Limoeiro escrita por Dyryet


Capítulo 102
Conflitos ----Magali


Notas iniciais do capítulo

(Opa o Cross over voltou! Serio desculpa a demora essa semana e as anteriores... eu detesto de mais quando me atrapalham pq ai fica tudo atrasado... Depois vou por meu 5 narrador q ta osso de por ele na trama... n sei pq n tenho muito amor por ele quanto tenho pelos 4 mas juro q vou por ele como um dos narradores principais ok ^_^)



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Eu estava muito em pânico.

A penha estava bem ali na nossa frente e eu não soube o que fazer.
Ela muito provavelmente seria uma grande influencia de poder nesse mundo também.
Podia contar a todos ou nem saber o que éramos e estragar a vida dos nosso sósia dimensionais.

Mas ela estava estranha.

Suas roupas sempre novinhas, ainda eram de grife, mas por algum motivo ela se cobria por inteira. Uma meia caça cobria suas longas pernas esguias, as mangas eram longas e o chapéu completava esse luck fechado. Mas eu sentia que isso tinha algum motivo maior. E quando o Cássio tirou seu chapéu eu pude perceber qual era esse motivo.

Olhei para seus braços e mesmo por de baixo das longas mangas pude ver que algo se escondia. Talvez mais tatuagens ofensivas... o jeito que ele segurou ela deu para ver apenas o final de uma palavra que poderia ser muita coisa.

Cheguei a ter pena dela.

Ele tomou o aparelho dela e o resto da historia você já sabe. Mas eu fiquei ali um pouco pensando nela, e só depois fui para lá; neste meio tempo eu fui ate ela.

—--- Você esta bem? Eu... tenho como ajudar? ---- falei e ela pareceu confusa com a aminha atitude e saiu de lá.

As pessoas em volta nos olhavam, mas eu não sabia muito bem o que fazer a partir dali. Eu não queria muito voltar para junto de todos, tinha que fazer nossa parte no acordo e para isso eu tinha que entender este mundo onde me encontrava e também a mim mesma.

Talvez a “eu” deste mundo pudesse me ajudar.

Voltei ate a casa dela e uma alegria me invadiu.

Era tão bom.

Esse mundo era lindo de mais, tudo me encantava e eu sentia uma grande vontade de o proteger e todas as pessoas dentro dele. Ate mesmo a Penha.

Entrei na casa que estava vazia e nem precisavam trancar a porta de tanto que o lugar era seguro e confiável.

Logo estava sobre a mesa da cozinha comendo algo feito com muito corinho pela minha mãe e usando o notebook da outra eu. Olhei tudo que pude, fotos, vídeos ate as redes sociais que tinha lá. Tudo dela era tão eu que me alegrou em saber que mesmo com o que me tornei eu ainda era eu e seria assim se tivesse uma vida calma. Nada mudou... Ate as fotos e planos de fundo que ela escolheu eu também tinha escolhido.

Vi então as coisas que todos falavam sobre a Penha e fiquei muito horrorizada. Quem teria feito tamanha maldade com uma pessoa assim?

Isso não parecia ter nenhum tipo de ganho a não ser o mal dela.

Nada estava postado diretamente nas redes sociais, mas alguém criou um blog para por as fotos e vídeos. E tudo era muito pesado; tinha nudes muito explicita e... bem. Foi muito forte mesmo.

Eu já sabia que tinham posto isso tudo nos zaps das pessoas da escola da outra eu e que provável isso viralizou de outra escola, mas eu nunca imaginaria a dimensão que isso tomou. Já estava atingindo o patamar de bilhões de visualizações e downloads e compartilhamentos.
Era muita humilhação.

Ate por que era nítido quem era a pessoa nas fotos e vídeos.

—--- Por que esta vendo isso? ---- a outra eu me surpreende horrorizada.

