Dois meses depois de tudo o que aconteceu na “Tragédia do Castelo” Kuran, Shiro e Akame seguiram para a Região norte para buscar informações sobre o Akira e também ficar fortes o suficiente para enfrentar e conseguir a vingança por matar toda sua guilda. Eles finalmente chegaram à Região Norte depois de uns desvios e paradas, os três chegaram em uma pequena vila que parecia ser tranquila ao vista de longe...

- Sinceramente não sei como consegui conviver dois meses com esses dois... A cada 30 minutos eles estão discutindo por algo totalmente idiota... Bem pelo menos nas horas que é pra eles ser sérios eles são. – Pensava Akame enquanto Shiro e Kuran discutiam por causa do cabelo novo do Kuran.

- Foi mal Kuran, mas eu não acostumei com esse teu cabelo novo ainda – Fala o moreno se segurando para não começar a rir, enquanto ele falava ele botava a mão na boca para segurar o riso.

- Quer saber? Desisto, pode rir ai Kuro eu vivo fazendo brincadeiras com você então você rir da minha cara uma vez não faz diferença. – Diz Kuran dando de ombros.

- Pessoal – Interrompe Akame – Acho melhor deixar a brincadeira de lado... Olhem lá na frente – Akame aponta para uma vila – Chegamos em um novo lugar.

- Tem razão Akame-chan! Finalmente chegamos em algum lugar depois de 1 semana andando, preciso de um descanso decente mal espero chegar lá para dormir. – Completa o Roxo andando mais rápido.

- Hum? – Shiro faz uma observação importante no meio da vila havia varias pessoas reunidas em um circulo parecia que observavam algo – Ei! Olhem parece que está acontecendo algo...

- Vamos lá! – Kuran sai correndo.

Shiro, Kuran e Akame andam mais rápido para o local onde estão reunidos os moradores daquela vila, quando se aproximam eles veem que algumas pessoas estão assustadas e outras estão serias olhando para o centro do circulo. Eles conseguem abrir caminho e quando se dão conta existe 2 corpos todos cobertos de sangue no meio da rua.

- O que será que aconteceu? – Pensou o moreno.

Shiro ficou quieto e concentrado no que algumas pessoas comentavam entre si o ocorrido, eles conseguiu escutar poucas palavras como “De novo” , “Eles fizeram novamente” , “Coitados” e no meio dessas palavras uma delas despertou a curiosidade de Shiro... “Ikari...” Mas o que seria Ikari? Ficou pensando Shiro... No meio disso tudo chegou dois homens de capas pretas e mascaras mandando o povo se afastar, obviamente os três se afastaram.

- Acabou o show vamos voltar a suas vidas nós cuidamos desses corpos aqui, então não queremos enxeridos! – Falava alto um dos homens de mascara.

O pequeno grupo da Nemesis andou até uma pousada para descansar, como a guilda foi destruída e apenas Shiro e Kuran permaneceram na guilda e Akame entrou nela também, eles não haviam feito nenhuma missão nesses 2 meses até porque ela sem líder deixou de ser uma guilda que faz missões , por esse motivo eles só tinham dinheiro para 1 quarto, tinham que economizar ninguém sabia quando iam ganhar dinheiro novamente. No quarto os três se reuniram para conversar.

- Muito estranho isso né? – Começa Kuran.

- Mas pelo visto é algo que eles estão acostumados... Depois que aqueles dois homens chegaram eles realmente começaram a agir como se nada tivesse acontecido... Se isso acontecesse com raridade pelo menos alguns iam continuar encarando os corpos mesmo de longe, mas ninguém fez isso. – Comenta Akame.

- Concordo com você Akame... Eu escutei alguns moradores falando algo sobre “Eles fizeram de novo” e depois ouvi um nome “Ikari”, muito estranho esse nome, com certeza deve ter algo haver com o ocorrido. – Shiro é interrompido pelo sua própria tosse, porém ele prossegue – Mas nós vamos fazer o que? Chegamos nessa vila agora e já vamos sair nos metendo nas coisas assim? Podemos acabar nos envolvendo em algo sério.

- Como se nós não tivéssemos acostumados a nos meter em encrencas. – Ironiza o roxo.

- Mas não se esqueça de que nós estamos em outra região, não sabemos como funcionam as coisas aqui. Governo entre outras coisas funcionam por aqui. – A morena lembra da situação em que eles se encontram.

- Acho que devemos fazer o seguinte... Um de nós vai perguntar para alguém desse tal de “Ikari” como não sabemos o que ele é sair perguntando para todo mundo também é pedir para chamar a atenção. Assim se ele acabar descobrindo quem está tentando descobrir informações sobre ele e decidir ir atrás ou algo parecido os outros dois se escondem. Não sabemos a força dele e nem a fora de ninguém aqui nessa região então é melhor mantermos cautela. – Sugere Shiro.

- Eu vou – Confirma Kuran – O Kuro é meio estouradinho em algumas situações então ele pode acabar arranjando encrenca. A Akame eu não sei como é mas nesse caso eu me garanto caso algo dê errado eu consigo avisar vocês e ver qual é a do cara. Vocês dois podem agir normalmente como estrangeiros só evitem perguntar sobre esse cara.

Shiro e Akame fazem um sinal de positivo com a cabeça, o dia se passa e chega a noite, eles finalmente conseguem ter uma noite de sono boa após dormirem mal na estrada pois tinham que ficar atentos a qualquer tipo de ataque de bandidos ou algo do gênero. Amanhecendo no dia seguinte Kuran sai para procurar informações, Akame ficou no quarto da pousada enquanto Shiro saiu também foi procurar um bar mais próximo.

- Kuran já foi, eu vou procurar um bar aqui, bar é sempre uma opção para as pessoas que vem de fora justamente por isso lá pode ser um poço de informações, vou ver se consigo alguma informação que interesse a gente.

- Tudo bem, ficarei aqui no quarto mesmo, tome cuidado não vá entrar em briga desnecessária. – Fala a morena preocupada.

- Não se preocupe. – Shiro acena para Akame e vai embora.

Chegando no bar Shiro vê varias pessoas bebendo e conversando um clima normal para bares, ele senta nas cadeiras que fica perto do balcão e pede uma bebida... Ele fica bebendo e observando em volta com atenção para ver se ninguém solta alguma palavra chave sobre “Ikari”. Enquanto ele fazia isso uma mulher com um sobretudo de frio e com uma mochila vai ao encontro de Shiro... Ela era morena e possuía um cabelo longo branco e possuía olhos brancos também.

- Olá estrangeiro... – Diz a mulher com um sorriso no rosto.