POV NATASHA

O silencio ainda reinava ali, enquanto aguardávamos a chegada de Nick que parecia ter tomado chá de sumiço.

Steve estava sentado ao meu lado brincando com a garotinha que ate o momento não tive coragem de perguntar seu nome. Perco-me nas lembranças dos últimos momentos desse a missão, da promessa... Que acabo me desligando da realidade. Fico nesse mundo paralelo ate ouvir a voz rouca e delicada de Steve pronunciando meu nome.

–Natasha... Nat. - aquela voz inconfundível, aquele tom que me fazia estremecer e arrepiar, seu jeito inocente me levava à loucura.

Oh que eu estou pensando?Desde quando um homem maravilhoso como Steve se interessaria por mim, uma mulher que ficou conhecida por ser um monstro no passado.

Desvio meu olhar do nada e o fito de modo interrogativo.

–disse alguma coisa?-pergunto ainda meio atordoada por voltar agora à realidade.

–a melissa está com fome... -ele fala deixando a frase se perder no ar enquanto me olhava de uma forma diferente que e não sabia se gostava ou não.

–melissa... -repito aquele nome o gravando em minha mente.

–Nat... To com fome... -a menina, melissa dava leves tapinhas em meu queixo.

–oh sim meu anjo... -digo depositando um beijo em suas bochechas rosadas fazendo as mesmas ficarem vermelhas por minha atitude inesperada. -o que vai querer comer amor?-pergunto sem ao menos notar de imediato a ultima palavra, quando dei por mim Steve sorria para mim com um sorriso meigo,bobo, e apaixonante.

–quero um hambúrguer, com refrigerante. -ela diz animadamente.

–ah então vamos fazer os pedidos!-Steve faz cócegas na Mel que se contorcia e gargalhava em meus braços.

Fizemos os pedidos e começamos a nos alimentar enquanto conversávamos sobre como eu ficaria com melissa sendo que eu sou uma espiã, vivia constantemente lidando com o perigo e envolver uma criança nisso não seria nada legal.

Quando a conversa se transforma em um silencio confortável, vejo Nick entrando na lanchonete com uma pasta repleta de documentos nas mãos, ele é seguido por Maria e pepper que trazia sacolas nas mãos, eu não consegui identificar o que havia ali.

Melissa ao notar que teríamos companhia, ela se recostou em meu peito, suas mãozinhas quentinhas brincam nervosamente com meu cabelo, ou às vezes mexia em minha orelha me fazendo rir pela pequena sensação de cócega.

Nick para em frente à mesa apoiando as mãos em cima da cadeira nos fitando por alguns segundos, com uma seriedade incomum ate mesmo para ele.

–agente, capitão, nos cumprimentou sentando se na cadeira que antes se apoiava. Acenamos com a cabeça o cumprimentando de volta.

Melissa olha discretamente para Nick e as meninas, pepper ao notar o olha da menina sorri docemente fazendo a menina dos cabelos ruivos corar de forma delicada, mas devolve o sorriso antes de olhar abertamente para Nick.

Ela nos surpreende com seu tom de voz audível, clara e muito intelectualmente pronunciada para uma criança de seu tamanho.

–o que houve com seu olho senhor?

–é... -Nick fica por alguns segundos sem saber o que dizer a melissa que o fitava curiosa com aqueles olhos azuis impressionantes. -eu confiei na pessoa errada. -ele diz como se tivesse falando comum adulto, e o impressionante que ela assente como se houvesse compreendido o que Nick lhe dissera.

–é Nick como será a questão de melissa?E por que a mãe dela me escolhera para cuidar dela?-pergunto chamando a atenção de Nick para mim e mudando de assunto.

–bom, a melissa ficar com você queira você ou não, já lhe explicarei esse motivo, e quanto à segunda pergunta ela se aplica duas vezes e sem nem uma pista da resposta.

–ok, agora me explica a questão de eu ter que ficar com a melissa mesmo se não quisesse?

–bom a mãe da menina, passou a guarda dela para voe!

–o que?-pergunto perplexa encarando Nick praticamente de boca aberta.

Mas essa reação não veio somente de mim não, todos ficaram surpresos ate mesmo Hill.

–é isso mesmo... –Nick respira fundo nos encarando antes de prosseguir suas explicações. -e pela data que a guarda da menina foi lhe dada parece que ela já sabia que morreria.

–quando ela transferiu a guarda de melissa a mim?-faço questão de dizer seu nome.

–a mais ou menos seis meses...

–isso tudo?

–sim!

–tudo bem. Mais alguma coisa?

–por enquanto não, mas se ficarmos sabendo de mais alguma coisa lhe falaremos com toda certeza.

–obrigada!Mas agora se não se importam vou levar mel para casa. -me coloco de pé aninhando a menina em meus braços.

–a Nat. espera eu trouxe algumas coisinhas para a melissa. -diz peppe docemente olhando pêra nós, ela estende aquele monte de sacola para mim, mas ante que eu pudesse pega-las, Steve se levanta e as pega em meu lugar.

–obrigada!-agradeço com sinceridade.

–não é nada meu anjo, e cuide bem dessa bonequinha. -ela diz tocando comas pontas dos dedos as bochechas de mel que sorri timidamente para ela, a fazendo abrir um sorriso de orelha a orelha.

–pode deixar juro que vou tentar. -todos riem de meu tom de voz. -mas tenho que ir mesmo. Tchau!

–tchau, todos responde ao mesmo tempo.

–tchau gente!-Steve também se despede e é respondido da mesma forma.

Caminhe Iná frente com mel em meus braços sendo seguida por Steve que estava com sacolas ate o pescoço.

Passamos pelo mesmo trajeto de quando entramos, mas agora seguíamos para a garagem.

Paramos em frente a minha Ferrari onde abri a porta malas para que Steve pudesse colocar as sacolas.

Coloco meu o banco de trás afivelado seu sinto, e me viro para Steve que ainda estava parado ali.

–então tchau NE?-ele diz sem jeito e corando.

–acho que sim. -digo dando um pequeno sorriso torto a ele que fica por um tempo me fitando.

–tio Steve... -ouvimos a voz de melissa chamar quando ele ia me dar as costas, nos viramos e fitamos a pequena menina encolhida no banco.

–oi meu anjo... -ele se pronuncia carinhosamente.

–você não vai com a gente?

–não meu amor o tio vai pra casa dele. -ele diz no mesmo tom, era impressionante como ele levava jeito com criança.

A menina começa a chorar implorando a ele para ir para minha casa com nós.

Steve se deu. Deixou a moto ali para amanha buscar.entro no carro e partimos.