Limoeiro escrita por Dyryet


Capítulo 104
Conflitos ----Cebolinha


Notas iniciais do capítulo

(Ola, sei que falo que pesquiso sim muita coisa para fazer as ficks o mais próximo do real possível. Boa parte dela e em cima das revistinhas “antigas” antes do politicamente correto. Mas ultimamente tenho lido as hqs que estão sendo feitas por outros escritores em parceria e homenagem a turminha. São ótimas e estou literalmente colecionando e recomendo de mais que você que é fã pelo menos leia e conheça.)



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                             Mano... tinha tanta coisa para eu fazer e pensar.

A Monica me passou tudo o que tinha pego com o Nico Demo deste mundo e a historia do que o Franjinha fez...

Aquilo foi tão ridículo que eu tive de ir ate lá dar umas belas broncas nele e aproveitei para já ler em sua mente os compradores das maquinas do tempo e fui atrás de cada uma delas, mesmo que estivessem em outros países.

Treinar a capacidade máxima de meus poderes em um mundo que não era meu era libertador de mais.
Cansativo, mas libertador.


Mas ai; dia seguinte todos nós fomos chamados para a casa da Magali no meio da madrugada...

Falaram um bando de coisas desinteressantes para burro e fiquei vendo o caso das maquinas do tempo no celular com o outro eu e o Fank daqui para saber como resolver o problema central. Achei estranho nos seis sermos chamados assim do nada; mas para evitar uma confusão com todas as duplicatas juntas na mesma casa, o outro eu e o outro Cascão não vieram, mas a Monica e a Magali não pensaram neste detalhe.

A única coisa que realmente eu achei bastante interessante foi quando citaram que o Dudu teria pego a energia do anjo. Ai ficou da hora; por que o outro eu tinha feito o mesmo ao longo dos anos e isso me ajudaria a entender um pouco mais as coisas.

Então sai para treinar e testar o garoto, e me surpreendi muito com suas capacidades.

A primeira coisa que fiz foi o lançar ao ar e ver o que ele faria para sobreviver. Pude perceber quando ele alterou o espaço que ia cair para não se machucar (transformou o solo todo em um tipo de isopor), e todas as demais alterações eram igualmente surpreendentes. Mas como nem mesmo ele sabia como fazia as coisas eu não tinha como saber. Fiquei apenas tentando deduzir pelo que sabia para poder o ensinar depois.
Esse garoto poderia vir a ser uma grande ajuda.

                                                                                       E como ele seria no meu mundo?

Outra coisa que não pude deixar de notar foi que este dai estava de namorinhos com a minha irmãzinha deste mundo.....................                                Eu ainda não sabia como me sentir diante disso.

Por um lado ela não era a minha irmã e eu não tinha o que me meter; mas por outro...

Mas de todo jeito aconteceu alguma coisa que não dei a mínima novamente e o pirralho mais irritante do mundo iria ficar conosco no nosso esconderijo. Nossa que legal. Estava vibrando de emoção com essa noticia.

Tudo que eu queria era resolver logo tudo isso e voltar ao meu mundo que precisava de mim.
Não me leve a mal. Não é que eu não me importe, mas eu me importo mais com a minha casa.

Então tudo ali estava bastante desinteressante.

                                                                                             Mas tinha uma coisa ou outra que...
Me incomodava e muito.

Como por exemplo esse namoro entre a Monica deste mundo e o DC. Eu não conseguia entender, não me descia de jeito nenhum.                                           Eram tantas duvidas e questionamentos.

Por que ele e não eu?

Era a pergunta que mais me martelava. E eu tentava muito desviar deste pensamento idiota e inútil, mas mesmo isso sendo a coisa mais retardada para eu me preocupar era a que mais grudava na minha mente desde que cheguei a este mundo.

O outro eu nem mesmo parecia esquentar. Ate me dava orgulho de ver como ele estava focado, mas talvez ele apenas fosse tão bom em disfarçar quanto eu e esteja se focando tanto para espantar os pensamentos idiotas de coisas pouco relevantes. afinal éramos a mesma pessoa; e justo por conta disso que eu sabia muito bem que ele não iria querer falar disso apesar de estar explodindo por dentro. Ou não... já que ele não recebeu isso do nada como eu.

