Me dê a sua mão... escrita por Princess Passion Fruit


Capítulo 15
Planos// Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Olá meus anjos!
Como vocês estão?
Que saudades...
Me perdoe pela demora, tive que fazer esse capitulo enorme pelo celular, acreditam?
Enfim..... Boa leitura ❤



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– Sabe, acho que mudei de ideia!
– O que? Até quando eu vou ficar com o olho tampado?
– Calminha aninha, espera só um pouquinho. Disse a frase no diminutivo, ruiva cruzou as pernas em " chinês "
– Onde a gente está? Em que parque?. Perguntou, inspirando o ar fresco.
– No Parque Verde! Lembra? Respondeu com um sorriso. - Tenho algumas tarefinhas pra você, mas não precisa levantar, vamos começar. Primeiro: você tem que reconhecer todos os três alimentos que eu vou te dar para experimentar. Dois: você vai me falar do que aconteceu e o que levou você a comer isso, ok?
– ok!. Respondeu se ajeitando no lugar.- Mas e se eu nao reconhecer?
– Você vai... O Moreno preparou os três doces na frente da menina, cortou o primeiro primeiro e deu pra ela.
– Torta de limão. Eu lembro que estávamos no no meu quintal brincando de.. pique-pega? E quando acabou, meu pai chamou a gente pra comer torta, e disse que só comeriamos se lavassemos nossas mãos. Comemos quase tudo, e lembro que foi tia Cinthia que fez, se não me engano.
– ahãm, agora vamos pro outro. Ele fez o mesmo novamente.
– Ok, isso é injusto, sério, Thiago!. Disse rindo. - Pudim, sem dúvida, e foi no dia que eu cai muito feio, E chorava horrores, E pra mim parar de chorar, você e sua mãe me deram um pedação de pudim de leite, nunca mais esqueci.
– Ah, você chorava igual um bebezinho.
– Ah, não é pra tanto, eu só chorei um poucão. O Moreno gargalhou concordando com a menina, que ainda ria e aguarda a última prova.
– Última e não menos importante.... a nossa deliciosa sobremesa. Ele pediu que ela segurasse e quando falasse já, ela comeria. - Espera um pouco... já!
A ruiva mordeu o doce, e, automaticamente, um flashback veio em sua cabeça:
FLASHBACK ON
Era uma tarde ensolarada, a pequena menina ruivinha escrevia no seu diário as primeiras palavras que são como ordem para começar uma bela lembrança ou um fato importante: " Querido diário " a menina conseguiu escrever antes que alguém batesse na porta do seu quarto cor de rosa e lilás.
– Pode entrar. Disse depois de esconder o objeto que estava escrevendo. Sua voz doce e serena ecoou por de trás da porta branca que, logo em seguida, foi aberta pelo moreno sorridente e elétrico, o menino entrou correndo no quarto.
– ANAAAAA, VAMOS! RÁPIDO!. Disse tão animado que acabou gritando apressado com a ruiva.
– O que? Onde?. Disse sendo puxada por Thiago.
– Mais ação e menos perguntas, Ana! Dá pra agilizar?. Disse impaciente.
– Pra onde?. Perguntou novamente enquanto fazia um rabo de cavalo nos longos cabelos ruivos. O garoto a puxou novamente e passou pela sala a arrastando.- Thiago, para de me ignorar, responde logo!
– Parque Verde. Respondeu ainda a puxando pela mão. - Satisfeita?. Ela bufou soltando a mão que ele segurava pôr quis estava doendo de tanta força que ele fez, ambos passaram pela cozinha onde Ricardo fazia o almoço.
– Vocês já vão? E o almoço?. Indagou com a cara triste.
– Tio Ricardo, prometo que chegaremos há tempo pra almoçar.
– Tudo bem, divirtam- se. Respondeu com um sorriso carinhoso no rosto. Passando pelo porta, Ana perguntou :
– Você já tinha perguntado meu pai se poderíamos ir sendo que eu nem falei se queria ou não?. Perguntou descreditada.- Mesmo que eu seja mais nova que você, eu preciso falar se quero ir ou não.
– Olha Ana, vamos logo e depois eu te explico, e aliás, eu sei que você ia querer ir mesmo.
– Thiago, eu já tenho 10 anos, e não preciso de alguém falando se eu quero ou não ir para os lugares.
– Eu não disse se você queria ou não ir, É quer saber? Não preciso de você mesmo! - Então porque me chamou? Quer dizer, me obrigou a vir? Hein?. Eles já não andavam mais e estavam parados no meio da rua.
