Linha do Tempo escrita por PrissPattz


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Bom ultimo cap, dessa semana.
Espero que gostem e nos vemos nas notas finais.



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– Chegamos. - Diz o motorista. Carter e eu nos olhamos.

E assim soltamos do carro e estamos na praça principal, de Paris. Onde não há ninguém.

– Ok, onde achamos a linha do tempo?- Pergunto a Carter que parece perdido olhando para todos os lados.

– Acho que devemos pegar alguma coisa....- Diz pegando um galho no chão e rodando e espetando o ar e logo compreendo. Para pessoas externas, iram pensar que ele é um cara louco de terno brincando de guerra nas estrelas com um galho, espetando o ar, mas como sou de sua pesquisa, sei exatamente o que ele está fazendo.

– Como um galho, poderia ajudar a um imã magnético?- Pergunto de braços cruzados. Ele me olha.

– hum...- Diz pensativo. Eu reviro os olhos.

– Você não precisa de algum metal? - Pergunto ironicamente. Ele ri nervoso e pega sua mochila de suas costas a abrindo e pegando um guarda cigarros. O olho incrédula e ele sorri, travesso, para mim. Reviro os olhos.

– porta cigarros da sorte.- Ele diz dando um sorriso torto. Logo depois começa o mesmo trajeto com o objeto em sua mão. Até que bate em uma coisa que não conseguimos ver. Ele faz o mesmo movimento e impulsiona o objeto para dentro e ele desaparece.

– Achamos!!- Eu grito e ele me olha e ri.

– Calma!- Ele diz sorrindo. E então pega sua mochila e coloca para dentro da fonte magnética. - Me dê sua mochila.- Ele pedi e a entrego, fazendo o mesmo com minha.

Logo depois ele pegou minha mão e me olhou no fundo dos olhos me transmitindo tranquilidade. Respiro fundo e sigo para a fonte magnética.

Ao entrarmos, vimos a mesma estrutura da última maquina, mas os equipamentos eram ultrapassados.

– Sabe operacional essa máquina?- Pergunto indo até ele, onde olha para o painel de botões.

– Sim. Pegue nossas mochilas e sentisse. Ele diz e eu assinto em um aceno e pego nossas mochilas do chão de vidro da cabine e me sento no primeiro acento de vidro com fios por dentro da estrutura. Logo depois ouvimos um pequeno e agudo ruído, Carter corre para o meu lado. - É melhor fecharmos os olhos pelo menos, sobram 5 segundos. - Carter grita por cima do barulho que agora se tornou grande. Ele fecha os olhos e respira fundo.

Tento fazer o mesmo, mas, fico encantada com as luzes que começam ao nosso redor de várias cores, um puxão nos leva juntos em uma estrada de luzes brancas, placas de luz se manifesta a frente do meu rosto. Quando uma placa de luz rosa claro se manifesta em minha frente e com a mão esquerda laçada com a do Carter, pego a placa de luz rosa com minha mão direita e sinto um grande puxão sob meu pescoço. É agonizante, tanto que tenho me desvencilho de Carter levo minhas mãos ao pescoço. É como se alguém estivesse me enforcando, quando não consigo mais conter o aperto me deixo levar e um sono profundo me toma.

Acordar para mim, nunca foi tão doloroso. Meu corpo tomba no chão, meu rosto tomba junto e parece que eu o feri. Com as forças escassas que tenho me apoio com a mãos no chão e levanto devagar. Levanto meu rosto lentamente e percebo que estou em frente ao populire, a Opera do centro de Paris, as portas estão diferentes, parecem polida e nova de uma madeira impecavelmente brilhante, franzo o cenho, devo ter chegado em 1968, mas não acho que essa porta estaria assim tão nova nessa época. Tiro de minhas costas a mochila que não me deixa levantar por completo e a coloco do lado do meu corpo. Então eu me alarmo ao perceber que não vejo Carter ao meu lado. Ainda de costas para a rua, fico de pé e olho mais uma vez a porta e agora o monumento que é a Ópera. Nem parece que ouve um incêndio ou rastros de destruições. Finalmente me viro para rua.

– Oh meu Deus!- Exclamo com a visão a minha frente. Isso definitivamente não é os anos 60. Pessoas não vestem vestidos longos, espartilhos e seguram um guarda chuva ou usam cartolas. Com o corpo tremendo de dor e medo vou mais para frente e chego no centro da rua, onde as pessoas me olham confusas, as mulheres estão boquiabertas e os homens também mas de maneira maliciosa. Assim que vejo, não há prédio, estrada e muito menos automóveis de 1968, há carruagens.

Estou morrendo de medo. Corro de volta para onde vim para e pego minha mochila colocando-a nos ombros. Onde estará Carter? Onde eu estarei? Há um céu tão limpo e maravilhoso que me assusta.

Minha única saída é entrar na Ópera e procurar informações.

Sem mais delongas, com as mãos trêmulas, coloco a mão na maçaneta e a rodo, por minha sorte e total alívio momentâneo está aberta.

Assim que entro a visão do salão vazio de mármore e obras de arte, são belíssimos, muito melhor do que a do meu tempo. A escadaria da ópera é magnífica, detalhes sórdidos nas pilastras, com vários desenhos. Devo subir? Ou ir até os bastidores? O bastidores seria a opção mais plausível.

Encaminho-me silenciosamente até os bastidores, onde parece mais um labirinto que leva ao grande e magnífico palco do teatro. chego ao palco e vejo várias meninas, dançando balé. Arregalo os olhos assustada, meu primeiro contato com essas pessoas.

– Com licença?- Peço baixo , para as meninas que param de dançar sem música e olham para mim, ultrajada. Serão minhas vestes? Elas não param de olhara para elas. Uma delas tem um cabelo loiro longo, que usa uma fita nele. Ela vem até a mim como se estivesse dançando.

– Sim senhorita, o que deseja?- Ela pergunta me avaliando dos pés a cabeça.

– Minha pergunta será um pouco absurda, mas, não me leve a mal, esta bem? - Falo e ela assente com a cabeça confusa. - Que ano é esse?- Eu pergunto e ela me olha como se eu fosse louca.

– Ora, é 1887.- Ela diz e meu coração se aperta. Meus Deus, onde estará Carter!?


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Notas finais do capítulo

Aaaain pessoal...
Tomará que estejam gostando da fic, mesmo não comentando ou favoritando.
Eu nunca deixo uma fic de lado, mesmo demorando para postar.
Mas.... Um insentivo nunca é demais. *-*
Obrigado a primeira leitora da fic por comentar e favoritar *---*
Acompanha mesmo.
Bjs, Até semana que vem.



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