Mas de todo jeito isso me incomodava muito, pois eu sabia do pedido que o Dc do meu mundo havia feito para ela a alguns dias e pior... como esse maldito pedido tinha a afetado e balançado.

                                                                 Como esse desgraçado ousa se meter entre nós?

E neste mundo também? E ainda ganhou? Como pode?

Isso me fervia o sangue e me tirava boa parte da minha concentração.

Enquanto todos se reunião falando dos planos e também do que fazer com o Dudu e essa nova encrenca eu fui atrás de outras coisas; talvez um pouco de respostas do por que disso. Achava que assim poderia me tranquilizar.

Sempre soube o que ele sentia por ela. Mas isso nunca foi um problema para mim, ele não era um rival, era só um iludido; ela sempre foi minha.

Ele estava quieto na praça lendo um livro com uma capa marrom estranha, não parecia nada interessante, mas fazer o que? Era ele... Enquanto todos migravam para o mundo digital... tava lá ele com papeis... Aff.

—--- Entletido? ---- tentei ser gentil. Sabia ou tinha a leve noção que nunca entenderia sua mente apenas conversando, então pensava em a ler. Simples assim.

—--- Não muito. Gosta de ler? ---- responde ao me cumprimentar mesmo sem tirar os olhos das paginas e logo percebo que este estava com um lápis a escrever sobre as mesmas.

—--- Depende do tipo de leitula. Esse é soble o que? ---- questionei tentando fazer a ligação mental, mas algo me repelia fortemente. Ele não tinha como ser poderoso neste mundo. Tinha?

—--- Um pouco de tudo. E é justo esse o problema... tenta abordar muitas coisas e não mantem o foco em nada e tudo fica supérfluo. ---- eu tentava e tentava ler sua mente, mas algo me repelia, me pegava lendo minha própria como se desse algum tipo de ressonância e ate mesmo fiquei zonzo e acabei me sentando. ---- Esta tudo bem?

—--- Sim, sim. ---- disfarcei. Ele não podia estar fazendo isso inconscientemente. Que filho de uma @&¨%$.... pindarolas. ---- Pol que diz isso do livlo?

—--- An... por exemplo. A autora tentou fazer umas personalidades muito diferentonas para os protagonistas, mas acabam ficando contraditórias nelas mesmas. Uma hora a mocinha é toda punk e gótica trevosa e no mesmo segundo ama pôneis e coisas com gliter corde rosa.... Pode ate ficar bom, mas do jeito que ela fez não ficou bem empregado. Estou escrevendo umas dicas.

—--- Dicas? ---- não aguentei. ---- E você é esclitor plofissional pla dal dicas pala um? ---- estava me acabando de rir da cara dele, e nem me dei conta da expressão calma do mesmo.

—--- Não. Por que eu nunca publiquei anda. Mas sou consultor por isso estou fazendo a parte de revisão, não escrevendo um pra mim. ---- senti isso como se fosse um puta tapa na cara. Como assim ele trabalha com isso?

—--- V-você é o que? ---- ai minha moral foi ao chão. Não consegui esconder minha surpresa. ---- Como pode? Você não esta no colegial?

—--- Estou. Mas não é proibido trabalhar como no Japão ou outros lugares. ---- ele explica calmo, mas eu já estava P da vida com ele em apenas ele existir ali na minha frente.

—--- O que eu quelo dizel é como? ---- era uma bela droga, eu não tinha como ler a mente dele então ia ter de conversar um pouco mais ate descobrir o que estava dando de errado.

—--- Ah. Minha mãe é dona de um salão e uma das clientes dela trabalha em uma editora. Na verdade não é nada de mais ser revisor assim, tem vários, por que cada um tem uma opinião então tem sempre uns dois ou ate cinco revisando o mesmo livro. Esse não vendeu nada então o escritor mandou para essa editora que é nova, e ela esta contratando amadores como eu, que gosto destas coisas.

