Meu Segredo escrita por Annabeth Grace da Ilhas do Sul


Capítulo 2
6 Anos Depois




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Depois daquela noite, não se passou um dia em que eu chorasse pela perda deles. Mas a pior parte não fora isso, fora que a busca por seus corpos na ilha foi feita em vão, porque a ilha... ela afundou.

O que quiseram dizer com afundou era que foi como se a ilha nunca tivesse existido e portanto os únicos que não acreditaram em mim foram todos á minha volta com exceção do cara asiático que me levou pra fora da ilha naquela noite. Os corpos deles nunca foram achados e por isso não houve enterro.

Hoje, de volta para os Estados Unidos, que é onde meus familiares moram, moro na mesma casa que meus tios e minha avó. Somos muito próximas uma da outra e ela vive me mimando, o que me deixa mais tranquila. Mas havia algo naquela ilha que não queria ser descoberta e deve ter sido isso que fez algo incrível e assustador ao mesmo tempo: Depois daquele dia, mal podia encostar na água que uma cauda vermelho rubi surgia no lugar das minhas pernas. Eu queria realmente poder contar isso para alguém, e ninguém a não ser vovó poderia guardar um segredo tão importante como esse.

Então foi assim,numa tarde de domingo quente e chuvosa, que eu me dirigi para seu quarto. Foi na semana que vovô fizera aniversário e os dois estavam conversando.

– Vovó, posso entrar? - Perguntei batendo em sua porta.

– Claro, Hanna.

Entrei devagar em seu quarto grande,bonito e espaçoso.

– Tem uma coisa que a senhora e o vovô precisam saber.- Eles se entreolharam, preocupados. Derramei de propósito um copo de água em minhas roupas e em menos de cinco segundos, eu havia desabado no chão. Eles me olharam e ficaram espantando ao verem minha cauda de peixe. - Por favor, não se assustem, eu ainda sou sua neta favorita. Vovó,vovô, eu sou uma sereia.

– Há quanto tempo é uma sereia, Han? - Vovô perguntou.

– Desde o dia em que mamãe e papai morreram. Eu não posso me molhar porque se não minha cauda aparece.

– Ah, Hanna. - Vovó suspirou. Saiu da cama e me abraçou ao sentar no chão gelado.

– Não sabe o quanto eu queria contar isso para a senhora. - Disse eu, chorando enquanto retribuía o abraço. - Eu te amo tanto,vovó

– Eu sei querida. Também amo você.


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