—--- Eu queria entender. Saber como a ajudar. Sei que ela é uma pessoa terrível mas... Não acho que ninguém mereça isso. ---- respondi franca fechando a tela.

—--- Eu concordo plenamente! ---- ela fala inconformada e um pouco animada por sermos parecidas. ---- Tipo a menina é chata... mas fala serio!

—--- Sim! Eu sei. Isso foi desumano. Fizeram dela uma atriz pornô.

—--- Sim! E ainda tatuaram ela toda pra sempre. Com coisas horríveis e obscenas.

Nossa! Como era bom conversar com alguém que me entende.

Acabou que ficamos fofocando sobre de tudo um pouco.

Falamos em como tentar a ajudar, mas também ela me ajudou a me parecer mais com ela; vimos roupas e ate cortei e hidratei o cabelo. Fiz as unhas e voltamos a falar de coisas importantes.

Contei a ela o terror que vivia todos os dias com os meus poderes que me forçavam a ter uma fome incontrolável e o meu constante medo de perder o controle e atacar um ser humano. E logo a mãe dela surgiu com uma bela travessa de lanches enormes e bem recheados com explicações.

                                                E acredite, eu gostei mais do que ela falou do que da comida.

—--- Bem... eu sem querer ouvi um pouco da ultima parte e acho que é hora de contar uma coisa. ---- ela fala bem apreensiva fechado a porta.

Nos entre olhamos curiosas e ela fechou as cortinas e a janela e se sentou perto de nós. ---- Prestem bem atenção. Eu não sei bem como explicar, mas imagino ter mais do que vocês buscam como respostas.

Minha respiração ate parou.

Será que a minha mãe também sabia tudo ou só essa? Me deu muitas duvidas, mas eu nem sabia do que se tratava. Apenas sentia.

—--- Eu sou uma bruxa. E por isso vocês também devem ser. Mas eu fui desligada da Coven por ir contra suas leis. E perdi os meus poderes. ---- ela fala seria, mas parte disso o David já havia me contado junto daquela moça ruivinha. ---- Bruxas tem alimentações especiais, eu tento suprir o que posso, mas você nasceu muito poderosa minha filha e tem de comer muito para suprir tamanho poder. Mas infelizmente sem os meus não sei exatamente o que te alimentaria. No meu caso era as emoções de tristeza. Eu comia essa emoção da pessoa e ela ficava feliz e eu satisfeita. Podia ser com uma conversa ou encostando a mão. Mas com você eu não sei.

Eu estagnei com a ideia.

Se eu descobrir o que me alimenta a minha fome some?

 ---- Descobriram a pouquíssimo tempo que o seu primo Dudu também é um bruxo. O que é extremamente raro por que o poder é algo feminino das nossas deusas. ---- ela fala muito pesarosa e seria. ---- Eu não sei o que farão com ele, mas temos de ajuda-lo e com isso eu ajudo a vocês do outro mundo e a você também minha filha. ---- ela diz olhando a filha lógico e segurando suas mãos. ----Segundo a mãe dele que esta com baixo poder ele se alimenta da calma, por isso o garoto sempre foi tão... irritante. E não gostava de comer alimentos.

Eu estava beje.

Mas ela não parou por ai.

—--- Vocês devem estar muito confusas com isso tudo. Mas eu tenho muito mais o que explicar. ---- ela fala sem dar uma mera pausa para respirarmos e digerir a informação anterior logo já jogando uma nova informação bem em cima de nós. E tão pesada quanto. ---- Já devem ter percebido que o Limoeiro é especial. E isso tem uma explicação. No passado eu e alguns amigos montamos um tipo de equipe. Aos poucos esses agentes foram saindo se casando e querendo uma vida normal, e todos moram aqui. Por isso que aqui é tão... pacifico e centro de tudo.

Ai eu tive um pane total.

Nossos pais eram agentes secretos aposentados?

O Limoeiro era um lugar para essas pessoas?