—--- Entendi... Da pla tilal uma glaninha, é tipo um bico de motoboy... ---- explicando melhor entendi, mas o susto foi foda.

Esse cara erra muito bizarro pelo amor.

E por que eu não conseguia ler sua mente?

—--- Mas pode ir direto ao assunto.

Oi?

Em?

—--- Cebolinha. Ou Negi como preferir. ---- ele fala com um tom meio.... não sei. Educado. Acho que estava mesmo desacostumando a isso. ---- Você não tem que fazer rodeios. Sei muito bem que não viria falar comigo atoa. Sobre o que é?

De fato ele esta certo.

Não tinha por que eu falar com ele se não fosse por causa dos ocorridos importantes do mundo, já que foi o amigo endemoniado dele quem ajudou a descobrir algumas dessas causas.
Mas não era isso.

Não era nada serio, e eu fiquei muito envergonhado em ter que assumir isso.

—--- Eu não sei se a Monica te falou tudo. E eu também não sei se plecisa falal... mas de onde viemos o seu amigo não é lá muito... legal. Nós o ajudamos quando voltamos no tempo, mas não pol que quelíamos o bem dele, mas pol que assim pensamos em tel um inimigo a menos. ---- falei tentando fazer com que a conversa chegasse onde eu queria, sem querer.

—--- Eu sei dessa parte. E tenho uma leve noção do que deve ter acontecido comigo também, não se preocupe. ---- ele sorri, mas sinto que não foi natural. Acho que nunca o vi sorrindo nem quando éramos crianças, pra ser mais exato e isso me fez refletir muito.                  Será que ele era e sempre foi infeliz?                          Afinal ele fugiu de casa.

—--- Dc... ---- murmurei, não conseguia fingir tanto assim. ---- Agorl te chamam apenas pelas siglas? Ficou ate que maneilinho. ---- eu nem podia já que ele percebeu o meu olhar para ele. ---- Mas quando sai daqui nunca aplendi o seu nome e agola te chamam de Avesso. Qual é?

—--- Avesso? Interessante. Meu nome é David Cleber Hiromashi Fagundes Takeda mas pode manter só Dc mesmo, é meio complicado. ---- ele mesmo zomba voltando a fingir estar sorrindo. Por que ele fazia isso?

—--- Pol que faz isso? ---- nem fingi e ele me olhou com uma interrogação pintada no meio da cara. ---- Folçal um soliso falso assim. ---- assim que falo o semblante dele muda completamente, foi quase como se eu tivesse tirado a mascara dele na marra.

—--- Sei lá. ---- responde virando o rosto e voltando a olhar para o livro. ---- Acho que é educação, ou as pessoas perguntam menos.

—--- Deixa eu tental adivinhal... Em algum momento levaram você ate alguma telapia, então você lesolveu fazer algumas coisas pala evital isso. ---- digo ao me lembrar do que sofri na infância com a maldita terapeuta que ferrou com toda minha vida.

—--- Bem por ai. Acho que você passou por algo assim... Deve ter sido bem pior.

—--- A consulta não. Apenas o lesultado. Palece que a sua foi bem piol. ---- comentei e ele deu de omblos, mas foi como se concordasse. ---- Você não quel mesmo falal disso não é mesmo.

—--- Nem você.

Perspicaz...

... era um caminho para descobrir o que ela viu nesse cara.

Mas a verdade é que com essa curta conversa eu percebi muito bem que ele escondia muito de si; não sei se a Monica sabia disso ou se ele escondia tudo dela também.

—--- Esta com ciúmes?

—--- O que? ---- ele estava lendo a minha mente ou o que? Minha voz ate deve ter subido alguns níveis. ---- Da onde você tirou iss...

—--- Só chutei. Imaginei que gostasse dela também; igual o deste mundo, mas lá vocês nem viveram juntos e desde que se reencontraram estão nessa de batalhas. Não tieram tempo nem oportunidade e ai você vem para cá e se depara com... Você entendeu.

