2011, Quartel Leon:

Elliot Stabler, estava sentado em sua cama observando o gigantesco aquário em seu quarto. Era um observar pensativo, pois estava em dias difíceis, e precisava manter-se calmo para não sair do foco.

Já faziam mais de 20 dias que ele e sua parceira estavam infiltrados em um quartel que comandava metade do trafico de mulheres e crianças na cidade de New York, aquela era uma das operações masters que precisava de muita cautela e dedicação.

Os dois estavam infiltrados no quartel a pedido do FBI, dois dos melhores agentes presentes dentro de uma operação de grande porte. Naquela manhã Elliot, toma um banho veste-se e apanha um suco de laranja, dirigi-se ate uma porta branca e para abri-la utiliza sua chave.

- Sam, tão cedo vai em busca de seus desejos? – Diz Alec, um homem sentado de forma desajeitada em um gigantesco sofá branco.

- Pois é Alec, tenho que cuidar do que é meu e um homem tem suas necessidades! – Diz Elliot fingindo sorir. Ele ainda não se acostumava com a idéia de trabalhar disfarçado utilizando um nome diferente. Ele pensará “Sam, não é um nome que combina comigo... Mas isso tudo é trabalho”

O homem estranho ai continua sentado, junto a três mulheres. Stabler só observou aquilo e logo depois de responder o chefe abre a porta e entra acompanhado do suco de laranja, ali ele abre as cortinas e senta nos pés da cama.

- Bom dia! – Diz ele com uma voz desanimadora.

Então as cobertas vão sendo levantadas ao espreguiçar de um corpo sobre elas.

- Bom dia! - Diz Olivia ainda com rosto e voz de quem acabara de despertar.

- Mais um dia, nem acredito que falta pouco para sairmos desse lugar Olivia. – Diz Elliot enquanto entrega o suco a Olivia

- Eu também não vejo a hora de sair daqui. – Diz Olivia, bem triste com aquilo.

- Sabe, passamos dias e dias desviando mulheres e crianças de serem vendidas e deportadas, estou feliz de ter salvado essas vidas, mas temos que dar um basta nisso. Hoje à noite!

- Eu sei El, hoje é o dia.

- Vamos temos que continuar com o teatrinho de “Eu sou foda e você é minha prostituta russa particular”. – Diz Elliot Stabler virando- se e cobrindo os olhos para não ver Olivia se trocar.

- Eu já disse que odeio essa roupa? O único lado bom é que de todos os nomes que já tive em operações infiltrada o de agora é o melhor. Victoria! – Diz Olivia sorrindo, disfarçando os nervos.

- Toda a manha você fala isso... Acho o nome um clássico russo, Victoria. – Diz Elliot, sendo sarcástico.

Elliot e Olivia estavam avisados que hoje com a presença de todos do quartel e provas contra cada um deles a Policia de New York invadiria o local e faria a batida para a prisão de todos. Para os dois o dia pareceu longo, pior que os outros, era noite e eles esperavam ansiosos para a batida policial.

- Sam, você e sua vadia parecem estranhos! – Diz Alec, o chefe do quartel o qual tinha Sam (Elliot), como seu braço direito em tão pouco tempo por acreditar que ele vendera mais mulheres a os russos do que qualquer um, ele mal sabia que Elliot e Olivia enviavam as mulheres para a SVU e com ajuda de um hacker apenas alteravam os numeres da conta “bancaria” do criminoso.

- Que isso chefe, só hoje não é um bom dia! – Diz Elliot tentando disfarçar.

De repente todos escutam, o barulho pode ser ouvido por aqueles no quarto superior. A casa do quartel estava sendo invadida pela Policia, Alec logo percebe algo estranho e decide mandar um de deus lacaios espiar pelas janelas e é avisado do que esta acontecendo.

Antes mesmo que a policia invadisse aquela pesa ele saca uma arma e começa a atirar dentro do local. Elliot e Olivia tentam se proteger dos tiros, eles vão em direção ao canto da sala a policia invade e em um golpe de sorte Alec o Chefe do trafico pega Olivia pelo braço e a puxa para perto. O que surpreende a todos no local, nem mesmo Stabler ou o esquadrão ali presente sabem o que fazer.

- Se vocês decidirem atirar, ela vai morrer! – Diz Alec com a arma na cabeça de Olivia e um sorriso sarcástico no rosto.

- Vamos Alec, a solte. Você não ganha nada atirando nela! – Diz Stabler, tentando se manter calmo.

