Em Busca escrita por Seu Nome Aqui


Capítulo 8
Será Que É Ela?


Notas iniciais do capítulo

Eai galerinha do Nyaaaaaah! Mal aí a demora =( , mas vou então fazer um combinado: prometo que sempre postarei o próximo capitulo em no prazo de no máximo uma semana. Outra coisa: vocês querem que o bebê da Regina seja menino ou menina? Comentem, por favor! Mas enfim, tá aí o novo capitulo, sejam felizes lendo ele, comentem e favoritem a fic e... por hoje é só galerinha medonha! Até a próxima!



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Dois dias se passam, Capitão já está bem melhor, porém, ainda com algumas faixas nas patas. Natalie e ele ainda permanecem na residência dos Mills-Hood. Eles se apagaram demais a Natalie e o cão Capitão. Na manhã em que Regina e Robin iriam ligar para o orfanato, Regina pensou melhor, e os dois resolvem deixar Natalie ficar mais um tempinho com eles.

Natalie agora já se adaptou melhor às coisas do mundo moderno. Já sabe usar com destreza a televisão, o micro-ondas e o rádio. Hoje vai ser o primeiro dia de aula dela. Natalie já tinha ido em uma escola antes, na Floresta Encantada (se é que dava para chamar aquilo de escola). As aulas eram dadas em um galpão abandonado, três vezes por semana e três horas por dia, sem separação por idade e com somente um professor para vários alunos de várias idades. O professor era horrível. A única coisa que ele ensinava era ler, escrever e muito, mas muito pouco mesmo sobre história. Natalie ia naquele galpão quando tinha seus sete anos. Ia para lá até dominar bem a leitura e a escrita, mas resolveu matar as aulas de história.

Natalie, que permanece ainda no quarto de hóspedes, coloca uma camiseta rosa básica, um delicado casaquinho de lã, uma calça jeans longa, meio larga, e um converse de cano longo vermelho e ela amarra o seu cabelo em uma única trança.

—O que acha, Capitão? – ela pergunta ao cão, que está ao seu lado, deitado em uma caminha de cachorro e coçando sua pata. Capitão para o que está fazendo, olha Natalie por um segundo, e volta a se coçar. –Obrigada pela opinião!

De repente, alguém bate na porta. É Regina, que abre a porta levemente e põem a cabeça para dentro do quarto.

—Natalie? – ela chama – Já está pronta? O ônibus vai passar no bairro daqui à cinco minutos.

—Já estou sim, Regina. – Natalie apanha sua mochila pela alça e a engata no ombro – Tchau Capitão! –ela acaricia o cão na cabeça, e junto à Regina, desce as escadas da casa.

—Já pegou o sanduiche que te fiz pra lanche? – Regina pergunta, enquanto elas descem as escadas.

—Já.

—Seus cadernos e livros?

—Já.

—Estojo e garrafa d’água?

—Já, sim.

—E um casaco mais quente se ficar mais frio?

—Regina, eu já peguei tudo!

—Tudo bem. Só para confirmar mesmo. – Regina a olha, ajeita um pouco o casaco de lã, a calça jeans e o cabelo – Ótimo! Lembre-se: faça amigos!

—Está bem! Posso ir agora?

—Espera aí... – Regina ajeita o seu cabelo mais uma vez.

—Regina...

—Tá! tudo bem! Vai, pode ir!

Natalie dá um largo sorriso e vai até a porta.

—Não fale com estranhos e tome cuidado com a rua! – Regina avisa.

—Pode deixar! – Natalie abre a porta.

—E você sabe aonde fica o ponto de ônibus, não?

—Sim eu sei. E antes que pergunte sim, eu estou com aquele celular que você me deu. Eu ficar bem! Tchau!

—Tchau! – Regina diz levemente ansiosa.

Natalie sai pela porta, e assim que sai, ela de repente acaba se esbarrando com duas pessoas que aparentemente querem falar com Regina. Uma das pessoas estava carregando uma pasta com alguns papéis que caem todos no chão. E adivinha quem são as pessoas? Killian Jones e Emma Swan.

—Eu sinto muito! – Natalie diz meio desesperada, ajudando a catar os papéis – Me desculpem!

—Está tudo bem, querida! – Emma diz, enquanto ela e Killian também catam os papéis.

Ainda resta uma última folha, que Natalie e Killian tentam pegar ao mesmo tempo e suas mãos param sobre o papel. No final, Natalie a apanha e a entrega à Killian.

—Me desculpem mesmo! É que estou com muita pressa no momento!

—Está tudo bem. Nós também estamos com um pouco de pressa agora! – diz Emma, simpaticamente.

