Namoro falso? Será? escrita por Maah Santos
Notas iniciais do capítulo
Oii, gente
Espero que gostem do capitulo. Queria agradecer a todos os comentários, duas pessoas que nunca haviam comentado começaram a comentar, fiquei feliz :D, a todos os acompanhamentos.
Queria agradecer mais uma vez a Gabi Hutcherson pela ótima recomendação, que só tinha visto hoje, valeu mesmo
Enfim, ai vai mais um
– O que? Como? – pergunta Peeta não acreditando ter ouvido isso. Eu também não estou acreditando.
– A casa, Peeta. Levaram pares de tênis, joias da sua mãe, alguns instrumento do Josh que ainda estavam aqui, eletrodomésticos, um dinheiro que eu tinha guardado... e várias coisas – o pai dele fala, visivelmente abatido
– Por que estão todos aqui fora? – Peeta pergunta vendo Dylan, Josh e a mãe dele do lado de fora. A mãe dele estava falando que os policiais não eram eficientes, que a segurança não era boa e devia ser por que ela paga não sei o que...
– Venha filho, o policial quer falar com você, perguntar se tinha visto alguma movimentação nos últimos dias, essas coisas – o pai fala, não respondendo a pergunta do Peeta
– Mas e a Katniss? Eu vou levar ela pra casa – fala Peeta
– Tudo bem, Peet, pode ir lá falar com ele – falo tentando o tranquilizando - A situação é séria, eu posso esperar.
– Então tá. Toma, você ta com frio – fala Peeta tirando o paletó de novo, que eu havia removido no carro quando estava indo pra pizzaria.
– Mas Peeta! – tento falar, mas ele praticamente joga o terno em cima de mim e vai falar com o policial. Eu, que já tava congelando por causa do ar frio da noite, ponho o terno de novo.
– Venha, Katniss. Não fique ai sozinha – chama o pai pra ficar em frente a casa, junto com os irmãos do Peeta e Vivian. Não querendo ser indelicada, vou junto com ele.
– Ainda vem essa garota, pra piorar tudo! – exclama Vivian quando me vê.
– Vivian, por favor! – fala o pai, com vergonha – Desculpe, Katniss
– Tudo bem – falo enquanto a mãe dele me fuzila com o olhar
– Por que não podemos entrar? - pergunta Dylan
– Porque os policiais ainda estão vasculhando a casa em busca de pistas e pedindo depoimentos – fala o pai, calmamente. Estou até estranhando essa calma toda do pai do Peeta.
– Vamos pedir pra pelo menos trocar de roupa! Não aguento mais esse smoking! – fala Dylan
Alguns minutos depois, Peeta volta acompanhado do delegado.
– Delegado, podemos entrar só pra trocar de roupa? – Dylan pede
– Tudo bem, mas... – ele nem fala direito e Dylan já entra correndo na casa
– Vem, Katniss – fala Peeta me puxando pra casa.
Subimos pro quarto dele e pego minhas roupas e me sinto aliviada por finalmente poder trocar.
Entro no banheiro e me troco, tomando cuidado com o vestido. Me sinto bem melhor com meus jeans de novo. Saio e vejo que Peeta também já tinha se trocado.
– Pode pegar um moletom meu – Peeta fala e eu vou até o closet e pego um moletom azul, tento em vista que era o menor dali.
– Valeu, Peeta – agradeço
– Por nada – ele fala
– Bem, acho que temos que descer – falo
– Verdade... – ele fala
Ele pega minha mão e descemos de novo pra ir pra fora da casa, mas ao invés disso, ficamos na sala, pois todos estavam reunidos no sofá, já com outras roupas, com o delegado em pé falando algo. A sala estava estranha sem todos aqueles enfeites, vasos, pinturas que valem uma nota, sem aparelhos eletrodomésticos.
Nos aproximamos pra ouvir melhor o que o delegado dizia.
– Então, dada as circunstancias, o melhor será vocês irem pra algum hotel, para podermos investigar melhor o caso – o delegado fala
– Isso será por quanto tempo? – pergunta o senhor Mellark
– Só por uns três dias, pra investigarmos melhor e tentarmos pegar o sujeito – fala o delegado
– Mas... – Vivian ia começar a falar, mas o senhor Mellark a corta:
– Tudo bem, nós desocuparemos a casa por esse prazo
– Vou procurar reservas de hotel – fala Vivian e pega o celular pra tentar achar algum lugar.
– Ah... ter que ficar num hotel é muito ruim – reclama Peeta, pra mim
– Pode ficar lá em casa, se quiser – ofereço
– Eu não sei... suas tias e sua avó também não iam gostar – ele fala
– Eu acho que... – ia começar a falar, mas Vivian me corta:
– Não! Não tem reservas de hotel nessa cidade!! E agora?
