Serena escrita por Kikonsam
Notas iniciais do capítulo
Se preparem, por que as coisas vão ferverrrrrrrr
Pronto, agora estou no meio de uma rixa entre quartos, eu só queria saber que tipo de menina fala um palavrão daquele para outra no seu primeiro dia?
– Serena! – Ouço a voz de Angie. Estou na banheira de um dos banheiros da mansão – Vai logo, para de fazer o DJ.
Por que tudo relacionado á Angie tem a ver com vaginas?
– Já estou saindo! – digo, saindo da banheira e pegando a toalha para me enxugar. Me enxugo, enrolo-me na toalha e abro a porta do banheiro com o cabelo molhado.
– Finalmente! – diz Angie, entrando de toalha no banheiro. – Ah, antes de qualquer coisa...
Angie puxa a toalha enrolada no meu corpo, deixando-me totalmente despida. Na mesma hora eu tapo minhas partes.
– Agora acredito que seu cabelo é natural – diz Angie
–Você está louca? – pergunto, pegando minha toalha no chão com minhas luvas impermeáveis e enrolando-me nela de novo.
– Eu SOU louca – diz Angie, entrando no banheiro e fechando a porta com telecinese. Quando vejo isso, lembro-me.
– Angie – grito.
– Que é? – ouço a voz dela vindo de dentro do banheiro.
– Você ainda vai me dar aulas de telecinese? – pergunto.
– Vou, né. – diz ela, e ouço a água da banheira balançar, acho que ela está entrando na banheira. – Me deixa acabar aqui.
– Ok – digo.
Saio andando e entro no quarto. Abby e Kathy estão conversando e olham para mim quando eu entro.
– O que foi? – digo.
– Maggie veio aqui enquanto você estava tomando banho. – diz Kathy
– Ela quer conversar com você mais tarde – diz Abby
– Certo – digo. Acho que Maggie não vai mais querer briga comigo.
– Quer que a gente vá com você? – diz Abby.
– Não, sem problema – digo.
– Beleza, então. – diz Kathy.
Visto minhas roupas me escondendo atrás da porta aberta do armário.
– Menina – diz Abby – a gente já viu uma a outra pelada umas mil vezes. Não vai ser novidade nenhuma ver você pelada.
– Ah – digo, mas leva um tempo até que eu tome coragem para fechar a porta do armário.
– Bonito seu corpo – diz Kathy
– Ah – digo. Nunca ninguém tinha falado que meu corpo é bonito antes. – Obrigada. – nesse momento me lembro de perguntar uma coisa – Abby. – digo.
– Sim?- diz ela.
– Por que Maggie ficou tão perturbada quando você imitou a voz da irmã dela?
– Por que a irmã dela morreu faz três meses – diz Abby.
Nunca pensei que as meninas podiam ser tão frias á esse ponto.
– Ah – digo. Estou realmente sem palavras. Resolvo mudar de assunto. – Quando vocês vão começar a me dar aquelas aulas?
– Agora – diz Angie, entrando no quarto enrolada na toalha, enquanto eu coloco minha blusa amarela, já que hoje não é quarta e as outras meninas estão com blusas de outra cor.
– Certo. – digo, enquanto Angie tira a toalha e exibe seu corpo magrelo nu.
– Levante o seu travesseiro da sua cama, mas não jogue-o até o teto. – diz Angie.
Ergo minhas mãos para meu travesseiro, coloco todas as minhas forças nele, e ele sobe, mas sobre direto para o teto, e cai.
– Como eu imaginei – disse Angie, olhando para o travesseiro caído no chão, enquanto ela coloca sua blusinha azul.
– Serena, concentre-se em só leva-lo para uma certa altura – diz Abby. – Imagine ele subindo, e devagar vá levando-o com sua mão até certa altura.
– Certo – disse.
Ergo minhas mãos em direção ao travesseiro, e devagar, vou levantando-o, e erguendo-o ao longo que minha mão também se levanta.
– Bom – disse Kathy.
– Para quem estava sem saber nada, é bom sim. – disse Angie.
A porta do quarto se abre e o travesseiro cai no chão. Da porta, sei uma Maggie com óculos escuros e chapéu grande.
– Podemos conversar? – diz ela.
Angie responde antes que eu possa dizer qualquer coisa.
– Sim, podemos, Maggie – diz ela.
– Angie – digo, passando na frente dela e segurando seu braço com minhas luvas. Acho que ela entendeu o recado, por que recuou. – Sim, Maggie, podemos.
– Pode ser lá em baixo? – diz ela.
– Não. – diz Angie.
– Angie... – digo, e ela vai para a cama de baixo do beliche. – Vamos.
Desço as escadas, vou para a sala onde Zoe deu a aula dela na qual eu partiu o carvão ao meio e sento-me no sofá, ao lado de Maggie.
– Você já ouviu falar de Misty Day? – pergunta ela
– As meninas já falaram algumas vezes esse nome, mas eu não sei quem é – digo.
– Misty Day era uma bruxa que tinha o dom da cura. Aqui, a coisa mais difícil é trazer uma pessoa á vida. – disse Maggie – Para Misty, isso era normal.
– O que aconteceu com ela?
– Dizem que quando estavam fazendo um dos testes para a Suprema, ela ficou presa no seu inferno.
– Inferno? – digo.
– Sim. – disse Maggie – Embora as pessoas achem que o inferno é só um lugar de discórdia, na verdade cada um tem o seu próprio inferno. E é dificílimo voltar de lá, pois o seu pior pesadelo se torna realidade. E cada um tem o seu.
Espanto-me com isso. Esse tempo todo pensei que não existia inferno, ou, se existisse era um lugar cheio de fogo e com satã sentado no trono dele com seu tridente.
– Acontece – continua Maggie – Que como o inferno é difícil de voltar, apenas bruxas que enfrentam seu próprio medo voltam de lá. Dizem que Zoe também foi para o seu, assim como Queenie e Cordelia. Por isso é um teste de Suprema.
– Então, como Zoe e Queenie não são supremas? – pergunto
– Por que não é o único teste. – diz Maggie – Se não me engano, tem sete testes. E um deles é Descendum, que é a sua ida ao inferno e voltar dele.
– Certo. Então, por que está me falando isso? – pergunto.
Ela para um pouco. E depois me respode:
– Por que vamos trazer Misty Day de volta do inferno.
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E aí? O que acharam? hahahahah próximo capítulo amanhã, durmam com essa.