– Eu não a obriguei a vir coisa nenhuma, e se você quiser voltar, fique a vontade, porque eu já perdi toda. Respondeu voltando o caminho, ele andava tão rápido que ele ficou confusa, pensando se a culpa era dela. Foi quando observou a cesta na mão do menino, e que ele ja estava quase no final da rua, onde morava, estava tão atordoada que resolveu se desculpar.
– THI!. Gritou e o moreno parou de andar e se virou pra ela sem expressão alguma no rosto.- ME DESCULPA, EU SÓ... NA VERDADE, EU NEM SEI O QUE DEU NA MINHA CABEÇA... DESCULPA MESMO. O moreno estava vindo em sua direção, e quando estava a dez passos de distancia, Respondeu.
– Que nada... e eu te desculpo por ter me deixado pé da vida... e por ter quase estragado tudo, e também por ter nos feito brigar um com outro, ou melhor, por ter me dado vontade de xingar tudo quanto é palavra feia, mas a culpa também foi minha. Ele disse rindo e ela sorriu de volta, e foi aí que isso o fez pensar em tudo o que havia feito para faze-la sorrir, porque aquele sorriso era seu vício. Nada o desorientava mais nem preenchia seu coração como ele.
Thiago e Ana ja estavam sentados no parque, o menino havia levado várias bombas de chocolate que era o doce preferido de ambos, e Ana havia voltado pra pegar um suco para acompanhar as
bombas. Eles estavam rindo de algo quando a ruiva teve a ideia de subir numa árvore, e o moreno não teve como negar, subia em árvores desde bem pequeno, e amava subir em árvores.
– Aposto que eu ganho de você subindo aquela árvore.
– Uma Bombalate? . Perguntou, era assim que eles chamavam as bombas de chocolate.
– Sim! Uma Bombalate, a maior de todas... A ruiva sorriu e resolveu concordar que não tinha como dizer não.
– Ok, mas sem trapacear, eu sei que você é desses. Respondeu rindo e o moreno fingiu estar bravo.
– No três.... um, dois, três!. Ambos começaram a subir, o moreno estava na frente, mas logo foi passado por Ana e no final eles chegaram juntos.- Sabe... acho que estou cansado demais pra descer. Responde o moreno ofegante.
– Eu também, pena que não trouxemos as bombalates. Eles ficaram um tempo calados recuperando o ar e de repente a ruiva resolveu tocar em outro assunto.- Eu estava pensando aqui...
– Ishi, lá vem! - O menino a interrompeu e ela deu um tapa na perna dele. - Ai!. Balbuciou.
– Presta atenção!. Reclamou a ruiva.- Posso? Ok! Estava aqui refletindo e queria te pedir uma coisa.
– O que?
– Eu queria uma coisa muito séria, e não quero que você diga não... Quando eu crescer, eu quero me casar com alguém, você sabe que eu sonho isso há muito tempo, e como eu já disse, Estava pensando aqui.. e se ninguém querer casar comigo? E se eu ficar sozinho, sem ninguém? E se ninguém me quiser?
– Ah, Aninha, vão te querer.
– Como você sabe?
– Eu não sei, mas tenho certeza que você vai achar alguém.
– Mas... É que eu não posso pensar assim, eu tenho que ter alguém como... como um...
– Como um substituto?
– Não... sim... mais ou menos!. O moreno riu.- Mais eu ainda não entendo, você quer que eu faço o que então?
– Me prometer que, se caso eu não casar com ninguém, você vai se casar comigo.
– Mas pra gente se casar, teríamos que namorar primeiro, noivar e depois se casar..
– Então o que a gente faz pra namorar? Quero ter logo a ideia de como tem que ser tudo...
– Pra gente namorar, temos que se beijar, ai você vê se gosta realmente da pessoa...
– Ah. Respondeu a menina pensando bem no assunto. - Vamos fazer isso, quer dizer, tentar...
– Ana... .balbuciou o moreno tentando repreender a ruiva
– Ah, vamos, por favor, Thiago. Por favor. Insistiu com uma carinha que não foi possível negar.
– Ok, mas eu não sei fazer isso, e você também não, como a gebte faz?
– Hummm, só boca com boca, pronto! Vamos!
– Eles se aproximaram de olhos fechados. Estavam prontos quando a ruiva atrapalhou.
– Prometa que não vai contar isso a ninguém.
– Prometo, vamos acabar logo com isso!. Eles já estavam perto de novo um do outro, a ruiva estava vermelha de nervosismo e vergonha de ter que beijar seu melhor amigo. E o moreno só queria acabar com isso logo.
Uns segundos passaram antes deles darem um selinho rápido.
– Pronto, primeira etapa concluída. O moreno riu junto com ela. - Satisfeita, podemos comer e ir embora, Sra. Pimentão?
– Ah, claro, estou morendo de vontade de comer uma dessas bombalates.
FLASHBACK OFF