– Ah não... – reclama o senhor Mellark
– Já sei! – ela exclama e pega o telefone, ligando pra alguém.
– Consegui! – ela fala após alguns minutos – Vamos ficar na casa da minha irmã.
– Sua irmã? – pergunta o senhor Mellark, parecendo não ter gostado da ideia
– Sim. Nessa hora não tem nenhum hotel vago – Vivian fala
– Eu to fora. Vou ficar na casa de alguém da banda – fala Josh indo pro quarto dele.
– Também não quero ir – fala Dylan e começa uma discussão na sala
– Então... a oferta tá de pé – falo pro Peeta no meio da bagunça
– Ok, valeu. Eu vou – ele fala
– Chega! Vamos pra casa dela e pronto! – exclama Vivian
– Eu não vou! – Peeta fala – Vou pra casa da Katniss.
Então sem esperar resposta, saímos da sala ouvindo resmungos e vamos pro quarto dele.
– Peraí que a gente já vai – ele fala, pega uma mochila e vai pro closet
Meu celular toca e percebo que era minha tia Clarisse. Eu já tava até estranhando elas não terem me ligado ainda.
Ligação on:
– Alô? – falo
– KATNISS EVERDEEN, ONDE VOCÊ ESTÁ? – tia Clarisse fala
– Na casa do Peeta. Já to quase indo pra casa - falo
– Você ta na casa desse menino a essa hora?! Vem pra casa agora!
– Nós já estamos quase indo. Tchal.
– Como assim, NÓS? – ela pergunta, mas eu desligo antes dela terminar de falar.
– Peeta! Vai mais rápido ai porque daqui a pouco minhas tias vão mandar o F.B.I. pra me procurar – falo pra ele
– To indo! – ele diz
Alguns minutos depois ele aparece no quarto com uma mochila pendurada no ombro e outra na mão. Uma é da escola e a outra com as roupas, provavelmente.
– Vamos? – eu pergunto
– Vamos senão suas tias vão te enterrar viva – ele fala
Descemos pra sala de novo e o Dylan e o senhor Mellark já está lá com as malas no chão.
– Eu não quero ir! – Dylan reclama
– Mas você não tem lugar pra ficar, Dylan – o pai dele fala
– Sorte sua, Peeta, por poder ficar na casa da Katniss – Dylan fala emburrado
– Filho, você vai mesmo pra lá? Não prefere ficar na casa da sua tia, pra não incomodar a Katniss? – pergunta o pai
– Não é incômodo nenhum – falo sorrindo
– Sei que não é. Bem pelo contrário né, Katniss? – fala Dylan com um sorriso malicioso
– Dylan! – repreende Peeta. Nós dois estamos constrangidos – E não, pai. Obrigado, mas eu passo. Não quero ficar na casa da tia.
– Então tá... se cuide. Põe ele na linha pra mim, Katniss – fala o pai dele sorrindo
– Mais do que ela já põe? – fala Peeta fazendo graça
– É bom mesmo – fala o pai dele com falsa severidade, fazendo-nos rir
– Pai, a gente tem que ir. Boa sorte lá pra vocês – fala Peeta
– Valeu, por que eu vou precisar – fala Dylan – Mande lembranças a Prim e fala pra ela que eu não liguei pra ela hoje por causa do jantar
– Tem ligado pra minha irmãzinha? – pergunto
– O-o qu-quê? Nã-não – ele fala gaguejando e Peeta e eu rimos
– Gaguejou ein – fala Peeta
– Calem a boca – fala Dylan emburrado, o que nos faz rir ainda mais
– Bem, a gente já vai. Tchal pai, tchal Dylan – fala Peeta após a crise de risos
– Tchal. Juízo lá, Peeta – fala o senhor Mellark
– Tchal Peeta. Katniss, não esquece de avisar a Prim – Dylan fala
– Aviso sim. E to de olho viu – falo ameaçadoramente
– Tá bom... – ele fala, com medo visível e Peeta e eu começamos a rir de novo
– Vamos logo, senão a gente não sai daqui hoje, só ficamos zuando o Dylan – fala Peeta
– Vamos – concordo – Tchal Dylan, tchal senhor Mellark
– Tchal – os dois se despedem
Vamos pro carro e ele põe suas coisas no banco de trás enquanto eu me dirijo pro banco do passageiro.
– Pronto pra encarar minhas tias? – pergunto
– Acho que sim – ele fala e começa a dirigir pra minha casa.
Chegamos após uma meia hora. Constato que agora já eram uma e quinze da manhã. Minha vó e minhas tias devem estar umas feras.
