Me dê a sua mão... escrita por Princess Passion Fruit


Capítulo 7
Me perdoe!


Notas iniciais do capítulo

Hey!
Como estão vocês?
Estou sentindo falta de comentários -Fantasminhas apareçam por favor- estou precisando de vocês!
Obrigada pelos comentários anteriores, amei todos!
Acompanhem mais e " favoritem" mais, Por favor!



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***

O menino se aproximava mais da ruiva. A mesma não sabia o que fazer, se desviasse iria pegar mal, se se entregasse não ficaria nem um pouco contente, ela tentava o chamar mais era em vão até um carro preto e gigantesco parar na frente de onde eles estavam e começar a buzinar chamando a atenção de Rubens, o mesmo se virou e viu seu pai o chamando:

–Depois a gente continua. Sussurrou o moreno e a menina sorriu forçado, ele caminhou até o carro e entrou nele que logo deu a marcha e partiu.

A menina suspirou e agradeceu ao homem mentalmente, enquanto voltava pra casa a pé, pensava no que poderia ter acontecido se o carro não "atrapalhasse". Rubens- Mais conhecido como Binho - era um menino com 17 anos, se tornaria um adulto daqui à 15 dias, pegara várias meninas e nunca se apaixonava (ou era o que ele dizia), era rico, bonito e alto. Possuía músculos e sempre os deixa à mostra, estava a fim de Ana porém a menina só o considerava um colega que ainda viraria um amigo. Ana chegou na rua onde morava e começou a caminhar lentamente, não estava muito a fim de voltar para casa. Olhou para o lado oposto de sua casa e avistou lá- O menino que há abandonara faz exatamente 5 anos- sentado em uma cadeira pensativo, parecia que olhava tudo e todos até voltar seu olhar para a ruiva, a mesma desviou o olhar para o chão e continuou caminhando lentamente tentando ser discreta, estava próximo à sua casa e o menino ainda a olhava, isso a deixou envergonhada e ao mesmo tempo constrangida, olhou de rabo de olho e o menino ainda a fitava. Ela deduziu que a melhor forma de se livrar das olhadas do mesmo era o olhando também, deduzido e feito. Ambos se fitaram, o menino possuía um sorriso concentrado no canto de sua boca e a menina o olhava provocativa e séria, o mesmo cruzou os braços de modo a dizer que não desistiria de olha-la, a mesma arqueou uma sobrancelha fazendo o mesmo soltar uma gargalhada. Para ela, era um jogo de olhares que não tinha fim, por um lado era bom, e por outro não. Já para ele era uma troca de olhares sincera porém provocativa. A mãe do mesmo o chamou e ele levantou da cadeira, olhou para sua mãe que disse algo e depois voltou seu olhar para Ana novamente, que sorriu vitoriosa e arqueou de novo as sobrancelhas como quem dizia: "Ganhei!" o mesmo a olhou decepcionado por ter perdido o "jogo" ,a ruiva entrou em casa e ele fez o mesmo.

Chegou em seu quarto e jogou a pequena bolsa preta em cima da cama, soltou um suspiro, tirou o tênis e deitou-se na cama, quando ia fechar os olhos seu notebook apitou 4 vezes:

Droga, droga!. Resmungou a menina se levantando- O tecnicamente eu, ai droga!. Resmungou novamente se levantando e indo até seu notebook, havia esquecido que sempre conversava com "tecnicamente eu" nos finais da tarde, sentou-se na cama, fez um coque frouxo e começou a ler as mensagens que ele havia mandado:

"Olá pequena, como vai?". De onde ele tirou "pequena"?

"Oi, me perdoe perdi o horário" .Confessou ela omitindo a parte de ter saído com Rubens

" Normal... estou acostumado" . Ana riu

"Ei, me ofendeu, eu não sou tão esquecida assim sou?"

"Não...só um poucão, pequena!"

"Pare de me chamar de pequena!"

"Não te entendo, se eu flerto com você (sem querer) você manda eu parar, se eu te chamo de pequena também, de que eu te chamo então?" . O menino pareceu um pouco irritado, mas nada que não fosse resolvido.

"Me chame de Ana, ok?" .Revelou a ruiva

"Ana?...tudo bem... Ana é um nome legal!. Percebeu que toda Ana é pequena?"

"Começou..."

"Não, sério... sabe porquê?". Ana refez o coque que soltara e voltou a digitar.

"Não! por que?"

"Porque se eu te chamar de Aninha (está no diminutivo e isso quer dizer que é pequeno!), e se eu te chamar de Anão...(não preciso nem dizer)." . A menina não se aguentou e começou na rir, estava rindo tanto que acabou ficando vermelha, só ele para fazer ela rir nessas horas além de Tati.

"Idiota kkk" .Digitou rindo e mandou para ele.

" Agora você que me ofendeu...pequena!"

"Ei, eu tenho 1:58, não sou tão baixa! "

"Pequena!" .Provocou ele

" E você é muito alto!" .Respondeu Ana irônica mesmo não sabendo se ele é alto ou não.

