Meu erro, meu pedaço, meu motivo de viver. escrita por Nhya Cat


Capítulo 8
Audiência/Sessão-Parte 2.


Notas iniciais do capítulo

Olá galera fofuxa! Bem eu amei ler os comentários e eu não vou reclamar que alguns leitores sumiram, por que vou seguir o conselho de uma certa pessoa, ter paciência!! Mas senti falta de vocês, por que todos as opiniões que vocês me dão são importantes para mim!!! Gente, sinto que decepcionei vocês no começo da audiência, queria saber no que? Bem, aqui está mais um capítulo!! A audiência ainda tem mais uma parte! Se os sumidos aparecerem e a galera fofuxa que comenta, marcarem sua presença neste capítulo, talvez amanhã saia dois capítulos! Claro se vocês quiserem!! Obrigada por comentarem no capítulo anterior!!!Bom, espero conseguir passar os sentimentos que senti enquanto escrevia este capítulo para vocês!! Boa leitura a todos!!

LEIAM AS NOTAS FINAIS!!!

Ass: Ini.



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Depois que o casal saiu do salão. Homura e Koharu ficaram de frente um para o outro e a senhora começou puxando o assunto que estavam ali para tratar:

–O que acha desta situação. Homura?

–Acha mesmo que ele está querendo ficar com a criança só para benefício dele, ou quer fazer isto para se vingar da Haruno por ter feito-lhe pai muito cedo?-Questiona Homura e Koharu parece refletir um pouco.

–Talvez a Haruno esteja certa, talvez o Uchiha queira apenas acabar com a sua solidão. -Koharu fala e Homura fecha a cara.

–Por mim ele fica sozinho para o resto da vida.- O senhor ranzinza comenta.

–Sabes que isto não vai acontecer. Ele é jovem, talentoso e muito atraente aos olhos das jovens. Temos que admitir. -Koharu disse e Homura fala:

–Bendito seja aquele Uchiha Itachi que deixou este desgraçado vivo. -Homura disse emburrado.

–Isto já é outro assunto Homura, o que está em jogo não é a vida do Uchiha e sim da filha dele. -Koharu disse e o velho senhor torceu o nariz novamente.

–Bem, a menina...Eu sempre fui decidido, mas isto está complicado. Aquele maldito realmente quer ser pai. -Homura disse e Koharu sorri.

–Pare de chama-lo assim só por que ele é um Uchiha, vamos confessar que ele tem um olhar intimidador e também uma grande compostura. -Comenta Koharu sorridente.

–Tire este sorriso do rosto! Estamos falando do garoto ser pai ativo e não um líder!- Homura diz e Koharu desmancha seu sorriso.

–Acha que aquela descontrolada poderá ser uma boa mãe? Não acha que ela tem coração mole demais? -Questiona Koharu com a cara fechada.

–E você não acha que o coração do Uchiha é duro demais para ser um bom pai? Não acha que falta um pouco de afeto da parte do rapaz? -Questiona Homura que olha para as portas daquele salão, aquela conversa seria longa.

Já no lado de fora do salão, Mebuki carregava a sua neta, enquanto Kizashi abraçava a sua filha que estava desconsolada, apertando-se nos braços dele, claro com carinho para não machucar o pobre homem.

Mebuki viu um homem com uma capa preta e os cabelos um pouco longos vindo até ela, como a algum tempo a mãe de Sakura não via Sasuke, não sabia que era ele, então não deu importância.

Sasuke se aproximava de Mebuki sem nem ao menos perceber ela, seus olhos ônix estavam focados em um pequeno embrulho rosa. O Uchiha sentia que era ela, os pelos de seu corpo inteiro se arrepiaram, suas pernas começaram a ficar bambas. O moreno chegou bem próximo da mulher, de uma forma que conseguisse ver sua filha. Sakura abraçou seu pai de lado e continuo chorando, ao ver Sasuke extasiado olhando para sua filha pela primeira vez.

Foi então que Sasuke viu o rostinho de sua filha pela primeira vez, os olhinhos ainda fechados, a menina estava completamente alheia a situação, com seu dedo polegar na boca, ela dormia de forma tranquila. Sasuke analisava cada detalhe daquela menina. De seus olhos, lágrimas brotavam sem ele dar permissão, seu corpo começou a tremer e ele já não controlava mais nada, seu corpo agia sozinho.

