Os beijos trocados eram insasivaes, urgentes de tal forma que quanto mais se beijavam mais queriam se beijar com mais intensidade até ficarem totalmente sem ar. Agora de testas coladas, ambos permaneciam com os corpos colados, enquanto ouviam o coração um do outro pulsar contra o corpo do outro.

– Granger... – ele sussurrar seu sobrenome com com emoção e prazer enquanto ainda mantinha sua testa colada a dela.

Draco sentiu o corpo da castanha rapidamente trava e ao examina-la a notou com olhos arregalados, boca entre aberta e em seus olhar algo semenhante a fúria – Malfoy! – ela rsonou seu sobrenome antes de empurra-lo com força para o lado e agora caido no chão, o Sonserino não soube como reagir de imeditado quanto a descoberta dela.

Hermione não estava acreditando no que estava acontecendo! Seu maior inimigo a enganou da pior maneira possível! Levou os dedos aos lábios ao contestar que trocara beijos apaixonados com aquele que a humilhou durante anos. – Você é desprezível – esbravejou o olhando com fúria e ainda com o sangue quente, se aproximou do Sonserino que ainda estava no chão o enchendo de tapas e socos com punhos fechados – Queria me humilhar mais uma vez não é? – pergunta ainda o socando com ainda mais raiva – Dizer a todo o colégio que me enganou, como se eu fosse uma criança bobinha! – completa ainda o socando enquanto lágrimas começara a escorrer por seus olhos – Como eu fui burra! – se xingar diminuindo os socos no corpo do Sonserino que aceitou o insulto e socos calado.

– Granger, você precisa se acalmar – pede segurando os pulsos ainda fechados da castanha – Eu jamais faria isso com você! – se defender enquanto a segurava pelos punhos sem colocar muita força e quando finalmente conseguiu conte-la a olhou profundamente –Eu não quis fazer nada disso – esclareceu as palavras anteriores ditas pela castanha perante sua intenção de se aproximar.

Quando Hermione o sentiu solta-la o empurrou com força e correu o mais rápido possível para o mais longe do garoto que considerava ser o pior tipo de homem que já conheceu na vida. Lutando contras as lagrimas, a castanha correra sem se importar com a chuva que começara a ensopa-la inteira.

Draco correra atrás dela, precisava se explicar, faze-la entender que não tinha plano nenhum! Apenas queria ter uma noite que ficaria para sempre em sua memória. Uma lembrança feliz com a mulher que amara por toda uma vida.

– Granger! – gritou seu nome sem se importar com olhares curiosos que observam tudo com curiosidade.

– Vai embora! – gritar enquanto corria em direção a grande escadaria que a levaria para o dormitório da Grifinória onde poderia ter um pouco de paz.

Draco não lhe obedeceu e conseguiu alcança-la no decimo degrau da escadaria a segurando pelo braço direito – Você pode pelo menos me ouvir? – pergunta a virando.

– Não! – responde furiosa puxando seu braço preso pela mão do Sonserino – Eu te odeio, Malfoy! – Deixou claro o odeio que sentia pelo loiro o empurrando, esquecendo de onde estavam e principalmente que ambos estavam totalmente ensopados.

Draco sentiu o empurrão e antes que conseguisse se segurar, seu corpo já se encontrava embolando escadaria abaixo até bate a cabeça no ultimo degrau da escadaria, abrindo um corte que rapidamente começara a sangrar. Hermione se encontrava no mesmo lugar totalmente petrificada. Acabara de empurrar o Sonserino para uma queda horrível e com desespero correu até ele.

– Malfoy – diz seu sobrenome se ajoelhando do mesmo, examinando o ferimento que ainda sangrava – O que eu fiz! – murmurou para si mesma com a cabeça do Sonserino sobre suas pernas e olhando para os lados não avistou ninguém que poderia ajuda-la.

– Senhorita, oque houve? – a voz preocupada da diretora Mineva chega aos ouvidos da castanha e olhando para cima, encontrou a diretora correndo na direção que ela se encontrava com o Sonserino ainda com a cabeça em seu colo.

– Ele... Eu... – não conseguia completar uma frase para responder a pergunta feita pela diretora e não conseguindo mais esconder as lagrimas as deixou escorrer livremente por seus olhos em total desespero e culpa pelo acidente do Sonserino.