"Perto de você eu sou alto!" ."Todos perto de mim são altos". Murmurou Ana

"Tecnicamente...todos são mais altos que eu"

"Tecnicamente...nem todos, uma criança de 1:40 não é mais alta que você!"

"Eu já te disse que você é chato?"

"Não, mas tá legal assim"

"CHATOOO!"

"Eu já te disse que tenho uma quedinha por quem me chama de chato?"

"Ok, se um homem te chamar de chato você..."

"Não né!" .Ana riu

"Bom foi o que você disse...literalmente!"

"Você entendeu Ana!"

"KKK!"

"Já te disse que eu estou morando em Amsterdam?"

"O QUE???"

"É!"

"Não creio! MDS!! Porque não me disse antes?"

"Você não perguntou!"

"AHHHHHHHHHHHHH" .Ana não estava acreditando, ficou muito feliz ao saber disso.

"O que foi?"

"Você mora em Amsterdam, e eu também!"

"Não me diga!" .Ironizou o menino e a ruiva revirou os olhos.

"Já disse, que legal tecnicamente eu. Desculpe mas eu tenho que ir. Tchau tecnicamente eu em Amsterdam!"

"Tchau Aninha (Ana + pequenininha)" ."Ninguém merece" Disse Ana e resolveu terminar a conversa.

"Tecnicamente eu!!!!!" .Repreendeu-o

"Tire a palavra 'eu' "

"Tecnicamente..."

"Eu também te amo pequena!"

"Está pedindo pra morrer!"

"Nem todos podem me matar, só você !"

"Tecnicamente!"

"Tecnicamente então...Tchau!" .Ana desligou o notebook e foi tomar um banho.

...

A ruiva acordou com seu pai a chamando, ela sorriu ao vê-lo, não tinha o visto ontem. A menina se levantou, depositou um beijo em seu pai e saiu da cama. Tomou um banho, vestiu uma calça jeans escura, colocou a blusa da escola; fez um rabo de cavalo; escovou os dentes; olhou o relógio e se desesperou, saiu correndo com o All star branco nas mãos e a mochila em outra:

–Tchau Pai. Disse a menina e saiu correndo para fora de casa, foi andando com o tênis nas mãos até o portão, estava atrasada demais para parar e colocar o tênis, saiu de casa e se deparou com o menino rindo da situação:

–Vejo que tem alguém atrasada. Sussurrou entre risos em um tom favorável para ela escutar.

–Não enche Thiago!. Respondeu a ruiva brava colocando um tênis nos pés.

–Precisa de ajuda?. Perguntou o mesmo ainda rindo e a menina jogou sua mochila nele - Você está brava mesmo em, não mudou nada. Sempre se embravecia quando ficava atrasada.

–Estou muito atrasada, e pelo visto você também. Disse a menina terminando de amarrar os sapatos. Ambos ficaram em um silencio constrangedor até o menino quebrar o gelo.

–Você ainda está chateada comigo?. Perguntou Thiago devolvendo a mochila à garota, que o olhou e depois desviou.

–Sim, não se esqueça que você me abandonou, não é fácil perdoar isso. Disse Ana um pouco seca e indo direto ao ponto.

–Me desculpe tá legal?. Respondeu o menino caminhando juntamente à ruiva que balançou a cabeça negativamente.

–Não!. Sussurrou ela com receio e o mesmo a olhou.

–O que você disse?. Perguntou ele desentendido.

–Não!. Gritou ela e algumas pessoas direcionaram o olhar à ela.- Não está nada legal, não ache que eu vou te perdoar facilmente Thiago!. Ela disse um pouco mais baixo

–Mas eu estou arrependido, me desculpe mesmo!. A menina se segurava para não deixar rolar lágrima alguma, sempre acontecia isso, sempre tinha que esconder um rio que estava vindo de seus olhos quando ele tentava se perdoar.

–O problema não foi você ter ido, o problema é que você sabia que ia ir, e não me falou. Disse a menina com a voz embargada. -Quem sabe se você me falasse, eu teria sofrido menos, eu sei que não poderia te prender à mim, eu sei disso, eu entenderia se você tivesse me dito, e você sabe que eu entenderia, mas você escondeu isso de mim por 1 semana, e quando chegou no dia você simplesmente se foi.

–Eu não queria te magoar, eu só...só queria ir embora sem que você não se preocupasse comigo, por isso eu não falei antes, por isso!. Confessou ele tentando se explicar.

–Me desculpe, não quero falar sobre isso. Disse a ruiva entrando na escola, caminhou o corredor todo rapidamente e entrou na sala, todos a olharam mas ela não se importou e nem corou, sentou ao lado de Tati e começou a prestar atenção na aula de Matemática. Tati a chamou para conversar sem que o professor ouvisse:

–O que aconteceu minha ruiva, você esta meio abatida.