Ok... teve lá sua logica. Apesar de me surpreendente, ele ter raciocinado tudo isso tão rápido, se bem que ele teve um bom tempo para chegar a isso.

Mas o pior é que eu devo ter ficado com a maior cara de taxo e ele ficou me olhando e esperando a minha reação terminar, todo educadinho. O que ele era? Um robô sem emoção? Ou era o jeito dele de zombar de mim. Queria esfregar na minha cara?

Ah se for isso... eu mato esse filho de uma puta.

—--- Ok... Acho que falei algo errado agora. Desculpa. ---- ele fala isso meio que se levantado do banco e querendo vazar dali. Que isso cara? Puxo treta e agora arregou?

—--- Não mesmo. Esta tudo bem. Na verdade você me deu uma ideia. Por que não fazemos isso? ---- era bem arriscado e eu não gostei nada dessa ideia, mas os meus planos que eu gostava nunca deram muito certo mesmo.

—--- Fazer o que? Eu realmente não entendi. ---- ele me olha com um olhar que eu não soube decifrar e isso me irritou muito; afinal eu sempre me gabei de ler muito fácil as pessoas. mas esse cara parecia não ter emoções.

E isso estranhamente me fazia lembrar do outro ele o que deixei no meu mundo; e isso me perturbava e ate me dava um pouco de pena, muita curiosidade e um receio com essa coisa de não poder ler a mente dele.

—--- A ideia esta meio bagunçada na minha mente, mas... Já que você parece ter o dom de ler mentes pode ser mais fácil de entender. ---- tentei brincar, mas eu não era bom nisso. ---- Nos não somos pessoas que conversariam sobre nada. Mas... As vezes eu sinto que quero falar com alguém, mas também não quero de forma alguma. Não é querer desabafar mas... falar mal mesmo e reclamar. sei que isso não vai resolver. ---- quanto mais eu falava mais achava isso ridículo e muito parecido com algum tipo de terapia em dupla bastante tosca. E me arrependia profundamente da minha ideia tosca.

Mas ele fez um movimento estranho com a cabeça e me olhou como se disse que tudo bem. ---- Nos somos humanos. E o ser humano é um animal que vive em grupo, precisamos de outras pessoas para viver e nos relacionar. Eu sei que a sociedade impõe certos comportamentos para cada um ter, rico tem o seu o pobre o dele assim como homens e mulheres.

O discursinho tosco dele foi uma bosta, mas o pior de tudo é que eu entendi muito bem o que ele estava tentando dizer, e me senti ainda mais idiota de abrir a boca e tentar tirar dele alguma informação.

—--- O Negi daqui tem o Cassio e diversos outros amigos, assim como eu tenho alguns amigos e com cada um tenho um tipo de conversa. Mas vocês... No mundo de onde vieram, parece que estão todos sozinhos.

Doeu mas foi verdade.

Assim como o Dc do meu mundo jogava de volta um golpe recebido, esse dai jogou contra mim todo o meu pensamento e ideias, e ainda me fez sentir um fracassado emocional. Mas que filho da puta! Que vontade de matar ele!

Mas se eu partisse pra agressão estava, mais fodido ainda. Ia perder completamente a razão ali.

—--- Olha... Você não esta errado ok. O Negi que eu conheço é bastante controlador, mas também analítico e todos surtam muito tentando me entender. Eu só não sei o porquê.

Ele fala isso como se quisesse me dar uma colher de chá. Uma ajuda nessa nossa disputa de intelecto.

Como esse cara estava me irritando... Puta que pariu!

—--- O pol que de não te entendel é fácil, você palece fazel de ploposito. Fazel de tudo pala sel o difelentão e oposto a tudo e a todos.

—--- Olha. Eu não vou mentir. Ate que fazia de proposito na infância sim, mas só um pouco não tudo, como por exemplo aquela vez que você fez com que todos os garotos do bairro tratassem a Monica bem só para eu pegar o coelho de e dar nos. ---- essa nem eu lembrava, foi tanto plano infalível que quase esqueci que já tinha feito um contra ele. Será que eu... já sentia que ele era um tipo de ameaça? ---- Só que eu já cresci, e a maioria ainda quer me tratar como uma criança e eu... só deixo.