A ruiva enrubesceu bruscamente, e riu, enquanto o moreno esperava pela resposta.
– É uma bombalate. Respondeu, ficando cada vez mais vermelha.
– E...?. Perguntou o moreno ironicamente.
– Injusto, muito injusto.... Respondeu atingindo seu ponto clímax de vergonha no rosto, estava mais vermelha que um tomate.
– Por que você está tão vermelha, Ana?. Perguntou fingindo inocência.
– Ah você sabe, claro que sabe, não me faça ter que falar. Respondeu rindo.
– Ah, vamos... eu não sei de nada.
– Não, não, não... me recuso a isso. Indagou cruzando o braço.
– Ah, então não poderei fazer a surpresa final. A ruiva choramingou derrotada.
– Foi no dia do parque, a gente brigou, fizemos a corrida pra subir a árvore, e eu pedi aquilo pra você, e aconteceu aquele outro ' aquilo '. O moreno a interrompeu.
– Aquilo o que? Minha memória está meio falha. Diga!. Ordenou rindo, a ruiva revirou os olhos por baixo do pano que cobria seus olhos.
– Você está de sacanagem.. Respondeu e inspirou o ar com força.- A gente se beijou, foi meu primeiro beijo na verdade. Satisfeito" Sr. Não sei o que aconteceu, minha memória está meio falha " . Balbuciou e o moreno riu.
– Ok, a surpresa final... e ah, os doces ficam pra você.
– Eba!. Respondeu dando um grito estridente infantil, o moreno gargalhou novamente.
– Luciana, você é a pessoa que mais ama doce nesse mundo, só pode. A ruiva riu concordando.- Preparada pra tirar a venda?
– Claro! Já estava incomodada com esse troço. Respondeu hesitante, estava com medo de sair com a voz seca. O moreno retirou sua venda e sorriu pra ela: um sorriso cheio de dentes, um sincero e caloroso sorriso; daqueles que poderia derreter o mais gelado coração. A ruiva se derreteu por dentro, enquanto seu rosto ganhava um pouco mais de cor, ela retribuiu o sorriso do menino.
– Lembra da vez em que você me disse que queria que eu fosse um substituto? Eu fiquei muito chateado por ter que ser segunda opção, confesso isso, e eu lembro de ter prometido que faria isso por você, e quero que saiba que eu não faria só isso, e, pelo que me lembro, temos três etapas pra completar na nossa vida, está lembrada? A primeira é namorar, depois vem noivar e por último casar. Eu acho que só fizemos a primeira parte da primeira etapa. O moreno estava explicando tudo nos mínimos detalhes, enquanto Ana tinha toda a atenção voltada à ele.- No dia seguinte eu disse a você que, se caso ninguém te quisesse, te daria algo de prata pra simbolizar que quero a primeira etapa, algo de ouro pra simbolizar que quero a segunda etapa e alianças pra última. O moreno parou de falar enquanto escondeu a mão direita atrás das costas, sorrindo novamente para a ruiva que estava com uma sobrancelha arqueada de curiosidade, Thiago puxou um buquê de rosas vermelhas com a mão direita e entregou pra ruiva que se surpreendeu pegando o buquê.
– Isso é pra mim?. Perguntou desacreditada e o moreno assentiu.- Uau, são lindas...
– Me disseram que tem algo a mais aí dentro. Respondeu fingindo inocência, Ana olhou para ele pra ver se estava brincando e começou a procurar pelas flores o que Thiago estava dizendo. Passeou a mão pelo meio do buquê quando seu dedo tocou algo. Ela puxou uma pequena caixa vermelha, o moreno a pegou das mãos dela e abriu enquanto dizia:
– Você quer começar a primeira etapa comigo?. A ruiva riu incrédula, enquanto lágrimas quentes se formavam no canto dos seus olhos, um nó na garganta a pegou de surpresa, ao mesmo tempo que a sensação era familiar, era estranha também. A ruiva não estava prestes a chorar de tristeza, como de costume, e sim de alegria. Dentro da pequena caixinha tinha um colar prata com um pequeno diamante no meio. As lágrimas caíram rápido pelo seu rosto, mesmo que ela tentar conter. Ela as enxugava com os dedos mais caíam muito depressa fazendo a desistir. - Sabe, não ficaria feliz sabendo que seria uma segunda opção.
– Você não ia ser segunda opção. Murmurou.- E... sim, como posso negar um pedido desses? Você é inacreditável, Thiago. Balbuciou enquanto as lágrimas cessavam aos poucos. O moreno se aproximou, ficando cara a cara com Ana, a mesma inspirou o ar com dificuldade, a proximidade e o cheiro de Thiago a embriagava, ele sorriu percebendo o desconcerto dela e a puxou mais pra si, a ruiva fechou os olhos expirando o ar preso até então. O menino encostou o nariz no dela, com a testa e o corpo colado ao dele. Thiago guiava seu nariz pelo rosto da menina, uma mão segurava a pela cintuta enquanto a outra segurava seu cabelo, puxando de leve e inclinando a cabeça de Ana, a mesma acariciava seu rosto, ele levou o nariz até o pescoço dela, inspirando o cheiro de baunilha que vinha do seu perfume. O tempo mudava mas eles estavam tão distraídos que nem perceberam, um pingo gelado caiu em seus rostos quentes, o moreno levantou a cabeça pra fitar a ruiva, todos os seus traços e a beijou fazendo a mesma se derreteu por dentro, perdendo o equilíbrio ela segurou com as duas mãos nos ombros dele, o menino pediu passagem, sua língua entrando em cincronia com a da ruiva, era uma dança privada e apaixonada, mais pingos caíam sobre eles mas o beijo só aprofundava, ele cravou as mãos no cabelo dela, chegando sua cabeça para frente, as mãos dela dando leves puxinhos em seus finos cabelos escuros. A chuva caiu de vez, mas não os impediu de prosseguir, era um beijo apaixonado, intenso e calmo ao mesmo tempo, quente e suave. A chuva apertou e só se escutavam suas respirações ofegantes e entrecortadas, Não havia mais nenhuma pessoa na rua, e as portas e janelas das casas iam sendo fechadas, relampeou e Ana se assustou, puxando com força o cabelo de Thiago, o menino riu, trazendo a para mais perto e suasurrou :
– Hora de ir. Finalizou o beijo com um selinho.- Acho que tem alguém com medo de um simples relâmpago.
– Haha, muito engraçado. Ironizou, olhando para o céu escuro, eles estavam encharcados, o moreno estendeu a mão e a ruiva a pegou, se levantando do chão e o ajudando a guardar as coisas. Enquanto guardava as bombalates, pegou uma comendo e terminando de guardar.
– Quem fez? Elas estão igualzinhas as que meu pai faz. Comentou Ana.
– Estão iguais porque são dele mesmo. Retrucou, ela corou boquiaberta se perguntando se seu pai estava ciente do pedido.- Sim, eu expliquei tudo e pedi permissão. Respondendo sua pergunta não dita.
...