—Obrigada. Foi um grande prazer de qualquer forma, mas é que eu tenho que ir mesmo! Tchau! –Natalie sai correndo em um trote leve.

—Tchau! –diz somente Emma. Killian, no momento, está com um olhar meio preocupado e pensante. – O que foi? – Emma pergunta, reparando no estado de seu marido.

—Nada. Eu... só pensei ter visto uma coisa.

—Killian...

—Eu te explico quando voltarmos pro carro.

Emma dá de os ombros e os dois batem na porta da casa. Regina a atende, com... um... ar... simpático...

—Olá! – ela os recebe – Emma Swan e Killian Jones! O que os traz aqui?

—Bem, acho que isso vai responder a sua pergunta... – de seu bolso, Killian tira um pequeno pano cobrindo alguma coisa. Ele o entrega à Regina, que o apanha meio desconfiada, e o desenrola, revelando assim, uma brilhante pedra colorida, que enche a cara de Regina em espanto.

—Entrem, por favor. – ela fala meio séria.

Regina os conduz em meio a casa, até os três chegarem em sala escondida no seu escritório, cheia de frascos com conteúdos coloridos, bugigangas estranhas e alguns livros abertos e meio jogados nas mesas.

—Há quanto tempo acharam a pedra? – Regina pergunta, enquanto analisa a pedra com suas bugigangas.

—Há dois dias.

—E só vieram me procurar hoje?

—Ei! Você sabe como é ter uma criança pequena em casa para cuidar! Ainda por cima, que dois atrás eu voltei à ativa na delegacia e Killian está trabalhando com os barcos pesqueiros do cais! – diz Emma.

—Tudo bem. Isso aqui não é um interrogatório. – Regina fala, ainda mexendo na pedra.

—Você mudou seu laboratório de experimentos de lugar? –pergunta Emma, analisando o local.

—Sim. Com a gravidez, o médico disse que não é muito bom fazer viagens muito longas de um lugar para o outro muitas vezes.

—Mas é saudável você mexer com magia durante a gravidez? – pergunta Killian.

—Bem, minha mãe mexia durante as duas gravidezes dela. Eu e minha irmã nascemos perfeitamente saudáveis.

—Ham... é. Perfeitamente saudáveis.... – diz Killian e Emma o dá uma cotovelada.

—E como está o bebê, Regina? – pergunta Emma.

—Muito bem. Está previsto para nascer daqui a duas semanas.

—E você e o Robin já decidiram os nomes?

—Se for menino vai ser Will, se for menina vai ser Willow.

—Belos nomes. - diz Killian.

—Realmente. - diz Emma – E quanto tempo você acha que vai levar para fazer o feitiço?

—Bem, contando que eu tenho que descansar por causa da gravidez, o tempo que levará para fazer o feitiço e ainda por cima ainda ter que fazer a poção de teletransporte, talvez demore, no mínimo... uma semana.

—Tudo bem. – diz Emma – Mas pelo menos, teremos nossa filha de volta logo, logo! Qualquer coisa que eu poça ajudar no feitiço me chame Regina, me sinto mal ter que te deixar fazer tudo por não saber a maioria das poções.

—Está tudo bem, Emma. Fazer feitiços e poções são uma diversão para mim sem falar em ter o maior prazer em ajudar os meus amigos a achar a filha deles.

 -Muito obrigada mesmo, Regina, por tudo o que está fazendo, de verdade. - Emma abraça Regina com muita ternura.

—Eu também lhe agradeço e admiro muito por nos ajudar, Regina. - Killian também a abraça.

—Regina, vamos ter que ir andando, temos que deixar a Annie na creche daqui a pouco.

—Tudo bem, deixa que eu acompanho vocês até a porta. – Regina os conduz pela casa até chegarem em frente à porta.

—Ah! Regina, antes de irmos, – diz Killian – poderia nos... – mas antes que Killian complete a frase, de repente um trovejante latido é escudo do segundo andar, que Killian e Emma se estremecem um pouco de susto, e pela escada, vem descendo com velocidade um cão babão e eufórico em direção aos dois. Killian e Emma fazem carinho nele.

—Não sabia que você e Robin resolveram ter um cachorro! – diz Emma, ainda dando carinho no cachorro.

—Bem, tecnicamente não é nosso, e sim de uma garotinha que está morando por uns tempos conosco.

—Era isso que eu ia perguntar! – diz Killian – Já tínhamos ouvido falar que você e Robin tinham acolhido uma criança que foi achada perdida na floresta, e eu e Emma esbarramos com uma menina que estava saindo da sua casa. Por acaso é ela?

