My Little Runner escrita por Angie


Capítulo 20
Lembranças


Notas iniciais do capítulo

Olá nenéns ♥
Mudei a capa da fic, o que acharam? Se alguma alma bondosa souber fazer capas melhor que eu (mais provável que sim) e quiser me doar uma melhor, agradeço, ahsuasa.
Eu iria postar antes, mas quando estava em tal parte do capítulo me revoltei e resolvi mudar TUDO! kkkkkk Mas agora estou aqui u.u
Também queria agradecer com todas as minhas forças à vocês, lindos leitores, que fazem meu sonho de um dia publicar um livro começar a se tornar realidade dentro de mim. Inclusive a Belle, que deixou a sétima recomendação na fic, estou te amando ♥
Como sempre, não tenho palavras de gratidão, só quero que saibam que estão no meu coração. ♥
Enfim, boa leitura :3



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Camille quase conseguia sentir a frieza do chão acariciando seus pés descalços, se é que era possível ter sensações enquanto sonha. Dessa vez ela não teve medo, queria saber mais. É claro, uma parte de si ainda tinha certo receio quanto ao seu passado, mas Camille estava determinada a descobrir alguma coisa. Era apenas uma hipótese e, se houvesse alguma chance de algo, nem que um mínimo detalhe que os ajudasse a entender o motivo de tudo aquilo, então ela iria se agarrar com força a essa lembrança. Respirou fundo e fechou os olhos, entregando-se inteiramente ao sonho.

Ela estava em um quarto. Bem parecido com o que ficara na Base do Cruel, exceto que agora não havia nenhum equipamento médico e que, em vez de apenas uma cama hospitalar, poderíamos encontrar uma cômoda, um beliche e mais algumaa coisas espalhadas. Ah e, quem diria, tudo branco.

Camille encontrava-se sentada de pernas cruzadas na parte de cima do beliche, as costas apoiadas na parede. Aparentava ter entre os treze ou quatorze anos, provavelmente quatorze. Usava um suéter de um rosa bebê delicado, um pouco maior do que deveria, e um short azul marinho escuro. Ela era a coisa mais colorida naquele quarto. Seus cabelos estavam presos em um coque desleixado, os fios do cabelo escuro hora ou outra teimando em se soltar. Era a Camille de sempre. Seus olhos fixos em um objeto que remexia nas mãos.

Repentinamente ela levantou o olhar ao constatar a presença de outra pessoa no quarto.

Era uma garota, de mais ou menos a mesma idade que ela, porém esta tinha o rosto mais angular e menos expressivo que o de Camille. Os olhos também eram azuis, mas, diferente dos seus que possuíam um tom acinzentado e opaco, os dela eram cor do céu, do tipo que não se passava despercebido. Usava calça jeans e camiseta. Seus cabelos em perfeitas ondulações.

“Teresa.” Uma voz em sua consciência, a que ainda estava ciente que sonhava, sussurrou em sua mente.

—O que faz aqui? –Teresa perguntou com as mãos na cintura.

—Hm... Oi Ters. –Camille lançou-lhe um meio sorriso. –Estava apenas entediada, então vim para cá a fim de pensar um pouco.

—Não sei o que tanto pensa. Apenas faça o que o Cruel indica e tudo ficará bem. –Teresa resmungou. –E não me chame assim.

—Qual o problema com “Ters”?

—É ridículo. –Explicou enquanto subia para o beliche, ficando pendurada na curta escada.

—Se você acha. –Camille remexeu mais uma vez no objeto em suas mãos, era um cordão preto trançado em uma pedra trabalhada. O mesmo que dera para Minho.

—Não entendo porque ainda usa isso. –Teresa comentou ao perceber o objeto.

—Meu pai fez para mim. –Esclareceu num murmúrio. –Você sabe, me traz boas lembranças.

—Bom, talvez. –Teresa deu de ombros. –Mas mesmo depois do que ele tentou fazer eu não...