Ambos chegaram na casa de Ana exaustos e encharcados da chuva, que ainda não parara, o moreno olhou para o lado e para o outro procurando algo.
– Cadê seu pai?. Perguntou encabulado.
– Ele está de plantão no trabalho. Respondeu na maior tranquilidade.
– E onde você vai dormir? Na casa da Tati?. Perguntou preocupado.
– O que? Não! Aqui mesmo. Respondeu colocando todos os doces na geladeira e subindo as escadas.
– Sozinha?. Perguntou incrédulo e a ruiva parou de subir e o olhou com um sorriso de entendimento.
– Sim. A Tati não vai poder vir, está muito ocupada ajudando a mãe. Respondeu voltando a subir a escada.
– Vou ficar aqui com você então. Afirmou, a ruiva voltou com duas toalhas, e deu a ele.
– Olha, toma banho no banheiro de baixo enquanto eu tomo no do quarto, no meu quarto tem umas roupas suas que você esqueceu um dia desses, coloque as e vai PERGUNTAR a sua mãe se pode dormir aqui. Ok?
– Ok. O moreno respondeu emburrado.- Mas saiba que vou dormir aqui você querendo ou não. A ruiva revirou os olhos e subiu novamente as escadas.
– Não sei disso não, Thiago. Gritou lá de cima, o menino entrou no banheiro e gritou com a porta aberta.
– Você querendo ou não, Baby. A ruiva sorriu, ele a chamava assim quando eram pequenos, antes de ele ir embora. " Acho que você confiou muito nele e vai acabar se decepcionando "murmurou seu inconsciente com cara de deboche e sentando no seu trono de velcro vermelho e intacto, ela afastou o pensamento, segurando o nó que se formou em sua garganta. " Ele está aqui, não está? Você gosta dele, Não gosta? Então nada de mal vai acontecer " . Indagou seu coração, confortando-a, ela entrou no banheiro, tirando lentamente cada peça da roupa molhada e grudada no corpo quanto uma mensagem chegou no celular.
– Ana, como foi? conta TUDOOOOO!
– Tatiane, sempre desesperada, não foi nada de mais. mentiu.
– Não? Ele não fez nada?
– Nada! Só me pediu em namoro.
– O QUÊ???????? ANAAAAAA QUE MAXIIIIMOOOOO! UAU, ISSO É TÃO... UAU!
– Ahã!
– O que? Só ahã ? Ana!. Repreendeu.
– O que foi? Meu Deus do céu!
– Você aceitou, não é?
– Não. Eu não gosto dele desse jeito, e ele feriu meu coração. Mentiu de novo
– O que? Como você pôde?
– Calma... mas é claro que eu aceitei né?
– AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH
– Tenho que ir, ele está aqui em casa e vai dormir aqui eu querendo ou não.
– Hummmmm
– Nem vem com essas expressões, sou muito nova pra isso!
– Hummmmmmmmmmmm
–Tati, para de palhaçada, tenho que ir. Beijos!
A menina desligou o celular, e suspirou:
– Essa é a vez que vou fazer isso do jeito certo. Sussurrou pra si mesma e entrou no box, a água quente levou todo o cansaço do dia, todas as preocupações e tudo o que a fez chorar, todas as piores lembranças, tudo. Ela se ensaboou e escutou a porta do quarto sendo aberta, a voz do menino ecoou pelo quarto, fazendo a sorrir e sentir o coração bater forte.
– Aninha, meu amor, você é um anjo. Balbuciou ironicamente, fazendo voz de mulher levando Ana a comentar um "idiota". Ele começou a se vestir, quando acabou, pegou a toalha pra estender.- Até mais, Baby!
– Como você tem tanta certeza de que vai voltar, Thiago?
– Eu vou voltar, Baby. Eu sempre volto!. Afirmou, o que fez com que Ana estremecesse.
– É. Estou ciente disso, então... até mais, Baby. Riu e o moreno a acompanhou.
– Ei, essa frase e minha. Respondeu.- Você poderia por o rosto pra fora?
– Por que?
– Por favor! Ela o fez, colocou só a cabeça na porta e o moreno se aproximou e depositou um beijo em sua boca murmurando.- Até mais Baby.Repetiu e a ruiva sorriu entre o beijo, o moreno se afastou passando pelo porta e a fechando atrás de si. Ana suspirou e segurou a porta com força, buscando equilíbrio e se derretendo como uma manteiga. Um tempo depois saiu pela porta e trocou de roupa colocando seu pijama, short e blusa branca com pequenas bolinhas rosas bebê. Ela desceu as escadas e começou a preparar o jantar, um frango xadrez com legumes grelhados.
....

