Linha do Tempo escrita por PrissPattz


Capítulo 5
Capitulo 5


Notas iniciais do capítulo

GENTE PERDÃO PELA DEMORA!
EU NÃO ACABEI O CAP 6
E ESSE TA CURTO
MAS É FUNDAMENTAL.



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POV CARTER

Escuridão.

É tudo que vejo ao meu redor. Não vejo nada, além disso. Chamei várias vezes por Mileys e ela não responde. Não ousei nenhum momento sair do lugar onde cai, ou poderia cair em um lugar muito pior do que a escuridão. Eu não sei por que, mas, tenho plena certeza que quando a Mileys tocou na placa rosa, nos levou a outro lugar, ou melhor.... Levou ela a outro lugar.

Sinto que estou em um solo de pedras. E isso me conforta, pois agora sei que não estou em algum tipo de dimensão.

Ouço algo estranho, mas que conheço muito bem.

Passos

Parece com botas por conta do barulho do solo e do couro.

Der repente os passos ficam mais perto e uma luz se aproxima e posso ver exatamente onde estou.... Em uma prisão subterrânea, pois não há janelas. Der repente um homem, extremamente alto e magro para em minha frente, ele usa uma máscara branca que cobre metade de seu rosto do lado direito.

Ele me olha confuso, está vestido como se fosse para alguma festa a fantasia, pois suas vestes são parecidas a de um duque.

– Quem eres tu?- Ele pergunta alto.

– Meu nome é Henry Carter e o seu? - Pergunto, cautelosamente. Ele me olha com raiva.

– Não lhe interessa, quero saber o que fazes em meu calabouço! - Ele grita e eu franzo o cenho, ele fala de um jeito bem século 19.

– Desculpe senhor!- Falo entrando em seu modo... Requintado de falar. - Eu não sei como vim parar aqui, podes me ajudar a sair?- Pergunto-lhe.

Pela primeira vez em muito tempo, sinto medo da expressão de uma pessoa. Ele me olha de um modo totalmente perverso.

– Creio que não, Monsieur. - Ele diz colocando ainda mais o lampião em vosso rosto, recuo no chão.

– Olhe senhor, Não sei mesmo como vir parar aqui, eu estou procurando minha... Amiga Mileys Genebra? Conhece?- Pergunto a ele, engolindo em seco pela sua expressão sombria. Ele pensa um minuto e parece que franze o cenho.

– Posso ter visto, uma mulher, com nome parecido, mas, seu sobrenome é diferente. - Ele diz. - Uma bisbilhoteira e folgaza que devo expulsar de meu teatro.- Fala ele com raiva. Teatro?

– Em que ano estamos senhor? - Pergunto. Ele solta uma risada de gelar a espinha.

– Convenceu-me jovem, eres mesmo louco. Estamos em 1887.- Ele diz com um olhar assasino , ainda assim, se divertindo de minha loucura, isso é impossível! Como pode ser? Como podemos parar em 1887? Isso é impossível!

– Por favor senhor, tem que me tirar daqui, não sou....- falo desesperado, mas paro antes de fazer mais algum estrago. - Só me solte por favor!- Suplico e ele me olha estreitando os olhos.

– Não posso. - Ele diz fazendo uma pausa.- Veja, você invadiu a minha propriedade, a propriedade do Fantasma da Ópera. E estou intrigado, quero saber como pôde ir parar em meu calabouço. Que má sorte rapaz. - Ele diz sínico.- Se me contar o porque de seus trajes e como veio parar aqui , talvez lhe solte. - Ele diz e pegando de seu bolso direito, um relógio, creio eu, olha e abri um sorriso sombrio. - Agora devo ver meu anjo da música. - Ele diz. E eu entro em pânico quando começa a caminhar.

–SENHOR POR FAVOR, NÃO PODE ME DEIXAR AQUI. - Eu grito desesperado, ele volta e diz sério.

– Eu volto, se o quisesse morto, já estaria não tema, não agora. - Ele diz e me deixa novamente na escuridão total.

Ótimo, ainda há esperanças de encontrar a Mileys e encontrarmos a linha do tempo. Por agora vou tentar procurar no tato, minha mochila e achar algum modo que me tire daqui.

POV ERIK

Ótimo, um louco em meu calabouço e uma mulher sem memória em meu teatro, pior, em meu camarote. Se ela não fosse uma mulher, já a teria matado.

Mas... Não matar mulheres, é a única "virtude" que tenho. Pois como poderia matar uma mulher se amo uma? Christine.

O que me intriga, é esses dois desconhecidos em minha Ópera, esse homem Henry, que diz conhecer a mulher Mile, Mile, nome tão... Angelical para uma mulher de feições mistas de anjo e demônio, quando a vi hoje na catedral, percebi seu olhar, o mesmo olhar que tenho de dor. Aqueles olhos azuis, duas safiras de longos cílios. Ela me desperta raiva por acha-la bonita, meus pensamentos estão traindo Christine.

Tenho tanta raiva, repulsa de mim mesmo. Devo expulsar essa mulher de meu camarote, meu teatro de minha vida.

Por minhas entradas secretas para o camarote 5. Onde está a mulher de cabelos negros que me irrita. Ela está deitada, no chão de camurça do camarote, com uma espécie de cobertor esquisito em volta, com os cabelos soltos que estão espalhados pelo chão.

Para mim ela não é um Anjo é um demônio lindo.

– Acorde Demônio! - Grito e ela acorda em um salto se afastando assustada. Acordada ainda é mais bela. Maldito demônio!

Ela abri a boca e arregala os olhos. Abro um sorriso e estreito ainda mais os olhos.

– E-Erik- Ela diz, o demônio sabe meu nome!

Dou um passo em sua direção e me agacho ficando mais perto de seu rosto assustado e a analisando.

– Como sabes o nome do Fantasma, demônio? - Pergunto, sentindo sua respiração irregular em meu triste rosto.

–Chamou-me de demônio?- Ela fala finalmente com raiva. Sua beleza quando se irrita me deixa ainda mais com raiva. A pego pelo braço e aproximo ainda mais de meu rosto. Sua pele é malditamente macia.

– Você irá, embora!- Falo e ela passa sua expressão raivosa para medo.

– Não tenho para onde ir!- Ela diz e por um momento, tenho pena.

– Não me importa! Essa é minha Ópera!- Grito. Lágrimas começam a surgi em seus olhos. Mas ela respira fundo as segurando. A olho intrigado, como tal criatura pode ser tão forte em frente à um monstro?

– Eu só quero achar... Meu amigo e irei embora. - Ela diz. E lembro-me do jovem louco em meu calabouço.

– Se não sair daqui, acabará como ele!- Falo e ela arregala os olhos em horror.

– O que fez com ele?- Ela pergunta agora chorando, finalmente.

– Não lhe interessa, saia de meu camarote Demônio! - Grito por fim e a empurro e a mesma bate a cabeça e desmaia.

O demônio volta a dormir. Porque tão linda? Porque tão forte? Porque tem olhar triste como o meu demônio.

Anjo?

Oh Christine! Meu anjo está me chamando a baixo do palco, meu único anjo.


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Notas finais do capítulo

MUITO OBRIGADO PELOS COMENTARIOS
ELFA, LETICIA E LAYNET!!!!!!
AMEI A RECOMENDAÇÃO FROOTDOPAUL
E SIM PESSOAL EU VOU CONTINUAR! *-*
BJS