saudades de postar aqui e de vocês ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/596185/chapter/1

“Preocupado” era a palavra que definia o pobre Shion no momento. Por quê? Obviamente por causa de certo garoto chamado Nezumi que não voltara para casa à noite, já havia amanhecido faz tempo e não dava nem sinal de vida, o que estava fazendo o albino quase sair a sua procura.

Não é possível. Será que ele está trabalhando até agora? Em que? No teatro é que não pode estar. Argh. Por que tenho que me preocupar tanto com ele? Ele nem liga para mim, é como se eu nem estivesse aqui... Se ele não se importa, por que me trouxe afinal?

Nezumi finalmente chegou. Entrou em casa passando reto pelo menino albino que o encarava em pé em frente ao sofá e então se jogou na cama ignorando o menor.

—¹Nezumi? Você está bem? — perguntou, tentando descobrir se havia ocorrido algo.

— Humm. — O moreno não se deu o trabalho de responder, apenas virou o rosto para o outro lado.

— Onde você esteve? Trabalhando?

— Não. — Shion estava quase chorando, Nezumi encontrava-se mais grosso e frio do que o costume. Caminhou até a porta da biblioteca subterrânea que dividiam, atraindo finalmente o olhar do maior para si.

— E-eu estava preocupado com você. — Falou de costas para o outro, deixando uma lágrima escapar e saiu, indo para longe. Sem rumo.

— “O que deu nele? Ele fica me enchendo de perguntas. Ai, não acredito que agora estou me preocupando todo com qualquer coisinha. Mas por que raios ele teve que chorar? Não aguento vê-lo chorando, realmente, eu não sou mais o mesmo... Não queria ter o ignorado, mas não podia dizer que estava investigando o caso das abelhas, muito menos que o resto do tempo fiquei sentado pensando em nós. Que droga, Nezumi. Você está parecendo uma garotinha! “

E então, depois de uma noite inteira em claro, o menino adormeceu e quando finalmente acordou já era de noite. E parecia que a casa estava estranhamente vazia.

— Shion?

— “Não é possível, ele ainda não voltou. Droga eu estou preocupado agora. Ele é ótimo em se meter em encrenca.”

Resolveu esperar mais um pouco, tinha a certeza de que aquilo era sua culpa, então decidiu ir cozinhar. Talvez o outro ficasse feliz se comesse sua comida e entendesse como um singelo pedido de desculpas.

Quando acabou de cozinhar, tentou inutilmente ler seu livro preferido, porém não conseguia tirar seus olhos da porta. Desistindo, vestiu seu casaco e procurou o menor pelas redondezas, porém não obteve sucesso.

— “Droga, vou ter que recorrer a ela.“ — Seguiu para o hotel da Inukashi, e assim que chegou foi muito bem recebido, como sempre.

— O que você quer, Nezumi? Perdeu-se? — perguntou com um tom de raiva já muito conhecido pelo garoto.

— Tsc. Não me provoque, Inukashi. Você viu o Shion hoje? — perguntou dando de ombros

— Sim, ele veio trabalhar, mas estava muito estranho e abatido e pediu para sair mais cedo. O que você aprontou, seu rato? — perguntou feroz. Shion podia ser um ‘cabeça de vento ambulante’, mas gostava dele.

— Não sei ainda, ele não voltou para casa. Vou procurá-lo antes que ele pense em fazer alguma bobagem. — Respondeu visivelmente preocupado e foi atrás dele.

Nezumi o procurou por uma hora ou mais, nem ele mais tinha noção. Só sabia que a cada minuto que passava sem ter o encontrado, era uma tonelada a mais que pesava o seu coração. Mas, para seu alívio, depois de mais algum tempo o achou sentado em uma rocha em um lugar deserto e distante de tudo. Quando se aproximou, percebeu que o mesmo estava chorando muito, se aproximou e deu-lhe um tapa leve na cabeça assuntando o menor que se levantou rapidamente. Vendo quem era se virou de costas e enxugou as lágrimas.

— Droga, Shion. Por onde você andou? Estou te procurando há horas! Você é idiota? Podia ter acontecido algo com você do jeito que é indefeso. — O maior tentou o virar para si, mas encontrou resistência. Então esperou.

— Eu não sou indefeso! Além disso, não é como se você se importasse, você não se importa com nada além de você e seu desejo de destruir a No.6. Não sei nem porque me salvou, seria melhor para você se eu estivesse morto. — Falou, deixando as lágrimas voltarem a correr.

— Shion! — O moreno havia se irritado, o puxou com tudo e o derrubou no chão, ficando em cima dele para prendê-lo. — Eu te salvei porque me importo com você e te salvaria de novo se fosse necessário. Como você pode dizer que não me importo com você? O que você sabe para dizer isso?

— Exatamente! — Shion virou o rosto para o lado, já que não conseguia se soltar. — Nada, você não me conta nada! Eu sempre pensei que fôssemos pelo menos amigos, mas você age como se eu fosse invisível e depois fica falando que se importa. Eu realmente não te entendo, Nezumi! E fico puto com isso, pois você me entende, e agora que percebeu fica brincando comigo. — O menino chorava rios e o outro afrouxou um pouco a armadilha, se afastando um pouco.