- Olha quem quer salvar a mulher... Você comeu essa vadia tanto assim, aponto de não querer ela morta?

Olivia se mantém calma, ela segura o braço do homem com as duas mãos. Ela só queria que aquilo acaba-se, e em um piscar de olhos um dos franco atiradores consegue atingir Alec no pescoço e ele atira Olivia para o chão colocando uma das mãos sobre o ferimento e a outra mantinha com a arma apontada para Olivia.

- Eu vou morrer mas um de vocês vai comigo! – Diz Alec, com ódio em suas palavras.

Ao ver aquilo Elliot não pensa nas conseqüências e simplesmente se joga sobre Olivia. E ...”Bum” ... O primeiro tiro dentro do local pode ser escutado e logo vários outros tiros são ouvidos.

Em quanto o corpo de Alec esta estendido no chão após 8 tiros. Olivia começa a revisar Elliot ao seu lado.

- Eu preciso de uma ambulância, agora! – Grita Olivia, tocando no corpo de Stabler para descobrir o ferimento.

Ele segura com uma das mãos a mulher ali a sua frente e diz: - Você pode parar de gritar? Eu estou bem!

- Você se atirou na frente de uma bala e esta no chão. Precisa de ajuda – Diz Olivia que fala baixinho.

Os paramédicos chegam e põem Elliot na marca, ele é levado ate a ambulância, todos os procedimentos são feitos e os dois separados trocam de roupa, dão suas declarações e logo voltam a se ver. Já saindo da ambulância ele El e Liv se vem.

- Hey, o que aconteceu? – Diz Ela.

- Nada Olivia...- Diz Elliot com dificuldades de levantar-se.

- Espera eu ajudo!

- Moça seu amigo teve sorte, a bala atingiu de raspão as costelas dele. Fizemos pontos, mas é superficial. – Diz o paramédico da ambulância.

- Então Olivia, vou voltar passar um tempo na casa da minha mãe, é perto da praia e preciso espairecer longe de tantas coisas ruins! – Diz Elliot meio sem jeito.

- Você se cuide por lá, e lembre que aqui também temos coisas boas! – Diz Olivia.

- Você sabe onde me achar... – Diz Stabler entrando no Taxi.

Algumas horas depois ele estava sentado na sala de espera para o embarque, e o único que consegui-a lembrar era de despertar todas as manhas e dar ‘Bom dia’ a Olivia e ela responder o Bom dia com um belo sorriso mesmo sabendo que o dia seria um inferno naquele lugar. Ao lembrar disso ele ria sozinho, logo veio a lembrança um abraço que os dois precisavam e espontaneamente se deram... Pequenas coisas pareciam grandes e importantes, ainda sorrindo sozinho ele levanta da cadeira e corre para fora no aeroporto.

Na casa de Olivia ela esta pensativa também, ela ainda se preocupa com o Elliot, por seu ferimento e lembra que nos dias difíceis ele cuidou dela. Mas ela permanece sentada ao sofá acompanhada de vinho. Quando de repente ouve batidas na porta.

(https://www.youtube.com/watch?v=Jl8fV1jUQPs) – Recomendo essa musica para cenas do casal.

E ao abrir... Mal a tempo de ver o rosto do lado de fora, pois Elliot chega segurando o rosto da morena com as duas mãos e prendendo sua boca com a dela e empurrando para dento da casa e fechando a porta apenas com um empurrão de seu corpo.

Ele então libera Olivia de um longo beijo quente e perturbador que deixa os dois ofegantes.

- Senti saudade! – Diz Elliot olhando nos olhos de Olivia, e com umas das mãos a segurando pela cintura e a outra na nuca da mulher.

Sem dizer nada Olivia começa a desabotoar a camisa do homem a sua frente enquanto o beija. Elliot em todo seu ar de masculinidade a empurra contra a parede eles ficam cara a cara, juntos, o calor daquele momento era evidente, e ele a beija, língua incluída, foi um beijo duradouro, porém selvagem e sensual.

Os dois frente à cama olham durante alguns segundos no fundo dos olhos e vão deixando se entregar a ação, experimentando o sabor de uma paixão ardente, e realizando suas mais intimas fantasias. Vão deitando se lentamente cada qual expressa seus desejos com beijos fogosos, já com o corpo sobre o de Olivia, Elliot acaricias as coxas da mulher levando sua mão para debaixo da saia de Olivia, e isso faz ela arrepiar e estremecer. Ela passava a mão no peitoral de Elliot, sentindo seu abdômen, ele se separa do beijo e retira a blusa de Olivia, revelando seu mais que sensual sutiã preto rendado.