O moreno atravessou a rua pensativo, entrando em casa falando :
– Mãe, posso dormir na casa da Ana? Ela está lá sozinha e não tem ninguém pra dormir com ela.
– Claro, não tem o porquê de eu não deixar. Eu tenho que ir, meu chefe me pediu pra fazer plantão de novo, e como não posso negar...
– Filho da mãe... balbuciou, com raiva do tal homem que não conhecia mas já tinha todo o ódio guardado para quando conhecer, desde de pequeno esse homem tem implicância com Cinthia que nunca pode reclamar, pois seu trabalho era muito simples e ganhava o suficiente para criar Thiago desde que foram abandonados pelo pai do menino.
– Ah querido, hoje o movimento está baixo lá, fique a vontade, pode ir!. Ela sorrir pra ele, um sorriso tranquilizador de mãe, o menino a abraçou e deixou um beijo em sua testa, Cinthia pega sua bolsa e deixa uma das chaves da casa com Thiago e sai de carro enquanto o menino atravessa novamente a rua.
...

– Mãeeeeee - Grita Tati do seu quarto, enquanto revira a gaveta a procura de seu short recém lavado.
– Está na sua gaveta direita, Tatiane. Diz sua mãe, terminando de cortar a cebola.
– Como você sabe que era isso?
– Eu te conheço muito bem, filha, desce logo porque eu já estou terminando aqui, e ah, seu pai ligou e vai passar aqui no sábado.
– Ok, estou descendo!. Responde, colocando os shorts e prendendo o cabelo em um rabo de cavalo, enquanto manda uma mensagem pra Ana.
' Carne picadinha como farofa e arroz. '
Abre as portas e desce a escada com o telefone apitando.
' Frango xadrez com legume grelhado. '
Ela sorri, é típico mandarem uma mensagem avisando o que é a comida. Guardou o celular e atendeu o telefone que estava tocando, orando para que não fosse o Binho, pois ainda não estava com cabeça para falar com ele. Mas como o destino não é justo, era o mesmo que estava no outro lado da linha:
– Tati, preciso falar com você, não quero saber se você não quer falar comigo, estou te esperando aqui do lado de fora, e só vou sair quando você aparecer para dialogarmos.
Ele desligou, fazendo a morena o xingar baixo, a mesma sabia que eles iam brigar mas não tinha como o ignorar a noite toda. Alice ( Mãe de Tati )havia subido para tomar banho e deixou a mesa arrumada para o jantar, então a morena saiu de casa, olhando indiferente para o moreno que estava com os braços cruzados e uma das sobrancelhas arqueadas.
– O que você quer? Não tenho nada como amiga pra falar com você e muito menos como alguma pessoa comum. Tati foi crua e dura, sua voz saiu mais fria do que imaginava, fazendo Binho entrar ma defensiva.
– Não precisava ser tão dura, e eu peço desculpas pelo que aconteceu, não foi por querer.
– Ah claro, porque agora a vítima é você! Esse papo de não foi por querer não funciona comigo, Rubens. " Rubens? " pensou Binho, pelo jeito teria que ser duro com a mesma também.
– Olha, Tatiane, estou pedindo desculpas, e quero que você as aceite, ou então você vai sofrer as consequências de não ter mais um amigo. Seu tom foi como o da menina, cru e duro e ao mesmo tempo saiu como uma ameaça.
– Você não tem o direito de fazer nada, se eu não as aceito o motivo é meu, e não adianta tentar me ameaçar, eu tenho meus motivos e pelo que bem me lembro não foi eu quem te agarrou no meio da rua. Respondeu, cruzando os braços acima do peito, não ia se render, estava mais que certa em seus pensamentos.
– Eu sei o seu joguinho, e assim como você sabe jogar, eu idem. Indagou bravo olhando irônico para a menina.
– Não estou jogando jogo nenhum. Exclamou, sua voz saiu alta e confiante. - E o idiota que beijou sua amiga aqui foi você, que não tem o direito de vir falar comigo e não! Não aceito suas desculpas, o que aconteceu aconteceu, e você me deve explicações.
– Não posso te dar satisfações nenhuma, eu estava te protegendo!. Sua voz também foi alta, a morena riu, enquanto seus ombros subiam e desciam fazendo alguns cachos caírem em seu rosto.
– Protegendo? Você foi um idiota como sempre, e se você não me deve satisfações eu não te perdoo. Respondeu, abrindo a porta e entrando em casa, batendo a porta tão forte que sua mãe desceu para ver o que estava acontecendo.
– Perdi a fome, vou ir dormir, amanha não tem aula mas tenho que descansar. E subiu as escadas, chegou no quarto e fechou a porta com menos força e uma lágrima caiu, sendo seguida por outras. Sentia falta do amigo, queria que aquele beijo não tivesse acontecido, deitou na cama de bruços, inundando o travesseiro de lágrimas incessantes. A noite ia ser longa!
...

