Dramione - I Remember All Too Well (Repostada) escrita por Blank Space


Capítulo 12
Quem é meu Pai?


Notas iniciais do capítulo

Oiiieeee seus lindooos!! *--* Tudo bem?? Espero que siim seus lindoos!! :* Obrigada por recomendar, favoritar, acompanhar e comentar seus lindoos!! Eu amoo vocês!! :* Beijooos :*



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~Pov Draco

–Tenho que falar com Lucius.

–O QUÊ?! –Hermione gritou.

–FICOU LOUCO DRACO?! –Agora foi Meg.

–Preciso saber quem é meu pai.

–Por que isso agora? Antes você nem estava se importando!

–Antes eu estava preocupado com julgamento e não estava com cabeça pra nada por causa da morte da mamãe, mas uma hora ou outra eu vou ter que saber e eu prefiro que seja agora.

–Como pretende falar com ele?

–Vou pedir uma autorização, se eu não conseguir darei um jeito.

–Enlouqueceu?! Não está pensando em invadir Azkaban não é?! Você vai acabar preso ou pior!

–Ás vezes temos que correr riscos.

–Então eu vou com você. –Hermione se levantou segurando meu braço.

–Os dois ficaram loucos?! –Meg perguntou. –Vocês mesmos me disseram que ele quer matá-los!

–Sinto muito amor, mas eu vou sozinho.

–Ou você vai comigo ou não vai. –Disse a morena cruzando os braços. –É sério Draco, ele disse que vai te matar.

–E ele já te matou uma vez, acha que ele não tentaria de novo? –Ela ainda não havia descruzado os braços e ainda me encarava. –Okay, então vamos senhorita teimosa.

Eu sabia que não valeria a pena discutir e insistir para que ela ficasse, eu só perderia mais tempo, então nós aparatamos. Depois de duas horas de espera eles finalmente nos deram a autorização para falar com Lucius, contanto que deixássemos nossas varinhas com os aurores.

Quando o trouxeram ele nem parecia mais a mesma pessoa, estava sujo, com a barba por fazer e os cabelos bagunçados. Assim que nos viu ele deu um sorriso estranho, coisa que fez Hermione segurar meu braço com força, assustada.

–Eu ameaço vocês e os dois vêm me visitar? –Ele gargalhou. –Parece bom demais pra ser verdade. A que devo a honra?

–Eu quero fazer uma pergunta. –Comecei.

–Faça.

–Quem é meu pai?

–Por que acha que eu vou responder a essa pergunta?

–Por que você não tem nada a perder.

–Mas também não tenho a ganhar.

–Por favor? –Hermione pediu.

–Se não quero responder a ele por que acha que responderei a você sua sujeitinha de sangue-ruim?!

–Então responda a ele.

–Me dê um motivo.

–Querendo ou não você o criou como filho, já o fez sofrer demais. Não pode pelo menos responder a essa pergunta?

–Tudo bem, tudo bem. Procure em casa, uma caixa antiga que você nunca viu lá. Foi assim que eu descobri sobre a traição de sua mãe. Vai ser quase impossível de abrir. A vadia da sua mãe fez uma magia negra muito boa.

–NÃO CHAME MINHA MÃE ASSIM!

–Dormir com outro cara depois de anos de casamento é o quê?! –Eu fui em sua direção pronto para bater nele, mas Hermione entrou na frente, me segurando.

–Draco, vamos embora, ele não vai falar mais que isso. –Eu respirei fundo tentando me acalmar.

–Eu vou me vingar de vocês nem que eu tenha que esperar anos para conseguir sair daqui!

–Não liga. –Disse Hermione me puxando pra fora.

–Aproveitem enquanto podem. Se casem, tenham filhos, eu não tenho a mínima pressa! Posso esperar o tempo que for preciso, mas quando eu sair saibam que nada me fará voltar!

Depois de sair de lá nós aparatamos e encontramos Meg sentada no sofá roendo as unhas.

–Seus idiotas! Achei que ele tinha feito alguma coisa! –A loira se levantou rápido pulando em nós dois, nos abraçando ao mesmo tempo.

–Nós estamos bem. –Falei e ela nos soltou.

–Descobriram alguma coisa?

–Minha mãe guardou tudo em uma caixa antiga, agora nós só temos que achá-la.

