Maxine - a História de Uma Espiã escrita por Leticia M
Notas iniciais do capítulo
Demorei só um bocado =3
espero que gostem
Voltei para a estrada que ligava São Paulo á minha cidade, a estrada continuava a mesma
Chegando á minha cidade, fui direto para a antiga Mansão Hüfgan,o portão estava velho e enferrujado, o pátio, e o jardim estavam cheios de folhas secas, que caíram durante o outono, a fonte já não jorrava mais água, desci do carro, não pude controlar as pequenas lágrimas que formaram em meus olhos, fazia tanto tempo, desde da minha partida, da partida deles...
*flashback*
_Papai me balança aqui?_ seus olhinhos brilhavam como purpurina, os olhos de uma criança inocente
_claro Max, sente-se_ ele balançava-a com felicidade, a felicidade de um pai, orgulhosos de ter uma filha tão carinhosa e bonita como ela
_Papai, você me ama?_ ela perguntara numa inocência
_Para todo sempre abelinha!
*flashback off*
Sentei novamente naquele balanço, podia senti-lo ali, podia vê-lo ali, meu pai, meu eterno pai, minha saudade faz de mim uma guerreira
Entrei agora na casa, onde parecia que só havia poeira, a casa estava sem vida, nunca mais voltei para aquela casa, ela agora parecia cercada de sofrimento, pois eles foram brutalmente assassinados...
Subindo as escadas, a minha mão percorria o corrimão vagarosamente, entrei no quarto deles, as cortinas brancas de renda ainda voavam com o vento, podia sentir o perfume da minha mãe, ah Dona Sophia Hüfgan, quanta saudades, abri o guarda-roupas, ele ainda estava cheio das roupas dela, os belíssimos vestidos, a maioria em azul claro, seu baú pequeno de jóias ainda tinha seus colares de pérolas, os ternos do meu pai, carregavam uma elegância e uma simplicidade, e seu perfume ainda estava lá...
Segui para o meu antigo quarto, um quarto rosa bebê, cheio de ursinhos, e bonecas de porcelana
Andando pela casa toda, o sofrimento percorria minha pele, dando-me leves arrepios
Não consigo me lembrar de muita coisa, daquele dia, preferi tentar apagar de uma vez por todas as memórias daquele dia, o dia em que meus pais foram brutalmente assassinados
*flashback*
_Papai? Mamãe?_ corri para as escadas, entrei no quarto deles junto da minha Nany, ela tentava correr atrás de mim, mas não conseguira me impedir á tempo, abri a porta do quarto de meus pais, e á encontrei-os mortos juntos, e na cama, o branco do lençol dera espaço para o sangue que jorrava dos corpos deles...
*flashback off*
Essas lembranças me matavam, mas a minha vida não acabara ainda...
Voltei para os fundos da casa, para a piscina onde eu e meus pais passávamos os domingos ensolarados
A piscina estava sem água, apenas coberta de folhas
_eu vou limpar isso!
Voltei para dentro da casa, á procura de instrumentos de jardinagem, mas na sala de estar, reparei num símbolo, um que eu tinha visto na casa de meu avô uma vez, toquei esse símbolo, e ele se abriu, numa porta, atrás do quadro da família empoeirado...
Mas o que será isso?
Foi meu único pensamento do momento
Caminhei pela aquela porta, era escuro, estranho, mas eu me lembrava vagamente daquele lugar....
*Flashback*
_Filha, o que você está fazendo aqui e ainda acordada?_ a expressão do rosto de meu pai era assustadora e meio constrangida
_tive um pesadelo papai
_venha eu te levo para a cama_ pegou-me em seus braços carregando-me, chegando ao meu quarto, deitou-me na cama e esperou eu adormecer
*Flashback off*
Caminhei mais um pouco e descobri um tesouro enterrado...
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