—--- Espera... Todos esses... agentes eram especiais? Quem eram? ---- perguntei e ela finalmente me olhou.

—--- Dos seus amigos. Digo pais dos seus amigos tem: O pai do cascão e o seu tio que eram os gêmeos mais ativos desde o começo de tudo. O fundador e ainda ativo pai da Marina, eu, o pai do cebolinha e a mãe da Monica. Isso é o que lembro agora. Mas posso te passar por escrito mesmo que isso não mude nada.

—--- Como não muda? Vocês são agentes e nunca falaram nada!

—--- Éramos. Agora sou só uma dona de casa comum. ---- ela afirma. ---- Passado é passado. E não achamos que falar dessas coisas para nossos filhos fosse algo bom. Mas... Alguns de vocês se tornaram especiais. Como... A Monica e sua força anormal.

—--- Então acharam que esconder era o melhor a se fazer? ---- questionei indignada. Como minha própria mãe não me contou nada disso ainda? Depois do que passei!

—--- Eu não contei por que os sentimentos são algo muito importante para uma bruxa e não achei que estivesse madura o suficiente para receber essa noticia ainda. Mas os tempo pedem. ---- ela fala ao me dar bronca, e sinto como se ela fosse a minha mãe. ---- Talvez a outra eu. A sua mãe não tenha te dito por que você ainda não é capas de entender e agiria assim descontrolada.

Poha.

Não esculacha também né. Precisa disso?

—--- Mas de todo jeito vou continuar falando se estiver tudo bem para vocês. Por que ainda tenho de pensar como ajudar Dudu contra a Viviane e toda a Coven.

—--- Deixa ele com os sósias. ---- a outra eu fala toda feliz. ---- Eles são muito fortes. Não vão deixar ninguém o ferir. É pelo menos uma idéia inicial.

—--- Boua idéia. Vou ligar para ele vir ate aqui. ---- ela diz já saindo pela porta e nos deixando um pouco sozinhas.

Tratei de ligar para o Cássio para que ele contasse tudo aos demais e também para desabafar tudo que ouvi ate mesmo a bronca. Será que minha mãe me achava mentalmente infantil? Ou estável?
Acho que estava certa.... eu tinha mesmo uma mente fraca.

—--- Então você é mesmo uma bruxinha? ---- ele fala parado na janela e a outra eu da um pulinho de susto. ---- Calma gata. Não mordo... quer dizer. Muito. ---- ele zomba sabendo que dava medo mesmo.

—--- Não precisava ter vindo. ---- falei indo ate ele que pulava a janela facilmente e naturalmente como se fizesse esse tipo de coisa com mais freqüência do que entrar por portas.

—--- Precisava sim. Olha essa sua carinha. ---- ele diz ao acarinhar minha face e a outra eu cora completamente. ---- Tudo bem ai garota? ---- ele questiona com aquele sorriso sacana de quem sabe de algo e eu fico boiando muito.

—--- V- vo- vocês... ---- ela trava muito.

Parecia em pânico com o modo de como ele me tratou.

—--- Estamos juntos? Não sei, nunca falamos disso assim. Estamos? ---- ele fala com ela e depois me olha.

Corei.

Bem... depois de ter feito de tudo lá no motel... Tenho que dizer que sim se não ate me sentiria mal.

—--- Sabe. Me deu uma curiosidade aqui. Se uma hora o seu Cascão quiser dar uma brincada de trocar de casal eu topo.

Mano...

Que!

—--- Cássio!—--- berrei e ele morreu de rir.

Safado filho da mãe!

—--- A. Vai dizer que voce nao fica nem um pouco curiosa? Nadinha? ---- ele comenta por cima. ---- Nem é traição. Seria nós mesmos.

