Thomas estacionou seu carro no estacionamento do restaurante que iríamos jantar, saiu do carro e abriu a porta para mim.
– Obrigada lorde Krugger. – Eu disse ironicamente
– De nada, lady Sparks. – Ele respondeu com a mesma ironia.
Ele pegou minha mão e entramos no restaurante, depois que o garçom nos entregou o cardápio, eu decidi que queria apenas um refrigerante e Thomas falou:
– Você é mais doida do que eu imaginava!
– Porque? – Eu perguntei
– Que tipo de pessoa vem à um restaurante tomar um refrigerante? – Thomas falou sorrindo.
– Pessoas como Jane Sparks. – Eu disse sorrindo.
– Pessoas anormais. – Ele respondeu sussurrando
– Tão anormal quanto você. – Eu respondi
– Tudo bem, eu não quero brigar hoje. – Ele se deu por vencido.
Depois de tomar meu refrigerante e assistir Thomas comendo seu espaguete, eu disse:
– Agora eu quero sorvete!
– Mas aqui não tem sorvete. – Thomas respondeu gargalhando
– Mas na sorveteria tem! – Eu falei sorrindo
– Essa noite não pode ficar mais louca. – Thomas falou sorrindo.
Depois de pagar a conta nós finalmente fomos para a sorveteria.
– Eu quero duas bolas de flocos e três de morango, ah e eu quero cobertura de chocolate. – Eu falei para a atendente e Thomas arregalou os olhos.
– O que você tem de pequena, você tem de gulosa! – Ele exclamou e eu fiz um biquinho.
Thomas pediu um Milkshake e nós nos sentamos, eu estava comendo o meu sorvete quando Thomas passou um dedo em minha boca.
– Está sujo aqui. – Ele disse e me deu um selinho.
– Acho que agora está limpo. – Eu disse sorrindo.
Novamente Thomas pagou a conta e nós fomos para o seu carro.
– O sorvete estava incrivelmente bom! – Eu exclamei e Thomas sorriu.
Ele me olhou por alguns segundos antes de começar a me beijar, dessa vez o beijo era quente, suas mãos passeavam pelas minhas coxas e meus dedos brincavam o seu cabelo, Thomas me pôs sentada em seu colo e apertou a minha bunda, as coisas estavam ficando realmente quentes foi ai que eu parei.
– Eu acho melhor que paremos. – Eu falei um pouco sem fôlego
– Mas porque? – Thomas disse sedutor
– Porque eu sei onde isso vai parar. – Eu respondi
– E qual é o problema? – Thomas insistiu
– O problema é que eu... – Eu disse sem terminar a frase.
– Você? – Thomas falou confuso.
– Olha, eu não vou te contar isso. – Eu falei saindo do colo dele.
– Visto que eu já toquei o seu bumbum, não tem muita graça me esconder as coisas, gracinha. – Thomas falou de um jeito meigo que soou chato.
– É que eu sou virgem, pronto falei. – Eu respondi e Thomas arregalou os olhos.
– Você o quê? – Thomas falou parecendo incrédulo.
– É isso mesmo! Sou virgem! – Eu repeti.
– Tudo bem! Eu devia ter desconfiado. – Thomas falou
– Isso é algum problema pra você? – Eu perguntei
– Claro que não, gracinha. – Thomas usou novamente o “gracinha.” Isso realmente estava começando a me irritar.
Depois dessa constrangedora conversa, Thomas me deixou em casa e se despediu com um beijinho. “Agora ele sabe um segredo meu, que legal Jane!”
Entrei em casa lentamente porque já era tarde e eu não queria levar um sermão, subi as escadas para o meu quarto sorrateiramente e me joguei na cama, que noite! Mas meu sossego acabou porque logo escutei batidas na porta.
– Pode entrar! – Eu gritei.
– Oi filha, será que a mamãe pode conversar com você? – Minha mãe falou já entrando em meu quarto.
– Claro. – Eu respondi me levantando.
– Filha, eu sei que você e o Thomas estão saindo e ele é mais velho e tal, então eu só vim te pedir pra tomar cuidado ok? – Minha mãe falou e eu fiquei confusa.
– Tomar cuidado? Com o quê exatamente? – Eu perguntei.
– Use camisinha sempre. – Minha mãe falou e eu tapei a minha cara com o travesseiro.
– Diz pra mim que a gente não está tendo essa conversa! – Eu gritei
– Mamãe só quer o melhor para você querida. – Minha mãe saiu do quarto e eu agradeci a Deus.
Esse pesadelo parecia não ter fim.
Achei essa foto dos atores que interpretam o Tom e a Jane e achei tão fofa!