Dramione - I Remember All Too Well (Repostada) escrita por Blank Space


Capítulo 68
You Are The Only One


Notas iniciais do capítulo

OLHA EU JURO QUE SE EU APANHAR A CULPA É DE VOCÊS! KKKKKKKKKK
OI DE NOVO GENTEEEEEE! TUDO BEM? ESPERO QUE SIIM 💖 CAPÍTULO DEDICADO Á SECRETS E A NOBODY REALLY CARES PELOS COMENTÁRIOS DIVAMENTE DIVOS 💖 Obrigada por recomendar, favoritar, comentar e acompanhar 💖 Beijoooos



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/593651/chapter/68

~Pov Hermione

Draco estava apertando minha cintura enquanto me beijava e dançava comigo sem largar meus lábios. Apesar de ele ser um idiota eu estava gostando tanto de tê-lo por perto mesmo que às vezes sentisse vontade de matá-lo

–Se somos amigos por que deixou que eu te beijasse? Amigos não se beijam. –Ele sussurrou me dando um selinho em seguida.

–Não somos amigos. Somos amigos que se odeiam, isso é diferente. –Ele sorriu e mordeu meus lábios.

Levei minhas mãos a sua nuca arranhando-a e ele foi descendo os beijos até o meu pescoço. Eu tinha deixado que ele fizesse isso. Eu sentia os beijos dele, as mordidas, tudo. Fechei meus olhos e me deixei levar pelo que ele estava fazendo. Até que alguém esbarrou em nós, e ele parou dirigindo seu olhar para a pessoa.

–Me desculpe eu... DRAQUINHO!

Olhei bem para a pessoa, e bem diante de mim estava ninguém menos que Pansy Parkinson com um sorriso enorme, um vestido justo e os seios quase saltando pra fora - coisa que Malfoy fez questão de dar uma olhada rápida. Ela lhe deu um abraço esfrega peitos sorridente e beijou seu rosto, fazendo-me cruzar os braços.

–Oi Pan. O que faz aqui?

–Saí um pouco pra distrair. –Ela respondeu e seus olhos pousaram sobre mim. –Aah, Granger. –Ela me olhou com nojo. Eu peguei a mão de Draco e sorri.

–Granger não, agora é Malfoy. –Eu falei e Draco me olhou surpreso, já que ele sabia que eu não gostava de ser chamada assim.

–Claro. Ainda está com essa sangue-ruim imunda?

–Pelo menos não sou uma vadia como você.

–Podem parar com isso, por favor? –Draco pediu.

–Tá! -Ela revirou os olhos.

–E você? Não se casou ou teve filhos?

–Me casei, tive uma filha e me separei. O nome dela é Amélia, está com 5 anos. Li que você também teve uma filha com essa aí.

–É, o nome dela é Annia e tem a mesma idade.

–Vamos sair daqui, meu amor? –Perguntei apertando a mão dele e o fuzilando com o olhar.

–Vamos. Foi bom rever você Pan.

–Foi ótimo rever você Draquinho. –Ela fez questão de destacar o ótimo. -Já de você eu não digo o mesmo, sangue-ruim.

–Acha que eu gostei de te ver? –Perguntei irritada. –Tchau vadia.

–Tchau imunda. Tchau Draquinho. –Ela o abraçou e beijou o rosto dele de novo. –Por que não marcamos de sair algum dia?

EU TENHO UMA VARINHA LALALALA E SEI COMO FAZER VOCÊ SE ARREPENDER DE CHAMÁ-LO PRA SAIR NA MINHA FRENTE LALALALA EU SEI MATAR LALALALA

–Vou ver, Pansy. –Malfoy dirigiu o olhar pra mim.

–De qualquer forma, me liga. –PPP (Pansy Piranha Parkinson) ia entregar um cartão pra DIM (Draco Imbecil Malfoy), mas eu peguei antes dele e sorri pra ela.

–Eu ligo sim. –Falei e ela me fuzilou com o olhar. Beijei Draco e quando o soltei ela já não estava mais lá. Então fui até o balcão com a certeza de que ele viria atrás de mim. Me sentei, rasguei aquele cartão em mil pedaços e em seguida coloquei fogo com a minha varinha no que restou dele. –Que pena Draquinho, agora você não pode ligar mais. –Ele riu.

–Você fica linda bravinha. –DIM veio mais perto parando de frente pra mim e segurou minhas pernas, me dando um selinho.

–Não estou “bravinha”. –Cruzei os braços e ele beijou meu pescoço subindo as mãos para a minha cintura. –Eu só quero sair daqui.

–Okay, senhora Malfoy.

–Não me chame de senhora Malfoy!