– Eu escorreguei... – a voz fraca de Draco chega aos ouvidos da diretora e da castanha que suspiraram aliviadas – E a senhorita apenas veio ao meu socorro – responder e erguendo a cabeça para baixo, Hermione encontrou os olhos cinzas fixos nela.

– Temos que leva-lo a enfermaria imediatamente – diz Minerva olhando para o ferimento da cabeça do rapaz – Quem são vocês? – pergunta sem conseguir ver bem quem era o rapaz e a moça por causa das máscaras – Não estou reconhecendo por causa das máscaras – completa olhando o mascarado e em seguida para a mascarada com curiosidade.

– Malfoy – responde levando a mão a onde o corte estava e gemeu ao sentir os primeiros sintomas da pancada grave que levara.

– Granger.. Hermione Granger – responde a professora, antes de conjurar um pedaço de pano para em seguida limpar o sangue que começara a escorrer pelo rosto do Sonserino.

Minerva estava chocada! Granger e Malfoy juntos? Observou a forma carinhosa que o Sonserino olhava sua melhor aluna e balançando a cabeça pensou nos próximos passos... Precisava leva-lo a enfermaria o mais rápido possível – Sr. Malfoy consegue se levantar? – pergunta observando o olhar do rapaz ainda preso a Grifinória.

– Acho que sim – responde depois de algum tempo – Mas acho que deu um jeito no meu braço – comenta levando a mão esquerda ao braço direito o tocando – Estar doendo muito – completa trincando os dentes fortemente.

(...)

Draco já trocado de roupa, se encontrava sentado na na beirada da cama com o braço direito enrolado próximo ao corpo enquanto a enfermeira chefe enfaixava seu machucado na testa.

– Você tem muito sorte de não ter se machucado mais – faz essa pequena observação enquanto terminava de concluir o curativo na testa do rapaz que ainda resmungava – Já estou terminando, fique quieto – o reprender com o olhar – E você não vai sai daqui – deixa claro se afastado do Sonserino que a olhou confuso – Vai ficar de observação essa noite e se você amanhecer melhor amanhã, talvez eu libere você – completa ouvindo o Sonserino se jogar sobre o colchão resmungando por ficar na Alar Hospitalar.

Hermione permaneceu ao lado da Diretora Minerva e juntas ficaram a observar a birrar do Malfoy em relação ao passar a noite na enfermaria por ordens medicas. Foi impossível não rir levemente ao notar careta horrível que ele dirigia a Madame Pomfrey. Sentiu um olhar quente a observando e erguendo seu olhar... Encontrou mais uma vez os olhos cinzas a fitando demoradamente.

– E melhor irmos agora – a voz da diretora chega aos ouvidos de Hermione e desviando o olhar, a castanha apenas concordou com a cabeça e sem olhar para trás seguiu ao lado da professora em total silencio.

"Estava confusa. Porque Malfoy ocultou a verdade? Porque ele não a entregou a professora Minerva assim que teve chance? E porque diabos estava pensando nele? – estava tão perdida em seus pensamentos que não notou que já se encontrava em frente ao quadro da Grifinória e após dizer a senha... A castanha entrou e derrotada se jogou sobre a poltrona proxima a lareira.

– Hermione? – Ginny desceu a escadaria e ficou confusa a encontrar a amiga triste e jogada sobre a poltrona.

Hermione se virou e sorriu tristemente para amiga que rapidamente se aproximou, e se sentando em sua frente a ruiva segurou na mão da amiga que com lagrimas nos olhos contou tudo que aconteceu após a dança com o rapaz misterioso.

– Malfoy? – pergunta e afirmando com a cabeça, Hermione limpou as lagrimas dos olhos com raiva por estar chorando mais uma vez por causa daquele Sonserino imprestável.

– Como eu puder ser tão burra! – se xingar, mas uma vez – Eu deveria ter perguntando seu nome – diz fechando os olhos fortemente – Porque fui me deixar levar pelo momento! – completa quase gritando – Como fui tola e burra! – encerrar com os punhos fechados com força.

– Hermione, calma – diz Ginny tentando acalmar a amiga que parecia explodir a qualquer momento – Você não tem culpa de nada, okay? – diz se aproximando da amiga segurando seu rosto a olhando profundamente.

A castanha concordou com a cabeça, antes se se jogar nos braços da amiga, onde chorou baixinho – Eu estava começando a gostar dele! – murmura com raiva enquanto lagrimas agora de tristeza escorriam por seus olhos.