—Veio aqui para falar disso? Porque se foi, eu dispenso. –Camille interrompeu secamente, apertando os dedos em volta do cordão, num gesto quase protetor.

Ela levantou os braços em sina de paz.

—Onde está a Rachel? –Camille perguntou mudando de assunto.

—O que acha? Com o Aris, como sempre. –Teresa revirou os olhos.

Camille bufou.

—Como se você pudesse falar algo. O Thomas vive correndo atrás de você.

—Só estamos tentando aperfeiçoar a técnica de telepatia que nos ensinaram. –Teresa contestou.

—É claro que estão. Aliás, não entendo porque também não tenho um parceiro pra essas coisas...

A outra deu de ombros.

—Quem é que sabe? Talvez simplesmente não tenham encontrado alguém que suportasse essa sua carinha.

—E o que há de errado comigo? –Cruzou os braços. –Eu é que me pergunto como o Thomas te suporta.

—Ah, cale essa boca. –Teresa resmungou. –Mas então, eu quero que venha a um lugar comigo.

—Em que encrenca quer nos meter dessa vez?

—Como assim eu nos meter? –Por um minuto, ela pareceu estar realmente indignada. –Acha que não sei das suas saidinhas escondidas para xeretar nas coisas do Cruel?

—Não sei do que está falando. –Murmurou envergonhada.

Teresa arqueou as sobrancelhas, mas não comentou mais nada do assunto. Em vez disso disse:

—De qualquer forma, você vai vir comigo ver uma coisa.

Camille suspirou derrotada.

—Tudo bem, fale.

—Eu e o Tom ouvimos aqueles médicos falarem algo sobre já terem escolhido os participantes para algum tipo de teste.

—Participantes para um teste? –Camille repetiu. –Acha que tem haver com a doença do fulgor?

—Provavelmente. Bom, o fato é que eles disseram que vão trazê-los para cá, então...

—Então quer que eu vá com você dar uma olhada neles. –Camille completou, já entendendo a linha de pensamento.

Teresa assentiu com um dar de ombros.

—Bom... Eu estava entediada mesmo. –Lançou-lhe um sorriso de alguém que pretendia aprontar.

E então, como se acionasse uma alavanca invisível, a lembrança mudou. As duas estavam agachadas atrás de um enorme objeto, parecia alguma espécie de máquina. Não havia apenas aquela, mais dessas se espalhavam de forma organizada pelo lugar.

—De quem gostou? –Teresa perguntou aos cochichos.

—Como assim? –Camille respondeu no mesmo tom baixo, com outro questionamento.

—Não seja ridícula Camille, estou falando dos garotos.

Teresa fez um gesto rápido indicando o que queria mostrar. O recinto era subdividido: do lado externo ficavam os criadores, onde Teresa e Camille se encontravam, eles observavam, através de uma parede de vidro, alguns jovens, garotas de um lado e garotos de outro.

A pequena voz em sua real consciência soltou uma exclamação de surpresa ao notar que todos aqueles eram os futuros clareanos. Aparentavam estar naturalmente confusos.

—Eu... –A Camille mais jovem ficou rubra. –Eu não sei direito.

—Ah, fala sério. —Teresa revirou os olhos.

—O que você queria? Acabei de vê-los pela primeira vez, não é como se eu já conhecesse algum.

—Bom, acho que todos eles têm a nossa idade.

—Nem todos. –Balançou a cabeça enquanto sussurrava. –Alguns parecem ser mais velhos.

—Um ou dois anos. E está se desviando da pergunta, qual gostou?

Camille procurou observá-los atentamente, alguns pareciam estar a ponto de chorar, outros andavam de um lado para o outro e ainda havia outros, como os três dos mais velhos.

Um era alto para a possível idade, parecia ser o menos atordoado, tinha o cabelo raspado e possuía uma pele negra. Outro era um asiático, um pouco mais alto que todos os outros, porém menor que o moreno. Seus cabelos eram negros como carvão, assim como os olhos; a coloração da pele característica de pessoas vindas do Extremo Oriente. O terceiro era de uma estatura média, porém esguio. Possuía cabelos loiros acastanhados como o mel, dando contraste com a pele clara.