Ana mexia na panela de seu frango, o barulho da porta se fechando a fez voltar seu olhar para Thiago que sorria triunfante.
– Voltei, Baby. Exclamou, andando até ela que revirou os olhos e começou a grelhar os legumes. O menino passou os braços em torno da sua cintura, e mergulhou seu rosto nos cabelos dela, aspirando o cheiro.
– Ei, esse shampoo é diferente. Comentou, sua voz saiu abafada.
– Sim, é de chocolate branco com rosas vermelhas. Respondeu tentando se concentrar nos legumes para não queima-los.- Thiago, eu não vou conseguir me concentrar com você assim.
– Assim como?
– Você sabe... estou perdendo meu foco e vou esquentar muito o legume. Ela era um eufemismo em pessoa.
– Amo coisas muito quentes.- Respondeu rindo.
– THIAGO!. Repreendeu surpresa com o comentário dele
– Desculpa, desculpa... eu te desconcentro, é?. Perguntou sorrindo enquanto tirou o rosto do cabelo dela, dando beijos do pescoço até o lóbulo de sua orelha, a ruiva se arrepiou.
– Não me desconcentra, eu vou queimar aqui. Choramingou, tentando encontrar o ar nos seus pulmões. - Thiago, é sério!. Esbravejou em um sussurro, apagando o fogo dos legumes. O mesmo a virou, fazendo ficar cara a cara com ele. Seu rosto foi ficando corado enquanto um sorriso aparecia no rosto do moreno.
– Você não pode me desconcertar assim!. Indagou.
– Eu te desconcerto tanto assim?. Interrogou, seu sorriso só aumentava enquanto o espaço entre os dois diminuía, suas respirações pegaram o mesmo rítimo acelerado, e uma ideia passou pela sua cabeça. Ela sorriu.
– Hora de comer!. E se afastou do garoto que a olhou incrédulo.
– O que?. Perguntou ainda tentando entender a ruiva.
– O jantar está pronto. Respondeu segurando o riso, sentando na mesa para comer.
– Estou sem fome...
– Mas você vai comer... Respondeu no mesmo tom do menino.
– Olha, mamãe, você está me decepcionando. Ele riu ironicamente, sentando de frente pra ela na mesa.
– Olha filhinho, se comporta então...
– Estou comportado. Respondeu, dando uma garfada na comida.- Hummm..
– Está bom?
– Está uma delícia, e viu? Está muito quente!. Respondeu, provocando a menina que corou bruscamente, revirando os olhos.
– Thiago!. Repreendeu novamente...
– O que foi? Eu não fiz nada!
– Ah, claro, essa sua boca suja!. Disse. - Acho que tia Cinthia não te ensinou isso....
– Você que pensou besteira! Eu não disse nada!