–Eu posso te contar depois? não estou com cabeça pra isso. Respondeu a ruiva rabiscando uma folha do caderno

–Tudo bem, a gente pode ir para sua casa depois?. Perguntou Tati tirando um perfeito cacho que caiu em frente ao seu olho.

–Ok!. Sussurrou a morena e as duas voltaram a prestar atenção.

...

A morena e a ruiva estavam subindo as escadas, começariam a falar sobre tudo, precisavam de uma boa conversa. As duas se assentaram na cama e começaram pelo "encontro" de Ana e Binho:

–E como foi, vocês ...?. Perguntou a morena se ajeitando na cama

–Na verdade, a gente não se beijou, nós quase se beijamos mas o pai dele chegou bem na hora. Confessou Ana e Tati a olhou surpresa

–Oi?. Sempre quando Tati estava surpresa ou desacreditada de algo falava "oi?"

–É!. Exclamou Ana

–Por que o idiota do pai dele os interrompeu bem na hora?... .Tati disse mais brava do que Ana quando fica atrasada

–Na verdade, eu não estou nem um pouco brava, eu agradeci o pai dele na verdade. Disse Ana

–Sério Ana, mas eu pensei que...

–Não, eu não queria beija-lo, sei lá... não estava preparada para a coisa, eu havia acabado de conhece-lo Tati, foi tão rápido. Começou a ruiva- Por mim eu nem ia no tal "encontro" mas eu não tive escolha. A menina soltou um suspiro longo e cansado

–Amiga, eu acho que se você não queria ir, não precisava ter aceitado o convite. Era melhor recusar do que você ter aceitado e iludir o menino, até porque... ele é filho do patrão do seu pai!. Tati deu sua opinião enquanto fazia um coque no cabelo da ruiva

–Eu sei mas não tinha como eu dizer não, ele ia ficar triste Tati, e eu acabaria o magoando.

–De qualquer jeito você vai o magoar. Tati disse rindo e finalizando o coque da menina.

–Não está ajudando. Sussurrou a garota.

–Desculpe mas, não chegamos no ponto!. Tati se levantou, abriu a janela e deixou o sol - Que por um acaso não estava muito quente - entrar e sentou-se novamente.- Porque você chegou tão abalada e atrasada na aula?.

A ruiva enrolou um pouco mas acabou explicando o que havia acontecido, a morena ficou boquiaberta com a situação e depois teve que ir embora. A ruiva tirou a roupa da escola, tomou um banho demorado e quente. Quando acabou, vestiu uma camiseta laranja e um short jeans claro- não muito curto-, colocou um casaco fino preto e um chinelo da mesma cor. Fez um coque nos cabelos ruivos, pegou o celular e saiu. Caminhou em direção à praça mais próxima à sua casa, chegando lá a menina sentou em um banco comum e observou dois meninos andando de skate, um parecia possuir a sua idade já o outro parecia ter uns 10 anos, enquanto o mas velho amostrava ao mais novo uns truques o menor observava e tentava fazer igual. A ruiva passou a olhar seu celular que acabara de apitar pois havia chegado uma mensagem de Tati:

–Como você está Aninha?."Porque todos estão me chamando de Aninha?" Balbuciou a Ruiva.

–Tecnicamente bem, porém eu estou um pouco cansada.

–Você se viciou mesmo nessa palavra né?

–Desculpe. Eu acabei esquecendo que não estava conversando com o "Tecnicamente eu".

–Tudo bem, você esta em casa?.

–Não, estou na praça.

–Ok, então depois se falamos, tchau ruivinha.

–Tchau miojinho.

Ana resolveu voltar para casa, não sabia o que fazer lá na praça então preferiu ficar em casa mesmo. A menina caminhava rapidamente porque percebeu que o tempo havia mudado e se continuasse andando igual a uma lesma pegaria chuva, estava chegando em casa quando começou a chuviscar. Em Amsterdam é sempre assim, de manhã sol e a noite chuva, não sempre porém na maioria dos dias, a ruiva entrou em casa e subiu as escadas para ir pro seu quarto, ligou a TV e começou a ver um filme qualquer, O pai da menina bateu na porta e a mesma atendeu:

–Filha, hoje eu e a Cinthia iremos jantar aqui em casa, ela vai trazer o Thiago e eu falei que você iria, então se arrume pois eles já estão chegando. A menina arregalou os olhos, assentiu pois não tinha outra opção e se jogou na cama:

–E começa tudo de novo. Sussurrou a ruiva para si mesma.


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Notas finais do capítulo

E aí????????????
O que acharam???
Me perdoem BiAnáticas... não ficaria tão emocionante se eu fizesse o beijo, mas não me matem!!! ainda terá muito coisa para acontecer!
Thiago??? nosso pequeno -que tem 17 anos na fanfict kk- é o misterioso menino???
Nossa!!!
O que acharam disso? Com quem vocês preferem a Ana:
( ) Thiago
( ) Binho?
Comentemmm!!!!!!!!!!!



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