Deviam ter uns quinze anos, apesar de o garoto de cabelo raspado aparentar seus dezesseis. Ambos os três varriam o cômodo com olhos espertos.

—Nenhum. –Camille mentiu. –Parecem um bando de idiotas.

—É, com certeza. –Teresa admitiu controlando-se para não rir. –Mas ficou encarando aqueles três que eu vi!

—Impressão sua. –Murmurou, mas não pôde evitar o fraco rubor nas bochechas. –Aliás, não me disse quanto a você...

Antes que completasse a frase, o sonho mudou novamente.

Camille estava com roupas diferentes e o cabelo, agora solto, chacoalhava a cada vez que ela balançava a cabaça a fim de se expressar.

À sua frente estava o que parecia ser uma equipe de médicos e observadores do Cruel. Todos vestidos com o costumeiro jaleco branco, inclusive Ava Paige.

—Deixe que eu cuido disso. –Ela anunciou aos outros, fazendo um gesto para se afastarem, deixando apenas as duas e mais quatro adolescentes atrás dela. Era inegável o fato de três deles serem Teresa, Thomas e Aris. A outra, uma garota, não se recordava muito dela, mas provavelmente se tratava de Rachel.

—Não se aproxime! –Camille trovejou, percebendo a cientista se aproximar. A garota parecia tremer, não se sabe ao certo se de raiva ou qualquer outra coisa. –Eu vi o que está fazendo com aqueles garotos, vai mandá-los para um lugar sem nenhuma proteção, você quem matá-los.

—Não quero matar ninguém. –Respondeu. A voz soando extremamente calma. –Isso tudo é para um bem maior.

—Um bem maior? Mexer na cabeça deles é um bem maior?

—Você viu o que não deveria e agora está tomando conclusões precipitadas. Deixe-me explicar tudo e...

—Eu vi exatamente o que eu precisava ver. E não adianta tentar me explicar, pois tudo o que faz é encobrir as coisas. –Ela fez uma pausa, respirando fundo. –Eu sempre odiei aquilo tudo; era horrível ter pessoas fazendo experimentos comigo desde que cheguei aqui, mas eu confiei em você, e tudo o que fez foi mentir!

—Camille, você sempre soube que aqueles médicos estavam apenas te ajudando.

—Mas eu nunca pedi por nada daquilo! Vocês sempre colocaram na minha cabeça que eu era especial, que iríamos vencer o fulgor e ajudar a todos. Por isso eu não chorava, por isso eu não reclamava quando tinham que fazer os experimentos. –Camille soluçou. –Mas mandar adolescentes para um lugar onde podem ser mortos a qualquer minuto? É doentio!

—Eles são especiais, assim como você sempre foi. O futuro da humanidade talvez dependa disso. –Falou, os saltos tilintando no piso quando se deslocou, estendendo uma mão para a mais nova.

Camille deu um passo involuntário para trás, como se repudiasse a aproximação da mais velha.

—Nenhum de nós escolheu ser diferente. Não é nossa culpa nascer assim! –Passou a mão pelos cabelos de forma exasperada.

—Mas nada acontece por acaso Camille. Nada. –A Chanceler declarou, abaixando a mão estendida.

—Cammie. –A voz de Teresa, de trás dela, chamou. –Tente entender, não tem outro jeito.

Camille se virou para encarar a garota; os outros estavam olhando para os próprios pés, como se não houvesse mais nada a ser feito.

—Como... –Ela parou de repente, a compreensão quase se materializando a seu lado. –Você... Você sabia? –Sussurrou.

Teresa não confirmou. Mas também não negou. Camille se retraiu, como se houvesse levado um tapa na cara.

—Não acredito...

