Minha segunda chance escrita por millsswan


Capítulo 4
Capítulo 4




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CAPÍTULO TRÊS

— Emma, aqui é...

— Quinn! Você está bem? Quinn piscou, espantada com a preocupação dela.

— Estou bem. Olhe, preciso que você faça algo para mim.

— Claro. Quinn... Quinn, como estão as coisas? Bizarras. Confusas.

— Não tenho certeza. Preciso de um tempo para descobrir. Você pode deixar a minha agenda livre durante as próximas duas semanas?

— Já fiz isso, chefa. Transferi tudo o que pude e deixei a maior parte do seu tempo livre. Ainda estou esperando que Yashimoto dê um retorno. Droga. Ela se esquecera de Yashimoto. Ela deveria estar indo de Tóquio para Nova York, para assinar o novo contrato.

— Talvez...

— Quinn, eu cuido dele. Não é nenhum problema. Ele pode negociar com Stephen...

— Não. Stephen não sabe todos os detalhes. Faça com que os dois liguem para mim

— Quinn...? A voz de censura às suas costas o fez se virar, e ela viu Rach encostada ao batente da porta, segurando uma xícara de chá. Rach olhava para ela atentamente, e sua expressão era irredutível.

— Nada de telefonemas — disse ela, e Quinn deu um grunhido baixo de frustração.

— Tudo bem, esqueça, negocie com ele você mesma e deixe Stephen cuidar de tudo. Eu preciso... Bem, existem...

— Regras? — disse Emma suavemente, e Quinn suspirou.

— Duas semanas, nada de negócios, nada de distrações.

— Bem, aleluia! Acho que vou gostar da sua mulher. Não estrague tudo, Quinn.

Deus, o que teria acontecido com Emma? Ela deveria estar do lado dela!

— Farei o melhor que puder — resmungou Quinn.

— Olhe, eu sei que é contra as regras, mas, se realmente houver um problema....

— Se realmente houver um problema, é claro que eu telefonarei para você. Dê-me o número da sua mulher.

— O quê?

— Você me ouviu. Telefonarei para ela.

— Você não precisa incomodá-la.

— Não, e nem devo, mas darei a ela o poder de veto. Quinn disse algo rude, mas se desculpou em seguida, e entregou o telefone a Rachel.

— Ela quer o seu número para o caso de emergências.

— Certo — disse ela, tomando-lhe o telefone das mãos e se afastando com o aparelho, fechando a porta com o pé. Quinn soltou outro palavrão, passou as mãos pelos cabelos e então ouviu um choro vindo do quarto dos bebês. Suas filhas. Aquilo era tudo o que importava, ela disse a si mesmo, e, atravessando a sala, ainda descalço, foi até lá e tirou a menina que estava acordada do berço, sorrindo para ela. Charlie? Ela não tinha certeza.

— Você é Charlie? A garotinha virou a cabeça e olhou para o outro berço.

— Beth? Ela se virou, o rostinho radiante, e estendeu a mãozinha para puxarlhe a orelha. Oh, bem, pelo menos seu nariz poderia descansar. Ela a virou levemente, para que ela não pudesse alcançá-lo, e então franziu o nariz. Humm. Ela estava com um probleminha que felizmente estava além da experiência dela, mas estava tudo bem... Rachel não demoraria. Ou demoraria? — Quinn?

— Estou aqui — disse ela, saindo do quarto dos bebês com Beth nos braços.

— Você está feliz, agora?

— Humm. Ela parece ótima. Dei meu número e as outras informações de contato para ela, em todo caso.

— No caso de quê? De o escritório pegar fogo?

— Isso seria inútil. O que você poderia fazer, cuspir nele? Você acordou a Beth?

— Não, ela já estava acordada. Ela... bem... precisa de você. Rachel riu e apanhou o bebê, beijando-a e esfregando o nariz em seu pescoço.

— Oi, monstrinha. A mamãe não é mesmo um covarde? Bem, claro que parte do processo de ligação entre pais e filhos é aprender a trocar fraldas. disse Rachel, sem aviso prévio, e ela poderia jurar ter visto o rosto de Quinn empalidecer.

— Está tudo bem, vou deixá-la praticar com algo inofensivo — disse Rachel com um sorriso, e quase riu alto quando os ombros dela relaxaram de alívio.

Quinn se encostou à soleira da porta e observou a uma distância segura enquanto Rachel cuidava de Beth; quando terminou, colocou a garotinha de volta nos braços dela, e lavou as mãos. Em seguida, ela apanhou Charlie do berço e a embalou enquanto procurava uma fralda limpa; Rachel trocou a outra menina e colocou a fralda suja em um balde.

— São fraldas de pano? perguntou ela, olhando um pouco mais de perto, agora que as coisas estavam sob controle. Rachel virou a cabeça e ergueu uma sobrancelha para ela.