—Sim, é ela. É o seu primeiro dia de escola! – diz Regina com um certo orgulho na voz.

—E vocês pretendem ficar com ela ou...? – pergunta Emma.

—Eu e Robin estamos realmente pensando muito nisso! Quer dizer, ela já se adaptou e gosta muito daqui e de nós, e também, no orfanato não aceitam animais e Capitão teria que ir para um canil.

—O nome do cão é Capitão? – pergunta Killina – Belo nome.

—E, bem, nós também estamos gostamos muito dela aqui. Então sim, acho que ela vai ficar conosco.

—Que ótimo então, Regina! E foi muito bom conhecer o Capitão! – ela dá um carinho no cão – Eu e Killian temos que indo. E novamente, muito obrigada por toda a ajuda! – ela abraça Regina – Killian? Vamos indo?

—Sim... claro. – diz Killian, meio pensativo com ar preocupado. Regina abre a porta e os dois saem, mas Killian para de andar e se vira para Regina – Regina, só por curiosidade mesmo, mas, qual é o nome da menina?

—Natalie Alden. Meio incomum, não? Ei! Mas esse não era o nome da filha de vocês?

—É, era sim. – diz Killian.

—Bem, não se preocupem, vocês logo, logo vão achar ela. Adeus!

—Adeus! – Emma contribui.

Os dois então entram no fusca amarelo de Emma. Emma está muito feliz, mas como se estivesse muito feliz em um dia normal. Já Killian, está pensativo e sem expressão.

—Emma... – ele chama – você não acha que aquela garotinha pode ser a nossa Natalie, acha?

—Não. Por que, você acha?

—Que tipo de pessoa se chama Natalie Alden?

—O mesmo tipo de pessoa que se chama Killian.

—Tudo bem, muito engraçado! Mas sério, ela tem praticamente a mesma idade que Natalie teria hoje, aliás, como ela afinal conseguiu chegar em Storybrooke?

—Bem, isso realmente é meio estranho, mas pelo o que contaram por aí, ela foi abandonada pelos pais e ficou andando por aí, até achar a floresta de Storybrooke por acaso.

—E... se meus olhos não me enganam, acho que ela tem uma marquinha no dedo, que por sinal, é até bem parecido com o que a nossa Natalie tinha.

—Killian, existem milhares de pessoas no mundo com um sinal no dedo! –Emma coloca a mão carinhosamente sobre o ombro de Killian – Ei! Relaxa! Nossa filha está na Floresta Encantada, nem teria como ela sair de lá! E vamos buscar ela! –Emma dá um selinho em Killian.

—Mas a menina era até que parecida comigo.

—Bem... isso não da para negar.

Emma dá a partida no carro e eles vão para casa.

Algumas horas se passam, e já é de tarde. O sinal da escola bate e as aulas terminam. Natalie se despede dos colegas, que ficara mais próxima, e decide ir pra casa à pé, para conhecer melhor a cidade. Enquanto anda, sente a impressão de ser seguida, mas sempre quando vira pra trás não vê nada, além de um rápido vulto preto se escondendo. Porém, em uma das vezes que ela se vira ela vê algo estranho no que seria a mão do vulto, algo parecido com um gancho, mas só tinha a impressão mesmo. Logo, ela chega em casa. Deixa a mochila pendurada no cabide da entrada da casa e se direciona para a cozinha, aonde Regina se encontra tomando um chá na bancada da cozinha.

—Oi! –Regina cumprimenta alegremente – E então, como foi a escola?

—Ah... bem... diferente. – Natalie pega uma maça da bancada e começa a comer.

—Diferente como?

—Quer dizer, –Natalie então se toca do que falou – bem diferente da minha escola anterior.

—Fez algum amigo?

—Até que fiz. Um tal de Neal. Ele é bem legal! Fiz dupla com ele na aula de matemática e depois almoçamos juntos.

—Teve alguma dificuldade ou foi tudo bem?

—Francamente... é uma escola realmente bem diferente da que eu tinha antes, e também, bem mais difícil. Tive bastante dificuldade! Principalmente em matemática, geografia e ciências.

—Mas teve alguma matéria que você gostou?

—Me simpatizei bastante por história e artes. Pelo menos, eram as mais fáceis. – Natalie olha ao seu redor como se procurasse alguma coisa – aonde está, Capitão? Normalmente, sempre quando eu chegava em casa, ele vinha direto até mim!

—Robin levou ele até o veterinário para tirar as faixas e ver se já está curado de todos os machucados, mas eles voltam logo.