~Pov Hermione

Draco subiu correndo em direção ao antigo quarto de Narcisa e Lucius e nós o seguimos. Assim que ele abriu a porta e entrou ele parou, olhando o quarto. Era a primeira vez que ele entrava lá desde a morte de Cissa.

–Se quiser eu procuro aqui pra você. –Falei segurando sua mão.

–Não, uma hora ou outra eu teria que entrar aqui. -Ele apontou a varinha para o quarto. –Accio caixa. –Nada. –Teremos que fazer do jeito difícil.

Draco se dirigiu ao armário e começou a procurar, e nós fomos ajudá-lo. Três horas se passaram, nós havíamos revirado o quarto todo e não encontramos nada. Meg estava deitada na cama cheia de papéis, eu estava no chão com as pastas e Draco com as caixas, que agora estavam vazias, pois o conteúdo estava dividido entre mim e Meg.

–Draco, eu sinto muito, mas acho que a tal caixa não está mais aqui. –Meg falou.

–Tem que estar, eu vou procurar no escritório. –Ele se levantou e saiu do quarto.

Apontei minha varinha e as coisas voltaram para seu devido lugar. Eu estava muito cansada, mas mesmo assim o ajudaria a descobrir quem é o seu pai verdadeiro. Acho que Meg também pensa assim já que nos levantamos ao mesmo tempo e seguimos atrás do loiro, que também parecia exausto.

–Draco, dorme um pouco, amanhã continuamos. –Meg pediu.

–Não, eu vou achar essa caixa.

Nos sentamos e Draco começou a tirar as caixas, ficamos lá até de manhã. Draco foi olhar os papéis e acabou dormindo, restando apenas eu e Meg.

–Vou dormir também, amanhã continuamos. –Meg falou e eu assenti.

Draco estava deitado no sofá, cercado de caixas e papéis. Com minha varinha fiz tudo voltar para o seu devido lugar. Subi até o quarto e peguei um cobertor para o loiro, eu não vou acordá-lo, se eu o fizer ele vai continuar a lutar contra o sono. O cobri e sentei em cima da mesa, olhando as ultimas pastas. Não havia nada além de relatórios e coisas do trabalho de Lucius.

De tanto sono, eu quase caí para o lado, esbarrando em um abajur, que caiu no chão, fazendo um som alto e diferente. Olhei Draco, ele se mexeu um pouco e voltou a dormir. Abaixei-me e peguei o tal abajur, colocando-o em cima da mesa e bati de leve no chão, realmente estava estranho.

Levantei o tapete e examinei, notando que tinha algumas madeiras soltas ali. Com cuidado tirei todas elas e lá encontrei uma caixa preta antiga, nela havia uma inscrição em runas.

Coloquei a madeira no lugar e fui trabalhar na tradução, escrevi a inscrição em um papel e guardei a caixa em um dos armários.

Depois de horas naquela biblioteca traduzindo tudo eu peguei no sono, acordando depois ao ouvir Draco sussurrar meu nome enquanto distribuía beijos em meu rosto.

–Quanto tempo eu dormi?

–O dia todo. –Ele deu um sorriso pra mim enquanto se sentava ao meu lado. –Só porque ficou muito tempo longe de uma biblioteca não significa que tem que engolir os livros quando encontrar uma. –Eu ri.

–Achei a caixa. –Ele sorriu e seus olhos brilharam.

–Sério?! –Eu balancei a cabeça assentindo e ele me puxou me dando um beijo demorado. –Obrigado morena, é muito importante pra mim! –Eu lhe dei um selinho e me levantei indo até o armário buscar a caixa.

–Eu já traduzi a inscrição. –Falei colocando a caixa diante dele. –Significa: “Através da fusão do sangue de alguém da família com alguém amado a caixa irá se abrir e só quem precisa saber a verdade terá acesso a ela”. O que quer dizer?

–Não faço a mínima ideia. –Ele me puxou me beijando de um jeito lento e calmo. –Muito obrigado mesmo morena. Eu te amo muito.

–Eu também te amo muito. –Falei lhe dando um selinho. –Comeu alguma coisa? –Ele não respondeu. –Eu vou preparar o café. –Ele assentiu rindo. –Depois voltamos para a caixa.


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Notas finais do capítulo

Prontos para descobrir quem é o pai do Draco? O que será que a inscrição da caixa quis dizer?? Mereço recomendações? Dicas? Comentários? Deixem pra mim :* Beijooooos :*