— Não fique tão chocada.

— Eu... eu não estou chocada. Só estou surpresa. Você poderia usar fraldas descartáveis.

— Humm... São oito milhões de fraldas sendo jogadas fora por dia, e tudo indo para os aterros sanitários.

— Oito milhões? Santa Mãe de Deus!

— Só neste país. E elas não são biodegradáveis, ou seja, permanecem ali por centenas de anos.

— Como diabos você dá conta das duas de uma só vez, quando está sozinha?

— Você aprende. Cuida da que estiver precisando mais primeiro, e a outra espera um pouco. Normalmente, é Beth quem espera, porque Cgarlie tem pavio mais curto.

— Então, ela já aprendeu a manipular você?

— Claro que sim. Puxou a você. Quinn ergueu a cabeça repentinamente, olhando para ela com uma expressão de dúvida.

— Não estou certa de que isso seja um elogio.

— E não é. Mas bebês são impressionantes. São pequenos sobreviventes, e não levam muito tempo para aprender as coisas. Certo, meninas, hora do café.

— Chega daquela gororoba nojenta — implorou Quinn.

— Não. Elas tomam um mingau instantâneo de cereais no café da manhã. É gostoso e faz muita sujeira. Vou deixar você limpar tudo.

Ela pareceu horrorizado, e Rachel quase deu outra risada. Quinn teve que aprender do jeito mais difícil, naturalmente, a não deixar a tigelinha perto o suficiente de Beth para que ela pudesse colocar a mãozinha lá dentro. E, então, teve que aprender a segurar a mãozinha dela antes que ela esfregasse mingau no cabelo e no rosto dela enquanto ela se inclinava para limpá-la. Oh, céus, ela precisaria de um banho quando terminassem a refeição.

— Certo, monstrinha, vamos tentar de novo — disse Quinn.

— Abra a boca. Ela conseguiu fazer com que ela comesse a maior parte do mingau, antes de Beth decidir que já era o suficiente e cuspir nele com um sorriso alegre.

— Você é uma pequena dama — Quinn disse a ela, agarrando-lhe as mãozinhas sujas e limpando-lhe os dedinhos um a um, e ela riu e tentou descer da cadeira.

— E agora? — perguntou ela a Rachel.

— Hora do banho.

— Banho? Parece complicado.

— E é. Vou deixar por sua conta.

— Dar banho nelas?

— Você consegue.

— Vou me vestir — disse ela, e Rachel riu.

— Eu não me incomodaria com isso. Você provavelmente vai ficar ensopada. Quinn cerrou os dentes para não retrucar, carregou Beth para o andar de cima e parou ao lado da porta do banheiro.

— E agora?

— Coloque-a de bruços no chão para que ela possa engatinhar um pouco, e abra a torneira. Tome aqui, você pode cuidar de Charlie, também. Vou buscar roupas para elas. Mas não tire as fraldas delas ainda; elas vão sentir frio.

Frio? Como seria possível elas sentirem frio? O banheiro estava cheio de vapor. Mas elas eram muito pequenininhas. O que ela sabia sobre bebês? Quase escaldara Charlie na noite anterior. Tinha de abrir a torneira, ela pensou, e se lembrou de algo que sua mãe sempre lhe dizia: "abra a água fria primeiro, para que nunca haja apenas água quente na banheira". Mulher sábia.

— Charlie? O que você está fazendo? Ela arrancou a escova do vaso sanitário das mãos dela antes que a colocasse na boca, e virou o bebê para o outro lado. Então, gritou:

— Já enchi a banheira.

— Está quente?

— Não! — retrucou ela com uma ponta de sarcasmo, e ouviu-a rir.

— Tire as roupinhas delas, então. Estarei aí em um segundo. Então, ela tirou as roupinhas de Charlie, que estava indo na direção da escova novamente, e depois fez o mesmo com Beth, colocando-a de volta sobre o tapete. Em seguida, teve de resgatar Charlie mais uma vez, porque a garotinha já se aproximava do vaso sanitário, e colocou-a cuidadosamente na água. E ela a retirou da banheira imediatamente, quando ela deu um grito estridente.

— O que foi, agora? — Rachel voou para o banheiro e arrancou o bebê dos braços de Quinn.

— Pensei que você tinha dito que a água não estava quente!

— E não está! Ela se inclinou e tocou na água. Rachel sacudiu a cabeça e riu fracamente, sentando se na, beirada da banheira.

— Não. Você está certo. Pobrezinha. A água está gelada.

— Gelada? Gelada. Ela suspirou.

— Eu não queria

— Escaldá-las? Ah, Quinn, veja, use a parte interna do seu pulso. A temperatura deve estar nem muito quente, nem fria demais. É o melhor teste.

Inferno. Ela jamais sobreviveria àquelas duas semanas. Sem falar no resto de sua vida.