— O que eu percebi? Eu não percebi ou entendi nada. Por mais que você geralmente seja transparente, ultimamente eu não consigo te entender, só sei que você está magoado comigo e eu não sei o porquê. O que eu deveria ter percebido, Shion? — Perguntou curioso e esperançoso, já fazia tempo que amava aquele cabeça de vento. Será que ele também o amava? Será que era isso que o pequeno achou que ele soubesse? Como ele ficaria feliz se fosse aquilo, mas duvidava muito.

— Cala a boca, Nezumi! É óbvio que você percebeu que eu te amo e agora fica me ignorando e brincando comigo! Por que você tem que ser tão frio e grosso? — Estava corado e ainda chorava um pouco, não aguentava mais ser tratado daquela forma.

— Você me a-ama? — Perguntou espantado. Realmente foi isso que ouvira? Ele o amava? Não conseguia acreditar em seus próprios ouvidos.

— Hunf — Virou o rosto para o lado novamente e corou muito. — “Ai droga, será que ele realmente não sabia? Não devia ter dito isso. O que será que ele vai fazer? Tomara que ele não fique bravo”.

— Me responda, Shion: É verdade? Você me ama? — perguntou. Virou o rosto do outro para frente, forçando-o a olhá-lo.

— Me diz, Nezumi, o que isso te afetará? — Decidiu provocar, já que estava notando um olhar diferente no outro, como se ele precisasse saber. — Sim, eu te amo, mas isso não muda nada. — O maior sorriu.

— Me fará mais feliz, pois eu te amo mais que tudo na minha vida. E já que você quer saber, eu trabalhei sim até mais tarde noite passada, mas todo o resto da noite eu fiquei pensando em você. Em como você me amolece, em como eu te amo desde a primeira vez que te vi, e me culpando por isso. Pois para mim, alguém como eu não tem o direito de ser amado como alguém puro como você. — O albino o olhava espantado, esperava tudo menos uma declaração de amor, tanto que quando o maior o beijou, logo o correspondeu e liberou a passagem para que ele aprofundasse o beijo que durou o máximo que seus pulmões puderam aguentar. — E então, realmente não mudará nada? — Shion não respondeu, apenas o abraçou fortemente, fazendo-o relaxar o corpo sobre o seu enquanto afagava-lhe o cabelo. — Shion, eu desisti de prejudicar o povo da No.6 por você e estou monitorando sua mãe assim como fazia com você. Então, por favor, me prometa que não voltará para lá?

— M-mas as abelhas... — Falou o menor, ainda inseguro.

— Shion, por mais que por um milagre você consiga dar a cura para alguém, não salvaria nem um terço. Por favor, eu não quero te perder. — O moreno franzia a testa de dor, só de imaginar ter seu albino tirado de si.

— Está bem, Nezumi. Eu também não quero ficar sem você. Desde que minha mãe fique segura, eu nunca mais o deixarei; Não voltarei para No.6. — O mais velho lhe deu um selinho e se levantou, puxando-o para que se levantasse também.

— Vamos voltar para casa? Aquele lugar não é mais o mesmo sem você. — Perguntou estendendo a mão para o menor.

— Com algumas condições. — Fez um bico

— E quais são as condições da realeza? — perguntou com um sorriso provocativo

— Você não vai ficar me escondendo as coisas, nem ser grosso ou frio e vai confiar mais em mim? — perguntou olhando seriamente nos olhos do outro.

— Como poderei ser frio e grosso sendo que a realeza me ama? — perguntou enquanto pegava a mão do menor e depositava nela um beijo rápido.

Shion estava corado até as orelhas. Seus olhos estavam brilhando e só não tinha ido para casa com ele ainda, pois estava amando ver o outro ser, pela primeira vez na vida, tão gentil e amável consigo, e tinha um pouco de medo de que assim como um sonho tudo acabasse de repente. Deixou a última lágrima de aquela noite escorrer pelos seus olhos, que fez com que Nezumi o abraçasse e secasse aquela lágrima que lhe doía à alma.

— Não chore mais, por favor. Não importa qual seja o motivo, não suporto te ver chorar. Eu farei o que você pedir, prometo melhorar. — Falou enquanto acariciava a região em que a ponta daquela serpente rosa se encontrava.

Shion sorriu e abraçou-o de volta. Ambos voltaram para casa, onde Shion comeu alegre a janta que havia sido preparada para si. Então, muito corados, mas tranquilos e felizes, ambos foram dormir. Um nos braços do outro. Haviam se conhecido há dez anos e se separado, mas agora tinham a certeza que isso nunca mais aconteceria, pois estavam juntos. De corpo, alma e corações.

Afinal um distrito nunca seria capaz de separar aquele amor eterno entre o Rato e a serpente.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam? Estou perdoada por ter ficado tanto tempo sumida? heuheueuheuehu Espero que comentem para que eu possa saber a opinião de vocês, e se preciso melhorar em algo.
Já agradeço aqui, do fundo do meu coração, a todos que leram.
Kissus, Asami-chan :3



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The royal conditions" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.