—--- Vai me dizer que você não liga para o que as pessoas pensam de você. ---- provoquei ao sentir sua trava momentânea.

—--- Não foi o que eu disse. Eu ligo sim. Só que eu sei que não da pra fazer com que eles mudarem de opinião. Aa coisas aqui... Bem... já foram roteirizadas de uma certa forma na cabeça de todos. Ou eu só não me encaixo mesmo e pronto. A verdade é que eu só não tento mesmo, e deixo eles pensarem o que quiserem. Eu não vou morar aqui pra sempre.

Essa ultima parte me soou quase como um aviso.

Pensei na hora se a Monica sabia disso, mas por outro lado sabia que ninguém morava com os pais para sempre e ele podia estar falando disso.

                                                                            Mas não foi o que eu senti, definitivamente.

Ooooooooooooo         Separaçao de Ficks             ooooooooooooo

Não posso falar que estava de boas em casa por que eu não estava.

Junto do anjo que estava a se recuperar eu e o Franjinha tentávamos consertar a cagada que ele fez meio que condenando a nossa dimensão. Eu não conseguia parar de dar broncas nele e reclamar do que ele fez, e o anjo me acompanhava nisso.

Não tinha como não rir da situação, uma pessoa P da vida é normal. Mas aquele querubinzinho todo meigo com a voz; mas fofa do mundo soltando o verbo de raiva era impagável.

O anjinho estava mesmo possuído de raiva e eu aprendi uns palavrões novos muito bacanas, além de vários jeitos de xingar alguém sem usar palavrão.

A coisa estava mesmo feia para o nosso lado e o outro eu dava a maior força indo ate os lugares pessoalmente seja em qualquer lugar do globo; e isso era muito da hora mesmo!

Ai do nada a Monica me chamou na casa dela a noite e pediu para eu levar a Mariazinha comigo, achei estranho pra burro esse pedido dela, mas fui.

—--- O que foi Monica? O mundo esta acabando? ---- eu não queria ser grosso por que ela parecia muito aflita, mas ela estava atrapalhando muito mesmo. Eu tinha mais o que fazer!

—--- Quase. Senta ai. ---- ela fala com aquele draminha dela.            Aff... nessas horas eu ate ficava feliz de o Dc é que ter que aturar isso agora. ---- Eu não sei como falar isso de uma forma tranqüila. Quem me contou tudo foram os do outro lado e um pouco da mãe da Magali.

Viu que dramalhão da poha?

Aposto que era uma idiotice bem grande então me segurei. Fiquei olhando para a Maria que com certeza achava o mesmo que eu.

—--- Ao que entendi, quando eles eram mais novos eram exatamente como nós. Se metiam em problemas e tentavam salvar o mundo. Só que cresceram e fizeram disso um trabalho e montaram um time de verdade. Quem fazia parte era a minha mãe, o pai do Cascão junto com o irmão dele, a minha mãe, o pai da Marina como líder, a mãe da Magali e outros que estou esquecendo.

Ok... errei feio. O assunto era serio pakas.                Quebrei a cara aqui. Tá feliz?

Olhei para a Maria e a garota parecia sem sangue no corpo.

Eu não sabia o que esperar, ou o que ela teria para falar para a minha irmãzinha; não fazia o menor sentido ela estar ali. ate que ela sai de sua longa pausa para nos deixar absorver a informação anterior e volta a tacar varias coisas absurdas de aceitar.

—--- O pai de vocês... era um inimigo. Ele era membro de um tipo de exercito de clones e o tio do Cascão viu nele um aliado (ambos eram algum tipo de rebeldes de seus times) e o deu uma chance de mudar de lado. Com isso eles conseguiram derrotar o inimigo e o seu pai salvou um dos clones que ainda estava em construção e criou como filho junto de uma outra agente que era mais auxiliar e se casaram. Anos depois nasceu um ser mestiço entre esses guerreiros clones e humanos.