Peeta pega suas coisas e eu abro a porta da sala. Tudo silencioso. Sinistro. Entramos e quando vejo, na sala estão minhas tias e minha vó sentadas no sofá com uma cara tão bonita que eu quase comecei a tremer de pavor.
– Katniss, isso são horas? – a vó pergunta apontando pro relógio
– É... eu tava no jantar e depois na casa do Peeta – eu falo cautelosa
– E por que o Peeta está aqui? – pergunta tia Clemilda ao notar o Peeta
– Bom... a casa dele foi roubada e a policia está investigando, por isso ele teria que ficar três dias fora. Daí eu ofereci pra ele ficar aqui – falo
Elas fazem uma cara de quem não gostou muito da ideia, mas não falam nada.
– Amanhã nós conversamos, mocinha – fala a vó
– Agora vocês dois vão ir dormir – fala tia Clarisse
– Estamos indo – falo e subimos
Eu entro no meu quarto, pego uma roupa e vou pro banho. Tomo um rápido banho pro Peeta não ter que esperar muito.
– Peeta, pode ir tomar banho – falo depois adentrando o quarto
– To indo – ele fala e, pegando uma muda de roupas, vai pro banheiro
Deito na minha cama e fico esperando Peeta chegar. Alguns minutos depois, ele chega e se deita ao meu lado.
– Suas tias e sua avó não ficarão felizes se nos verem assim – ele fala
– Espero que elas não venham aqui então – falo
– Brigado por me deixar ficar aqui. Minha tia e “suas queridas filhas” são muito chatas – ele fala
– De nada, Peet – falo sorrindo
– Ah! Lembrei de uma coisa agora: falei com o meu pai dos remédios e ele disse que ia falar com um amigo dele, que acha que vai conseguir – ele fala retribuindo o sorriso
– Brigada Peet – falo feliz e o abraço. Ele retribui o abraço.
Quando nos afastamos um pouco, olho pra ele. Seu olhar focado no meu. Eu me perco na imensidão azul dos olhos deles, e quando vejo, já estou selando nossos lábios. Ele não recua e aprofunda o beijo, pedindo passagem com a língua. O beijo era urgente, voraz e ele já está em cima de mim. Pra mim, o mundo sumiu, desapareceu. Só há Peeta e eu. A sensação é maravilhosa. Quando o ar se faz necessário, nos separamos, ambos ofegantes. Ele me beija de novo, suas mãos passeiam por minha cintura e as minhas mãos bagunçam seu cabelo loiro.
– Katniss, você... – ouço a voz de alguém na porta e me separo do Peeta, sem que ele saia de cima de mim.
– O que foi? – pergunto grossa e vejo minha vó na porta
– Que falta de vergonha é essa, senhorita Katniss? – fala minha vó
– É... – tento falar algo, mas não penso em nada
– Saia de cima da minha neta, garoto! – ela fala e o Peeta sai de cima de mim, constrangido - Eu vim porque ia ver onde vocês vão colocar o colchão, pra mim passar um pano.
– Que colchão? – pergunto totalmente distraída
– O colchão que o Peeta vai dormir – ela fala
– Na verdade... bem... ele dorme comigo quando vem aqui – falo esperando a reação dela
– E sua mãe sabe disso?! – pergunta abismada
– Considerando que ela está no hospital... não – falo
Ela parece pensar um pouco e nos olha de novo.
– Olha, já está tarde e amanhã vocês dois vão pra escola. Só hoje – ela fala, claramente não gostando de sua própria decisão – Mas quero essa porta aberta!
– Tá bom, vó – falo – Boa noite
– Boa noite. Estou de olho em vocês – ela fala e sai
O clima fica meio estranho no quarto. Eu beijei ele e ele não só não recuou, como ainda me beijou de novo!
Me viro, ficando numa posição confortável e sinto os braços de Peeta me cercarem.
– Boa noite, Kat – ouço a voz dele no meu ouvido
– Boa noite, Peet – falo
Fecho os olhos e escuto “linda” vindo do Peeta. Sorrio e penso: será que ele gosta de mim? Mas ai me lembro do caderno de desenhos dele, no qual ele deve desenhar outra garota, e todas as minhas esperanças diminuem.
POV´S PEETA
Senti Kat ir adormecendo, mas não sei se eu conseguiria dormir. Esse roubo a minha casa tirou o meu sono. Sei que parece besteira, mas de repente podia ser os mesmos caras que riscaram o meu carro. Então me lembro. Me lembro do bilhete que achei no meu closet. Escrito claramente, com letra impressa grande: Esse é só o começo.
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Então??
Povo, comentem, favoritem, recomendem, acompanhem, faça uma autora feliz :D
Prometo que vou tentar postar o próximo logo
Espero que tenham gostado
Bjssss