— Como pode ser tão difícil? resmungou ela, baixinho, afastando Beth da escova do banheiro desta vez e colocando-a na banheira ao lado da irmã.

— Você vai chegar lá, Quinn — disse ela, gentilmente.

— Certo, e agora? — perguntou ele, forçando-se a se concentrar na próxima aula de seu curso de mãe. Finalmente, as meninas estavam limpas, secas e vestidas com pequeninos macacões jeans e suéteres quentinhos, e Rachel declararam que, assim que Quinn estivesse vestida, elas sairiam para passear, já que o dia estava lindo.

— Elas sabem andar? — perguntou Quinn, e Rachel revirou os olhos.

— Claro que não. Levaremos o carrinho.

Quinn tomou um banho rápido para tirar o mingau dos cabelos. E dos olhos. E do nariz. Em seguida, vestiu-se e desceu para a cozinha.

— Certo, estamos todas prontas? Você não deveria estar usando jeans, Quinn? Rachel olhou para ela com uma expressão pensativa.

— Não tenho calça jeans, não preciso dela.

— Oh, você precisa, sim, é claro que precisa. Como você vai engatinhar pelo chão com as meninas e o cachorro vestindo as calças de seus terninhos italianos feitos à mão?

— Poderíamos ir comprar uma — sugeriu Quinn.

— E, enquanto estamos na cidade, poderíamos ir à oficina da Mercedes e ver se podemos trocar o carro por algo mais apropriado para bebês.

— Não há nada de errado com o meu carro, Quinn. E, de qualquer forma, ele não é meu, é do Kutr!

— Não o seu carro — explicou Quinn, pacientemente.

— O meu.

— Mas, Quinn, você adora aquele carro — disse Rachel, suavemente.

— E daí? Preciso de um carro apropriado para crianças, Rachel. Independentemente do que acontecer entre nós, vou precisar de um carro mais adequado.

— Você poderia deixá-lo aqui. E levar o meu, quando estiver com as meninas.

— Pensei que o carro fosse de Hummel.

— Oh. Humm, sim, é sim. Não posso realmente emprestá-lo a você. Rachel olhou para o carro dela e mordeu o lábio, em dúvida. Ela nunca dirigira nenhum dos carros esporte de Quinn.

— Bem, você pode comprar outro carro, e deixá-lo aqui, para quando vier nos visitar.

Quinn olhou para Rachel, e desviou o olhar para esconder sua expressão, porque subitamente percebera que elas estavam falando como se ela fosse permanecer ali, e ela fosse voltar para Londres sem elas. E Quinn não gostava nada daquilo.

Eles compraram jeans e um par de sapatos casuais, além de alguns suéteres, em uma das lojas de departamentos da rua principal.

— Melhor? — perguntou Quinn, um tanto ranzinza, e Rachel sorriu.

— Muito melhor. Certo, vamos resolver o assunto do carro. E resolveram. Foi fácil, porque a concessionária tinha um antigo modelo de demonstração disponível, que Quinn poderia adquirir imediatamente, e foi o que ela fez.

Em casa, Rachel não resistiu; ela precisava perguntar:

— Como é Emma? Ela parecia amável no telefone. Quinn sorriu ao ouvir aquilo, um tanto ironicamente.

— Não sei se a chamaria de "amável". Ela tem 53 anos, é magra e elegante, e assustadoramente eficiente. Ela me controla com mãos de ferro. Você provavelmente a adoraria, mas não é a mesma coisa que ter você por perto, Rachel. Você sabia exatamente o que eu queria, o tempo todo, e tudo estava lá, ao meu alcance. Eu raramente tinha que lhe dizer no que estava pensando, e às vezes nem sequer precisava pensar. Sinto sua falta.

— Eu não vou voltar só porque a sua nova assistente não é tão boa quanto eu.

— Oh, ela é muito boa, mas, no fim do dia, quando terminamos o trabalho, ela não me olha como você fazia — disse Quinn, abaixando a voz.

— Como se quisesse rasgar as minhas roupas. E eu não tiro as roupas dela no chuveiro e faço amor com ela contra os azulejos, enquanto a equipe de segurança tenta descobrir se alguém está sendo assassinado, com todos aqueles gritos. Rachel sentiu o rubor lhe tingir as faces ao ouvir aquilo, e sacudiu a cabeça.

— Quinn, pare com isso. Foi só uma vez.

— E foi fantástico — disse Quinn, suavemente. E, estendendo a mão, tomou-lhe o rosto vermelho e ergueu-lhe o queixo, e suas bocas se encontraram em um beijo suave e terno que poderia levar tão facilmente a... Ela deu um passo para trás, as pernas transformadas em geleia.

— Quinn, não! Pare.

— Desculpe-me — murmurou Quinn, sem parecer nem um pouco arrependida. Ela se parecia com um gato que encontrara um pote de creme, e ela sentiu vontade de gritar de frustração.