–Por que Pansy pode e eu não? Gosta mais dela do que de mim, morena? –Ele me deu mais um beijo no pescoço.

–Aah Malfoy, você não entende nada! –Me levantei e caminhei em direção à porta. Assim que a abri percebi que estava chovendo, mas ao ver Malfoy vir atrás de mim com um sorriso divertido eu saí assim mesmo.

–Por que está fugindo de mim? Eu não fiz nada! –Ele disse se molhando todo.

–Pergunte a Parkinson!

–Hermione não tem motivos pra você ficar assim! –Parei e me virei pra ele de braços cruzados.

–Claro que tenho motivos! Ela significa algo pra você, afinal foi a sua primeira né?! –Ele abriu um sorriso.

–Quer dizer que eu significo algo pra você? –Bufei de raiva e continuei a andar, indo em direção a um jardim. –Espera morena!

–Eu te odeio! –Gritei e ele correu parando na minha frente.

–Pansy não significa nada pra mim! –Tirei meus sapatos e continuei meu caminho pelo jardim com ele me seguindo. –Hermione! Nós já saímos de lá, tudo bem Pansy não está mais aqui, agora pode parar de andar?! –Eu parei indo até ele e estendi a mão.

–Minha poção. –Ele suspirou cansado e me entregou. Eu bebi rapidamente.

–Pronto? Ainda me odeia agora?

–Impossível que eu pare de te odiar, somos amigos que se odeiam né? É meu dever te odiar e seu dever me odiar. –Ele riu, mas eu continuei séria.

–Não vai deixar Pansy estragar o nosso não encontro vai? –Não respondi, apenas desviei o olhar por um momento. –Vamos dançar e ver se você esquece isso. –Ele pegou minha cintura.

–Não seja ridículo, não tem música. –Respondi mal humorada e ainda de braços cruzados enquanto ele pegava meus sapatos da minha mão e jogava no chão. A chuva caía mais e mais.

–Nossa, você ficou pequena sem salto.

–Canalha.

–É assim? Agora que vamos dançar mesmo.

–Não tem música, além disso, está chovendo.

–Quem veio pra chuva foi você então não reclama. Se tivesse música você dançava?

–Talvez.

–Já é um começo.

–O que vai fazer?

Foi quando Draco fez o mais estranho, ele começou a cantar.

–Tell me that you turned down the man/ Who asked for your hand/ Cause you're waiting for me.

(Diga que você recusou o homem/ que pediu sua mão/ porque você está esperando por mim)

–Conhece Ed Sheeran? –Perguntei com um enorme sorriso ainda surpresa.

–Tá brincando? Você vive cantando essa música quando está tomando banho!

–Por acaso está me olhando enquanto eu tomo banho?!

–Não, mas se estivesse seria problema?

–Claro que seria! –Ele riu.

–And I know you're gonna be away a while/ But I've got no plans at all to leave/ And would you take away my hopes and dreams?/ And just stay with me…–Tá, além de lindo ele canta bem. Descruzei os braços e os passei em torno de seu pescoço.

(Sei que você vai ficar longe por um tempo/ mas ir embora não está em meus planos/ você tiraria de mim minhas esperanças e sonhos?/ Apenas fique comigo)

–Canta comigo, Granger? –Ele pediu sorrindo.

–Você já está me fazendo dançar na chuva feito uma louca, ainda quer que eu cante?

Quero. Agora é o refrão! Eu sei que você sabe! –Eu ri balançando a cabeça.–All my senses come to life/ While I'm stumbling home as drunk as I/ Have ever been, and I'll never leave again/ 'Cause you are the only one…–Ele me deu um selinho quando terminou essa parte e eu estremeci. O que isso significa?

(Todos os meus sentimentos vêm à tona/ Vou cambaleando pela casa bêbado/ como nunca estive/ E não partirei novamente/ Porque você é a única)

–Anda Granger, canta. Você vai mesmo me deixar cantando sozinho no meio da chuva como um idiota?

–And all my friends have come to find/ Another place to let their hearts collide/ Just promise me you'll always be a friend/ 'Cause you are the only one…–Cantei baixinho e ele sorriu vitorioso.

(Todos os meus amigos foram procurar/ um lugar pra se apaixonar/ apenas me prometa/ que você sempre será uma amiga/ porque você é a única)

–Take my hand and my heart and soul/ I will only have these eyes for you/ And you know, everything changes/ But we'll be strangers/ If we see this through/ You can stay within these walls with him/ But just stay with me…

(Pegue minha mão, meu coração e minha alma/ só terei olhos pra você/ você sabe que tudo muda, mas/ seremos como estranhos/ se não fizermos nada/ você poderia ficar aqui ou partir/ mas fique comigo...)