Dei uns soquinhos nele de raiva e vergonha e ele continuou rindo.
Mas não nego que a curiosidade bateu. E um pouco mais extranha que a dele... Ai. Eu realmente não presto!

oOoOoOoOoOoOo         Separaçao de Ficks             oOoOoOoOoOoOo

Nessa hora ouvindo a aqueles relatos foi como se esses meus problemas ficassem tão pequenos que eu podia esmagar facilmente.

                                                                                      E foi exatamente o que eu fiz.

—--- Cascão? Podemos conversar. ---- falei ao parar a seu lado e ele me olhou de cima a baixo como se tentasse reconhecer qual das duas eu era. ---- Gabriela. Venha junto, por favor. ---- falei ao olhar para a garota que me fuzilava com os olhos; com toda razão.

Eu não sei de onde tirei tanta coragem... mas eu tirei!

Fui e disse o que estava no meu peito, e para a minha surpresa ela também desabafou comigo; e por fim eles quem foram debater a sua relação antes de resolver as coisas comigo e achei certo que eu fizesse o mesmo com o Kinzinho.
Mas eu não sabia o que dizer a ele...

Caminhei um pouco ate chegar à padaria dele onde ele trabalhava sem saber de nada ainda, já que ate agora não tínhamos conseguido o contar o que estava havendo, já que ele vivia preso lá ajudando a família.
No começo eu concordei que seria melhor o deixar em paz.

            Mas depois de ver a reação da Cascuda eu mudei gravemente de idéia.

E se ele também pensar que eu não o quero por perto? Que eu escondo tudo que sou dele, que não divido as coisas que faço?
 Então fui ate lá.

—--- Oi. Kinzinho? Tem um minuto? ---- falo ao me debruçar sobre o balcão e ele me olha por sobre o ombro enquanto virava o cesto de pães quentinhos e muito cheirosos. ---- Preciso realmente conversar com você. É um papo serio. Muito serio mesmo.

Digo com um tom visivelmente aflito, mas ele não me responde. Ele olha para a mãe que estava ao caixa e essa faz um sinal que dizia para ele ir; e assim ele tira seu avental e a touca da cabeça e sai do balcão.

Ele vai em direção de uma das mesas, mas eu caminho ate fora do estabelecimento sem olhar para trás e ele me segue.

Caminho em completo silêncio a passos apressados a sua frente ate chegar a um lugar que imaginava que não iria aparecer ninguém. E me sentei sobre uma escada de incêndio que ficava em um beco.                                                                Estava enferrujada, mas não me importei.

Ele me olhou como se fizesse dez perguntas de uma vez só.

                                       Já o conhecia muito bem, afinal estávamos juntos há quanto tempo?

—--- Tem uma coisa acontecendo e todos sabem menos você. Achei injusto. Não é só por que você trabalha muito e tem suas obrigações que deve ficar por fora. Mas ninguém pode saber entendeu.

Ele fez que sim e logo o contei tudo o que sabia.

 Não sei com que forças narrei aquele lugar horrível de onde os outros vieram ou o que passamos na fabrica e a quase morte do Dc; e ele ouviu a tudo completamente calado.

Contei tudo mesmo, ate como os seis (uma outra eu, a versão assutadora do Cebolinha, a versão bandido do Cascão, a Monica barombeira, um outro Xaveco mais alto confiante e uma Denise que pra mim era igualzinha.) que vieram do outro mundo através de uma porta mágica (que foi aberta pelo nosso professor bizonho o Licurgo), e quais eram as suas habilidades; tudo mesmo. Da troca de corpos... Menos o que fiz com Cascão! Não consegui assumir que o trai assim.

A verdade era que as palavras da Carmem foram pesadas para mim.

Eu não queria perder o Kinzinho de modo algum. Mas não sabia dizer ao certo e concreto o que eu sentia por ele.

Você já passou por isso?                          Diz que eu não sou a única por favor!

Eu estou mesmo me sentindo muito mal com toda essa situação...
Mas não tinha outra forma.

Eu tinha de encarar tudo o que fiz uma hora ou outra e me entender com os meus sentimentos.