— E quanto àquele passeio que iríamos dar? perguntou Quinn, o que mostrava muito bem o quanto ela sabia sobre bebês e seus horários.

— As meninas precisam almoçar e tirar uma soneca, e eu também. Podemos dar uma caminhada mais tarde, se o tempo ainda estiver bom.

— E o que eu devo fazer, então? — perguntou ela. Rachel percebeu que ela estava totalmente perdida, com tanto tempo livre nas mãos, e deu um sorrisinho malicioso.

— Você pode lavar as fraldas.

Quinn jamais teria mexido na bolsa de Rachel. Era uma daquelas regras não escritas, como falar palavrões na frente de senhoras, e deixar a tampa do vaso sanitário levantada, que sua mãe lhe ensinara quando ela era criança. Mas, com a casa silenciosa e todas dormindo, ela ficou ali parada, de braços cruzados, olhando para a bolsa. Era onde o celular dela estava. Era apenas um telefone. Apenas uma ligação. Ela poderia escapulir para o jardim, ou para o carro, e ela jamais saberia. Ela podia ver a ponta do celular, em meio a todas as bugigangas que ela parecia carregar na bolsa. E aquilo era uma mudança. A bolsa de Rachel sempre fora imaculadamente organizada antes, e agora parecia uma lixeira ambulante. Que continha um celular. Cuidadosamente, ela apanhou o celular com o polegar e o indicador, e tirou-o da bolsa como se o aparelho fosse mordê-la. Ela precisava falar com Emma, disse a si mesmo tentando justificar seu ato. Quinn examinou a agenda de telefones, e então, em um impulso, avançou até a letra "Q", e lá estava ele: Quinn, e número de seu celular. E o do apartamento. E o do trabalho. Ela verificou a lista de números de emergência e encontrou suas informações repetidas ali. No telefone novo de Rachel. Por causa das meninas, ela lembrou a si mesmo, abafando a onda de esperança que sentia, e teve uma idéia. Se ela telefonasse para seu próprio número, o celular tocaria e ela conseguiria encontrá-lo...

Rachel levantou a cabeça, olhou para o travesseiro e o afastou para o lado. O celular de Quinn estava tocando; no modo silencioso, mas a vibração a alertara. E o número que aparecia no visor era o do seu próprio celular. Que estava em sua bolsa.

— Você está trapaceando -— disse ela, atendendo a ligação; ela ouviu um xingamento abafado e a linha emudeceu. Reprimindo um sorriso, ela afastou as cobertas e levantou da cama, colocando o jeans e o suéter, correndo os dedos pelos cabelos e, descendo as escadas. Quinn estava parada ao lado da bolsa, com o celular dela na mão, com uma expressão ao mesmo tempo desafiadora e culpada, e ela sentiu uma súbita pena dela. Quinn parecia tão deslocada. Rachel percebeu o quanto havia mudado, ao ponto de nem mais se reconhecer.

— Está tudo bem, Quinn, eu não vou morder.

— Só vai me dar uma bronca.

— Não, não vou nem mesmo dar uma bronca em você. Vou lhe pedir, mais uma vez, para levar isto a sério. Para dar o melhor de si, e para ver se podemos fazer isto dar certo. Senão por nós, ao menos pelas meninas.

— Preciso fazer uma ligação, Rachel. Há algo importante que me esqueci de dizer a Emma.

— Alguém vai morrer?

— Claro que não.

— Então, não é realmente importante.

— Mas as coisas vão se atrasar por alguns dias, até que o pessoal perceba.

— Perceba?

— Há um documento que eu iria enviar por fax para Yashimoto.

— E o que é o pior que pode acontecer? Você pode perder alguns milhares de libras?

— Talvez mais.

— E isso importa? Quero dizer, não é como se você estivesse passando dificuldades, Quinn. Você nunca precisaria trabalhar novamente, se não quisesse. Algumas libras, alguns dias entre uma vida inteira, não é muito a pedir, é?

— Pensei que tivéssemos tudo. Pensei que fôssemos felizes.

— E nós éramos. Mas as coisas saíram do controle, Quinn. E eu não vou voltar para aquela vida. Então, se você não for capaz de fazer isto, não conseguir delegar tarefas e tirar um tempo de folga para passar com sua família, nós não temos um futuro. E, para ter um futuro, precisamos ser capazes de confiar uma na outra. Quinn não se moveu por um momento, e suspirou suavemente, atirou o celular dela dentro da bolsa e se endireitou.

— Então é melhor você me mostrar como a máquina de lavar funciona, não é?

— Seria um prazer — respondeu ela, quase tonta de alívio. E, levando-a para a lavanderia, apresentou-a ao novo conceito de lavar as roupas em casa.


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Notas finais do capítulo

Ate.....