—Você devia querer isso também. –Teresa tentou se justificar. –Vive andando com aquele colar, falando das boas lembranças de seu pai. Mas você já se esqueceu do que aconteceu depois?

—Não fale do meu pai! –Camille gritou, já beirando as lágrimas.

—Ele tentou te matar! —A outra rebateu, parecia realmente disposta a fazê-la entender. Não dissera aquilo por maldade, mas ela tinha que compreender.

—Não foi culpa dele, estava tomado pelo fulgor. Meu pai nunca me machucaria de verdade. –Sua voz saia como sussurros.

—Mas machucou. –Teresa falava cada palavra como uma flecha. –Contribuir com o Cruel é o único modo de isso não acontecer com outra pessoa.

—E para isso quer sacrificar toda uma nova geração?

Ninguém respondeu. Quase um minuto de silêncio se passou. Ava Paige observando-as atentamente.

—Precisamos de você Camille. –Aris se pronunciou pela primeira vez. –Sabe disso.

***

Camille acordou com um arquejo. A paisagem girou como um carrossel à sua vista. O coração palpitando desenfreadamente. Encarou as estrelas enquanto voltava a respirar normalmente, pareciam minúsculas no meio de tanta imensidão, exatamente como ela se sentia naquele momento.

Mais uma lembrança. Pensou. Nenhuma resposta.

Demorou alguns segundos para se acostumar com a iluminação precoce da noite. Seus olhos se focaram enquanto ela se sentava e cruzava as pernas, enroscando-as no lençol que a cobria.

Os outros clareanos dormiam, a maioria agarrados aos lençóis. Um vento forte começava a soprar, em contrapartida do calor insuportável que eram os dias.

Camille, apoiando os cotovelos nas coxas, cerrou os olhos e avistou, por sob os cílios, a cidade que agora parecia cada vez mais próxima.

Havia luzes, isto e a fumaça espessa subindo ao céu, provavelmente de fogueiras. Os únicos sinais de vida por lá. Por mais que soubessem dos cranks, ainda era difícil acreditar que alguém, que qualquer coisa, pudesse sobreviver àquele deserto.

—E por que precisam de mim? –Ela sussurrou, as palavras sendo levadas pelo vento.

Olhou ao seu redor sem nenhum interesse aparente. Todos pareciam tranquilos. Bom, ao menos tranquilos o suficiente considerando estarem dormindo sobre a areia de um deserto. Camille esticou uma das pernas, cutucando Minho com a ponta do pé.

Ele emitiu um ruído de reprovação e virou-se para o outro lado. Camille puxou o lençol, levando-o consigo enquanto engatinhava até chegar a ele, atravessando os outros garotos.

[...]

—Bom, considerando as circunstâncias, é um pequeno progresso.

Camille enterrou o rosto nas mãos, encarando-o por entre os dedos. Havia relatado-lhe todo o sonho que tivera após finalmente conseguir acordá-lo. Deixando de lado apenas a parte em que ela e Teresa estavam decidindo quem era o garoto mais atraente; independentemente da situação, aquilo ainda era constrangedor.

—E de que forma isso pode ser um progresso? -Perguntou.

Minho deu de ombros.

—Agora entende porque o Aris falou aquilo. E que você não queria trabalhar com o Cruel.

—Aí é que está. Eu não tenho certeza se quis ajudá-los. Quem sabe depois de tudo eu não tenha concordado com eles?

Minho suspirou, colocando as mãos atrás da cabeça enquanto encarava-a deitado.

—Acho que isso não tem importância agora. Está aqui conosco e é a única coisa que importa. Já escolheu o seu lado.

—Não tenho dúvidas. –Ela alegou. –Só queria poder saber mais sem ter que ficar sempre confusa.

—E quanto àquela história sobre seu pai?

Camille estremeceu. Parte pelo assunto, parte pelo vento forte que parecia aumentar cada vez mais, fazendo todos apertarem os lençóis.

—Não sei. –Ela murmurou.