Espera eu era o que?

Eu realmente não entendi nada da explicação dela.

—--- O que? Eu não sou um ser humano? Sou clone igual meu pai? Ele não é meu pai? Sou clone de que? ---- eu tinha que perguntar.

—--- Eu sou hibrida entre humano e o que? O maninho não é meu irmão é tipo um tio? ---- a minha iram deu uma leve surtada.

A historia que a Monica contava estava muito mal explicada. Parecia faltar todos os detalhes importantes e ligação dos fatos.

—--- Pelo que eu entendi. Fizeram um ser em laboratório para dominar o mundo, eles eram para ser mais capazes em tudo que um ser humano normal e tinham a habilidade especial de sugar energias. ---- ela fala ao se levantar e pegar o sansão que estava no sofá do lado dela e me dar ele. Não senti nada de mais, não na hora. Mas logo foi como se eu descansasse de toda fadiga de corre -corre destes dias. ---- Energia de amor, por ex: o amor que uma criança tem com uma pelúcia pode os fortalecer. Ou ate a energia de uma bruxa. ---- ela fala essa ultima olhando a Maria que já parecia que ia explodir.

Ok.

Ela estava tentando pegar leve, mas também não sabia como contar.

 Não era culpa da Monica querer nos contar.. e acho que ela sabia que eu nunca na minha vida iria contar isso a minha irmã.                                     Então estava meio puto por ela ter feito isso!

—--- Fui eu quem... apaguei o Dudu? ---- ela fala incrédula olhando para a Monica e erguendo se do sofá já com a carinha de choro que eu conhecia muito bem.

—--- Muito provável. Mas... Olha a Magali é uma bruxa e vocês humanos perfeitos! E eu... eu tenho a contaminação de algo alienígena que caiu na terra e me deu uma força desumana. Ninguém é normal no limoeiro. Não se sintam mal por favor. ---- ela fala pra mim, mas eu estava mais preocupado com como estava a cabecinha da Maria.

—--- Esta tudo bem Monica. ---- falei serio olhando a pelúcia. ---- Isso explica tudo. Pol fical pelto do anjinho antes de todos e pol mais tempo eu pude sentil essas mudanças, ate vel o outlo lado, se eu posso pegar a habilidade de alguém assim... Isso vai sel muito útil. ---- sorri.

Isso poderia ser muito útil para mim agora.
Entender oque eu era poderia me ajudar a controlar essas habilidades. Se eu peguei as energias do Anjo assim como o Dudu fez... Isso podia me fazer muito mais poderoso que o outro eu que já era bem incrível. Mas se éramos as mesmas pessoas com as mesmas habilidades... Por que tudo que fazíamos parecia tão diferente?                                                       Só rezava para isso não ser um baita furo no roteiro.

Passei um tempo a mais ali conversando com a Monica, mas a Maria era o que me preocupava e muito. Queria conversar com ela sobre, mas nao sabia o que nem como.

Pensamos então em ir ate a base dos sósias para ela poder ver o Dudu e conversarem um pouco. Quem sabe isso acalmava a garota e o ver bem faria ela se sentir menos culpada.
Duvido que ele jogasse algo na cara dela.                Ta mais para ele achar tudo muito maneiro.

E apesar de eu simplesmente odiar esse namoro dos dois, eu não tive mesmo tempo de dar atenção a isso.

Quando tudo começou entre eles eu estava com o corpo trocado com o maldito do Dc que deu ate ajuda pra o pestinha pilantra e depois eu comecei a passar tão mal que achei que fosse morrer. E agora com isso que ela acabou de descobrir não era o momento.

Chegamos no lugar e o garoto estava a ouvir uma conversa meio pesada do Cascão com a Monica, sobre o que eles queriam fazer com o C.F. deles, e logo me lembrei que o cara tinha nos ajudado um pouco contra a morte e ate mesmo me salvado. Mas para eles o cara era o maior cretino além de ser o motivo de todos os seus problemas. Fiquei ouvindo um pouco junto da Monica e da Maria, sem saber se eu tinha o direito de argumentar alguma coisa, mas logo as deixei distraídas e fui falar com o garoto emcapetado.