***

Ambos estavam deitados, porém Thiago fez questão de deitar no chão, mesmo que a ruiva não tenha concordado. Ela virou para o lado oposto, tendo acesso ao rosto do menino, que sorriu pra ela.
– Deita comigo?. Perguntou, o menino arqueou as sobrancelhas.- Por favorzinho. Ele riu se levantando e Ana virou novamente para o lado, dando espaço para o menino deitar de frente pra ela.
– Você tem pesadelos?. Perguntou o moreno, enquanto de ajeitava ao lado dela, ela assentiu e o menino a virou, puxando a para perto de si, e os dois estavam deitados em conchinha.
– Boa noite, Baby. Respondeu, apertando a.- Sonhe com os anjos, quer dizer, sonhe comigo! Ele sorriu, acompanhado por ela e os dois dormiram.

***

Tati acordou cedo, mesmo sendo domingo, não conseguiu dormir muito bem, acordava de duas em duas horas.
Ela escovou os dentes e desceu a procura de sua mãe.
– Acordou cedo hoje, Tatiane.- Seu nome a fez lembrar de como o menino a chamou em um ponto do seu ' diálogo '

FLASHBACK ON

– Olha, Tatiane, estou pedindo desculpas, e quero que você as aceite, ou então você vai sofrer as consequências de não ter mais um amigo.

FLASHBACK OFF

– Ai mãe, é que eu estava sem sono, estou morrendo de fome por isso estou aqui, o que tem pro café da manha?. Perguntou, tentando não lembrar do que a fez acordar e teve que mentir para a mãe, ja que nem fome ela sentia.
– Tem panqueca de ovos e bacon e suco de maracujá. Disse contente.- O que você quer?
– Eu quero um pouco de suco, só isso. Respondeu, sentando na mesa e olhando pra televisão.
– Mas você acabou de dizer que estava com fome. Respondeu desanimada, colocando o copo na frente da menina.
– É que... Eu estou meio enjoada, a cólica veio forte hoje. Mentiu, de novo. Ela estava entrando em um oceano de mentiras, colocou a mão na testa, suspirando.
– Doendo muito?. Sua mãe perguntou procupada.- Tem um remédio de dor ali em cima do movel, vai lá tomar. Disse e voltou a preparar o almoço, tinha que ir trabalhar hoje e já deixaria tudo adiantado pra Tati. A mesma se levantou sem nem dar um gole no seu suco, e pegou o remédio em cima do movel da bancada, subiu as escadas e ouviu sua mãe dizer.
– MAS TATI, VOCÊ NEM TOCOU NO SEU SUCO!. Gritou a mulher, sua decepção era perceptível.
– Ai mãe, desculpa... perdi a vontade de beber. Respondeu, fechando a porta atrás de si, uma lágrima solitária caiu, descendo até seus labios, ela encostou na porta, perguntando o porque de o mundo todo ter vindo contra ela. Seu celular tocou, e ela se apressou em atender.
– Olha só, Rubens, Eu não estou afim de conversar com você, agora vê se me esquece e me deixa em paz!. Indagou irritada.
– Olá Sra. Adams. Ela corou, enquanto limpava as lágrimas com as costas das mãos.
– Sim, Tati por favor. Respondeu, sua voz saiu calma e determinada.- Quem é?
– Não importa quem eu sou, e sim quem você é. Como você está meu anjo? E porque está chorando?.- Uma voz irônica perguntou, o que fez com ela estremecesse, como ele sabia?
– Como você sabe?. Perguntou hesitante.
– Eu sempre sei, Tati. Respondeu.
– O que você quer comigo?
– Ah, o que eu quero? Você vai saber!. Ele riu, uma risada maligna. Já já você fica sabendo.
– Eu não quero saber de nada, me deixe em paz, nem sei quem você é!
– Hummmm, receio que sabe mas ainda não tem certeza. Ja vou indo meu anjo. Adeus!. Ele desligou, ela soltou o ar que estava prendendo, e sentou na cama, tentando retornar para o número que ligara, mas só dava ocupado.
...