–Senhor, está tudo bem? -Questiona a mãe de Sakura preocupada.

O Uchiha não sabia o que fazer, ele precisava toca-la, então sem ele permitir, seus dedos tocaram na testa da menina, fazendo um leve carinho, a menina acordou, mostrando seus olhos lindos, tão negros quanto os olhos do pai. Imediatamente a bebê chorou, Sasuke ficou desconcertado, o homem estava perdido dentro de si.

–Não foi nada querida. -Mebuki tentava acalmar a menina, embalando ela. Foi então que Sasuke encontrou sua voz, que com uma ronquidão estranha, pediu:

–Por favor, deixe-me segura-la.

Mebuki olhou para sua filha, como se perguntando-lhe se podia ou não, Sakura naquelas alturas já tinha se acalmado. A rosada assentiu para sua mãe e a mulher foi entregar a menina a Sasuke, que sem nem mesmo saber pegar bebês, pegou Sarada.

O mundo inteiro pareceu ter desaparecido naquele momento, quando a menina sentiu-se ser pega pelo moreno, ela foi se acalmando, foi aconchegando-se. Sasuke com o maior cuidado do mundo tentava controlar seus braços, para que consegui-se pelo menos deixar sua filha mais confortável, mas não conseguia mexer eles. Foi neste momento que a mãe de Sakura ajudou-lhe, ajeitando os braços dele para que Sarada fica-se mais confortável. Sasuke não tirava os olhos da bebê que fazia o mesmo. A menina tirou o dedo da boca e ergueu um pouco o bracinho. Sasuke sem se conter beija a testa de sua filha, que toca no queixo do Uchiha. Aquilo estava deixando o moreno em um transe, a menina era pior que genjutsu nele. O tempo estava passando e Sasuke não se importava, o que importava era a menina em seus braços.

O que antes era vazio, agora tinha se preenchido, parecia que um burraco dentro de si, foi preenchido com amor, aquilo era amor? Era sim, isto e muito mais! Sasuke se perguntava se seu pai se sentiu assim quando viu seu irmão ou ele pela primeira vez, deve ter se sentido, mas certamente não deve ter se sentido tão perdido quanto ele. Como o coração pode se expandir tanto só de amor por apenas um pedaço que separou-se de você? Sasuke era péssimo com sentimentos e para piorar, estavam vindo com tudo, como uma bomba. Amor, devoção, medo, insegurança, carinho, certeza...tantos sentimentos, tantos que não cabiam no jovem Uchiha que embalava a menina sem perceber. Aquilo era um erro? Sim, mas foi naquela hora que Sasuke soube que faria tudo de novo, pois aquele erro valia a pena tudo que estava passando até o momento. Sarada valia a pena.

–Sarada. Sou eu seu pai. -Sasuke sussurrou com a voz melosa, uma voz que nem ele mesmo reconheceu. Lágrimas grossas agora desciam pela sua face, descrever aqueles minutos levaria a vida inteira do moreno e era capaz ainda que ele nem conseguisse descrever com precisão.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Oi galera! Sim, vai continuar, até vocês mandarem eu parar. Enfim, chamei vocês aqui para:
1ª- Agradecer aos que comentaram e aos que favoritaram!!
2ª-Dizer para os leitores novos para que sejam bem-vindos a nossa fic!!
3ª-No que eu deixei a desejar neste capítulo e no capítulo anterior?
4ª- Avisar que aceito críticas sim, mas não apedrejem está pobre autora!!
5ª- Tem mais alguma coisa que preciso melhorar? O que?
6ª- Em capítulos anteriores, esqueci de avisar que Kemono: Besta, baka: idiota. Quem não sabia está aí!! E sobre este capítulo, quando falei sobre genjutsu, eu falei hipoteticamente, pois Sasuke não cai em genjutsus e se cai, logo sai.
7ª-Obrigada por lerem até aqui e por acompanhar a nossa fic!! Até o próximo capítulo!! Beijos!!

Ass: Ini.