The Original Romance escrita por Lourdes Vitória


Capítulo 9
Momentos Desagradáveis




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CAPÍTULO IX

POV Klaus

Nova Orleans estava calma, eu estava ocupado com minha família, fazia de tudo para não ter que lembrar-me de Caroline e tudo o que ela poderia estar fazendo com Stefan, queria que ela sentisse bem, que não fosse forçada a nada, mas eu sentia-me triste pelo fato de não tê-la comigo.

Tudo parecia bem, eu estava no quarto com Hope e Elijah enquanto Hayley estava com os lobos. Não consegui esconder minha aflição por muito tempo, Elijah percebera logo e questiona-me:

– Senti falta dela não é irmão? Mas sabes que foi a atitude correta que tomastes, ela precisara de um tempo para ter a certeza de que quer ficar pra sempre com você, não só pelo Stefan, mas por toda a sua vida em Mystic Falls e na Universidade. Orgulhoso por sua atitude, você não foi egoísta.

– Lhe devo muito Elijah, o único que acreditou na minha redenção. Mas estou bem. – Eu não costumara falar disso com Elijah, nem estava afim naquele momento, mas fiquei feliz pelo que meu irmão disse. – E você, como se sente depois que Hayley casou-se?

– Niklaus...

– Tudo bem irmão, entendo. Hayley irá permanecer viva, Jackson um dia vai morrer, ela voltará pra você. – Percebi que ele calou-se e parecia estar pensando, decifrando aquelas minhas palavras. Mas não continuou, pegou Hope e começou a brincar com ela.

Peguei-me distraído novamente pensando em Caroline, quando ouço o celular tocar. Era Stefan, ele ligara, como pedi, então atendi.

– Olá amigo.

– Oi Klaus, o que queres? Care disse que você precisava falar comigo.

– Bem, suponho que sua noite com Caroline tenha sido perfeita, quero que seja mesmo, preciso saber o que ela sente por mim e por você, mas para ela decidir-se ela precisara se afastar muito de mim, eu disse a ela que iria visitá-la uma vez no mês, mas, mesmo que eu quero, não poderei, se quero que ela viva tudo intensamente com você. Então faça o possível para ela não se lembrar de mim. Preciso que ela fique ocupada, com qualquer coisa, até com o que não quero nem imaginar vocês fazendo, mas só quero que ela sinta-se livre para escolher, sem pressão. E não quero vê-la sofrer. Entendeu? Se fizer ela sofrer não sei o que farei contigo. Eu a amo muito e estou disposto a fazer qualquer coisa por sua felicidade.

Eu não pensei bem antes de dizer tudo àquilo para Stefan, afinal quanto mais rápida a ligação, melhor. Mas já tinha dito, então iria ser exatamente desse jeito. Iria me afastar de Caroline aos poucos e espera-la. Continuei. – Cuide dela por mim, por favor. Fique ao lado dela, mãe dela não irá viver muito e tudo o que ela vai precisar é de uma pessoa ao seu lado, não como amigo, mais do que isso, eu queria ser essa pessoa, mas ela sabe o motivo por eu não estar presente.

– Klaus, eu gosto da Care, você não precisa me dizer o que fazer para deixa-la feliz.

– Mas já a magoou, não quero que se repita. – Falei com um tom mais forte, um pouco mais autoritário. – Tenho coisas a fazer. – Desliguei o telefone. O recado estava dado e esperava que ele cumprisse. Amo Caroline, mas não posso deixá-la assim, ela deverá se decidir sem minha presença.

Elijah me chama, ele estava lá na parte de baixo da casa. Eu desci e quando cheguei tive uma surpresa desagradável.

– Olá, Niklaus. – Era Freya, não muito simpática para meu lado, com um tom sarcástico ela falou, ao seu lado estava Finn, cada vez mais patético. Enquanto eu chegava perto dela, procurava uma maneira de acabar com Finn, já que eu não sabia o que Freya queria. – Olá irmã. – Falei sem muito animo, mas um pouco surpreso, afinal eu não conhecia minha irmã Freya.

– Como estão as coisas? Já sei. Muito complicada, você, o inseguro de sempre. – Como ela poderia julgar-me, nunca me conhecera antes. – Sua filha? Linda garota, não é? – Ela sabia de Hope, sabia muito bem. – Com certeza se parecerá mais com a mãe.

– O que queres aqui Freya? – Falo com um pouco de raiva.

– Só vim contar-lhe uma notícia, talvez seja bem mal. Sua filha não está à salva, nenhum de nós estamos.

– Por que? Talia não está morta?

– Caro irmão, todos sabemos que tia Talia era bem mais poderosa que nossa mãe, se Esther conseguiu voltar à vida várias vezes talvez Talia pudesse fazer pior. Eu estou fugindo dela há muito tempo. Presumo que sua filha também fugirá. Ou...

– Você não ouse tocar em Hope.

– Estou em perigo, você está e nós todos estamos. Ela vai buscar o que é dela custe o que custar. Foi só um aviso irmão. – Finn, patético como sempre, continuava parado, só observava minha conversar com Freya.

Os dois foram embora. Elijah ficou assustado, eu fiquei e Hayley, não tinha como não ficar, mas nada irá machucar Hope, serei capaz de tudo para protegê-la. Foi naquele momento que parei de pensar mais na minha saudade por Carol. Sempre que eu estava ocupado eu não lembrava, principalmente nos assuntos perigosos, pois não queria que ela estivesse aqui correndo perigo.

Para ser sincero, eu não sabia o que espera de Talia, ela era forte, sabe muito bem como encontrar Hope, eu precisaria de algo mais forte ainda para derrotá-la. Uma aliança com meus irmãos seria perfeita, mas Finn nunca concordaria em ajudar-nos, mas talvez Freya...

– Elijah, precisamos que nossos irmãos juntem-se a nós. – Falei com um tom alto e esperto.

– Impossível irmão. Eles nunca iriam aceitar-nos.

– Por isso precisamos de algo importante para oferecê-los.

Já estava anoite, eu estava em meu quarto, trocando de roupa, quando vejo uma luz piscando em cima da cama, lembrei que meu celular estava lá, fui olhar o que era. Era uma mensagem de Camille, fiquei surpreso. “Estarei fora de sua casa daqui a 5 minuto lhe esperando, vamos jantar, precisamos conversar”. Era 19h00min. O que ela queria uma hora dessas?

Terminei de me trocar e desci. Era 19h10min, quando recebo uma mensagem de Caroline dizendo: “Sinto sua falta”. Fiquei mais surpreso ainda. O que estava fazendo Carol há essa hora para mandar-me essa mensagem? Pensei em ligar para ela quando chegasse em casa. Sai e fui ao encontro de Cami.

– Olá sumido. – Era exatamente 19:15. Cami falou dando um sorriso.

– Oi. Muitas coisas Camille.

– Nossa, que voz estranha Klaus. – Naquele momento eu estava pensando no que Carol iria pensar quando eu falasse.

– Não, eu só estou cheio... – Não, não irei preocupá-la logo no começo. – Aonde nós vamos mesmo?

– Vamos, estou de carro. – Fui. Mas pensativo, continuei preocupado com Caroline. Fugi um pouco da realidade, fiquei imaginando diferentes coisas que ela poderia estar fazendo, Cami estava falando, mas eu não ouvia, não observava, quando acordei das minhas imaginações com Camille me chamando alto. – Oi Carol... Parei de pronunciar, iria ser muito estranho explicar para Camille.


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