Como é que eu pude assim gostar de alguém
Que só vejo de longe e nunca beijei
Foi como uma luz, forte atração
Foi como ver o sol em plena escuridão

Me deixa ver você, liga o computador
Me diz onde te encontrar que eu já vou
Me deixa ver você dançar de novo pra mim
Vem cá, quero te conhecer

Deixa eu beijar você
Deixa eu abraçar você (Só você)
Meu amor virtual
Quero sentir teu prazer
De um jeito natural
Meu amor virtual!

Abra sua cam e o seu coração
E mostre todo o seu poder de sedução
Só te conheço assim, pelo computador
Me apaixonei, agora vivo essa dor
Queria te tocar, te acariciar
Chega de TCm, quero conversar
Quem sabe te convencer ao dizer
Que não é virtual o que eu sinto por você

O mundo hoje em dia até que tá legal
Cyberneticamente tudo natural
Mas namorar assim, sem poder te tocar
Aí já é querer demais, não dá pra aguentar

Me deixa ver você, liga o computador
Me diz onde te encontrar que eu já vou
Me deixa ver você dançar de novo pra mim
Vem cá, quero te conhecer

Deixa eu beijar você
Deixa eu abraçar você (Só você)
Meu amor virtual
Quero sentir teu prazer
De um jeito natural
Meu amor virtual!

Essa história de amor por computador
Que era de prazer, hoje é de dor
Posso sentir o perfume de sua pele
Cada vez que pela cam você se mexe

Dançando e exibindo, toda sensualidade
Até parece que te tenho de verdade
Me manda um e-mail, vem, faz um contato
Me faz sentir que realmente sou amado

Deixa eu beijar você
Deixa eu abraçar você (Só você)
Meu amor virtual
Quero sentir teu prazer
De um jeito natural
Meu amor virtual!

Meu amor virtual
Meu amor virtual
Meu amor virtual

Aquilo era estranho e ele sabia, como foi se apaixonar? Ele o cara mais popular da escola, um cara galinha, que nem se quer liga para os sentimentos das garotas que sempre estão confessando a ele. E por que com tantas garotas na sua escola fora se apaixonar por uma garota que nem existe!... Quer dizer, ela existe mais não em sua vida!

Não a conhece pessoalmente, mais sempre que conversa com ela pelo computador seu coração disparava. Isso até esta começando a se tornar uma obsessão, sempre com o celular na mão para ver se aquela garota estava online mais era impossível encontra-la online de dia, a garota só entrava de noite, 10:00 hora para ser mais exato.

–Duda, vamos lá pra cantina! –Patrícia o tirou de seus pensamentos

–Não Pata, hoje eu vou ficar aqui na sala mesmo! Pode ir –falou com um sorriso, ele a chamava de Pata já que os dois eram amigos d infância e pra falar a verdade ele não tinha nem uma amiga a não ser Pata. As outras garotas eram suas ‘peguetes’

–Certo eu vou ir lá, mais eu vou te trazer um bolinho pelo menos, você não pode ficar ssem comer pode acabar passando mal. –a garota disse e nem deu chances de Duda responder já que ela já estava longe.

Eduardo Almeida Campo, esse era o seu nome ‘Almeida Campos’ era incrível como esse simples nome causava tanta euforia sobre as garotas, sim Duda era lindo mais sabia que só era o garoto mais popular da escola e o preferido das meninas apenas pelo seu sobrenome. Seu pai se chamava Júlio, quando Duda tinha apenas 6 anos Júlio veio a falecer deixando Marina, sua mãe, sozinha para cuidar dele. Não foi tão difícil para a mulher criar Duda pois Marina era uma mulher guerreira que mesmo sem o marido cuidou de Duda. Mais agora com Duda tendo 17 anos e ela cheia de serviços Eduardo Almeida Campos teve que deixar a Bélgica seu pais de origem e vir para o Brasil morar com seu tio José Ricardo. Os Almeida Campos eram uma família muito rica e José Ricardo teve a brilhante ideia de construir um colégio. As meninas queriam andar com ele para ficarem no ‘bem bom’ e era por isso que Duda não queria nada sério. Quando Duda chegou ao Brasil ele não conhecia ninguém daquele colégio mais até que se enturmou muito bem, Pata e Duda já tiveram um pequeno caso que não foi nada sério, apenas uns beijos aqui e outros ali. Os dois serviam mais para serem amigos e apenas isso.

Ouviu o sinal tocando, anunciando o horário para voltarem as salas de aula. Duda foi rápido e em poucos minutos já estava na sala sentado em sua cadeira vendo os outros alunos entrarem. Olhou para o relógio e suspirou ainda era quatro da tarde, não sabia se iria aguentar até 22:0 hora da noite!

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