—Veterinário? Ah! Sim, claro! O médico de bichos. Desculpe, mas às vezes eu me esqueço de algumas palavras.

—Não tem importância! Ronald está na sala jogando videogame, se quiser ir até lá, talvez seja mais interessante do que ficar conversando.

—Videogame? Droga! Aconteceu de novo! Tudo bem então, eu... vou lá jogar videogame. – Natalie vai saindo da cozinha.

—Ah! Natalie! – chama Regina e a menina se vira.

—Sobre antes, do Capitão, não se preocupe, ele ainda vai ir até você quando chegar em casa, porque você está em casa, agora.

Natalie não fala nada, somente sorri meigamente e vai para sala. Regina contribui e também sorri, não daquele jeito falso ou maléfico, mas sim um sorriso amoroso e gentil, um sorriso materno. O que Regina sente por Natalie é bem parecido com o que sente por Henry e Ronald, talvez até mais forte, pelo fato de ela ser uma menina e ainda, de certa forma, pequena. Regina sente um grande afeto por Natalie, fica até meio triste que ela a chama por Regina ao invés de mãe, mas ela sabe que nunca substituirá a sua verdadeira mãe. Regina chacoalha a cabeça e volta a tomar o chá.

Um tempo se passa. Ronald e Natalie jogam videogame na sala (ou pelo menos Natalie tenta), enquanto Regina lê um livro sobre gravidez no sofá ao lado, quando Robin chega com um Capitão já sem faixas nas pernas, que assim que o cheiro das partículas de Natalie invadem suas narinas, logo se solta da coleira e corre direto para Natalie, se jogando em cima dela, e se esfregando e lambendo ela toda.

—Capitão! – Natalie exclama, tentando afastar o cão – Também é muito te ver garoto, mas você já está me sufocando!

Robin ri um pouco, bagunça os cabelos de Natalie e Ronald em seguida vai até Regina, dando um selinho nela e acariciando a sua gigante barriga de grávida. Ele então se senta ao lado de Regina e todos começam a conversar.

Natalie conta mais uma vez sobre a escola. Ronald também. Robin diz que Capitão já está quase que completamente bom, só tendo agora ter que tomar um remédio uma vez por dia durante três dias. Regina fala que foi ao médico para fazer um exame de rotina e diz que está tudo bem com ela e o bebê. Robin fica um pouco bravo por não ter ido junto, mas nada sério. Regina fala que marcou uma consulta com o médico para Natalie na manhã seguinte, para ver se está tudo realmente bem com ela. Ninguém discorda, nem mesmo Natalie, que porém fica um pouco nervosa, pois nunca fora num médico antes, quem dirá desse mundo. Eles então jantam, veem um pouco de televisão juntos e então vão dormir.

—Sabe Robin... – diz Regina, enquanto termina de ler o mesmo livro sobre gravidez – estou pensando seriamente em ficarmos com Natalie.

—Está falando sério? Eu não sei não, Regina... quer dizer, nós conversamos sobre isso antes, mas não sei se estamos tão dispostos assim para adotarmos uma criança, ainda mais tão crescida.

—Eu sei! Mas acho que seria melhor para ela crescer aqui do que em um orfanato ou uma outra casa que talvez ela não se adapte tão bem. Ela e até mesmo o Capitão já se adaptaram muito bem aqui, Robin! E Ronald adora ela, vejo como eles se dão bem! E o Capitão? Como ficara ele? No orfanato eles não aceitam animais, e também, talvez na casa que ela fique eles talvez não gostem de cães. E afinal, acho seria bom para o bebê, se no caso for menina, crescer com uma irmã mais velha.

—Regina...

—Saia com ela amanhã de tarde para se conhecerem melhor! Afinal, é sábado! De manhã eu a levo no médico e de tarde você, sei lá... leva ela para pescar no cais.

—Regina...

—Vai! Por favor!

—Tá, tudo bem. Eu a levo amanhã de tarde para pescar na balsa.

—Você vai ver ela é um doce de menina! – Regina dá um selinho e deixa o livro na cabeceira.

—Agora vamos dormir, teremos um dia longo amanhã. – Robin acaricia a barriga de Regina e apaga o abajur. – Eu te amo. – ele diz em meio ao escuro.

—Também te amo. – ela corresponde.

E a noite, decorada com várias estrelas brilhantes e uma lua exuberante, vai passando aos poucos, deixando todos em Storybrooke dormir tranquilamente.


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Notas finais do capítulo

Então é isso aí, galerinha medonha! Por favor, não se esqueçam de comentar e favoritar a fic! Ajudem aqui a tia vai, não custa nada =D!



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