A beijos ardentes e passadas de mãos, sem qualquer pudor as roupas do casal vão sendo retiradas e jogadas pelo chão do quarto.

Encaixada sobre o corpo de Elliot, Olivia deposita beijos em seu pescoço acariciando as costas do homem. Ele beija o colo da mulher a pressionado contra seu corpo, cada vez com mais força. Sobe o corpo de Elliot Olivia desliza os lábios sobre o peitoral do homem em sua cama.

Sobre outra perspectiva, Elliot com o peso do corpo sobre o corpo de Olivia se encontra em movimento de idas e vinda ao mesmo tempo em que beijava o pescoço da morena e a segurava pelos pulsos, com os braços sob a cabeça.

Durante a ardente movimentação sobre a cama escondida dentro daquelas quatro paredes, regras pareciam coisas pequenas de mais para impedir o fogo de uma paixão que era expressada através de olhares, e carícias do casal.

Eles se divertiram até que os dois chegaram ao êxtase.

Um tempo depois, Olivia adormece nos braços de Elliot. Ele observava aquela mulher que durante toda a noite havia desejado com o olhar mais doce e meigo que um homem podia ter a uma mulher. Ele então retira o braço onde Olivia esta apoiando a cabeça e delicadamente vai depositando beijos nas costas descoberta da morena que esta em um sono tranqüilo.

Ela vai despertando com a sensação dos lábios úmidos de Elliot tocando sua pele. Elliot percebera Olivia desperta e segue com as caricias, ele não pode parar a pele dela, era suave e delicada com um perfume enlouquecedor que ele sabia que nunca mais poderia esquecer.

O relógio parecia passar tão rápido, as horas pareciam segundos. Mas aquele havia sido o melhor momento em muito tempo para ambos. Era à hora de partir e Elliot levanta-se da cama e começa a vestir-se, Olivia cobrindo o corpo apenas com o lençol e senta se na cama observando o homem buscar por suas roupas. Ela em seguida vai por seu hobby para por e cobrir o corpo desnudo para ajudar Elliot que não tinha sorte em encontrar suas coisas.

Assim que cobre o corpo, Olivia entrega as coisas a Elliot que vestia apenas as calças e ele percebe que ela trazia no rosto uma expressão de ira. Então a puxa pela cintura em direção ao seu corpo.

( https://www.youtube.com/watch?v=-2U0Ivkn2Ds ) Indico essa musica para o final.

- Porque esta assim? – Diz Elliot com uma voz tranqüila sussurrando no ouvido de Olivia.

Então ela se solta dos braços de Elliot e Diz: - Você vai embora!

Ele põe as duas mãos no rosto de Olivia e junta sua testa com a dela e de olhos fechados Diz: - Sabemos que isso iria doer e mesmo assim continuamos, eu sinto muito. Mas isso é dolorido para mim e para você!

- Eu sei! – Diz Olivia tentando engolir o choro, mas as lagrimas despencam de deus olhos.

Vagarosamente ela vai empurrando Elliot para que sente na cama, e logo em sensualizar de pernas Olivia senta no colo de Elliot. Olhando nos olhos do homem que foi dela por toda uma noite e pondo os braços ao redor do pescoço dele.

- Aqui vai o meu adeus Elliot Stabler... – Diz Olivia olhando diretamente nos olhos dele e então Olivia beija Elliot enlouquecidamente, um beijo recheado de amor e ódio.

Elliot passa as mãos suavemente pela pernas da morena e logo transpassa os braços fortes e definidos pela cintura de Olivia retribuindo o beijo. Elliot levanta se com Olivia em seu loco sem desprendesse do beijo e a carrega ate a porta. Ali a morena vai escorregando do colo de Elliot ate ficar de pé, um frente ao outro com os rostos colados e olhos fechados.

Elliot da as costas a Olivia, abrindo a porta e com a camisa nas mãos, apanha suas coisas ali deixadas e sai. Ela olha para ele do lado de dentro de sua casa, com os olhos lacrimejados e o mesmo ele faz do lado de fora, encara o rosto da mulher que por muito tempo amou, e pela ultima vez a vera, com os olhos vermelhos de dor.

- OLIVIA, I LOVE YOU! – Diz Elliot enchendo os pulmões de ar.

E a porta do apartamento é fechada. Deixando para cada um dos dois uma noite de lembranças eternas...