Sim, eu precisava saber, ou melhor, VER como era o escritório de minha mãe, então eu deixei a turma em casa (acordados é claro), e segui para uma sede, que ainda não sabia que eu estava sendo perseguida...
Entrei...
Apresentei o medalhão á secretária de lá, e ela me levou até uma Porta, onde dava o acesso ao escritório
Eu estava muito nervosa, e muito esperançosa, para ver como era minha mãe, pois eu lembro muito pouco dela, e espero encontrar mais sobre ela lá, já que os Espiões guardam sua vida, no armário junto de suas armas!
Vasculhei tudo o que eu podia, encontrei fotos minhas, de quando era pequenas, fotos dela, do meu pai, da nossa casa, de tudo...
Sentei em sua mesa, e encontrei uma gaveta, trancada com senha
Abri o medalhão, e lá continha um papel muito bem dobrado, e lá continha números que supostamente seriam da tal gaveta...
Digitei os números e a gaveta abriu...
Lá continha apenas um papel, abri-o, era uma carta de minha mãe, escrita em Alemão

*carta*
Maxine, se você está lendo isso, eu já não devo estar contigo...
Minha filha lembre-se apenas dos bons momentos que passamos juntas, e lembre-se o quanto eu e seu pai te amamos...
Querida, há algo que você deveria tomar cuidado...
Você deve tomar cuidado com seu Avô Lucio Hüfgan, sim meu pai...
Eu sei que você deve amá-lo muito, mas nunca confie totalmente nele, pois eu e seu pai começamos uma investigação, e muitas coisas se revelaram, e ele não é bem o senhor Lúcio, um velho simpático, e sério...
Seu avô já cometeu crimes que jamais ninguém teve coragem de cometer, e você deve saber o que eu estou lhe dizendo, crimes de tortura e você sabe o que vem depois...
Tenha calma, não diga nada á ninguém, por favor...
Mas não confie nele...
Ele já sumiu uma vez, e até hoje não apareceu, tenho medo que algo pior aconteça, conosco, acho que ele deve estar planejando algo, e algo bem grande...
Na minha gaveta número 0269 tem o relatório que eu e seu pai fizemos, por favor, guarde isso, e não mostre á ninguém, e se caso seu avô tenha feito algo para nós, continue a busca, e se caso sua guarda for parar nas mão de seu avô, tome cuidado...
Filha eu te amo incondicionalmente!
Lembre-se disso


Minha abelinha!
Um grande beijo!

De seus pais, Sophia e Carlos Hüfgan

20/04/1997


A carta era suspeita, me sentia muito mal, por confia esse tempo todo em meu avô, me dizer que a carta fora escrita 4 dias antes da morte de meus pais, parecia até que eles sabiam que iriam morrer!
Abri a tal gaveta, e revistei os arquivos...
Eu estava muito mais que assustada, havia fotos, das pessoas que meu Avô torturou e matou...
Era tudo tão real, que eu não pensava que estava vivendo mesmo aquilo!
Juntei todos os arquivos, fechei a gaveta, coloquei numa pequena mala, e sai da sala, trancando tudo, entrei no carro, e coloquei a mala no banco do lado, e fui até minha casa, onde todos ainda estavam dormindo, resolvi ir dormir um pouco...
Durante a noite, eu sonhei que meu avô assassinou meus pais, e que iria me matar também, e que ele estava me torturando, e quando ele iria me matar, eu acordei sobressaltada...
Alguém entrou correndo em meu quarto, e como estava tudo escuro eu não quem era
_está tudo bem Maxine?
Mas pela voz eu reconheci
_sim está, mas você deveria se preocupar comigo?
_e porque não?
_você queria que eu te matasse!
_você quer um copo de água, eu vou buscar prá você?
_não precisa
_precisa sim, eu já volto
Ele desceu até a cozinha
Olhei no relógio e marcavam 04h35min estava chovendo Muito, e a única luz que iluminava a casa era o clarão que os relâmpagos formavam
O Tom deixou porta aberta, e eu pude ver alguém se movimentando no corredor, pois tem uma grande janela, que ilumina toda a casa, e eu não sabia quem era, então me levantei da cama, e segui até o corredor, para ver quem era, peguei uma pistola 9mm e fui até a porta, quando em encontrei com o Tom
_Tom, você viu alguém andando por aqui?
_só eu mesmo, por quê?
_não sei, fique aqui, e se preciso eu farei um sinal, e você acorda todos okay?
_sim
Eu desci a escadaria, passei pela sala de estar, não encontrei ninguém, então me dirigi até a porta da sala, abri-a e saí na chuva, não havia ninguém, continuei caminhando, passei pelas estátuas, e vi alguém correndo, e fui atrás, chegando perto dele
_Alex!
_Max, eu acho que tem alguém por aqui
_eu também acho
E nós dois continuamos uma busca, debaixo daquele temporal...
Não achamos nada, porém ficamos com medo, então eu ativei toda a rede de segurança, e voltei (ensopada) para o meu quarto
_Max, está tudo bem?
_sim Tom, volte á dormir, e obrigada pela preocupação
_você vai ficar bem?
_sim, vou, só preciso de um banho
_tudo bem, boa noite
E me deu um beijo no rosto e saiu...
Tomei um banho, tirei a camisola molhada, e vesti um pijama, e fui dormir...