Ele era a coisinha mais fofa do mundo todo! Eu amava ficar assim abracadinha com ele, ou ficar falando de receitas e ate mesmo passar o dia na Padoka junto dele.         Isso tinha que ser amor!

Então fui fazer o teste que a Carmem me propos. Saber ate onde eu gosto e quero ficar com ele.

Mas eu não sabia como o fazer...

Primeiro fiz uma listinha de sonhos, e consegui facilmente me imaginar junto dele no meu futuro. Ter uma linda casinha, filhos e um gatinho.

Imaginei vários empregos que poderíamos ter, e também algumas crises e como iríamos resolver isso juntos. Tudo realmente estava perfeito.
Mas ai eu me lembrei das palavras dela:                         -- Um relacionamento sem sexo se chama amizade e não namoro.

E me pus a pensar e pensar.

Eu não conseguia mesmo me imaginar fazendo algo sexual com ele! Nada!

Tentei fantasiar, mas nada me vinha.

Fui de fininho à padoka o olhar trabalhando e nada. Ate me deu uma coisa estranha, mas não foi nada boa. Pareceu muito errado.

Mas eu não podia deixar as coisas assim e então tomei outra atitude radical. Vi um dia em que seus pais estariam fora e liguei se eu podia ir a casa dele para conversarmos.

Cheguei na porta já bem nervosa.

Tremia inteira com meu próprio plano infalível furreca.

Um pouco mais cedo tinha ido ate um shopping bem distante para comprar um conjuntinho de lingerie mais... você entendeu. Mas estava me tremendo todinha.

Parei na porta da casa dele e acho que fiquei uma meia hora pra conseguir tocar a campainha, e quando ele abriu senti o sangue deixar o meu corpo. Eu não devia estar me sentindo assim... isso não era um bom sinal... Ele é o meu namorado! Eu devia estar animada!                Droga deus!

Entrei tão dura que parecia que estava mumificada e subi ate seu quarto.

Parecia que todas as casas que a dona Cotinha alugava tinha o mesmo design base... Eu não sei por que to falando disso agora! Acho que só quero me distrair olhando a arquitetura. Ai. Eu estava mesmo muito nervosa.

Quabndo cheguei no quarto sentia tudo girar e me sentei sobre a cama dele sem querer e um arrepio ruim subiu minha espinha. O pior que ele estava “de boas” me olhando curioso com o por que de eu estar assim. Quantas vezes já estive em seu quarto ate já me troquei e nunca vi maldade nisso. Ai! Ai estava o problema. Ele não estava com maldade alguma! Nos não tínhamos isso...

E acho que era esse o problema. Nos... éramos apenas amigos que trocavam celinhos? Nem um “beijo de verdade” me lembro de ter levado. Um daqueles que lia nos livros ou que recebi do... OPA. Eu não posso pensar “nele” agora. Não nele, nunca nele, não agora aqui com o meu namorado. E principalmente assim.

E justo quando estou tentado arrumar tudo!

                                             Minha mente é uma praga!

—--- Kinzinho... eu... {Ai eu não sei como falar isso! Eu vou explodir! Como que se puxa assutno sobre isso? Como se pergunta ou se fala do assunto com o parceiro? Como os outros casais falam isso? Ainmmm e eu nem mais posso falar disso com a Monica por que ela ta furiosa comigo. Deus me da uma luz! Por favor!}

—--- Você? ---- ele me cobra vendo que eu tinha travado. Ai... eu devia estar parecendo uma louca.

—--- Eu queria saber uma coisa. Mas não sei como te perguntar. ---- falo olhando para o tapete do quarto.

A quanto tempo tinha aquilo? Que fora de moda. As pessoas não tinham mais o chão acarpetado hoje em dia. Suja de mais e deixa tudo quente de mais.

Olha eu divagando de novo...

