Serena escrita por Kikonsam


Capítulo 6
Misty Day


Notas iniciais do capítulo

Se preparem, por que as coisas vão ferverrrrrrrr



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Pronto, agora estou no meio de uma rixa entre quartos, eu só queria saber que tipo de menina fala um palavrão daquele para outra no seu primeiro dia?

– Serena! – Ouço a voz de Angie. Estou na banheira de um dos banheiros da mansão – Vai logo, para de fazer o DJ.

Por que tudo relacionado á Angie tem a ver com vaginas?

– Já estou saindo! – digo, saindo da banheira e pegando a toalha para me enxugar. Me enxugo, enrolo-me na toalha e abro a porta do banheiro com o cabelo molhado.

– Finalmente! – diz Angie, entrando de toalha no banheiro. – Ah, antes de qualquer coisa...

Angie puxa a toalha enrolada no meu corpo, deixando-me totalmente despida. Na mesma hora eu tapo minhas partes.

– Agora acredito que seu cabelo é natural – diz Angie

–Você está louca? – pergunto, pegando minha toalha no chão com minhas luvas impermeáveis e enrolando-me nela de novo.

– Eu SOU louca – diz Angie, entrando no banheiro e fechando a porta com telecinese. Quando vejo isso, lembro-me.

– Angie – grito.

– Que é? – ouço a voz dela vindo de dentro do banheiro.

– Você ainda vai me dar aulas de telecinese? – pergunto.

– Vou, né. – diz ela, e ouço a água da banheira balançar, acho que ela está entrando na banheira. – Me deixa acabar aqui.

– Ok – digo.

Saio andando e entro no quarto. Abby e Kathy estão conversando e olham para mim quando eu entro.

– O que foi? – digo.

– Maggie veio aqui enquanto você estava tomando banho. – diz Kathy

– Ela quer conversar com você mais tarde – diz Abby

– Certo – digo. Acho que Maggie não vai mais querer briga comigo.

– Quer que a gente vá com você? – diz Abby.

– Não, sem problema – digo.

– Beleza, então. – diz Kathy.

Visto minhas roupas me escondendo atrás da porta aberta do armário.

– Menina – diz Abby – a gente já viu uma a outra pelada umas mil vezes. Não vai ser novidade nenhuma ver você pelada.

– Ah – digo, mas leva um tempo até que eu tome coragem para fechar a porta do armário.

– Bonito seu corpo – diz Kathy

– Ah – digo. Nunca ninguém tinha falado que meu corpo é bonito antes. – Obrigada. – nesse momento me lembro de perguntar uma coisa – Abby. – digo.

– Sim?- diz ela.

– Por que Maggie ficou tão perturbada quando você imitou a voz da irmã dela?

– Por que a irmã dela morreu faz três meses – diz Abby.

Nunca pensei que as meninas podiam ser tão frias á esse ponto.

– Ah – digo. Estou realmente sem palavras. Resolvo mudar de assunto. – Quando vocês vão começar a me dar aquelas aulas?

– Agora – diz Angie, entrando no quarto enrolada na toalha, enquanto eu coloco minha blusa amarela, já que hoje não é quarta e as outras meninas estão com blusas de outra cor.

– Certo. – digo, enquanto Angie tira a toalha e exibe seu corpo magrelo nu.

– Levante o seu travesseiro da sua cama, mas não jogue-o até o teto. – diz Angie.

Ergo minhas mãos para meu travesseiro, coloco todas as minhas forças nele, e ele sobe, mas sobre direto para o teto, e cai.

– Como eu imaginei – disse Angie, olhando para o travesseiro caído no chão, enquanto ela coloca sua blusinha azul.

– Serena, concentre-se em só leva-lo para uma certa altura – diz Abby. – Imagine ele subindo, e devagar vá levando-o com sua mão até certa altura.

– Certo – disse.

Ergo minhas mãos em direção ao travesseiro, e devagar, vou levantando-o, e erguendo-o ao longo que minha mão também se levanta.

– Bom – disse Kathy.

– Para quem estava sem saber nada, é bom sim. – disse Angie.

A porta do quarto se abre e o travesseiro cai no chão. Da porta, sei uma Maggie com óculos escuros e chapéu grande.

– Podemos conversar? – diz ela.

Angie responde antes que eu possa dizer qualquer coisa.

– Sim, podemos, Maggie – diz ela.

– Angie – digo, passando na frente dela e segurando seu braço com minhas luvas. Acho que ela entendeu o recado, por que recuou. – Sim, Maggie, podemos.

– Pode ser lá em baixo? – diz ela.

– Não. – diz Angie.

– Angie... – digo, e ela vai para a cama de baixo do beliche. – Vamos.

Desço as escadas, vou para a sala onde Zoe deu a aula dela na qual eu partiu o carvão ao meio e sento-me no sofá, ao lado de Maggie.

– Você já ouviu falar de Misty Day? – pergunta ela

– As meninas já falaram algumas vezes esse nome, mas eu não sei quem é – digo.

– Misty Day era uma bruxa que tinha o dom da cura. Aqui, a coisa mais difícil é trazer uma pessoa á vida. – disse Maggie – Para Misty, isso era normal.

– O que aconteceu com ela?

– Dizem que quando estavam fazendo um dos testes para a Suprema, ela ficou presa no seu inferno.

– Inferno? – digo.

– Sim. – disse Maggie – Embora as pessoas achem que o inferno é só um lugar de discórdia, na verdade cada um tem o seu próprio inferno. E é dificílimo voltar de lá, pois o seu pior pesadelo se torna realidade. E cada um tem o seu.

Espanto-me com isso. Esse tempo todo pensei que não existia inferno, ou, se existisse era um lugar cheio de fogo e com satã sentado no trono dele com seu tridente.

– Acontece – continua Maggie – Que como o inferno é difícil de voltar, apenas bruxas que enfrentam seu próprio medo voltam de lá. Dizem que Zoe também foi para o seu, assim como Queenie e Cordelia. Por isso é um teste de Suprema.

– Então, como Zoe e Queenie não são supremas? – pergunto

– Por que não é o único teste. – diz Maggie – Se não me engano, tem sete testes. E um deles é Descendum, que é a sua ida ao inferno e voltar dele.

– Certo. Então, por que está me falando isso? – pergunto.

Ela para um pouco. E depois me respode:

– Por que vamos trazer Misty Day de volta do inferno.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam? hahahahah próximo capítulo amanhã, durmam com essa.