—--- Vem cá. ---- falo sem brecha para qualquer argumentação.

Ele me olha meio de lado e revira os olhos indo comigo.                Aff como esse jeitinho dele irritava. Ainda bem que explicaram que fazia parte do poder dele, por que não tinha como alguém ser tão irritante naturalmente.

—--- Manda a bronca. ---- ele diz ao nem olhar na minha cara, se encostando em uma das paredes e cruzando os brações e as pernas.

Era um ato bastante irracional, mas eu sabia muito bem o que queria dizer; as pessoas faziam este gesto quase por instinto como uma proteção, fechar o corpo para ideias e ate broncas. Esse muleque era um praga, já devia estar mais do que acostumado a levar broncas de todos a sua volta.
Menos do DC claro...

—--- Já falo do que eu quero. Mas antes... A Monica me contou que você foi treinar com o outro eu. Como foi? ---- eu estava me roendo pra matar ele e falar da minha irmã, mas tinha que ser logico com os fatos não somente com o que eu queria.

—--- Aff. Já narrei tudo lá nos caps que eu fiz. Que coisa mais repetitiva ficar falando isso. E ficou bem legal!

—--- Para de ser mané, esse é um cap cros over tem gente que não lê Pitangueiras. ---- explico P. O muleque mais sem noção.

—--- Ata... que coisa confusa. Ta ok. Posso resumir?

—--- Claro o cap é meu não seu.

—--- Metido. Bem... fomos treinar lá no morro, o cara me taco pro céu sem ligar se eu ia conseguir me virar para não morrer. Achei mesmo que fosse me estabacar todo. Foi ate que maneiro. Tirando a parte que o cemitério ficou escuro do nada e começou a chover e saiu morto de todos os lados.

Ele explica tão mal, que achei melhor não querer que ele falasse mais nada por que iria piorar tudo, depois eu dava um jeito de saber o que ouve.

—--- Você já esta controlando algo? Ou pelo menos sabe o que pode fazer?

—--- Não e não.

Fala serio...

Respirei fundo para tentar manter a paciência com essa praga dos infernos.

A minha zanga com ele era bem pessoal. Não tinha nem o que eu fingir.

—--- Ok. Já que não tem o que conversar sobre essa coisa de você ser um bruxo, vamos ao “outro assunto” ---- falei serio e ele embranqueceu.

É...

Acho que eu intimidava mesmo.

—--- O-o que você quer falar sobre isso? ---- ele fala tentando bancar o machão, mas estava tremendo todo.

—--- Que tal sobre tudo. ---- falei ao me abaixar e ficar na sua altura, o que faz o garoto gelar ainda mais e um sorriso subir nos meus lábios sem que eu me desse conta. Afinal a reação dele foi bem engraçada. O capetinha estava se cagando de medo de mim.

—--- Tudo o que?

—--- Nem se faz de santo.

—--- Mas eu nem fiz nada de errado! ---- ai ele enfezou. ---- Por que essa perseguição idiota? Ate parece que cometi um crime! Você e a Monica tão de rosco desde os seis anos, ou menos e querem encrencar comigo e a Mary? Hipocrisia pura. Por que diabos vocês são fofinhos e nós errados?

Ok.

Ai fica difícil de responder.


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Notas finais do capítulo

(Vou deixar aqui o nome de alguns títulos que eu já li e comprei e se vc conhecer outros deste gênero pfv me indique que eu amoo. ------ >>> Penadinho - Vida / capitão feio identidade/Astronauta – Magnetar / Turma da Mônica – Laços / Chico Bento - Pavor Espaciar / Piteco - Ingá (n li ainda...T_T) /Astronauta – Singularidade / bidu caminhos /Turma da Mônica – Lições/ turma da mata – muralha)



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