—--- Você se sente atraído por mim? ---- falo e meu rosto pega fogo na hora.

Acho que finalmente senti a coisa certa. Eu acho.

Mas ele na me respondeu e isso me deixo meio nervosa das duas formas. Por que ele estava me olhando como se eu não fosse eu? Ele estava achando que eu era a outra eu me fingindo ser eu? Ok... ate faz sentido por que eu estava estranha.

—--- Me responde por favor.

—--- Eu não entendi a pergunta.

Ain!

Não faz isso!

Não me obriga a explicar.

—--- Bem... claro que sim. Você é minha namorada. Seria estranho te achar feia. ---- ele me responde o óbvio. Afinal foi mesmo uma pergunta muito estranha e ridícula. E eu não sabia como me expressar melhor. ---- Disse algo errado?

Eu não tinha o que o dizer. Fiz que não com a cabeça, ainda completamente envergonhada. ---- Eu quem não me expressei certo. Mas não sei como falar o que quero saber. ---- comentei por fim honesta. Mas era isso? A nossa relação era assim com essa barreira toda? Não me sentia livre para falar com meu namorado sobre essas coisas...                  Acho que estávamos piores que o Cascão e a Cascuda, só eu não notei.

—--- Bem... sabe que pode me falar qualquer coisa. Já passamos cada coisa.

Ong!

Olha essa carinha esse sorriso! Como eu podia estar assim?

—--- É que com tudo isso eu fiquei pensado em uma coisa. Por favor não me leva a mal... mas você já... pensou em... errr... “coisas”. ---- falei e ele ficou me olhando sem entender, mas logo a ficha caiu.

Eu ri um pouco com acarinha dele de vergonha

—--- Â! Isso? Você esta falando “daquilo”? ---- ele fala todo envergonhado e eu faço que sim com a cabeça. ---- Acho que eu só... Nunca pensei nisso.

Ai.... Sabia ele nem pensava em mim dessa forma.

Eu não sei se fiquei aliviada por ele também não pensar nisso comigo e esperar. Ou frustrada por afirmar que éramos mais amigos coloridinhos que trocam selinhos do que namorados.
Eu não podia ter mais fantasias e intimidade com um amigo do que com o meu próprio namorado. Isso era errado!

—--- Bem... a verdade é que eu também não. Bem... as minhas amigas não falam dessas coisas, nem são... “ativas” então é uma coisa que não faz parte do meu mundinho ainda. Mas o assunto surgiu do nada como uma surra e... fiquei sem o que pensar e pensando. Entende?

—--- Entendo. ---- ele comenta docemente. ---- Eu mega entendo mesmo. Eu... Bem... não é que não me sinta à-vontade falando disso com você eu só. Achei que você pudesse se ofender. Mas talvez não estivéssemos bem como eu achei... Você quer dar um tempo?

Ont aim que fofo! Que fofinho eu vou morder!

Estava tudo indo tão bem!

Tudo tão perfeito.
Como pude cagar tudo assim???

—--- Você acredita que eu te trai?

Uma simples frase.

Por que eu fui falar isso para ele assim? Por que eu destruí a minha própria relação?
Por que eu contei parar ele dessa forma??? Por que???!!!

O que deu em mim?


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Notas finais do capítulo

(Tudo q ela falou eu meio que ja expliquei antes em algum momento, estou apenas retomando e contando apra quem n sabe dentro da trama.a parte do termino do Kinzinho com ela vai ficar melhor explicada na PITANGUEIRAS na narrativa dele pq é um assunto dessa fick. E a parte do hot da Magali com o Cascao tbm. Desculpa a quem nao le as duas, qq coisa pode me perguntar para n ter q ler. Ou espera q vou dar dicas do q ouve nos prox caps mas n vou mostrar como em pitangueiras pq se nao fica repetitivo de mais. Ate pq estou tentando igualar as ficks em tamanho antes do termino de Limoeiro.)



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