Do outro lado da linha, Patrick ria olhando pra Rubens, que encarava o chão sem saber o que fazer.
– Não fique assim meu filhinho, você fez a coisa certa!. Ironizou.
– QUER SABER? ESTOU CANSADO DESSA DROGA TODA! EU JÁ NÃO TE SUPORTO MAIS. Gritou Binho, olhando com desdém para o homem a sua frente. VOCÊ É UM IDIOTA QUE NÃO TEM O QUE FAZER E PERDE TEMPO COM A VIDA DOS OUTROS, AFINAL... QUAL O MOTIVO DE VOCÊ QUERER TANTO DESTRUIR ANA ASSIM? O QUE ELA TE FEZ? VOCÊ NÃO TEM O DIREITO DE CHANTAGEAR TODOS OS MEUS AMIGOS ASSIM!. O homem se levantou, batendo a mão na mesa a sua frente.
– Você não tem que saber de nada, você não tem que se rebelar assim! Pense bem, Binho. Sua tia não vai gostar de saber que o único sobrinho dela morreu, o único! E o que você acha que vai acontecer? Que ela aguentará ser a única da família viva? Bom, na verdade, acho que não. Disse, sua voz grave não intimidava o menino.- E nós acharemos um jeito de acabarmos de vez com a droga da sua família estúpida, e eu não vou ter pena...
O menino se levantou bruscamente, arrastando a cadeira e se dando passagem.
– Você não me conhece e não sabe o que sou capaz de fazer, e olha, seus queridos amigos ao lado não vão gostar de saber que você, o dono da empresa, anda aos amassos com sua assistente nojenta e imunda, ou vão?. Ele perguntou, abrindo a porta e se virando para encarar um Patrick surpresa e de boca aberta.- Porque eu tenho provas! Muitas provas. Disse, puxando um pen drive do bolso.
– Você não ousaria!
– Ah, e como eu ousaria!. Cuspiu as palavras fechando a porta. Ele desceu as escadas rápido, olhando para o lado e virando a esquerda, andava depressa e se esbarrou em uma mulher.
– Me desculpe eu não a vi. Respondeu, ajudando a catar os papéis que caíram de sua mão, ela usava um vestido florido e o cabelo moreno preso em um rabo-de-cavalo. A mulher paralisou quando o viu, enquanto seus olhos enchiam de lágrimas.- Você está bem?. Estranhou Binho, entregando lhes os papéis. Ela apenas assentiu e desviou do mesmo, andando rápido calçada a fora.
– Euem... balbuciou ele, que olhou novamente para a mulher que virava a esquina e seguiu seu caminho de volta para casa, ele se trancou no quarto, guardando seu pen drive em um dos lugares mais seguros que imaginava. Deitou na cama, olhando para o teto, enquanto pensava em como se desculpar com Tati. Suas palavras doeram como uma facada em seu coração, por mais que eles brigassem, ele admirava o jeito dela de ser, rebelde e marrenta, atrevida e esperta, conselheira e fiel à suas promessas. Sua amizade valia muito pra ele.
...

A luz do sol atravessou o quarto de Ana, ela acordou com beijos em sua testa, seus olhos hesitaram em se abrir.
– Ei dorminhoca, acorda!. A voz de Thiago a fez sorrir, ela abriu os olhos verdes encarando os do menino.
– Bom dia!. Exclamou, e o menino sorriu e a beijou, um beijo que fez Ana ganhar seu dia, não tinha como acordar melhor. Suas línguas dançavam juntas em perfeita harmonia, mas o ar foi faltando, Thiago deu um selinho em sua boca finalizando o beijo, e fez um rastro de beijos pelo seu rosto : testa, bochechas, pescoço...
– Bom dia, Baby. Murmurou, o rosto em seu cabelo. Ela o envolveu com os braços, apertando o em volta de si.
– Como você dormiu?. Ela perguntou e ele sorriu maroto, olhando no fundo dos seus olhos.
– Melhor impossível. Comentou, sentando de frente pra ela e estendendo a mão para ajuda-la a levantar.
– Que tal um café da manhã nutritivo?. Perguntou ele, abrindo a porta.- Você vem fazer comigo?
– Claro!.Exclamou animada e desceu atrás dele, eles chegaram na cozinha.
– Que tal uma panqueca doce com cobertura de nutella?. Perguntou o moreno, os olhos brilhando de expectativa. Ana riu.
– Thi, isso não é nada nutritivo. Respondeu, ele fez beicinho de criança prestes a chorar.- Podemos comer cereal! . Respondeu animada.
– Ok, você venceu, mas eu fico com o brinde. Ele riu, sua gargalhada era contagiante e depois ambos riam sem parar.

...

– Eu não perguntei onde ela estava. Respondeu rapidamente, eu voz saiu seca, formal e ameaçadora.- Eu quero ela aqui, até hoje, senão você está despedido seu idiota!. Desligou o celular. Um sorriso escapou de seus lábios.- É agora que eu faço isso, e do jeito certo. Repetiu a frase de
Ana.
...

A mulher andava rapidamente, entrando em um beco que dava para sua casa. Lágrimas caíam de seus olhos, ela fungou, abrindo a porta e olhando para trás, ninguém! Como sempre... sozinha. Colocou os papéis em cima da mesa, trazendo pra si uma coberta de criança, mais lágrimas caíam e seu rosto estava coberto de água.
Ela sorriu, relembrando uma noite de tempestade, e depois seu sorriso se desfez, subindo as escadas ela encontrou um pequeno objeto infantil, colocou no corrimão da escada e continuou a subir. Nunca pensava que encontria a pessoa mais importante da sua vida.
" - Eu quero você longe dele! " uma voz atormentava sua cabeça, mas ela espantou os devaneios e sentou na cama atordoada.
...


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Amaram, odiaram? Eu quero comentários!
Quem será essa mulher?
E o que será que Patrick está Armando?
ThiAna reinou hoje! U_U
Até o próximo! E me perdoem pela fonte... o celular não tem as opções do computador.



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