Minho se sentou, encarando-a de lado.

—Acha que Teresa falou a verdade? Que ele realmente tentou te machucar?

Camille não respondeu. Em vez disso puxou o braço de Minho, segurando seu pulso entre as duas mãos. Ficou ali, apenas observando os fios trançados do cordão enrolando-se no pulso dele. Preso ao cordão, uma pequena pedra. Contornou com a visão os fios que a prendiam, o fraco brilho da pedra azulada refletindo em seus olhos.

—Meu pai fez para mim. –disse, por fim. Minho a observava com olhos atentos. –Mesmo não me lembrando do que exatamente aconteceu, sei que provavelmente tudo o que Teresa disse é verdade. Ainda assim não consigo sentir raiva. Não consigo deixar de pensar que ele fez o que quer que seja porque tinha o fulgor, mas que no fundo me amava. –Ela suspirou, passando a palma da mão pelos olhos. –Talvez eu só esteja inventando uma desculpa para não saber mais a fundo. Ou, quem sabe, talvez eu seja apenas uma idiota mesmo.

—Talvez. –Minho deu de ombros. –Ou apenas não queira perder a esperança.

—Não. –ela admitiu. –Não quero.

—E então... –ele começou, depois de passarem um tempo em silêncio. ­–Foi amor à primeira vista?

Camille franziu o cenho.

—Como é?

—Quando você e Teresa se esconderam atrás daquelas máquinas. Você disse que nos viu pela primeira vez. Atraiu-se por mim logo de cara? –perguntou sem esconder o sorriso irônico.

Camille bateu com a mão na própria testa.

—Eu aqui falando de assuntos sérios e você me vem com essa?

E olha que eu não contei da pergunta de Teresa. Pensou. Ele estaria se achando além da conta.

—Você não negou! –Ele apontou. E Camille teve de tapar a boca dele para que não acordasse os outros clareanos.

Minho ergueu os braços em sinal de paz e ela tirou a mão.

—Quer saber Minho, vá dormir. –ela resmungou. –Mas obrigada por me ouvir.

Camille se inclinou para frente, tocando seus lábios com os dela. Antes que pudesse se afastar, o asiático segurou seu braço.

—Qual é, você já me acordou mesmo. Eu mereço mais do que isso.

Ela não reclamou quando ele a arrastou para cima, de modo que acabou sobre ele. Um sorriso já se formando em seus lábios.

Passaram o resto do tempo daquela maneira, um fazendo carícias no outro.

—Sabe do que precisamos? –Minho perguntou quando ambos só estavam deitados, o tom de voz baixo, apenas para que ela pudesse escutar.

—É para listar coisas que não temos? Deixe-me ver, um banho, comida de qualidade, água fresca, roupas limpas...

—Caramba, você está ficando chata. –Queixou-se.

Camille riu baixinho sobre o peito dele enquanto brincava com os botões de sua camisa.

—Posso ser chata, mas você ainda é louco por mim. –Retrucou.

—Eu não vou negar. Mas se alguém perguntar digo que você se apaixonou primeiro.

—E como seria diferente? –Ela sussurrou para ele com um meio sorriso, a mão ainda abrindo e fechando os botões. –Mas não terminou o que estava dizendo. Do que precisa?

Minho abriu a boca para responder, mas parou, ponderando.

—Deixe pra lá. –disse por fim. –Estou certo de que já tenho tudo o que preciso aqui.

Seus braços a envolveram enquanto Camille fechava os olhos. Não o respondera. Mas o sorriso que se formou em seus lábios já lhe dizia tudo.

E então os pesadelos se foram com o vento.


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Notas finais do capítulo

Assim como todos os outros, acabei não revisando esse capítulo pela pressa e vontade de postar logo. Mas ainda vou reservar um dia para voltar revisando tudo! Esse dia irá chegar... kkkk Qualquer erro horroroso que apareça sem querer, podem me chamar a atenção, ok?
Enfim, obrigada por lerem.