–Essa parte se você não cantar junto eu volto pra casa e te deixo aqui.

–Isso é chantagem?

–É, eu faço muito isso.

–Não gosto de chantagem.

–Eu sei que você está louca pra cantar, não precisa ficar com vergonha eu canto mal e olha o que deu...

–Você não canta mal.

–E nem você, então canta!

–Você é um idiota.

–Com certeza sou, estou cantando e dançando na chuva, não tem nada mais idiota que isso. –Ele disse sorrindo, e aquele sorriso lindo me fez sorrir também. -Pelo menos o refrão, por favor? Mas tem que ser o refrão todo, não só um pedacinho como você fez.

– All my senses come to life/ While I'm stumbling home as drunk as I/ Have ever been, and I'll never leave again/ 'Cause you are the only one / And all my friends have come to find/ Another place to let their hearts collide/ Just promise me you'll always be a friend/ 'Cause you are the only one …–Nós cantamos juntos e ele me girou.

(Todos os meus sentimentos vêm à tona/ Vou cambaleando pela casa bêbado/ como nunca estive/ E não partirei novamente/ Porque você é a única/ Todos os meus amigos foram procurar/ um lugar pra se apaixonar/ apenas me prometa/ que você sempre será uma amiga/ porque você é a única...)

–Pronto, eu cantei o refrão, satisfeito?

–Sim, mas vou ficar mais ainda se você cantar o resto. –Ele ria enquanto pegava em minha cintura. A chuva caía sobre nós, mas isso pouco nos importava. -Vai me fazer cantar o resto sozinho?

–Talvez. –Falei sorrindo.

–Talvez? –Assenti. –Talvez? –Assenti gargalhando de novo. –Não aceito talvez como resposta. –Ele me tirou do chão me fazendo gritar de susto e me rodou. –Então, vai cantar?

–Talvez. –Respondi ainda gargalhando.

–Você é insuportável garota. –Fiz língua pra ele. - I'm stumbling off drunk/ Getting myself lost/ I am so gone/ So tell me the way home...

(Estou cambaleando bêbado, com tonturas/ estou muito perdido/ me diga o caminho de casa)

Eu sorri começando então a cantar o resto com ele.

–I'm listening sad songs/ Singing about love/ Where it goes wrong?/ All my senses come to life/ While I'm stumbling home as drunk as I/ Have ever been, and I'll never leave again/ 'Cause you are the only one / And all my friends have come to find/ Another place to let their hearts collide/ Just promise me you'll always be a friend/ 'Cause you are the only one.

(Estou escutando canções/ canções tristes de amor/ onde deu errado?/ Todos os meus sentimentos vêm à tona/ Vou cambaleando pela casa bêbado/ como nunca estive/ E não partirei novamente/ Porque você é a única/ Todos os meus amigos foram procurar/ um lugar pra se apaixonar/ apenas me prometa/ que você sempre será uma amiga/ porque você é a única)

–Doeu cantar o resto?

–Não, só queria ver você se ajoelhar pra me pedir.

–Eu não faço isso.

–Sei que não faz, mas isso seria épico. -Ele parou e ficou olhando em meus olhos com as mãos em minha cintura.

–Por que escolheu essa música? –Perguntei.

–Você não entende nada, Granger! Só esqueça a Pansy! –Dito isso ele me beijou.

Eu fiquei paralisada por aquele beijo. Era mais como uma necessidade. Uma necessidade de tê-lo comigo pra sempre. O QUE É ISSO HERMIONE?! FICOU DOIDA?! NÃO, NÃO, NÃO VOCÊ NÃO PODE EM HIPÓTESE ALGUMA GOSTAR DELE! ELE É UM IDIOTA E NUNCA VAI SENTIR NADA POR VOCÊ! Quando ele me soltou eu fechei os olhos, sentindo apenas a chuva caindo sobre nós.

–Vamos? –Ele perguntou e eu assenti.

Peguei meus sapatos e depois segurei sua mão aparatando na porta de casa. Com um aceno de varinha nós dois nos secamos.

–Draco? –Chamei antes que ele abrisse a porta.

–Sim?

–Eu me diverti muito.

–Eu também Hermione. –Ele sorriu pra mim e beijou meu rosto. –A propósito, sugiro que passe maquiagem no seu pescoço amanhã antes de descer. –Ele sussurrou, beijou meu rosto e deu um sorriso divertido, entrando em casa.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

É minha genteee a Parkinson voltou 💔 DRACO CANTANDO ONE PORQUE SIM *-*
Mereço recomendações? Comentários? Deixem pra mim! 💖 Beijooooos